sábado, 27 de agosto de 2011

27/08 --Santa Monica



Sabemos pouco sobre a infância de Santa Mônica; muito do que nos chegou sobre sua vida foi através das "Confissões" de Santo Agostinho, seu filho.

Ela nasceu em Tagaste, Algéria, em 332.
Casou-se cedo com Patrício; ele era pagão e tinha um temperamento violento.

A vida de casada de Mônica era muito difícil, seu marido se aborrecia com suas orações.

Muitas mulheres de Tagaste tinham problemas em casa e Mônica, com sua doçura e paciência, era um exemplo para elas.

O casal teve três filhos: Agostinho, Navigius e Perpétua.
Nenhum deles foi batizado enquanto pequeno.
Agostinho lhe dava muitos problemas e foi mandado para Madaura para estudar.
Ela teve uma compensação: a conversão de seu marido, que morreu logo depois.

Santa Mônica decidiu não se casar novamente.
Nesse ínterim, Agostinho foi seguir seus estudos em Cartago, onde aderiu à seita dos maniqueus.

De volta em casa, Agostinho levanta proposições heréticas e sua mãe o expulsa, mas ela volta atrás.
Santa Mônica vai se aconselhar com um bispo, que a ajuda a perceber que o tempo da conversão de Agostinho ainda não tinha chegado.

Agostinho viaja escondido para Roma e sua mãe o segue. Quando ela chega, ele já tinha partido para Milão e ela continua em seu percalço; chegando, ela conhece o bispo de Milão, Santo Ambrósio, que contribui para a conversão de Santo Agostinho em 386.

Agostinho é batizado no ano seguinte, na igreja de São João Batista, em Milão. Ainda em 387 resolvem voltar à África e Santa Mônica morre na viagem, em Ostia, perto de Roma, onde é enterrrada.

Santa Mônica fica como esquecida durante anos até que, no século XIII, seu culto começa a se espalhar e, no calendário da Igreja, foi marcado o dia 4 de maio, véspera da conversão de seu filho, para se realizarem festas em sua homenagem.

Em 1430, o Papa Martinho V ordenou que suas relíquias fossem levadas para Roma e muitos milagres aconteceram no caminho, consolidando o culto da santa.
O arcebispo de Rouen, Cardeal d'Estouteville, construiu uma igreja em Roma em honra a Santo Agostinho e depositou as relíquias de sua mãe em uma capela à esquerda do altar principal.
O Ofício de Santa Mônica só entrou no Breviário Romano no século XVI.

Em 1850 foi criada na Notre Dame de Sion, em Paris, uma associação de mães cristãs com o patronato de Santa Mônica, com o objetivo de fazer orações mútuas por maridos e filhos. Esta associação foi elevada a arquiconfraria em 1856 e se espalhou rapidamente pelo mundo católico, com filiais em Dublin, Londres, Liverpool, Sidney e Buenos Aires.

Oração
(para pedir a conversão de um filho)

Ó Santa Mônica, que pela oração e pelas lágrimas, alcançastes de Deus a conversão de vosso filho transviado, depois santo, Santo Agostinho, olhai para o meu coração, amargurado pelo comportamento do meu filho desobediente, rebelde e inconformado, que tantos dissabores causou ao meu coração e a toda a família.
Que vossas orações se juntem com as minhas, para comover o bom Deus, a fim de que ele faça meu filho entrar em si e voltar ao bom caminho.

Santa Mônica, fazei que o Pai do Céu chame de volta à casa paterna o filho pródigo. Dai-me esta alegria e eu serei sempre agradecido(a).

Santo Agostinho, rogai por nós.
Santa Mônica, atendei-me.
Amém.

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