domingo, 6 de junho de 2010

Zecharia Sitchin



Zecharia Sitchin

Zecharia Sitchin (nascido em 1922) é um historiador e autor de livros defendendo uma versão da teoria dos astronautas antigos para a origem da humanidade.

Ele atribui a criação da antiga cultura suméria aos "annunaki" (ou "nefilim"), uma raça extraterrestre nativa de um planeta chamado Nibiru, que se encontraria nos confins do Sistema Solar.
Ele afirma que a mitologia suméria é a evidência disto, embora suas especulações sejam descartadas pela maioria dos cientistas, historiadores e arqueólogos convencionais, que discordam de sua tradução dos textos antigos e de sua interpretação da física .

Biografia
Sitchin nasceu em Baku, Azerbaijão, e foi criado na Palestina.
Adquiriu conhecimentos do hebraico antigo e moderno e outras línguas européias e semíticas, do Velho Testamento e da história e arqueologia do Oriente Próximo.
Sitchin formou-se pela London School of Economics, da Universidade de Londres, graduando-se em história econômica.
Foi jornalista e editor em Israel durante muitos anos, vivendo atualmente na cidade de New York, onde edita seus livros.
Suas obras foram largamente traduzidas, inclusive para o braille, e comentadas em programas de rádio e televisão.


Idéias
De acordo com a interpretação que Sitchin faz da cosmologia suméria, haveria um planeta desconhecido de nossa ciência que segue uma órbita elíptica e demorada, passando pelo interior do Sistema Solar a cada 3.600 anos.

Este planeta chamaria-se Nibiru (associado ao deus Marduk na cosmologia babilônia).
Segundo Sitchin, Nibiru teria colidido catástroficamente com Tiamat, outro planeta hipotético, localizado por Sitchin entre Marte e Júpiter.
Esta colisão supostamente teria formado o planeta Terra, o cinturão de asteróides, e os cometas.
Tiamat, conforme descrito no Enuma Elish, o épico da Criação mesopotâmico, é uma deusa.
De acordo com Sitchin, contudo, Tiamat era o que é agora conhecido como Terra.
Quando atingido por uma das duas luas do planeta Nibiru, Tiamat teria partido-se em dois.
Numa segunda passagem, o próprio Nibiru teria atingido os fragmentos e metade Tiamat tornaria-se o cinturão de asteróides.
A segunda metade, novamente atingida por uma das luas de Nibiru, seria empurrada para uma nova órbita e tornaria-se o atual planeta Terra.

Este cenário é dificil de ser conciliado com a atual pequena excentricidade orbital da Terra de apenas 0,0167.
Os defensores de Sitchin mantém que isso explicaria a peculiar geografia antiga da Terra, devido á acomodação após a colisão celeste, entenda-se, continentes sólidos de um lado e um oceano gigantesco do outro.

Embora isto seja consistente com a hipótese do impacto gigante que teria originado a Lua, estima-se que esse acontecimento tenha ocorrido 4, 5 bilhões de anos atrás.

O cenário delineado por Sitchin, com Nibiru retornando ao interior do Sistema Solar regularmente a cada 3.600 anos, implica numa órbita com um eixo semi-principal de 235 unidades astronômicas, estendendo-se do cinturão de asteróides até 12 vezes mais distante do Sol que Plutão.

"A teoria da perturbação elementar indica que, sob as circunstâncias mais favoráveis de escapar-se de impactos diretos com outros planetas, nenhum corpo com uma órbita tão excêntrica conseguiriam manter o mesmo período por duas passagens consecutivas.

Dentro de doze órbitas, o objeto seria expulso ou converteria-se num corpo de período breve. Portanto, a busca por um planeta transplutoniano por T. C. Van Flandern, do Observatório Naval dos EUA, que Sitchin usa para justificar sua tese, não se sutenta", afirmou C. Leroy Ellenberger, em seu artigo Marduk Unmasked, em Frontiers of Science, de maio-junho de 1981.

