Ter, 4 de Set de 2012
12:30 pm
Encontro Espiritual - Integração
Subjetiva.
Corretas Relações Humanas.
Djwhal Khul, Ensinamentos do Mestre.
"O óbvio é aquilo que nunca é visto até que alguém o manifeste com
simplicidade.
A verdade de outra pessoa não está no que ela te revela, mas
naquilo que não pode revelar-te.
Portanto, se quiseres compreendê-la, não escute
o que ela diz, mas antes, o que ela não diz". Kahlil Gibran
A Iniciação,
ou o processo de expansão da consciência, faz parte do processo normal do
desenvolvimento evolutivo, encarado de um ponto de vista mais amplo e não do
ponto de vista do indivíduo.
Thoth3126@gmail.comDEFINIÇÃO DE INICIAÇÃO:
A
questão relativa à Iniciação está cada vez mais presente na atenção do público.
Antes que passem muitos séculos, os velhos mistérios serão restaurados e
existirá um corpo interno na (Nova)Igreja - na Igreja do novo período, cujo
núcleo já está em formação - no qual a primeira iniciação passará a ser
exotérica(externa).
Isso será apenas no sentido de que, dentro em breve, o
recebimento da primeira iniciação constituirá a cerimônia mais sagrada dessa
"Nova Igreja", realizada exotericamente como um dos mistérios dados em períodos
certos, assistida pelos interessados.
A iniciação ocupará, também, lugar
semelhante no ritual da Maçonaria.
Nesta cerimônia, os que estiverem prontos
para a primeira iniciação serão publicamente admitidos na Loja por um de seus
membros, autorizado a fazê-lo pelo próprio grande Hierofante. DJWHAL KHUL, o
Tibetano
Uma Definição de Quatro Palavras
Que queremos dizer quando
falamos de iniciação, de sabedoria, de conhecimento ou de Caminho Probacionário
(período de PROVAÇÃO do neófito)?
Usamos as palavras com muita loquacidade, sem
analisarmos devidamente o seu sentido intrínseco.
Analisemos, por exemplo, a
palavra que mencionamos em primeiro lugar.
Muitas são as definições e muitas são
as explicações que podem ser encontradas quanto ao seu objetivo, os passos
preparatórios, o trabalho a ser realizado entre as iniciações, e os seus
resultados e efeitos.
Uma coisa, antes de mais nada, torna-se aparente ao
estudante mais superficial, ou seja, que a magnitude do tema é tal que, para
abordá-lo adequadamente, a pessoa deveria ter a capacidade de escrever do ponto
de vista de um iniciado; quando isto não é o caso, tudo que for dito poderá ser
razoável, lógico, interessante, ou sugestivo, porém não será
conclusivo.
A palavra iniciação se origina de duas palavras latinas, in,
dentro de; e ire, ir, andar; portanto, a formação de um princípio, ou o ingresso
em algo.
Na sua mais ampla acepção, representa - no caso que estamos estudando -
uma entrada na vida espiritual, ou num novo estágio naquela vida.
É o primeiro e
os seguintes passos sucessivos, no Caminho da Santidade.
Literalmente, portanto,
o homem que recebeu a primeira iniciação, é aquele que deu o primeiro passo na
direção do reino espiritual e que passou do reino apenas humano para o
supra-humano.
Da mesma forma como passou do reino animal para o humano,
na sua individualização, assim também ingressou na vida do espírito, e,
pela primeira vez, tem o direito de ser chamado de "homem espiritual"; na
acepção técnica da palavra.
Está ingressando no quinto estágio, ou final, da
nossa atual evolução quíntupla.
Tendo tateado o caminho através da Câmara da
Ignorância durante séculos, e tendo freqüentado a escola na Câmara do
Aprendizado, o homem está agora ingressando numa universidade, ou, na Câmara da
Sabedoria.
Ao completar este curso, diplomar-se-á como um Mestre da Compaixão.
Poderia, também, ser útil, se estudássemos primeiramente, a diferença ou
a ligação entre Conhecimento, Compreensão e Sabedoria.
