segunda-feira, 12 de julho de 2010
Amigos: família do coração
Amizade é uma forma de amor tão genuína quanto os laços de sangue
Certos amigos são tão íntimos e fazem parte de nosso cotidiano de forma tão natural que parecem membros da nossa família.
Mesmo que não sejam "sangue do nosso sangue", certas pessoas nos parecem conhecidas de longa data, uma simpatia gratuita brota e se instala.
O amigo está ao nosso lado para compartilhar momentos únicos e transformá-los em inesquecíveis.
Afinal, não é muito melhor presenciar um lindo pôr-do-sol tendo alguém especial ao lado para compartilhar aquela visão?
Em certos momentos o amigo se converte um pouco em pai e mãe, dá conselhos, puxa a orelha, cuida da gente.
Em outros, estamos mais de igual para igual e temos uma relação de quase irmãos: conversamos, sonhamos, brigamos, nos abrimos para pensar e solucionar, curtimos, corremos atrás, compartilhamos.
Parte da família
Essas pessoas especiais não substituem seus familiares, mas sim se tornam uma extensão de seus laços de amor, ampliam sua noção de família e de fraternidade.
Por vezes, acabam fazendo parte mesmo da família.
É aquele amigo-irmão que ganha espaço no colo de uma segunda mãe e tem cadeira cativa nos eventos familiares.
Amigo-irmão que já não sente vergonha de abrir a geladeira de sua casa se for preciso, sabe as datas de aniversário dos seus familiares, conhece o humor das pessoas da casa.
De certo, acompanhará de perto as novas situações e estará por perto quando for preciso.
Está presente para as conquistas e também nos momentos de dificuldade.
Está junto para o silêncio e também para longas conversas.
Podemos até dizer que o amigo é um irmão que a vida nos dá a chance de escolher.
Pensando por outro lado, a amizade, por ser uma forma de amor, não é bem escolha.
Acontece e reconhecemos, é um presente da vida que optamos por aceitar.
Um presente de enorme valor, é preciso ressaltar.
Uma verdadeira amizade é um grande tesouro que traz mais humanidade às nossas vidas.
Quem tem um amigo-irmão tem mais que companhia, tem um companheiro.
Tem um laço que suplanta a existência ou não de laços consanguíneos, é a irmandade de valores, de ideais, um sentimento sincero de torcida pela felicidade do outro.
Aumentar nossa família através dos laços do coração é aumentar também a possibilidade de nos sentirmos à vontade e em casa ao lado de mais pessoas ao longo de nossa caminhada pela vida.
Juliana Garcia
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