MUDANÇAS CLIMÁTICAS
Muitas pessoas têm notado que a pausa da curva de aumento da temperatura global coincide com uma queda na amplitude do ciclo das manchas solares e esse comportamento seria consistente com estudos anteriores que liga a temperatura da Terra aos ciclos de atividade das manchas (SUNSPOTs) solares e as CMEs-Emissão de Massa Coronal.
No entanto, embora tenha havido um achatamento da curva da temperatura global, na primeira década do século 21, e uma queda para o final da década de 1990, ainda é bastante menor em comparação com o aumento desde 1980 e outras explicações envolvendo oscilações climáticas global podem ser responsáveis.
Tradução e imagens: Thoth3126@gmail.com
Fonte: http://star.arm.ac.uk/preprints/2010/569.pdf
By Dr John Butler, Armagh Observatory-Publicado em: IRISH METEOROGICAL SOCIETY- IRLANDA
Poucas pessoas no mundo ocidental, ou mesmo mais longe, pode agora ser inconsciente da preocupação expressa nos meios de comunicação sobre os possíveis efeitos das mudanças climáticas e, em particular, do aquecimento global.
O último e muito apregoado relatório do IPCC recebeu a última homenagem de um Prêmio Nobel para a sua avaliação completa do estado atual da ciência do clima.
IPCC-Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas. Relatório em PDF pode ser visto aqui:
http://www.ipcc.ch/pdf/reports-nonUN translations/portuguese/ar4-wg2-spm.pdf.
Mas, como sempre na ciência, isto não é o fim da história de que estamos lidando com uma constante evolução do planeta que muda de acordo com os processos que estamos apenas começando a entender.
O alto desempenho dos computadores são utilizados para criar modelos que achamos que devem acontecer, mas é a Terra (e o gigantesco sistema do espaço exterior que a envolve- e intensamente afetado pelo SOL) em última análise que tudo determina, e não os modelos climáticos criados pelo homem em seus computadores, que define a realidade em que vivemos.
Os modelos climáticos criados em computador são essenciais para aperfeiçoar a nossa compreensão dos processos físicos envolvidos, mas as observações da Terra e do seu ambiente são primordialmente muito mais importantes.
Então, onde estamos agora, depois de uma década, quando havia muita discussão hype e a atenção da mídia dada ao aquecimento global e à determinação de suas causas?
Quase todos os cientistas climáticos concordam que o mundo está mais quente agora do que estava no final do século 19, porém, este é realmente o principal motivo que é notável, tendo em conta a evidência histórica e geológica para o clima mudar ao longo do último milênio?
São estes processos naturais pouco compreendidos que estão agora na necessidade de grande esforço de pesquisa.
Mesmo a Royal Society, uma forte defensora da origem antropogénica do aquecimento global, agora admite que há uma incerteza significativa das contribuições dos processos de feedback e variabilidade natural.
Vários “escândalos” recentes e altamente publicados podem ter ajudado a empurrar a venerável sociedade nesse sentido.
Existe esta tendência para exagerar as alterações no século passado quando a influência do homem é muito mais visível e aparente em relação aos séculos anteriores.
Mais recentemente, a mídia pos em destaque grandes erros na escala de tempo para o derretimento das geleiras dos picos nevados da Cordilheira do Himalaia contidas no relatório do IPCC.
O terceiro escândalo, “climate-gate“, foi centrado na divulgação de e-mails da Universidade de East Anglia, o que implica que os cientistas não estavam sendo tão abertos com seus dados em uma boa prática que normalmente é exigida nesses casos.
Embora os indivíduos em causa fossem exonerados, o resultado tem sido o de suscitar nas mentes dos cientistas e do público em geral sobre a realidade e as causas do aquecimento global e para quebrar o monopólio aparente dos protagonistas do Juízo Final.
Agora parece que há uma maior consciência de que HÁ outros mecanismos que também podem ter contribuído para as mudanças do efeito (aquecimento global) estufa envolvidos.
Outro desenvolvimento desta história é que o aquecimento global, tão evidente nas duas últimas décadas do século 20, vacilou na primeira década do 21.
As temperaturas globais atingiram seu pico em 1998 e desde aquela época parecem ter permanecido praticamente constantes.
Nos últimos anos, houve até uma ligeira queda e isso ocorreu apesar de um aumento de cerca de 5% em concentração atmosférica de CO2.
Muitas pessoas têm notado que a pausa da curva de aumento da temperatura no mercado global coincide com uma queda na amplitude do ciclo das manchas solares e esse comportamento seria consistente com estudos anteriores que liga a temperatura da Terra aos ciclos de atividade das manchas (SUNSPOTs) solares e as CMEs-Emissão de Massa Coronal.
No entanto, embora tenha havido um achatamento da curva da temperatura global, na primeira década do século 21, e uma queda para o final da década de 1990, ainda é bastante menor em comparação com o aumento desde 1980 e outras explicações envolvendo oscilações climáticas global podem ser responsáveis.
Em primeiro lugar, apesar das recém reconhecidas incertezas sobre as causas do aquecimento global, a crescente concentração de dióxido de carbono e metano na atmosfera continua a ser um motivo de preocupação e não deve ser incentivada.
Pois, embora outros processos possam estar envolvidos, a contribuição de efeito estufa é antropogênico (ação do homem) e PODE SER EVITADO, DIMINUÍDO.
O aquecimento global pode ser substancial.
Portanto, devemos continuar a desenvolver modos pelos quais nossas necessidades energéticas devam ser satisfeitas pelas fontes de energia renovável e sustentável, não-poluentes, usando métodos como a geração de energia eólica e a energia cinética das ondas do mar.
O enorme potencial de energia atualmente subutilizado como recursos energético é patente, tanto quanto o maciço uso de comando hidráulico dos moinhos de água das fábricas de linho que uma vez pontilhavam a paisagem do Ulster (Irlanda) e que impulsionou a primeira revolução industrial irlandesa já no final dos anos do século 18.
Como as populações muito maiores das novas nações (o grupo dos BRIC + a África do Sul) industrializadas do Brasil, Rússia, ÍNDIA e China, etc aspiram a padrões de vida que imitam os do dito “Primeiro Mundo” ocidental e europeu, haverá cada vez mais demandas sobre os recursos naturais do nosso planeta, que SÃO FINITOS.
Finalmente, parece que poderia ser uma batalha entre o desejo insaciável da humanidade para ter mais de tudo do que a capacidade da Terra de fornecer/abastecer essa necessidade.
Eventualmente, os governos terão de entender que o problema do mundo é também o rápido crescimento populacional.
Algo que muitos governos até parecem não reconhecer, e muito menos querer enfrentar.
Só a China, com sua política de “filho único” (masculino, por que se for menina é assassinada) tem feito sérios esforços para controlar sua população, muitos mais países (se não TODOS) podem precisar de ter que fazê-lo no futuro.
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