quinta-feira, 18 de outubro de 2012

A Terceira Grande Revelação do Sagrado Coração de Jesus

Também não se conhece o dia exato da assim chamada Terceira Grande Revelação.

Deu-se provavelmente em 1674, quando o Santíssimo Sacramento estava exposto.
 
 


Nela, Nosso Senhor pede o culto reparador, assim como a comunhão frequente, a comunhão das primeiras sextas-feiras e a Hora Santa na quinta-feira, às 11 horas da noite.

Quando santa Margarida adorava o Santíssimo Sacramento, Jesus apareceu a ela “fulgurante de glória, com suas cinco chagas brilhando como cinco sóis”.

Comunicou-lhe até que ponto Ele havia amado os homens, dos quais não recebia senão “ingratidões e desprezos”, e mostrou à santa a necessidade do amor reparador.

“O que me é muito mais doloroso – disse-me Ele – do que tudo quanto sofri na Paixão.

Se pelo menos retribuíssem o amor que lhe tive, estimaria pouco o que sofri por eles.

 Mas eles só têm friezas e recusas grosseiras em relação a todo meu empenho em lhes fazer o bem”.

Que não fosse essa atitude dela: “Pelo menos, dê-me este prazer de reparar as ingratidões deles na medida de tuas possibilidades”.

Para tal, deveria ela comungar “tanto quanto a obediência lhe permitir, não importa a mortificação e a humilhação que isto te possa causar”.

Estávamos em fins do século XVII, quando não havia o hábito da comunhão frequente; o jansenismo empestava os ambientes religiosos, com sua frieza e virtual recusa dos sacramentos da confissão e da comunhão.

(Naquela época as freiras precisavam de licença das superioras e dos confessor para comungar.)
Continuou assim Jesus:

“Além disso, tu comungarás todas as primeiras sextas-feiras do mês.
E todas as noites de quinta-feira para sexta-feira, eu te farei sentir a mortal tristeza que quis sentir no Jardim das Oliveiras.
E para me acompanhar nesta humilde prece que então eu apresentei ao meu Pai no meio de minhas angústias, tu te levantarás às onze horas para te prosternar uma hora comigo, com o fim de abrandar a cólera divina, pedindo misericórdia para os pecadores, e também aliviar de alguma maneira a amargura que senti com o abandono de meus apóstolos, o que me obrigou a lhes censurar por não terem podido velar uma hora comigo”.

Finalmente, Nosso Senhor lhe advertiu: “Escuta, minha filha, não creias irrefletidamente em qualquer espírito e não te fiéis nele, porque satanás está furioso e quer te enganar.
Não faças nada sem aprovação daqueles que te conduzem”.


Extraído do livro: O Sagrado Coração de Jesus – Esperança, solução e consolo para cada um de nós. De André de Sá

http://www.aascj.org.br

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