segunda-feira, 22 de julho de 2013
Canela, gengibre e pimenta são alimentos milagrosos contra a gordura abdominal
Se existe algo que toda mulher abomina, é a gordura localizada.
Quando engordamos um pouquinho e acumulamos gordura no bumbum, coxa ou culote, muitas vezes nem dá para notar.
Mas os pneuzinhos não perdoam, e basta aparecer uma leve protuberância na região do abdome para que mais nenhuma blusinha caia bem e para que a calça jeans teime em apertar.
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Exageradas?
Pode até ser.
Mas acontece que os riscos da gordura abdominal não estão restritos apenas à questão estética.
Esse tipo de acúmulo é mais nocivo ao corpo do que qualquer outro tipo de gordura localizada, pois está associado a problemas como doenças cardiovasculares, diabetes, colesterol alto e trombose, entre outros.
Segundo a Dra. Sara Bragança, especializada em emagrecimento através da terapia ortomolecular e criadora da dieta que fez Bruno Gagliasso perder 17 quilos em quatro meses, a gordura abdominal é, até certo ponto, benéfica para o corpo.
“O organismo cria gordura nessa área do corpo justamente para proteger os órgãos internos contra traumas”, explica.
O problema é quando essa quantidade de gordura aumenta.
Felizmente, existem alguns truques que ajudam a amenizá-la.
O segredo: alimentos termogênicos
Canela, gengibre, pimenta, salmão, chá verde… todos são alimentos termogênicos, que são capazes de acelerar o metabolismo das gorduras e eliminá-las mais rapidamente.
“Eles oferecem uma ajuda expressiva na eliminação da gordura abdominal.
Se você utilizar, por exemplo, a canela como adoçante, vai perceber uma grande diferença”, sugere a especialista.
Outra recomendação é salpicar gengibre ralado por cima de saladas e alimentos, ou misturar com sucos.
Invista em alimentos fibrosos
Chia, granola, semente de linhaça e todos os outros alimentos ricos em fibra são comprovadamente eficazes para a perda de centímetros na circunferência abdominal.
“Eles funcionam como se fossem uma esponja no organismo, absorvendo gordura e carboidrato e eliminando através das fezes e da urina.
Fazem uma espécie de faxina no corpo do que não é bom”, descreve Dra. Sara.
Evite alimentos gordurosos
Para combater o acúmulo de gordura, nada melhor do que controlar a ingestão deste componente. Leites e derivados “gordos” e glúten são vilões neste caso.
Comer carboidrato à noite também não é uma boa ideia.
“O carboidrato é uma fonte de energia, então temos que ingerir quando o corpo for, de fato, utilizar.
Se comemos à noite, o organismo não usa e acaba acumulando, principalmente no abdome”, esclarece Dra. Sara.
Faça atividades aeróbicas
Não tem jeito: quem quer perder gordura localizada precisa praticar exercícios físicos.
“As pessoas ainda têm na cabeça que, para perder barriga, é preciso fazer abdominal, mas não é só isso.
Quem quer eliminar gordura precisa fazer exercício aeróbico, que acelera o metabolismo e facilita a queima”, explica a especialista, que recomenda, pelo menos, 30 minutos diários de atividades como corrida, caminhada, natação ou bicicleta.
Tratamentos estéticos
Dra. Sara explica que procedimentos como drenagem linfática e massagem modeladora não são capazes de eliminar gordura sozinhos, mas podem ser grandes aliados no processo.
“A gordura precisa ser mobilizada para que seja eliminada e, para isso, é preciso que a parte linfática esteja livre”, diz.
“Já a massagem modeladora é muito importante porque, a partir do momento em que fazemos qualquer técnica que mexe e modifica a célula de gordura, o organismo não a aceita mais e acaba a eliminando, e, com a mão, nós conseguimos mexer na gordura”, completa.
Ainda de acordo com ela, existe um tratamento recente neste campo que tem apresentado excelentes resultados: o método de congelamento de gordura.
“É um aparelho externo que fica em contato com a pele durante, aproximadamente, uma hora e que reduz a temperatura da área a cerca de -4º C.
Já foi provado que a gordura não resiste a baixas temperaturas e acaba sendo eliminada”, destaca.
O procedimento gera a perda de, aproximadamente, 30% da área atacada em apenas uma sessão.
A aplicação só pode ser feita uma vez a cada três meses e custa, em média, R$ 3 mil.
por Marianna Feiteiro
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