De acordo com a teoria de Sitchin, "posto isto, a partir de um começo equilibrado, os nefilim evoluíram em Nibiru 45 milhões de anos à frente do desenvolvimento comparado na Terra, com seu ambiente claramente mais favorável."
Ainda segundo Ellenberger em seu artigo, "Tal resultado é improvável, para dizer o mínimo, uma vez que Nibiru passaria 99% de seu período além de Plutão.

A explicação de Sitchin que o calor de origem radioativa e uma grossa atmosfera manteriam Nibiru aquecido é absurda e não resolve o problema da escuridão no espaço profundo.
Também inexplicado é como os nefilim, que evoluíram muito depois da chegada a Nibiru, sabiam o que aconteceu com o planeta quando entrou pela primeira vez no Sistema Solar.

De acordo com Sitchin, Nibiru era o lar de uma raça extraterrestre humanóide e tecnologicamente avançada chamada de annunaki no mito sumério, que seriam os chamados nefilim da Bíblia.

Ele afirma que eles chegaram à Terra pela primeira vez provavelmente 450.000 anos atrás, em busca de minérios, especialmente ouro, que descobriram e extraíram na África.

Esses "deuses" eram os militares e pesquisadores da expedição colonial de Nibiru ao planeta Terra.

Sitchin acredita que os annunaki geraram o Homo Sapiens através de engenharia genética para serem escravos e trabalharem nas minas de ouro, através do cruzamento dos genes extraterrestres com os do Homo Erectus.

Ele afirma que inscrições antigas relatam que a civilização humana de Sumer na Mesopotâmia foi estabelecida sob a orientação destes "deuses", e a monarquia humana foi instalada a fim de prover intermediários entre a humanidade e os annunaki.

Ele crê que a radioatividade oriunda de armas nucleares usadas durante uma guerra entre facções dos extraterrestres seja o "vento maligno" que destruiu Ur por volta de 2.000 AC (segundo ele, o ano exato seria 2.024 AC), descrito no Lamento por Ur.
Ele afirma que sua pesquisa coincide com muitos textos bíblicos, e estes seriam originários de textos sumérios.


Críticas
Quando Sitchin escreveu seus livros, apenas os especialistas podiam ler a linguagem suméria, mas agora qualquer um pode conferir suas traduções através de um livro de 2006, o Sumerian Lexicon.
As traduções de Sitchin de palavras isoladas e de partes maiores de textos antigos tem sido consideradas equivocadas.

A perspectiva da "colisão planetária" por Sitchin tem ligeira semelhança com uma teoria levada a sério por astrônomos modernos - a teoria do impacto gigante sobre a formação da Lua há cerca de 4,5 bilhões de anos por um corpo chocando-se com a recém-formada Terra.
Contudo, a proposta de Sitchin de uma série de colisões planetárias desgarradas difere em detalhes e sincronia.
Como na tese anterior de Immanuel Velikovsky em Worlds in Collision, Sitchin afirma ter achado evidências de antigos conhecimentos humanos sobre movimentos celestes desgarrados em diversos relatos míticos.
No caso de Velikovsky, estas colisões interplanetárias eram passíveis de ocorrerem dentro do período da existência humana, enquanto que para Sitchin estas ocorreram durante os primeiros estágios da formação planetária, mas entraram para o relato mitológico através da raça extraterrestre que supostamente evoluiu em Nibiru após estes choques.

Sitchin baseia seus argumentos em suas interpretações pessoais de textos pré-nubianos e sumérios e no selo VA 243.
Ele afirma que estas civilizações antigas tinham conhecimento de um décimo-segundo planeta, quando de fato, mesmo somando-se o Sol e a Lua, eles conheciam apenas sete corpos celestes, todos chamados por eles de "planetas".

Centenas de selos e calendários astronômicos sumérios tem sido decodificados e registrados, e a contagem total de planetas verdadeiros em cada selo é de cinco.
O selo VA 243 tem 12 pontos que Sitchin identifica como sendo planetas.