Embora na linguagem comum
estas palavras sejam freqüentemente usadas como sinônimos, são diferentes quando
empregadas tecnicamente.
O Conhecimento é o produto da Câmara ou Escola
do Aprendizado.
Poderá ser classificado como o acervo das descobertas e
experiências humanas - aquilo que pode ser reconhecido pelos cinco sentidos e
correlacionado, diagnosticado e definido através do intelecto humano.
É aquilo
sobre o que sentimos certeza intelectual, ou aquilo que podemos determinar pela
experiência.
É o compêndio das artes e das ciências.
Relaciona-se a tudo que diz
respeito à construção e ao desenvolvimento do lado físico e da forma das coisas.
Portanto, diz respeito ao aspecto material da evolução, à matéria nos sistemas
solares, no planeta, nos três mundos da evolução humana e nos corpos dos
homens.
A Sabedoria é o produto da Câmara da Sabedoria.
Relaciona-se com
o desenvolvimento da vida na forma, com o progresso do espírito naqueles
veículos sempre cambiantes e com as expansões de consciência que se sucedem de
vida em vida.
Refere-se ao aspecto vital da evolução.
Como lida com a essência
das coisas e não com as próprias coisas, é a percepção intuitiva da verdade
separada da faculdade de raciocínio, e a percepção inata que pode distinguir
entre o falso e o verdadeiro, entre o real e o irreal.
É mais do que
isso, pois representa, também, a capacidade crescente do Pensador penetrar cada
vez mais na mente do Logos, de conscientizar a verdadeira natureza interna do
grande personagem do universo, de enfocar o objetivo e de harmonizar-se
progressivamente com a unidade mais ampla.
Para a nossa presente finalidade (que
consiste em estudar um pouco o Caminho da Santidade e seus vários estágios)
poderá ser descrita como a conscientização do "Reino de Deus Interno" e a
percepção do "Reino de Deus Externo", no sistema solar.
Talvez possa ser
expressa como a combinação progressiva dos caminhos do místico e do ocultista -
a edificação do templo da sabedoria baseada no conhecimento.
A Sabedoria
é a ciência do espírito, da mesma forma como o conhecimento é a ciência da
matéria.
O conhecimento é separativo e objetivo, ao passo que a sabedoria é
sintética e subjetiva.
O conhecimento divide; a sabedoria une.
O conhecimento
diferencia, ao passo que a sabedoria combina.
Que se deseja dizer, então, por
compreensão?
A compreensão pode ser definida como a faculdade do
Pensador no tempo assimilar conhecimento como base para a sabedoria, que lhe
possibilite adaptar as coisas da forma à vida do espírito, reunir os lampejos da
inspiração que lhe chegam da Câmara da Sabedoria e uni-los aos fatos da Escola
do Aprendizado.
Talvez toda a idéia possa ser expressa da seguinte forma:
A
sabedoria relaciona-se com o Eu único, o conhecimento com o não-eu, ao passo que
a compreensão é o ponto de vista do Ego ou Pensador, ou a sua relação entre
eles.
Na Câmara da Ignorância a forma dirige e o lado material das coisas
predomina. Ali, o homem/mulher está polarizado na personalidade ou eu inferior.
Na Câmara do Aprendizado, o Eu superior, ou Ego, esforça-se por dominar aquela
forma até que, gradativamente, é alcançado um ponto de equilíbrio no qual o
homem não é controlado por nenhum dos dois.
Mais tarde, o Ego passa a controlar
mais e mais, até que, na Câmara da Sabedoria, passa a dominar os três mundos
inferiores, e a sua divindade interna gradativamente assume a ação
principal.
"O homem se torna uno com o Logos através da ajuda "D'Aquele"
Sobre Quem Nada Pode Ser Dito".
ASPECTOS DA INICIAÇÃO
A Iniciação, ou
o processo de expansão da consciência, faz parte do processo normal do
desenvolvimento evolutivo, encarado de um ponto de vista mais amplo e não do
ponto de vista do indivíduo.
