Uma pesquisa publicada no começo de junho revelou que pessoas que participaram de um estudo consumindo uma dieta de baixas calorias e pouco carboidrato, com alta concentração de proteínas vegetais durante um mês perderam peso e tiveram melhoras nos níveis de colesterol.
Em algumas pessoas, a dieta resultou em perda de peso, porém, sem a diminuição dos riscos cardiovasculares.
Os autores do estudo afirmam que ainda existe uma dúvida quanto à proporção e à fonte de gordura e carboidrato que permitem uma maior perda de peso e diminuição nos níveis de colesterol.
A dieta usada na pesquisa é semelhante à dieta de Atkins, muito famosa nos Estados Unidos, mas com uma diferença: enquanto a Atkins original permite a ingestão de gorduras e proteínas de origem animal, a Eco-Atkins é formulada de modo que a proteína ingerida seja completamente de origem vegetal.
Dietas recentes que lutam contra doenças cardiovasculares geralmente têm maior consumo de frutas e vegetais e baixo consumo de carnes.
Mesmo assim, dietas com baixo consumo de carboidratos e maior consumo de carnes também já foram usadas para redução de peso e tratamento de diabetes e doença coronária.
Essas dietas eram efetivas, mas aumentavam os níveis de LDL, o “mau” colesterol.
“Essa falta de benefício quanto ao controle de LDL é uma desvantagem no uso desse tipo de dieta em quem já tem risco de doença coronária”, afirma o estudo.
A pesquisa, realizada por David Jenkins e sua equipe da Universidade de Toronto, no Canadá, analisou os efeitos de uma dieta de baixo carboidrato e alta em proteínas vegetais (como glúten, soja e óleos vegetais) em pessoas com níveis altos de LDL.
Outro grupo participou da pesquisa consumindo uma dieta ovo-lacto vegetariana com alta concentração de carboidratos, laticínios com pouca gordura e produtos integrais.
Ao final do estudo, 22 pessoas em cada grupo tiveram perdas de peso parecidas – aproximadamente quatro quilos – mas as reduções nos níveis de LDL e melhora nos níveis de HDL, o “bom” colesterol, aconteceram na dieta de baixos níveis de carboidrato.
Katherine Tuttle e Joan Milton, da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, afirmam que o artigo traz luz à discussão sobre táticas mais efetivas e saudáveis para a criação de dietas com altos níveis de proteínas para a perda de peso e redução de riscos cardiovasculares.
“É prematuro recomendar a ‘Eco-Atkins’ sem confirmação da sua eficácia em estudos maiores, com mais indivíduos, que tenham características mais diversas”, afirmam.
[Science Daily]
http://hypescience.com/
Em algumas pessoas, a dieta resultou em perda de peso, porém, sem a diminuição dos riscos cardiovasculares.
Os autores do estudo afirmam que ainda existe uma dúvida quanto à proporção e à fonte de gordura e carboidrato que permitem uma maior perda de peso e diminuição nos níveis de colesterol.
A dieta usada na pesquisa é semelhante à dieta de Atkins, muito famosa nos Estados Unidos, mas com uma diferença: enquanto a Atkins original permite a ingestão de gorduras e proteínas de origem animal, a Eco-Atkins é formulada de modo que a proteína ingerida seja completamente de origem vegetal.
Mesmo assim, dietas com baixo consumo de carboidratos e maior consumo de carnes também já foram usadas para redução de peso e tratamento de diabetes e doença coronária.
Essas dietas eram efetivas, mas aumentavam os níveis de LDL, o “mau” colesterol.
“Essa falta de benefício quanto ao controle de LDL é uma desvantagem no uso desse tipo de dieta em quem já tem risco de doença coronária”, afirma o estudo.
A pesquisa, realizada por David Jenkins e sua equipe da Universidade de Toronto, no Canadá, analisou os efeitos de uma dieta de baixo carboidrato e alta em proteínas vegetais (como glúten, soja e óleos vegetais) em pessoas com níveis altos de LDL.
Outro grupo participou da pesquisa consumindo uma dieta ovo-lacto vegetariana com alta concentração de carboidratos, laticínios com pouca gordura e produtos integrais.
Ao final do estudo, 22 pessoas em cada grupo tiveram perdas de peso parecidas – aproximadamente quatro quilos – mas as reduções nos níveis de LDL e melhora nos níveis de HDL, o “bom” colesterol, aconteceram na dieta de baixos níveis de carboidrato.
Katherine Tuttle e Joan Milton, da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, afirmam que o artigo traz luz à discussão sobre táticas mais efetivas e saudáveis para a criação de dietas com altos níveis de proteínas para a perda de peso e redução de riscos cardiovasculares.
“É prematuro recomendar a ‘Eco-Atkins’ sem confirmação da sua eficácia em estudos maiores, com mais indivíduos, que tenham características mais diversas”, afirmam.
[Science Daily]
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