Este tipo de pessoa frequentemente reclama de tudo e de todos, questiona os outros, mas nunca questiona a si mesma sobre o que realmente quer, sobre qual seria seu objetivo maior nesta vida. Cabe a todos nós questionarmos a nós mesmos sobre o que queremos (de um modo geral) e que seja válido para toda a vida, para todas as pessoas, em qualquer tempo e lugar.
Olhar para dentro, retornar a si mesmo não é uma tarefa fácil, pois exige esforço, tempo, paciência, sabedoria e pode também trazer sofrimentos à luz da consciência.
Devemos ter em mente que tratamos aqui de uma questão que se enquadra mais no âmbito metafísico, filosófico, do que no âmbito material, isto é, não questionamos aqui quais são os objetos que queremos adquirir, mas o que queremos de nós mesmos, o que queremos do mundo, das vidas das outras pessoas.
Devemos, sim, fazer a viagem ao árido deserto que temos em nós, descobrir nossos limites, nossos reais valores, nossas qualidades e defeitos, para enfim escolher o que se quer.
Não somos folhas à deriva sendo levadas na enxurrada, somos seres pensantes capazes de escolher, pensar, refletir sobre o que queremos.
Olhar para dentro, escutar seus pensamentos e sentimentos e intuições é o primeiro passo para a felicidade, para a vida ser leve e não um fardo a ser levado.
Somos sempre livres para escolher o que querer, o que fazer, pois podemos deliberar, pesar nossas escolhas.
Por este motivo, tudo o que se passa em nossa vida é de nossa inteira responsabilidade!
Sei que falar tais pensamentos de forma tão direta pode parecer agressivo, estranho .
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