Quando traduzido, o selo VA 243 diz, "Tu é seu servo", o que agora considera-se uma mensagem de um nobre a um servo.
De acordo com o semitologista Michael S. Heiser, o suposto Sol no selo VA 243 não é o símbolo sumério para o Sol, mas uma estrela, e os pontos também são estrelas.
O símbolo no selo VA 243 não tem semelhança com o mesmo símbolo do Sol em centenas de inscrições sumérias.

Idéias semelhantes foram exploradas por autores como Immanuel Velikovsky, Erich von Däniken, Alan F. Alford e Laurence Gardner.
Alford mais tarde reviria suas opiniões e criticaria a interpretação que Sitchin faz dos mitos.


Influência
O Raelismo, a religião idolatradora de OVNIs fundada por Claude Vorilhon, tira muitas de suas crenças da obra de Sitchin, bem como a religião Nuwaubiana fundada por Dwight York.

Zetatalk, o culto na internet fundado pela auto-proclamada contatada Nancy Leider, descreve o "Planeta X", um grande objeto que afirmam colidirá com a Terra, como "Nibiru" em referência às teorias de Sitchin.

David Icke e Alex Collier também baseiam-se no trabalho de Sitchin em suas teorias de conspiração.


Bibliografia
O 12ºPlaneta
A Escada para o Céu
Guerra de Deuses e Homens
Os Reinos Perdidos
Gênesis Revisitado
When Time Began
Divine Encounters
The Cosmic Code
Os cinco primeiros livros de Sitchin foram publicados no Brasil pela Editora Nova Cultural.
Os três últimos permanecem inéditos em português.






Entrevista exclusiva com Zecharia Sitchin.

Infinito -Você pertence a um pequeno numero de estudiosos que conseguem ler as tábulas de argila encontradas na Mesopotâmia. O que despertou seu interesse nelas?
Sitchin - Isso vem desde os meus dias de escola.
Estávamos estudando a Bíblia (Antigo Testamento) em seu idioma original, o hebraico; chegamos ao capítulo 6 do Gênesis, a história do Dilúvio.
O capitulo começa com vários versos enigmáticos, dizendo-nos que no tempo pouco ante do Dilúvio, "havia gigantes sobre a Terra", e eles se casaram com as Filhas do Homem e tiveram filhos delas. E eu levantei a mão e perguntei à professora: por que a senhora diz "gigantes" quando a palavra na Bíblia é Nefilim, que significa "aqueles que desceram", e não "gigantes"?
Em vez de me elogiar por meu conhecimento de hebraico, ele me repreendeu. Não se questiona a Bíblia!
E isso me magoou muito e me deixou pensando quem eram os Nefilim, e por que eles eram assim chamados. Com o tempo, eu descobri que aqueles versículos (assim como a história toda do Grande Dilúvio) se originava de um povo chamado sumério, que milhares de anos antes de a Bíblia ser composta, escreveu em tábulas de argila a história e a pré-história da Humanidade.
Assim, esta foi a origem de meu interesse nas antigas tabulas da Mesopotâmia.

Infinito - E o que as tábulas diziam?
Sitchin - As tabulas diziam que de fato houve um Dilúvio que engolfou a terra habitada e que milhares de anos antes de ele acontecer os Anunnaki, que em sumério significa "aqueles que vieram do céu para a terra", vieram à Terra de seu planeta Nibiru, e foram os Elohim ("deuses") que disseram uns para os outros: Vamos criar Adão à nossa imagem evoluída na Terra ao nível do Homo Sapiens.

Infinito - Outros concordam que era isto o que as tabulas diziam?
Sitchin -Sim, é claro que outros estudiosos concordam que é isto o que as tabulas dizem, porque depois que elas foram encontradas por arqueólogos nos últimos 150 anos e decifradas e traduzidas (começando com George Smith, "The Chaldean Account of Genesis", em 1876, e L. W. King, "The Seven Tablets of Creation", em 1902), não havia como negar isso.
Mas pelo fato de as histórias envolverem os chamados deuses dos povos antigos, eles foram considerados mitos -"mitologia'.
Além disso, a idéia de seres com forma humana vindos para a Terra de outro planeta - astronautas antigos - era, é claro, impensável naquela época; assim, tinha de ser mitologia e não registros factuais.
Mas quando eu comecei a pensar seriamente que não, aqueles eram registros de eventos que realmente aconteceram, estávamos no começo da Era Espacial, assim para mim fazia sentido; e quando li os textos antigos deste ponto de vista, tudo começou a ficar claro.

