domingo, 19 de agosto de 2012
A berinjela no nosso organismo
A berinjela é um fruto original da Índia e cultivado na
África.
Foi introduzida na Europa pelos árabes e, posteriormente, veio para as
Américas.
A época de plantio, no Hemisfério Norte, é de setembro à fevereiro e,
em regiões de clima quente, como o Brasil, o ano todo.
É considerada sensível
ao frio, à geada e ao excesso de chuva na floração.
A berinjela é composta por diversos nutrientes importantes
para a manutenção da saúde. Vamos ver suas principais atividades no nosso
organismo.
VITAMINA B6
É a vitamina pertencente ao complexo B que auxilia na
produção de hemácias e possibilita a comunicação entre os músculos e nervos.
A
vitamina B6 (Piridoxina) é essencial para o sistema neurológico porque está
envolvida na síntese de neurotransmissores, como a serotonina.
A deficiência
dessa vitamina pode acarretar irritação, depressão, fadiga, confusão mental,
incapacidade de concentração e problemas de memória.
Pode prevenir os
transtornos e a irritabilidade do período pré-menstrual (TPM).
ÁCIDO CLOROGÊNICO
Importante fitoquímico que faz parte da família dos compostos
fenólicos, que pode prevenir e bloquear a formação de compostos nitrogenados.
FIBRAS
As fibras insolúveis podem ajudar a prevenir a prisão de
ventre, diverticulite e hemorróidas.
As fibras solúveis possuem capacidade de
reduzir os níveis de colesterol e açúcar no sangue, além de promover o bom
funcionamento intestinal, atuando na limpeza do sistema digestivo.
NASUNINA
Esse composto, pertence a categoria das antocianidinas, é um
poderoso antioxidante e bloqueador de radicais livres.
Estudos com animais
revelaram que a nasunina protege as gorduras das células cerebrais,
especialmente os componentes das membranas.
A berinjela é fonte de sódio, mineral que ajuda a regular a
pressão.
Mas atenção: este sódio é uma substância naturalmente presente no
alimento que traz o benefício.
O sódio que está no sal de cozinha, nos
temperos, nos enlatados, nos embutidos e nos alimentos industrializados – esse
sim, pode ser maléficos e provocar hipertensão.
Seu gosto é neutro e combinando assim à vários temperos,
e assim fica com um sabor muito gostoso; na mastigação, tem uma consistência
muito prazerosa.
Sua consistência de água é bem grande chegando a 92%, a
berinjela de ser usadas em saladas, cozidos, sucos e patês.
As berinjelas mais saborosas têm textura tenra e firme, com
casca lisa, fina e brilhante e sabor suave. É rica em vitaminas B1, B3m B6 e
sais minerais (cálcio, fósforo, ferro e potássio).
Desde os temperos antigos, a berinjela é usada
terapeuticamente em afecções do coração, problemas de circulação, de estômago,
fígado e rins, diabetes, reumatismos e gota.
Um estudo experimental realizado na Universidade Estadual de
Campinas (Unicamp) comprovou que o suco de berinjela é um ótimo remédio no
combate ao colesterol LDL – o mais nocivo ao organismo. A pesquisa demonstra
que o uso do legume reduziu em quase 30% o colesterol do organismo de animais,
o que sugere benefícios também para humanos.
O suco de legume é um antioxidante em nosso organismo.
Ajundando assim na prevenção quando se tem o colesterol alto.
O suco reduz
a absorção do colesterol no intestino. Inúmeros trabalhos científicos já
constataram que o controle do colesterol reduz o número de infartos em até 42%.
Outra dica é o uso da berinjela verde com casca, que melhora
o metabolismo do triglicérides.
Pode ser usada de duas maneiras: 2 fatias
cortadas da berinjela são fervidas, com 1 xícara (chá) de água, durante 15
minutos e, quando mornas, coadas, e seu suco bebido 3 vezes ao dia, antes das
principais refeições; ou então pode-se picar 2 colheres (sopa) da casca em 1
xícara (chá) de água fervente, deixando bem tampado até amornar e tomando 3
vezes ao dia, depois de coado (a primeira xícara (chá) em jejum).
É bom beber
sempre aos goles, para ativar as glândulas, o que vai ajudar no funcionamento
do fígado e do intestino; esse procedimento é importante, visto que o
colesterol só é eliminado pelo intestino.
Fonte: ANutricionista.Com -
Audrey Chaves dos Santos - CRN3 13405 -
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