Quando analisada do ponto de vista individual,
passou a ser limitada, até o momento em que a unidade em evolução
definitivamente aprende que (em virtude do seu esforço próprio, auxiliado pelos
conselhos e recomendações dos Instrutores atentos da raça) alcançou um ponto em
que possui determinada gama de conhecimentos de natureza subjetiva, do ponto de
vista do plano físico.
É na natureza daquela experiência que um
estudante de uma escola compreende, repentinamente, ter dominado uma lição e que
a lógica de um tema e o método do procedimento lhe pertencem para seu uso
inteligente.
Estes momentos de assimilação inteligente acompanham a Mônada em
evolução, através de sua longa peregrinação.
O que foi até certo ponto mal
interpretado neste estágio de compreensão é o fato de que, em vários períodos, a
ênfase é posta nos diferentes graus de expansão e a Hierarquia sempre se esforça
por conduzir a raça até o ponto em que as suas unidades terão alguma idéia do
próximo passo a ser dado.
Cada iniciação representa a aprovação do aluno
para um curso mais adiantado na Câmara da Sabedoria; marca o brilho mais intenso
do fogo interior e a transição de um ponto de polarização para outro;
possibilita a conscientização de uma crescente união com tudo que vive e a
unidade essencial do Eu com todas as demais unidades.
Resulta num horizonte que
se expande continuamente até abarcar a esfera da criação; é uma crescente
capacidade de ver e ouvir em todos os planos.
Representa maior consciência dos
planos divinos para o mundo e maior habilidade de penetrar naqueles planos e
desenvolvê-los.
É o esforço, na mente abstrata, para ser aprovado num exame.
Representa a melhor turma na escola do Mestre, e está ao alcance daquelas almas
cujo carma o permite e cujos esforços são suficientes para a consecução do
objetivo.
A Iniciação conduz até a montanha donde se pode conseguir a
visão, uma visão do eterno Agora, no qual o passado, o presente e o futuro,
coexistem como uma unidade; uma visão do espetáculo das raças, com o fio dourado
da linhagem transmitido através de inúmeros tipos; uma visão da esfera dourada
que encerra, em uníssono, todas as inúmeras evoluções do nosso sistema, o
dévico, o humano, o animal, o vegetal, o mineral e o elemental, e através dos
quais a vida pulsante pode ser vista claramente, batendo em ritmo regular; uma
visão do pensamento-forma do Logos no plano dos arquétipos, uma visão que
cresce, de iniciação em iniciação, até abarcar todo o sistema solar.
"A
Iniciação conduz até aquela corrente que, uma vez nela integrado, impulsiona um
homem adiante, até os pés do Senhor do Mundo, aos pés do seu Pai no Céu, aos pés
do Logos trino".
A Iniciação conduz à caverna entre cujas paredes se
conhecem os pares de opostos e onde é revelado o segredo do bem e do mal.
Conduz
até a Cruz e o sacrifício final, que terá de ocorrer antes que se possa alcançar
a libertação completa e que o iniciado esteja livre dos grilhões da terra, não
estando preso a coisa alguma nos três mundos.
Conduz através da Câmara
da Sabedoria e coloca nas mãos do homem a chave de todas as informações,
sistêmicas e cósmicas, em seqüência graduada.
Revela o mistério oculto que jaz
no coração do sistema solar.
Conduz de um estado de consciência para outro.
Na
medida que se penetra em cada estágio, processa-se um alargamento do horizonte,
a visão se amplia e a compreensão é cada vez maior, até a expansão alcançar um
ponto onde o ego engloba todos os seres, inclusive tudo que está "em movimento e
imóvel", conforme consta de uma antiga Escritura.
"Vocês são seres
magníficos, membros da Família de Luz e vieram para a Terra em missão, para
fazerem uma mudança, para ajudarem numa transição.
O Amor é a chave.
O Amor
constrói o Universo.
Vocês escolheram estar aqui, escolheram a missão de
recuperarem a memória de quem são e trazerem de volta o valor da existência
humana.
Vocês são preciosos.
Há muitas vidas que estão a ser treinados para isso
e não vieram sem estarem preparados.