Infinito - Mas agora que sabemos que as viagens espaciais são possíveis, por que os outros ainda acham que esses eventos são mitologia?
Sitchin - Por causa de Nibiru, planeta deles, e a aceitação da idéia de que não estamos sós.

Infinito - O senhor pode explicar?
Sitchin - Sim, eu posso tentar explicar.
Mesmo aqueles que aceitam a probabilidade de vida inteligente em outros lugares do universo, dizem que o sistema estelar mais próximo com possibilidade de ter planetas com vida está tão distante que ninguém daqui conseguiria ir lá e certamente não poderia ir e vir, para lá e para cá, como faziam os Anunnaki.
Mas concluí que o planeta deles pertence a nosso sistema solar, com um período orbital de cerca de 3.600 anos, portanto, essa viagem espacial de lá para a Terra é muito exeqüível durante tais órbitas. Isso justifica chamar os Anunnaki pelo nome tabu de "extraterrestres". Que é usado por pessoas que acreditam em OVNI, etc., mas é tabu para os acadêmicos do establishment.

Infinito - Algum planeta, hoje pertencente a nosso sistema solar, foi descoberto?
Sitchin - Durante muitas décadas, muitos astrônomos estavam convencidos de que há mais um planeta além de Plutão.
Eles o chamam de "Planeta X", significando desconhecido bem como "décimo planeta" (Eu me refiro a Nibiru como o décimo segundo planeta, porque os sumérios contavam o sol e a lua e 10 planetas para um sistema solar de 12 elementos).
Uma pessoa que procurou o planeta foi o Dr. Robert Harrington do Observatório Naval dos Estados Unidos (que faz parte do Departamento de defesa americano), que concordou com minha teoria sobre os sumérios.
(o desenho que ele me mandou está em meu livro Gênesis Revisitado).
Perturbações nas órbitas de Netuno e Plutão indicam a existência de força gravitacional de outro planeta.
A nave espacial Pioneer 10 mostra indicações semelhantes desde que o planeta grande e distante também nas fronteiras do sistema solar.
Em 1983, a nave espacial IRAS descobriu que tal corpo celeste estava de fato se movendo em direção a nossa parte do sistema solar - como Nibiru faria.
Mas todas essas descobertas, mesmo quando relatadas, são logo negadas e tratadas como algo que seria melhor ignorar.

Infinito - Por quê?
Sitchin - Porque reconhecer a existência de mais um planeta é confirmar o conhecimento que os sumérios tinham de Nibiru; e uma vez que tal conhecimento (sem telescópios e veículos espaciais) só poderia vir dos Anunnaki, isso significa confirmar a palavra tabu "extraterrestres".

Infinito - Então, o problema é de aceitação científica?
Sitchin - A comunidade científica começa a perceber que muitas das últimas descobertas - no espaço, na astronomia, na biologia/genética, na geologia - corroboram minha abordagem quanto aos textos sumérios.
Eu dediquei um livro à comparação do conhecimento dos antigos com as descobertas modernas (Genesis Revisited), e estou atualizando este aspecto em meu site de internet SITCHIN.Com.
Mas existem, é claro, outras razões para a não-aceitação, por exemplo, fundamentalistas que insistem que o Céu e a Terra foram criados em apenas seis dias.

Infinito - Estas atitudes estão mudando?
Sitchin - Sim, estão.
Um de meus maiores fãs é um padre católico na Califórnia que disse que a compreensão de que os deuses antigos eram apenas emissários de Deus, com D maiúsculo, reforçou a crença dele em um Criador Universal.
No ano passado, em uma conferência na Itália, tive um diálogo em público com um teólogo do Vaticano, Monsenhor Balducci, que admirava minha pesquisa e concordou comigo de que (a) pode haver seres inteligentes em outro planeta e (b) que visitas de extraterrestres à Terra são possíveis.
Eu relato o diálogo em meu site de Internet.

