Por Terry
VIDEO: CONVERSANDO SOBRE O CAOS NA
MENTE
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Texto do
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Certo dia, um Mestre (T) e seu amigo (M) caminhavam pelo
jardim conversando:
- (M): Mestre, as vezes sinto como se meu coração
fosse explodir, mesmo não sendo monge, procuro a verdade única por trás das
ilusões, e ultimamente estou sentindo tudo acelerado, poderia dizer sobre
isso?
- (T): Amigo, tudo é movimento, toda a vida é movimento.
Suas
células, seus órgãos, a Terra, o céu, o universo, as dimensões, os pensamentos,
tudo é movimento.
Quanto mais rápido, maior a concentração de energia, nada
muito sério.
- (M): Mestre, mas esta energia é muito complexa, às vezes
penso tanto que fico até confuso tentando compreender e às vezes na meditação
mesmo acalmando os pensamentos, meu peito pulsa tão rápido que tudo parece
quente e frio, muito estranho.
Quando isso acontece e tento compreender, pior se
torna e mais confuso fico.
- (T): Isso é da mente, pensamento
escondendo inteligência.
- (M): Como assim Mestre, pensamento
escondendo inteligência?
Ambos não são a mesma mente, fazendo parte de uma coisa
só?
- (T): Perceba, inteligência não tem nada a ver com pensamentos.
Quanto mais pensa menos inteligente, quanto mais inteligente menos pensamentos.
O pensamento só funciona indo a extremos, seja dor e prazer, alegria e tristeza,
paixão e ódio… todas as reações do pensamento são materiais, algo material,
mesmo não sendo palpável fisicamente. Inteligência são tem virtude ou objetivo,
é por si mesma certa de sí.
- (M): Compreendo, mas como a inteligencia
fica vulnerável aos pensamentos? Teria isso algo a ver com o caos da
mente?
- (T): Na mente não existe caos.
O caos está na identificação com
os desejos, sendo estes desejos algo no tempo, algo que pode chegar em alguma
extremidade.
Identificado com o pensamento, a inteligência é oculta e a paz vira
caos, não extremos, paz e caos, mas identificação com o objeto.
- (M): Então
o problema são os pensamentos?
Para se tornar natural, devemos utilizar a
inteligencia e parar os pensamentos?
- (T): Amigo, você consegue parar os
pensamentos?
Já viu um pensamento ou uma inteligência definidas ou que possa
agarrar?
- (M): Não Mestre, mas isso não seria algo para
meditação?
- (T): Compreenda, não pode ter algo como pensamento ou
inteligência, nem poderia dizer que seria algo da meditação.
Meditar é estar em
paz entre um e outro pensamento, naquele espaço vazio pode verificar o céu
claro, sem nuvens.
Nesse espaço existe inteligência.
- (M): Sendo a
inteligência esse espaço vazio entre pensamentos, então a inteligência é algo
como Deus? Esse espaço vazio, o nirvana, satori, samadhi… ambos são o mesmo que
devo compreender e estar?
- (T): Amigo, quando se procura algo, deixa de
ser o algo, não procurando ou desejando encontra o espaço.
Inteligência é algo
natural da mente, a mente faz parte de Deus, o TAO, ou como queira dar o nome, É
tudo isso, não pode ser algo diferente e o todo ao mesmo tempo, apenas
É.
- (M): Então nada disso tem a ver com o que sinto sobre tudo parecer
um caos e estar cada vez mais rápido?
- (T): Reflita sobre um aspecto.
Quando se gira tão rápido que os olhos não podem ver, o ouvido escutar, o tato
tocar, o nariz cheirar, a língua saborear… onde todos os sentidos comuns do seu
corpo saem em retirada e tudo fica confuso, o que acontece?
- (M): Nessa
velocidade toda, então se nenhum dos meus sentidos funcionam, estou
morto.
- (T): Ainda sim, se todos os sentidos do seu corpo se retiram,
pergunto, o que resta para pensar?
- (M): Não restaria nada para pensar, já
que eu seria um corpo morto.
- (T): Se não existem pensamentos, onde está
então?
- (M): Como onde estou, estou morto Mestre!
- (T): E quando
está morto, mas ainda sim existe um corpo, reflita, em qual espaço está
agora?
- (M): Sim!
É isso Mestre, então se tudo gira tão rápido como um
furação, estou no olho do furação!
Estou no espaço vazio sem
pensamentos!
- (T): Sim, agora compreende um aspecto da mente.
As coisas se
aceleram cada vez mais para que no meio do caos, exista paz.
Essa paz não é o
extremo do caos, é o estado natural da mente, inteligência sem identificação
com os sentidos comuns.
- (M): Mestre, mas então morto, como poderia
ainda existir?
- (T): Isso não é algo para compreender através do
pensamento, é algo que pode vivenciar na meditação, é esse algo que todos irão
experimentar em um determinado momento, seja com práticas ativas ou
passivas, o equilíbrio é estar sem ser, existir completo sem
extremos.
- (M): Existe uma forma de saber se todo esse ritmo
caótico faz parte da minha prática ou é algo do pensamento?
