A nova febre no mundo das dietas foi criada pelo médico Michael Moreno, da Califórnia, EUA, e promete fazer você emagrecer em apenas 17 dias.
A dieta tem três etapas, onde os que a seguem variam a quantidade de frutas, vegetais, proteínas e carboidratos que consomem para minimizar calorias.
Cada estágio dura 17 dias porque este é o tempo necessário para o corpo encarar o “estado” de dieta como um hábito cotidiano e o metabolismo desacelera, disse Moreno.
“Não há nada mágico em 17 dias”, disse o professor de psicologia e ciências nutricionais, David Levitsky, da Cornell University, de Nova Iorque, EUA.
“A mudança de peso para um paciente depende de sua taxa individual de perda de peso, de sua idade, tamanho do corpo.
Não existe apenas uma variável”.
Outros aspectos da dieta são mais tradicionais.
Por exemplo, as pessoas são encorajadas a substituir ingredientes pouco saudáveis por opções melhores.
O açúcar é substituído por frutas e a maionese é substituída por mostarda.
Outra mudança: não se come certas frutas ou alguns carboidratos depois das 14 horas, mas estimula-se a ingestão de iogurte e bolachas doces no café da manhã.
A dieta também exige uma caminhada de, pelo menos, 17 minutos todo dia.
“A escolha dos alimentos é fácil e a perda de peso me motivou a avançar para o próximo ciclo”, disse Rachel Wilcox, de 38 anos. “Perdi 16 quilos em quatro meses”.
Levitsky considera que a dieta ajuda as pessoas porque as estimula a comer melhor e se exercitar. Mas ele considera que a questão dos 17 dias não passa de truque.
Segundo ele, a regra de não comer certas frutas depois das 14 horas também não ajuda a perda de peso.
Ao contrário do que as pessoas acreditam, diz ele, a pesquisas mostram que o horário em que as pessoas comem não faz diferença, o que importa é a quantidade de calorias que estão consumindo.
“Várias dietas ao longo dos anos usavam o horário como chave, mas isto é só marketing.
Estas dicas acabam funcionando como efeito placebo.
As pessoas acabam se adaptando a essas regras no começo, mas depois largam mão com o tempo”, diz Levitsky.
[LiveScience]
http://hypescience.com
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