Infinito - Isso tudo é só sobre o passado? O senhor disse que os Anunnaki estavam indo e vindo. Eles estão ainda hoje indo e vindo?
Sitchin -Meus escritos, como você apontou, são baseados em fontes da Antigüidade, desde os sumérios e depois outras fontes.
Mesmo o Novo Testamento nos deixa a alguns 2000 anos atrás.
Assim, discutir o que aconteceu depois disso requer uma mudança de enfoque, lidar com novas evidências - talvez menos com escritos claros e mais com a interpretação das evidências físicas, o que pode ser controvertido.

Infinito -O senhor pode explicar o que quer dizer com "mudança de enfoque"?
Sitchin - Com relação a registros escritos do Oriente Próximo antigo eu sinto uma grande certeza, uma vez que posso ler as tábulas eu mesmo e consigo ler o Antigo Testamento em hebraico.
Sei o que dizem e aceito o que dizem como informação factual.
Depois que deixamos essa região e aquela época, mesmo começando com o Egito antigo, temos de confiar na compreensão e em evidências datadas de natureza física, tais como as pirâmides no Egito, pinturas em cavernas como no Brasil, estruturas enigmáticas como em Tiwanaku (Peru) ou nas Linhas de Nazca, e ter a ajuda de reminiscências orais, que são chamadas de "lendas", em vez de escritas.

Infinito - O senhor trata disso em seu livro Os Reinos Perdidos, então acredita que esses lugares e suas lendas dão continuidade à mesma história?
Sitchin - Sim.
Eu mostro que a principal divindade da Meso-América, Qetzalcoatl (A Serpente Alada) era o deus egípcio Thoth, que era o deus sumério Ningishzidda, e eu então explico não apenas a semelhança das pirâmides, mas também a aparição dos Olmecs - um povo de descendência africana que inexplicavelmente veio para o México em cerca de 3100 AC e trouxeram a Mãe Civilização aos nativos.
O mesmo ocorre com outras divindades da Antigüidade.
Quando se estudam as "mitologias" de toda parte, parece haver panteões diferentes com muitos deuses diferentes.
Mas quando se constata que os nomes diferentes têm o mesmo significado nas diferentes línguas, percebe-se que todos estão falando sobre os Anunnaki dos sumérios.
Assim, o pai de Qetzacoalt /Thoth/Ningishzidda era Enki, a quem os egípcios chamavam Ptah.
Ele era também o pai do deus egípcio Ra, conhecido por outros como Marduk.

Infinito - Uma mudança na arena do drama de deuses e homens?
Sitchin - Uma mudança de enfoque, uma mudança nas evidencias. Um novo capítulo, mas no mesmo livro.
Ao tratar o que aconteceu no Novo Mundo como parte da história que começou no Velho Mundo, é possível entender melhor as evidências físicas e levar mais a sério as "lendas".

Infinito - O senhor está convencido de que "eles" estiveram aqui... Eles ainda estão aqui?
Sitchin - Isso nos afasta do que eu considero fato - sim, eles estiveram aqui - e vai para a especulação, que também significa profecia.
Porque a questão é, antes que alguém pergunte se eles ainda estão aqui: eles foram embora?
E se foram embora, vão voltar?
Não quero especular se eles estão aqui, porque isso leva a conversas sobre conspirações e influências satânicas, etc. - com que eu não tenho absolutamente nenhuma ligação.
Prefiro não especular.

Infinito - Mas o senhor disse em suas palestras e vídeos que "o passado é o futuro", então o senhor deve acreditar em algo?
Sitchin - É verdade, porque se alguém considera as fontes bíblicas como os legado de tempos mais remotos, então devemos trocar a palavra "especulação" por "profecia".
É a propria bíblia - que eu considero um documento histórico em vez de teológico - que no final do primeiro milênio AC mudou de (a) história da criação, (b) as ações dos Anunnaki no período que antecedeu o Dilúvio, (c) as civilizações humanas pós-Dilúvio, os tempos históricos; para (d) previsões de coisas por acontecer, que são chamadas "profecias".
E ela diz repetidamente: "os últimos serão os primeiros", ou no Livro da revelação: "Eu sou o Alfa e o Omega, eu sou o primeiro e o último."

