Quando os homens escarnecem do princípio e violam as máximas sagradas da vida, podem despertar um sentimento de indignação nas pessoas, e isso é oportuno.
A raiva legítima existe, mas envolve o princípio e não a pessoa, como na passagem em que Jesus expulsa os cambistas do templo.
Uma pessoa jamais deve direcionar a raiva para outra pessoa.
As nuvens escuras da raiva encobrem o sol da alma, assim como uma nuvem tempestuosa encobre o sol.
Portanto, devemos prestar atenção ao aviso do apóstolo:
“Não se ponha o sol sobre a vossa ira”.
Não dar importância a este aviso acarreta graves conseqüências.
Se alguém vai dormir, à noite, guardando no coração a raiva não justificada contra outrem, seu revestimento astral, conhecido como ka, carregado daquela raiva, pode sair e dirigir sua ira à vítima inocente.
Mesmo sem o conhecimento da pessoa, a raiva incontrolada pode ser instrumento do infortúnio ou mesmo da morte repentina de outra pessoa.
Quando a pessoa dorme, o subconsciente assume o controle.
Sem o controle do consciente, (da mente crística seletiva), o fantasmagórico ka prepara-se para realizar os desejos desenfreados daquela pessoa.
Quando ela acorda na manhã seguinte, não se recorda dos atos inadequados do seu kA.
Mesmo assim, será carmicamente responsável pelos danos que o subconsciente impôs a um inimigo ou a uma vítima inocente.
Assim, antes que o sol se ponha e que vos recolhais, à noite, é importante fazerdes as pazes com Deus e com o homem, em todos os níveis de consciência.
Fonte: A Inteligência Espiritual
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