Digo, como saber se
tudo isso é algo que estou fazendo para minha evolução ou se é algo ilusório do
pensamento?
- (T): Não se preocupe tanto com isso, é a primeira coisa que
deve compreender.
A preocupação leva ao descredito seja lá o que estiver
praticando.
Apenas se atenha a prática, não procure saber se está dando
certo ou errado, confie na intuição do coração, na mente do coração
não existe pensamento, já que na casa do amor não entra nada diferente de
Deus.
- (M): Agora fiquei um tanto confuso.
Como assim na mente do
coração?
É lá que devo me centrar e não no espaço vazio da mente, entre os
pensamentos?
- (T): Amigo, estar no espaço vazio entre os pensamentos é
não se identificar com o pensamento, observar.
Estar na mente do
coração é estar no centro do amor.
Cada porta leva a um paraíso interior, o
estado de paz profunda está na unificação de todos os portais.
- (M):
Mestre, estes portais seriam os sete chakras, os vórtices de energia que tanto
dizem por ai e já li em vários livros?
- (T): Pode dizer que sim.
Mas
perceba, não são apenas sete chakras, estes são os que estão mais próximos do
seu corpo físico como grandes portais.
Ainda sim, existem mais de trezentos e
sessenta outros portais próximos de ti, e outros tantos incontáveis além do que
poderia lhe expressar neste instante.
- (M): Então como acessar tudo
isso?
Mestre, mesmo dizendo que estando centrado no coração e no espaço vazio
entre os pensamentos, tenho que unificar tudo isso?
Seria mais um caos para
pensar!
- (T): Querido amigo, é justamente esse o ponto.
Você tenta
pensar em algo que não deve pensar, tenta acessar algo através do pensamento,
sendo que o pensamento não pode ter acesso a isso, pensamento é matéria.
Para
unificar deve utilizar a inteligência, percebe?
Não é algo para temer, ter
medo, isso é coisa do seu pensamento chegando ao ponto de temer sua própria
morte.
Quando o pensamento está prestes a deixar sua mente em paz, existe o medo
e então qualquer coisa que este possa fazer para lhe atrair, irá fazer, não
aceita estar em harmonia com a mente inteligente, procura apego para continuar
criando mais e mais, e esse mais e mais é toda a ilusão que sente com os
sentidos, criando o caos.
- (M): Mestre, então quando eu não pensar
tudo é acessado?
Posso ter acesso a todos os portais e unificar tudo?
Quando
isso acontece, estou iluminado?
- (T): Você já é iluminado!
Perceba a coisa toda como se forma.
Você tenta dizer que não é iluminado porque
não tem acesso a algo que já é você.
Tu és tudo isso também, acessa a
si mesmo em vários aspectos, mas se identifica apenas com o que está sob o véu
enquanto dentro do corpo, enquanto “ser humano”.
- (M): Mas sou um ser
humano, ou não sou?
Eu entendo que tenho vários corpos, astral, mental, causal…
que faço parte de uma mônoda e tudo isso, que já nasci em vários planetas e
dimensões diferentes, enfim, ainda sim nesse momento, sou humano. Poderia
explicar esse aspecto?
- (T): Você já explicou.
Se também é todos os
demais corpos, e estes como já os compreende não são limitados a matéria, então
não pode dizer que é humano, senão todas as coisas em diferentes
percepções.
Cada portal, cada vez que entra ou sai do corpo, mesmo não
trazendo todas as experiências ao seu consciente, és tudo o que É.
- (M):
Então porque enquanto humano, não consigo como o Mestre, perceber tudo isso e
acessar tudo isso?
- (T): Você não é diferente de mim, também sabe tudo
isso e tem acesso a tudo isso, apenas estamos em estados diferentes de
percepção, mas de forma nenhuma somos diferentes, já que todos e tudo é o
TAO, é Deus.
- (M): Ainda sim, mesmo explicando tudo isso, existe dentro
de mim uma dúvida quanto a porquê de tudo isso, o porquê desses diferentes
níveis sendo que tudo é o TAO, por que Ele sendo o todo percebe a si mesmo de
diversas formas?
Em formas as vezes sofrendo tanto com dores e fome, e outras
tão sutis como seres de pura luz?
Por que essa diferença toda?
- (T):
Macro e micro cosmo, nada mais.
Percebe na sua pergunta a própria
resposta?
De seres tão sofridos a seres angelicais… o que existe de incomum nos
dois?
- (M): De incomum?
Creio que nada, ambos são muito
diferentes…
- (T): Exato! Ambos estão nas extremidades, não são
completos e portanto precisam unificar.
- (M): Então quando dizem
que os seres densos são ruins e os sutis são bons é uma falsa verdade? Ambos são
o mesmo?
- (T): Mais uma vez exato, apenas tome cuidado com esse aspecto
para que não se identifique com falsas verdades.
Ambos são o mesmo em
diferentes frequências, mas ainda sim, o mesmo TAO, só em polaridades opostas.
Quando tudo se unifica, não existem extremos, só o vazio,
completo.
