ESTAR TRISTE, ESTAR DEPRESSIVO

Saudações

Após sofrermos uma grande perda, como a morte de um ente querido, um grande amor, um contexto de vida organizado e confortável, uma profunda tristeza nos toma.

Por vezes esta tristeza se prolonga de tal forma que é confundida com o que é denominado transtorno depressivo.

Na nosografia psiquiátrica alguns eventos devem ser observados para se definir o estado depressivo.

No entanto, confunde-se muito a tristeza profunda com a depressão, até mesmo médicos.

Estar abatido, sensação de vazio, irritabilidade, falta de prazer ou interesse nas atividades do dia a dia, cansaço ou perda de energia, agitação ou retardamento, são alguns sintomas que tanto podem definir a depressão como também podem ser sinais de uma profunda tristeza prolongada.

A depressão é tratada com remédios.

A tristeza profunda pode ser tratada com práticas terapêuticas, pois por vezes, uma mudança na percepção da realidade em volta e um diálogo franco sobre as conseqüências de algo que está no passado e que existe vida a frente, pode minimizar esta tristeza, fora as culpas assumidas sentidas que geralmente estão no cerne da questão.

Os antidepressivos são hoje os remédios mais utilizados, reflexos de uma realidade que aponta para insatisfações crescentes conosco mesmo e com o contexto em que vivemos.

Mas sem ter em mãos dados estatísticos, creio que boa parte das pessoas que utilizam destes remédios, poderiam buscar conversar mas consigo mesmo, refletir sobre sua posição no mundo e nas possibilidades e potencialidades que se tem, ou seja, trilhar o caminho do auto conhecimento.

Ou seja, independente de remédios ou psicoterapias, importante no momento em que estamos sós, mergulharmos em nós, pois ninguém melhor do que nós mesmos para colocar em diálogo nosso coração e nossa mente.

Converse mais com você mesmo, é busca de auto conhecimento, que é o que vem faltando nos dias atuais e que nos deixa vulneráveis a sermos levados pela roda viva das circunstancias do dia a dia.

Só para registro e opinião.
Fecha o pano...

Paz e Luz
Fernando Martins