Tudo o que precisam de saber está dentro de
vós e é vossa tarefa lembrarem-se desse treino. Este não é um período de vida em
que vos vai ser ensinada nova informação, é sim, como dissemos antes, uma época
de lembrança do que já sabem e nós estamos aqui para vos recordar exatamente
isso."
(Extrato de mensagem dos Pleiadianos através de Barbara Marciniak
no livro " Bringers of the Dawn")
A Iniciação envolve cerimônia.
É este o
aspecto que foi enfatizado nas mentes dos homens, talvez excluindo um pouco o
verdadeiro significado.
Basicamente envolve a capacidade de ver, ouvir e
compreender e de sintetizar e correlacionar o conhecimento.
Não abrange,
necessariamente, o desenvolvimento das faculdades psíquicas, mas proporciona a
compreensão interna que vislumbra o valor subjacente das formas e reconhece a
finalidade das circunstâncias ambientais.
É a capacidade que percebe a
lição a ser aprendida em qualquer ocorrência e acontecimento e, através destas
compreensões e reconhecimentos, a leva ao crescimento e à expansão, a cada hora,
semana e ano.
Esse processo de expansão gradual - o resultado de um esforço
definido, do pensamento reto e da conduta reta do próprio aspirante - e não de
algum instrutor oculto realizando um oculto ritual - conduz àquilo que
poderíamos denominar de uma crise.
Nesta crise, que requer a ajuda de um
Mestre, processa-se um ato definido de iniciação, o qual (atuando sobre
determinado centro) produz um resultado em algum corpo.
Sintoniza os átomos em
determinada vibração e possibilita que seja alcançado um novo ritmo.
Esta
cerimônia de iniciação representa um ponto de realização.
Não culmina na
espiritual, como com tanta freqüência se interpreta de maneira errônea.
Representa simplesmente o reconhecimento, pelos Instrutores alertas da raça, de
um ponto definido na evolução alcançada pelo aluno, e resulta em duas
coisas:
1 - Uma expansão da consciência que leva a personalidade até a
sabedoria alcançada pelo Ego e, nas iniciações mais altas, até a consciência da
Mônada.
2 - Um breve período de iluminação, no qual o iniciado vê a parte
do Caminho a ser palmilhado diante dele e no qual compartilha conscientemente,
do grande plano de evolução.
Após a iniciação, o trabalho a ser feito
consiste, grandemente, em tornar aquela expansão da consciência parte do
equipamento de uso prático da personalidade e em dominar aquela porção do
caminho que ainda precisa ser coberta.
LOCAL E EFEITO DA
INICIAÇÃO
A cerimônia de iniciação se realiza nos três subplanos mais
altos do plano mental e nos três planos superiores, conforme a iniciação.
Nas
iniciações no plano mental, a estrela pentagonal lampeja acima da cabeça do
iniciado. Isto se processa nas primeiras iniciações que se realizam no veículo
causal.
Foi dito que as primeiras duas iniciações se realizam no plano astral,
mas isto é incorreto, e esta declaração deu origem a uma interpretação errada.
Elas são sentidas profundamente em relação aos corpos astral e físico e mental
inferior, e afetam seu controle.
Como o efeito principal é naqueles
corpos, o iniciado poderá interpretá-los como se tendo processado nos planos em
questão, já que a clareza do efeito e o estímulo das primeiras duas iniciações
se processam, em grande parte, no corpo astral.
Mas deve ser lembrado que as
principais iniciações se realizam no corpo causal ou - desvinculado deste - no
plano búdico ou no átmico (Budhi=Corpo de Luz, Atma= Corpo mental superior).
Nas
duas iniciações finais, que libertam o homem dos três mundos e lhe possibilitam
funcionar no corpo de vitalidade do Logos e moldar aquela força, o iniciado
passa a ser a estrela pentagonal que desce sobre ele, se funde com ele e em cujo
centro é visto.
Esta descida é causada pela ação do Iniciador, que
movimenta o Cetro do Poder e põe o homem conscientemente em contato com o centro
no Corpo do Logos Planetário do qual faz parte.