- (M): Então, por que da divisão?
- (T): Amigo, já
tens as respostas nas suas perguntas… eu lhe pergunto, por que você
pensa?
- (M): Mestre, não sei porque penso, creio que é natural da mente,
esta mesma, dada então, por Deus.
- (T): Sim, uma mente dada por Deus,
que você usa como quer, tens a livre escolha, e por escolher a identificação com
os aspectos do pensamento, mantém seu limite na frequência do que cria nesse
sentido.
- (M): Então tudo isso não existe?
Estas pedras, essas roupas,
nossos corpos… nada disso existe?
É tudo fruto dos meus pensamentos?
O que
existe então?
- (T): Amor. Sem divisão, sem extremos, perfeito!
-
(M): Então porque tantos trabalham para a luz combatendo as sombras?
Os anjos,
serafins, e tantos seres de luz tentando ajudar as pessoas, tudo ilusão?
Tentam
destruir o aspecto de Deus como sombra?
Isso é correto?
- (T): Este é o
ponto que deve ter muito cuidado e atenção!
Como algo pode se unificar?
-
(M): Eliminando a outra extremidade?
Seria então os seres de luz uma ponta
tentando destruir a outra?
- (T): Compreenda.
Não destruir, mas
trazer a luz para as sombras… isso é importante.
Não destruir, mas pela lei
única que tudo é amor, e o amor é o mais sutil nem forma ou qualquer coisa
diferente do próprio TAO, então quanto maior o coeficiente de luz, quanto
mais sutil, mais próximo da Fonte, de Deus.
- (M): Então os seres
mesmo na parte mais densa, sendo Deus, devem compreender o amor?
Eles não sabem
sobre o amor?
- (T): Saber e compreender são dois aspectos, vivenciar um
caminho, ser amor é não estar identificado.
Amigo, esse ponto não cabe
a compreensão dos pensamentos, mas sim a percepção intuitiva.
O jogo de bem
e mal é só um jogo, um drama no cenário cósmico!
Não se prenda a isso, viva
a experiência e recorda o que faz parte de ti.
- (M): Amor Mestre, sim…
eu sou você, você sou eu, tudo isso somos nós!
- (T): Amigo, não se
preocupe, faça como for viva o amor, não com amor, seja o amor no campo
perfeito da paz interior.
Abra seu céu mental, deixe ir as nuvens dos
pensamentos e veja a claridade perfeita do TAO.
Não se pode dizer, escrever,
cantar… ou mesmo meditar sobre isso, deve mesmo no inferno compreender que És
perfeito, compreender mesmo no mais perfeito paraíso que És perfeito.
Estar no
olho perfeito, no equilíbrio perfeito, é estar no centro do corpo de
Deus.
- (M): Então é como disse antes Mestre, estar na mente do
coração é uma forma de estar no centro de Deus, do TAO..
- (T): Sim
querido amigo, o homem, como disse a consciência Crística através de Jesus
Cristo, é a semelhança de Deus.
Micro e Macro Cosmo são perfeitos quando se
compreende sua natureza.
O homem como micro cosmo tem sua morada no
centro do coração, aquela chama perfeita de amor, a centelha divina!
Tudo o
que és, o macro cosmo, tem seu centro no corpo de Deus.
Tudo é perfeito na
sua própria simplicidade.
Assentando sua morada no coração do micro
cosmo, pode então unificar ao macro cosmo.
Não os deseje de forma alguma, se
atenha a pratica e ao amor, o resto é consequencia, na própria simplicidade do
Ser.
- (M): Simplicidade! Só quando diz Mestre… (risos).
Para mim
ainda sim, é um tanto… caos.
- (T): Compreendo.
Então agora se desfaça e
deixe de ser diferente de mim, volte e unifique!
- (M): Como assim?
Voltar, deixar?
- (T): Sim, está na hora de encerrar esse diálogo, volte
para seu estado natural… agora…
- (M)…
- (T):
Amor
* Porque o fim do diálogo?
Porque eu como Terry (T),
agora fundi novamente a mente (M), “no pacote”, então fim do
diálogo!…rs
Há, não sou Mestre de nada nem de ninguém, só usei
no texto para ficar mais interessante…rs
Brincadeira a parte,
quando mesmo no caos percebe que não pode fazer nada, deixa o furação levar seu
corpo e quando esta no centro, pode ver tudo em volta sem se ater.
É uma forma
simples de dizer o que tanto se escreve sobre meditar no centro do coração,
criar seu jardim harmônico na mente… se mergulhar suficiente na sua pratica, uma
hora ou outra não resta muito para pensar, então percebe e sorri, porque a
simplicidade está no sorriso de uma criança, e como Krishna, Cristo, Buddha… e
tantos Mestres já disseram, o reino de Deus é aberto as crianças, e você, eu,
somos crianças neste estado simples, de puro amor!
Te amo, e te
agradeço!
Namastê,
Terry
Fonte: Harmonização
Quântica
Enviado por
Juracyara Saul da
Costa
LUZ!
STELA
http://stelalecocq.blogspot.com.br/
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