terça-feira, 23 de agosto de 2011
Equilíbrio emocional: igual à paz interior.
Mas, afinal, como lidar com as emoções de forma mais sadia e construtiva? A meu ver, existem três encaminhamentos:
· pense o quanto é natural para o ser humano sentir emoções.
Imagine-se não sentindo nada, reagindo igualmente num velório ou numa festa...
Um horror, não?
As emoções são imprescindíveis em nossas vidas, e precisamos experimentá-las todas: alegria, tristeza, raiva, amor, medo, segurança...
· perceba o quanto você pode experimentar e sentir qualquer emoção.
Não existe o certo ou o errado, mas aquilo que é adequado e inadequado a cada pessoa e em cada momento.
Isso quer dizer que você pode, sim, ter as mais variadas sensações; é um direito seu.
Permita-se viver, sentir e experimentar tudo o que a vida oferece e que faz sentido para você provar. Viver a vida é um direito seu!
· Aproveite suas emoções negativas para crescer emocionalmente.
Na medida em que você reconhece suas emoções “negativas”, permite que do mais profundo do seu ser fluam também emoções positivas de amor, alegria e confiança.
Com isso, acaba por
experimentar um estado natural de paz de espírito.
Equilibrando o emocional, você dá liberdade a emoções positivas e se sente centrado(a) e em paz consigo e com o mundo.
As emoções “negativas” não são propriamente ruins.
Quando encaradas como humanas e naturais, elas nos fazem crescer, evoluir.
Aceitar os defeitos e limites é o primeiro passo para uma mudança interior. Ocultar as próprias emoções, acreditando que não se tem o direito de senti-las, pode gerar um estado emocional mais perigoso, que em geral resulta em stress profundo e graves doenças, sem falar no prejuízo à qualidade de vida.
As únicas emoções negativas são aquelas que
você não permite a si próprio e aos outros senti-las.
Por sua vez, o amor e a alegria são emoções fundamentais no combate ao stress. Entretanto, só é possível experimentá-las depois que se abandona os padrões negativos bloqueadores da expressão desses sentimentos.
Não há como passar por cima da dor, ou escondê-la debaixo do tapete, e ainda assim manter-se feliz.
Mas é preciso muita coragem, perseverança e paciência para olhar e assumir o que se passa no íntimo de cada um, além de “trabalhar” essa intimidade cotidianamente.
Uma dica que pode funcionar como um start a esse processo constante é a seguinte: lembre-se das últimas situações vividas e de que jeito você se sentiu diante delas.
Então, se pergunte: “Como reagi emocionalmente a tal situação? Consegui de fato expressá-la?
Aprendi alguma coisa com ela?”
Ao nos darmos conta de emoções negativas, resistimos a elas com endurecimento e contração do corpo e da alma.
A sensação é de um puxão para dentro de nós mesmos, de encolhimento, encurtamento.
Até o mundo é “chupado” para dentro.
Na seqüência, nos fechamos e isolamos.
Os sentimentos negativos, quando não
elaborados, nos levam ao isolamento e à raiva.
Já as emoções positivas desencadeiam sensações corporais de abertura e expansão. Elas promovem a abertura para o mundo, o relaxamento do corpo e a sua flexibilidade. Emoção é energia; energia é vida.
Os sentimentos positivos nos aproximam das pessoas e “movimentam” a vida.
A seguir, faço uma sugestão de um exercício que poderá ajudá-lo(a) a identificar as suas sensações e a “lidar” cada vez melhor com elas:
· Deitado(a) ou sentado(a) confortavelmente, deixe que aflore uma emoção que tenha lhe tocado mais fundo...
Uma situação passada, ainda não resolvida, em que você acredita ter falhado ou se sentido limitado(a).
· Imagine-se (com a vivência e a experiência que você tem hoje em dia) conversando com “a criança”, “o adolescente” ou “o adulto” que cometeu tal falha.
Tente mostrar a “ele(a)” que tal situação tem muito a ensiná-lo(a), se enfrentada naturalmente e com a certeza de que é possível, e importante, superar-se enquanto ser humano.
· Colabore com esse(a) “amigo(a)” no sentido de ajudá-lo(a) a melhorar suas atitudes. Só você pode fazer isso! Afinal, esse amigo é você mesmo(a)!
Todas as emoções são adequadas.
Sem elas não conseguiríamos aprender muito sobre nós mesmos.
Diante de qualquer situação, procure se colocar na posição de observador e, na medida do possível, sem qualquer julgamento.
Avalie se aquele stress todo foi necessário na ocasião e se questione sobre a validade das conseqüências para você e para sua vida.
Procure não opinar se foi bom ou ruim, certo ou errado; permita-se simplesmente viver tal momento de modo mais intenso, ou reprimi-lo, negá-lo e, até mesmo, experimentá-lo de maneira mais exagerada, incorporando-o.
fonte
http://elainecuriacos.blogspot.com/
elainecuriacos@terra.com.br
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