"O silêncio também fala, fala e muito!
O silêncio pode falar mesmo quando as palavras falham.”
OSHO
A cabeça enche.
A cabeça que eu digo é a mente.
E, claro, a mente, mente.
Vive mentindo para gente.
Dizendo o quanto somos ruins de bola, de cama, de mesa e de cozinha.
Dizendo que você ainda tem uma lista de tarefas do tamanho do litoral brasileiro, que você precisa emagrecer esquecer, recordar, refazer, estudar, ter.
Esquecemos com isso que precisamos ser.
Só ser.
Mais nada.
Só acessar a nossa alma, lá dentro, e sair do labirinto da mente.
O labirinto da mente.
Quantas vezes você já não se perdeu nele?
Quantas vezes esteve em tal desespero que não conseguia raciocinar?
Que não conseguir fazer uma seqüência lógica das coisas que precisavam ser resolvidas?
E para isso nem precisamos de um grande drama, apesar deles serem a porta de entrada ideal.
Podemos só fazer um grande drama.
Como naquele programa da TV a cabo, “Noivas neuróticas” que enlouquecem com coisas como o tamanho dos camafeus da festa e a barra do vestido que era de musseline grega e acabou sendo de musseline turca.
Enfim, pequenas coisas que nos mergulham no labirinto da mente e nos fazem, literalmente, perder a razão.
A loucura, no sentido patológico da palavra, é exatamente isso.
Louco é aquele que fez a passagem do mundo da razão para o mundo do labirinto e não sabe mais o caminho de volta.
Ficamos loucos, ao longo de nossa vida, muitas vezes.
Quando perdemos alguém querido, quando nos machucamos com algo.
O tamanho do estar perdido é proporcional, não ao problema em si, mas em como vemos o problema.
Existem pessoas que passam e pessoas que se prendem, que não soltam.
E quando não soltam estão enlouquecendo um pouco.
Então, como resolver isso meu Deus?
O que eu sempre recomendo é a meditação.
Sim, aquela mesma que Buda já tinha cantado a bola, lembra?
A meditação tem mais de cinco mil anos e ainda assim é mais atual do que nunca.
Nunca precisamos tanto esvaziar a mente.
Nunca precisamos tanto deixar com que pensamentos passassem por nós como navios num mar e você numa ilha, só observando.
Para isso faça um teste.
Sente-se confortavelmente (é melhor sentar senão você pode pegar no sono) e imagine uma tela em branco na sua frente.
Agora imagine que aparece o número 100 nesta tela.
E vá fazendo com que os números vão baixando e ouvindo como se você os cantasse dentro de você. ...e assim por diante.
Este exercício concentra você e faz com que os pensamentos parem de atormentar.
Não, eles não vão parar de acontecer, mas você continuará se concentrando nos números e não neles.
Este é um excelente exercício para um iniciante em meditação e pode até ser que você não consiga chegar ao zero da primeira vez.
Vai coçar o dedão, vai dar dor nas costas, sede e vontade de fazer pipi.
Mas seja firme e saiba que você precisa controlar a sua mente e não ela controlar você.
Existem outros métodos e sugiro a leitura de OSHO para aprender ainda mais.
Mas todo mundo pode descobrir a sua maneira de meditar, nem que seja por cinco minutos por dia.
O importante é voltar pra você mesmo e parar de escorregar na mente coletiva.
Esta é a verdadeira paz.
segunda-feira, 5 de julho de 2010
Meditar é preciso
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