sábado, 1 de junho de 2013
Espiritualidade - evolução espiritual consciente
por Marcos Porto - portomfc@terra.com.br
Para nós seres humanos a vida evoluiu a partir de formas básicas para muito
mais complexas.
Junto com a evolução física, outro tipo também foi acontecendo, a evolução
da mente.
A vida se tornou mais e mais inteligente e consciente no Universo.
Esta força de evolução é a força motriz da vida, que é o fato no Universo oposto à força da estagnação, ou seja, a situação em que não há crescimento.
Vamos, então, refletir sobre o tema?
Evolução, no sentido usado aqui, significa crescimento.
Quando estamos ativos, trabalhando contra a ausência de movimentos, proativos com a força da evolução, estaremos realmente vivendo.
Espiritual significa tudo relacionado com Espírito e Alma.
Ao usarmos esta palavra, queremos dizer nossa evolução de Alma.
Poderemos influenciar a evolução espiritual.
Nós seres humanos estaremos agora dispostos a evoluirmos espiritualmente, de modo a nos elevar acima do predomínio dos nossos cinco sentidos e da mente racional, e nos tornarmos verdadeiros seres humanos espirituais.
Faz sentido?
Albert Einstein (1879-1955) cientista físico que desenvolveu a teoria geral da relatividade, um dos pilares da física moderna nos diz: "Parece-me mais certo que o caminho para a evolução espiritual da humanidade, em busca da espiritualidade genuína, não está no medo da vida, no medo da morte, ou ainda em uma fé cega, mas na superação do conhecimento racional".
Iluminação espiritual evolucionária tem sido considerada o propósito de vida de cada um de nós.
Sermos conscientes significa estarmos reflexivos, ou seja, cuidadosamente buscarmos nosso crescimento espiritual.
Evolução espiritual consciente nem sempre estará acontecendo ao lado e no mesmo ritmo da evolução física.
As informações que nos chegam diariamente relatam que nós seres humanos temos crescido de forma desordenada, a ponto de estarmos à beira de destruir o planeta e a nós mesmos junto com ele.
Sendo assim, a única forma de preservar a nós mesmos e ao planeta é mudarmos as formas de como vivemos, nos autotransformando.
Precisamos parar de viver de forma tão materialista, buscando na introspecção nossa evolução espiritual consciente, ou seja, através do exame que fazemos dos nossos próprios pensamentos, sentimentos e ações.
Introspecção consiste em formularmos mentalmente algumas perguntas sobre nós mesmos e nossa vida espiritual:
"Será que sou digno do Amor de Deus?
Será que sinto ser essencialmente bom, ou tenho medo de ser mau?";
"Tenho estado calmo ou agitado no meu dia a dia?"
E assim por diante.
Essas perguntas são exemplos que colocam nossa mente a refletir como nos sentimos, pensamos e agimos durante o dia.
No entanto, é fácil respondê-las superficialmente para que nenhuma profundidade seja alcançada, concordam?
Caso nossa introspecção não esteja atenta ao processo, ela se tornará simplesmente uma lista de verificação.
Correto?
Na sua melhor forma, nossa introspecção revelará o funcionamento sutil de nossa consciência, evidenciando crenças e atitudes que muitas vezes são deixadas no inconsciente e nos bloqueiam.
Caso sintamos qualquer carga emocional sobre os eventos ou ações do dia, poderemos querer ir mais longe com as próximas perguntas:
"Quanto tenho me julgado, aos outros, e ao mundo em geral?";
"Quais emoções que surgem em mim dos fatos e ou dos julgamentos?"
Estas perguntas servem para separarmos fatos, julgamentos e emoções, e nos ajudarão a enxergar mais claramente o que está acontecendo em nossas consciências.
Ficarmos no fato, não nas emoções!
Caso olhemos com cuidado, veremos que o que costumamos considerar como fatos, poderão ser julgamentos e emoções agregados aos acontecimentos.
Os fatos são neutros, e os julgamentos decorrem dos fatos, filtrados através de nossas crenças, sejam elas conscientes ou inconscientes tanto sobre nós mesmos como dos outros.
Esta mistura de fatos, julgamentos e crenças poderá nos causar uma reação emocional, mas o processo é muitas vezes tão rápido, a ponto de parecer instantâneo.
Prestemos especial atenção nos nossos julgamentos sobre os outros.
Mestre Jesus, em sua Divina Sabedoria, antecipa-se a nós quando nos diz:
"Não julgueis para não serdes julgados.
Porque com o juízo com que julgardes sereis julgados, e com a medida com que tiverdes medido vos hão de medir a vós". (Mateus 7:1-2)
A experiência tem revelado que muitas vezes nos projetamos para os outros sem percebermos.
Os outros são espelhos de nós mesmos.
Os juízos que temos sobre os outros são juízos que temos sobre nós.
Enxergando o bem nos outros, estaremos reconhecendo o efeito do bem em nós mesmos.
Caso vejamos só o negativo, realmente estaremos vendo apenas um reflexo de nossas falhas.
Está claro?
Em vez de pensarmos nas emoções como sendo positivas ou negativas, observemo-las como informações úteis sobre nós mesmos.
Quando estamos cientes da emoção, então, poderemos expressá-la de forma assertiva e, assim, liberá-la.
Na maioria das vezes, uma mudança na maneira de observarmos uma circunstância ou evento, poderá acalmar nossa emoção.
Sejamos gratos por tudo o que fazemos para aprofundar a nossa espiritualidade.
Nenhum esforço é perdido.
Dediquemos nossos esforços ao Ser Maior Criador Deus como oferenda e deixemos os resultados da nossa evolução espiritual consciente advirem através de Suas Mãos.
Voltaremos ao assunto.
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