As duas iniciações, chamadas
sexta e sétima, se realizam nos planos búdico e átmico; a estrela pentagonal
"brilha intensamente do Seu interior", segundo a expressão esotérica e passa a
ser a estrela de sete pontas; desce sobre o homem e ele penetra na
chama.
Lembramos, novamente, que as quatro iniciações, anteriores à do
adepto, marcam, respectivamente, a consecução de determinadas parcelas de
matéria atômica nos corpos - por exemplo, na primeira iniciação, um quarto de
matéria atômica; na segunda, metade de matéria atômica; na terceira, três
quartos de matéria atômica, e assim sucessivamente, até o término.
Tendo em
vista que budhi é o princípio unificador (ou o elemento que tudo molda), na
quinta iniciação o adepto abandona os veículos inferiores e surge no seu
envoltório búdico. A partir daí, cria o seu corpo de manifestação.
Cada
iniciação proporciona maior controle sobre os raios, se assim podemos dizer,
embora isto não transmita adequadamente a idéia.
As palavras confundem com
freqüência.
Na quinta iniciação, quando o adepto se afirma como Mestre nos três
mundos, Ele controla, em maior ou menor extensão (de acordo com a Sua linha de
desenvolvimento), os cinco raios que se manifestam especialmente na ocasião
em que recebe a iniciação.
Na sexta iniciação, se ele receber o grau mais alto,
domina um outro raio e, na sétima iniciação, terá poder em todos os raios.
A
sexta iniciação marca o ponto de conquista do Cristo e faz com que o raio
sintético do sistema fique sob Seu controle.
Precisamos lembrar que a
iniciação dá ao iniciado poder nos raios e não poder sobre os raios, o que
representa uma diferença muito grande (A diferença entre HUMILDADE e VAIDADE).
Naturalmente, cada iniciado possui, como raio primário, ou espiritual, um dos
três raios principais, e o raio da sua mônada é aquele no qual ele adquire
poder, progressivamente.
O raio do amor, ou raio sintético do sistema, é o raio
final que se alcança.
Aqueles que abandonam a Terra após a quinta
iniciação, ou aqueles que não se tornam Mestres na encarnação física, recebem
suas iniciações posteriores em outros pontos do sistema.
Todos estão na
Consciência do Logos.
Uma grande verdade a ser lembrada é que as iniciações do
planeta, ou do sistema solar, representam, apenas, iniciações preparatórias para
a admissão na Loja maior, em Sírius.
Um Mestre, portanto, é aquele que
recebeu a sétima iniciação planetária, a quinta iniciação solar e a primeira
iniciação de Sírius, ou cósmica.
A UNIFICAÇÃO - o RESULTADO da
INICIAÇÃO
Um ponto que precisamos compreender é que cada iniciação sucessiva
resulta numa unificação mais completa da personalidade e do Ego e, em níveis
ainda mais elevados, com a Mônada.
Toda a evolução do espírito humano é uma
unificação progressiva. Na unificação entre o Ego e a personalidade, está oculto
o mistério da doutrina Cristã da unificação.
Uma unificação se processa no
momento da individualização, quando o homem se torna uma entidade racional
consciente, em oposição aos animais.
As unificações se sucedem, acompanhando o
processo evolutivo.
A unificação em todos os níveis - emocional,
intuitivo, espiritual e Divino - consiste na atividade consciente e contínua.
Em
todos os casos, é precedida por um processo de combustão, por intermédio do fogo
interno, e pela destruição, através do sacrifício, de tudo aquilo que separa.
A
abordagem da unidade se realiza através da destruição do inferior e de tudo
aquilo que forma uma barreira.
Vejamos, por exemplo, o caso da tela que separa o
corpo etérico do emocional.
Quando a tela é consumida pelo fogo interno, a
comunicação entre os corpos da personalidade passa a ser contínua e completa, e
os três veículos inferiores funcionam como um único.
Temos uma situação
algo análoga nos níveis mais altos, embora o paralelismo não possa ser aplicado
a todos os detalhes.
A intuição corresponde ao emocional, e os quatro níveis
mais elevados do plano mental correspondem ao etérico.