Infinito - Então, o que aconteceu vai acontecer novamente? Um ciclo de eventos como os calendários maias?
Sitchin - Sim, como os calendários maias que estão atrelados às crenças mesopotâmicas de que o Grande Deus Qetzalcoatl, "a Serpente Alada", que se foi, mas prometeu retornar.
Assim o calendário está atrelado ao Retorno esperado.
A conclusão inevitável é que, com base em profecias bíblicas, atém mesmo em crenças mesopotâmicas, um Retorno - o que os judeus chama de tempos messiânicos, e os cristãos chamam de a Segunda Vinda - vai acontecer.

Infinito - Seria esta data o ano de 2012, que alguns atribuem ao calendário maia?
Sitchin - Esta data (ou um pouco depois dela, dependendo de como se conta) surgiu de uma suposição de que o grande ciclo dos maias seria concluído com 13 grandes ciclos, mas por que não 14 ou 15?
Estou mais inclinado a basear minha pesquisa no calendário introduzido pelos próprios Anunnaki - o calendário zodiacal.

Infinito - E o que o senhor vê no calendário zodiacal?
Sitchin - Os dados apontam para a Era de Peixes como a época do aparecimento da espaçonave deles entre Marte e a Terra, e nós ainda temos de esperar o século XXI, este século, para chegar em Peixes...

Infinito - Isso é bastante especifico para alguém que não gosta de especular...
Sitchin - Então, que tal deixarmos as coisas assim?

Infinito - Ok. Uma última pergunta: O senhor escreveu oito livros; há mais a caminho?
Sitchin - - É claro... Ainda há muito mais a contar.
De fato, o novo livro, que sai em alguns meses, vai reapresentar as Memórias e Profecias de Enki.

Infinito - Enki, aquele que chegou aqui como o primeiro líder, o Forjador da Humanidade?
Sitchin - Sim..

Os livros de Zecharia Sitchin estão sendo publicados no Brasil em português pela EDITORA NOVA CULTURAL, Rua Paes Leme, 425 - Pinheiros - SP - CEP: 0524-010 - tel: (11) 816-5667 - Fax: (11) 872-3220.
Os títulos dos livros são:
· O décimo Segundo Planeta (The 12th Planet )
· A Escada para o Céu (The Stairway do Heaven)
· Guerras de Deuses e Homens (The Wars of Gods and Men)
· Os Reinos Perdidos (The Lost Realms)
· Gênesis Revisitado (Genesis Revisited)
· When Time Began : a ser lançado
· Divine Encounters : a ser lançado
· The Cosmic Code : a ser lançado

NOTA: Zecharia Sitchin não faz identificação alguma de Enlil com o IAHWEW biblico.
Outros autores,porem,pensam assim,Neil Freer,por exemplo.
Jornal Infinito



LIVROS

A
As_Guerras_de_Deuses_e_Homens_Zecharia_Sitchin.pdf

In.Zecharia Sitchin - A Escada para o Céu.doc


E
In.Zecharia Sitchin - Encontros Divinos.doc

G
In.Zecharia Sitchin - Gênesis Revisitado.rtf

O

Os_Nefilins_Zecharia_Sitchin.pdf

O_Livro_Perdido_de_Enki_Zecharia_Sitchin.pdf

O_Comeco_do_Tempo_Zecharia_Sitchin.pdf

O_Codigo_Cosmico_Zecharia_Sitchin.pdf

In.Zecharia Sitchin - O 12o. planeta.doc

In.Zecharia Sitchin - Os Reinos Perdidos.doc

Das_del_Retorno_(The_End_Of_Days_completo,_ilustrado,_en_español,_septimo_y_ultimo_libro_de_las_crónicas_de_la_Tierra_)_-__Zecharia_Sitchin.pdf

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