É comum ver estampado no rosto das pessoas, quando estão diante de manifestações públicas de fé, sinais de comoção, devoção e piedade.
O ser humano compreende a linguagem dos símbolos, do que é sensível, de modo muito particular e, muitas vezes, que dispensa palavras. Segundo Paull Tillich, citado na introdução do livro Significação dos Símbolos Cristãos, de Urbano Zilles, “todo símbolo indica para além de si através de material simbólico.
Diante disso, compreendemos porque a experiência cristã vê a pessoa humana como um ser único, inteiro, que não responde apenas espiritual, mas sensorial e socialmente falando.
O incenso no cristianismo
Entre os cristãos, o incenso foi adotado como ritual simbólico em celebrações durante o século IV.
Já naquela época, o turíbulo – incensário litúrgico – era levado na procissão junto com o evangeliário.
Na Missa
Quando se trata do rito romano, a incensação pode ocorrer durante a procissão de entrada e no início da Celebração Eucarística, na procissão e proclamação do Evangelho, depois de colocados o pão e o cálice sobre o altar.
Também se usa o incenso na elevação da hóstia e do cálice, depois da consagração.
O uso do incenso na Missa acontece justamente em razão do caráter extraordinário que é próprio de cada Celebração, porque se trata do memorial da paixão, morte e ressurreição de Cristo.
Agora que você já conhece um pouco mais sobre a importância dos símbolos e sobre o uso do incenso na Missa, é possível observar de forma mais consciente a missão deste produto tão rico – em experiência sensorial e de significado – na liturgia.
Confira, também, uma pequena lista com sugestões para uma boa celebração:
*Use sempre incensos de boa qualidade para que todos desfrutem da celebração.
*Procure usar diferentes tipos de incenso para marcar cada Tempo.
*Certifique-se de que o carvão esteja bem aceso e de usar quantidade suficiente de incenso para que a fumaça seja vista e seu perfume se espalhe pelo ar.
“Suba até Vós minha oração como incenso.” (Sl 141, 2)
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