Na destruição do corpo
causal por ocasião da quarta iniciação (simbolicamente denominada de
"crucificação"), temos um processo análogo à queima da trama que conduz à
unificação dos corpos da personalidade.
A desintegração que é parte da iniciação
ARHAT (1), conduz à unidade entre o Ego e a Mônada, expressando-se na
Tríada, É a unificação perfeita.
Portanto, todo o processo visa a tornar o homem
conscientemente uno:
Primeiro - Consigo mesmo e com aqueles que estão
encarnados com ele.
Segundo - Com o seu Eu Superior e, assim, com todos
os demais seres.
Terceiro - Com seu Espírito, ou "Pai no Céu", e, assim,
com todas as Mônadas.
Quarto - Com o Logos, o Três em Um e o Um em
Três.
O homem torna-se um ser humano consciente, através da
instrumentalidade dos Senhores da Chama, e de Seu constante sacrifício pessoal e
serviço.
Na terceira iniciação, o homem se torna um Ego consciente, com a
consciência do SEU Eu superior, e isto se processa pela ação dos Mestres e do
Cristo, através do Seu sacrifício, ao se encarnarem fisicamente para ajudar ao
mundo.
O homem se une à Mônada na quinta iniciação, com a ajuda do Senhor do
Mundo, o Vigilante Solitário, no Grande Sacrifício.
"O homem se torna uno
com o Logos através da ajuda "D'Aquele" Sobre Quem Nada Pode Ser
Dito".
(1) ARHAT é um termo sânscrito usado em religiões orientais e
escolas de esoterismo do ocidente para designar um ser de elevada estatura
espiritual.
A palavra tem como variantes as formas arahat, arahant,
araham,rahat. Significa literalmente "o digno, aquele que merece louvores
divinos".
Uma etimologia popular faz a palavra significar "o destruidor dos
inimigos"(Internos).
Foi primeiro empregada para nomear os santos do
Jainismo, e posteriormente o termo foi adotado pelo Budismo e pela Teosofia com
a mesma finalidade de designação de um grande sábio.
Existem algumas
ligeiras variações de significado entre as várias escolas que usam a palavra,
mas em suma concordam que o Arhat se não atingiu a meta final da evolução
humana, dela está muito próximo, e que tendo cumprido o caminho que leva às
iniciações mais elevadas, penetra nos primeiros estágios do Nirvana e já não
está obrigado ao renascimento.
O Budismo considera o próprio Buda um Arhat,
embora designe com a mesma palavra os seus seguidores mais importantes,
demonstrando que existe um diferencial para com a condição de Buda, mesmo ambas
coincidindo em outros pontos - o que diz da elevada qualidade do Arhat.
Os
Arhatas são chamados de hinayana ("o pequeno veículo").
No Jainismo é o
mesmo que jina, um ser que obteve a iluminação e ensina aos outros como obtê-la.
Para a Teosofia Arhat é ainda um termo técnico que indica aquele que atravessou
com sucesso a 4ª Iniciação, estando imediatamente abaixo do nível de Mestre de
Sabedoria ou Adepto.
Na simbologia Cristã o nível de Arhat tem paralelo com o
Cristo glorioso da Ressurreição, pois ele é o que morreu para a matéria e
renasceu nos reinos espirituais, onde viverá doravante em beatitude
eterna.
A Grande Invocação
Do ponto de Luz da Mente de
Deus,
Flua luz às mentes dos homens;
Que a Luz desça à Terra.
Do
ponto de Amor no Coração de Deus,
Flua amor aos corações dos homens;
Que
Cristo volte à Terra.
Do Centro onde a Vontade de Deus é
conhecida,
Guie o propósito as pequenas vontades dos homens;
O propósito
que os Mestres conhecem e a que servem.
Do centro a que chamamos raça dos
homens,
Cumpra-se o Plano de Amor e de Luz;
E feche a porta onde se
encontra o mal!
Que a Luz, o Amor e o Poder restabeleçam o Plano Divino
sobre a Terra.
www.thoth3126.com.br
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