terça-feira, 6 de setembro de 2011
O AMIGO ESPIRITUAL
Ao estudarmos a Doutrina Espírita, encontramos, na questão 489 de O Livro dos Espíritos, uma afirmação que diz respeito ao auxílio fraternal que recebemos da Espiritualidade:
" - Há Espíritos que se ligam a um indivíduo, em particular, para protegê-lo?
- Sim, o irmão espiritual; é o que chamais de bom Espírito ou bom gênio."
Esse amigo é aquele que se comprometeu com o Pai e conosco, na sustentação de nossa trajetória.
Ao reencarnarmos, temos como objetivo o crescer moralmente, isto significa dizer: reeducar-nos para a vida espiritual e esta reeducação somente acontecerá se houver o despertar da consciência.
O bom Espírito nos anima, inspira, sem, no entanto, ferir nosso livre arbítrio, porque o aprendizado é individual, assim como as conquistas também o são.
Cada um deve saber o que preciasa para renovar-se.
Por isso, os Espíritos benfeitores nos dizem, no mesmo livro, questão 501, em resposta ao questionamento do porquê eles agirem ocultamente:
" - Se contásseis com seu apoio, não agiríeis por vós mesmos, e vosso Espírito não progrediria.
Para progredir-vos é preciso experiência e, muitas vezes, é preciso adquirí-la à própria custa.
É preciso que o homem exerça suas forças: sem isso seria como uma criança a quem não se deixa caminhar sozinha...
O homem, não vendo quem o ampara, confia em suas próprias forças; seu guia, entretanto, vela sobre ele e, de tempos em tempos, o adverte do perigo."
Embora agradeçamos imensamente a presença do Amigo Espiritual ao nosso lado, é importante e necessário lembrar que a tarefa é nossa.
O amor fraternal nos impulsiona, mas o progresso moral é particular.
E, dentro da lei maior do Amor, este progresso se reflete na evolução do próprio planeta em que habitamos porque, sendo homens melhores, formaremos uma sociedade mais justa.
Cida Lourenção
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