Nossos corpos simplesmente gravam aquilo que acontece com nossas emoções – mesmo que tenhamos sido convencidos intelectualmente a lidar com elas, ou a ignorá-las.
O impacto físico e emocional de dores e sentimentos não expressados é algo que perdura. Fica marcado.
Na imagem acima há uma ilustração de padrões típicos de emoções guardadas no corpo, reconhecidas pelas entidades de trabalhos corporais.
Cada pessoa desenvolve também seus padrões individuais, mas esses são alguns dos padrões mais comuns:
Nossos corpos sabem das coisas que nossas mentes gostariam de se livrar.
Das coisas que estão esquecidas em algum nível de consciência, estão sempre presentes concretamente no corpo.
A boa notícia é que nunca é tarde para acessar esses assuntos, e que os resultados de um olhar para o corpo, podem afetar tanto o plano físico como o mental e emocional.
Alguns passos que você pode dar para liberar emoções mal resolvidas:
1) Encontre uma atividade física diária que você goste.
Perceba, não se trata de “faça exercício”.
Cuidar do corpo é importante, mas a intenção aqui é ser feliz, através do olhar para o corpo.
Portanto tem que ser alguma atividade que amamos fazer.
É interessante também que seja algo que acalme um pouco a mente.
Muitas pessoas encontram na ioga, nas corridas e outras atividades do gênero esse componente meditativo.
Pode ser simplesmente uma caminhada silenciosa de dez minutos, onde você pode prestar atenção na sua respiração e outras sensações corporais.
2) Receber algum trabalho corporal com frequência.
Massagens terapeuticas são uma das formas mais efetivas de se liberar emoções guardadas.
Quando alguém trabalha nos nódulos do pescoço, onde guardamos estresse e raiva por tanto tempo, as emoções começam a vir à tona.
É comum ver clientes chorando nas mesas dos massagistas.
É importante somente lembrar que os profissionais de terapias corporais não são psicoterapeutas, portanto são tidos como agentes auxiliares para liberar as emoções e iniciar o processo de cura, individual de cada um, que pode necessitar em outro momento de ajuda de outros profissionais.
3) Fazer do toque parte integrante de nossos relacionamentos primários.
Isso soa simples, óbvio até.
Mas infelizmente podemos nos deixar levar pela cultura do “não-me-toque”.
Menos e menos das nossas interações diárias envolvem o toque.
Na medida que apoiamos nossas estratégias de comunicação nas mídias sociais e demais tecnologias, nossos relacionamentos tem menos contato corpo a corpo do que precisamos.
Encoste nas pessoas, nos braços ou ombros, quando fala com elas.
Cumprimente os amigos com um abraço.
Vá jogar basquete com os amigos, ao invés de assistir na TV.
Quando começarmos a compreender que não somos mentes presas dentro de um corpo, e sim mente e corpo atuando em perfeita harmonia, podemos começar a curar velhas feridas de uma forma mais profunda e duradora.
Via: http://www.redeubuntu.com.br
Artigo Original de Kate Bartolotta em The Good Men Project
Tradução Livre por Anne Rammi
Fonte: http://www.radiovivazen.com/
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