Fenômenos acontece neste ano e será capaz de afetar a energia elétrica
Se uma tempestade solar "extrema" a caminho da Terra atingi-la de determinada maneira, é possível que coloque em risco redes elétricas interconectadas ao redor do mundo.
Além de criar auroras - austrais e boreais -, esses fenômenos podem provocar a interrupção ou mau funcionamento de uma ampla gama de serviços que utilizam a fundamental energia elétrica, de acordo com especialistas ouvidos na edição deste ano da Electrical Infrastructure Security Summit (Cúpula sobre Segurança na Infraestrutura Elétrica, em tradução livre). As informações são do portal Space.com.
"O que (uma tempestade solar) pode fazer - ainda que não cause uma queda de energia em escala continental - é causar um apagão regional", afirmou o pesquisador Daniel Baker. "Imagine algo como, por exemplo, a supertempestade Sandy.
Imagine aquele tipo de tempestade severa - porém causando apagões regionais por semanas.
Viver sem energia elétrica realmente afeta toda a nossa sociedade de forma notável."
Quando o Sol atingir o ápice de seu ciclo de 11 anos em 2013, os cientistas esperam que áreas ativas da estrela - conhecidas como manchas solares - entrem em erupção, arremessando fluxos de partículas carregadas no Sistema Solar.
Tempestades relativamente menores também podem criar blecautes temporários em rádios e perturbar a navegação GPS.
Isso não significa, porém, que todas as erupções solares vão impactar a Terra.
A maior parte das chamadas ejeções de massa coronal não são voltadas ao nosso planeta; em vez disso, são disparadas sem causar danos a outras partes do Sistema Solar.
Ainda assim, aproximadamente uma vez por século, de acordo com Baker, uma tempestade solar extrema causa impacto terrestre.
Se uma tempestade solar "extrema" a caminho da Terra atingi-la de determinada maneira, é possível que coloque em risco redes elétricas interconectadas ao redor do mundo.
Além de criar auroras - austrais e boreais -, esses fenômenos podem provocar a interrupção ou mau funcionamento de uma ampla gama de serviços que utilizam a fundamental energia elétrica, de acordo com especialistas ouvidos na edição deste ano da Electrical Infrastructure Security Summit (Cúpula sobre Segurança na Infraestrutura Elétrica, em tradução livre). As informações são do portal Space.com.
"O que (uma tempestade solar) pode fazer - ainda que não cause uma queda de energia em escala continental - é causar um apagão regional", afirmou o pesquisador Daniel Baker. "Imagine algo como, por exemplo, a supertempestade Sandy.
Imagine aquele tipo de tempestade severa - porém causando apagões regionais por semanas.
Viver sem energia elétrica realmente afeta toda a nossa sociedade de forma notável."
Quando o Sol atingir o ápice de seu ciclo de 11 anos em 2013, os cientistas esperam que áreas ativas da estrela - conhecidas como manchas solares - entrem em erupção, arremessando fluxos de partículas carregadas no Sistema Solar.
Tempestades relativamente menores também podem criar blecautes temporários em rádios e perturbar a navegação GPS.
Isso não significa, porém, que todas as erupções solares vão impactar a Terra.
A maior parte das chamadas ejeções de massa coronal não são voltadas ao nosso planeta; em vez disso, são disparadas sem causar danos a outras partes do Sistema Solar.
Ainda assim, aproximadamente uma vez por século, de acordo com Baker, uma tempestade solar extrema causa impacto terrestre.
No dia 31 de agosto de 2012, o Sol teve uma poderosa erupção que viajou a quase 1,5 mil km/s.
Ela não atingiu diretamente a Terra, mas interagiu com nossa magnetosfera no dia 3 de setembro e o resultado foi esta aurora boreal
Foto: David Cartier/Nasa / Divulgação
Filamento de plasma sai do Sol devido à erupção do dia 31.
O registro foi feito por uma sonda da Nasa
Foto: Nasa / Divulgação
Filamento de plasma sai do Sol devido à erupção do dia 31.
O registro foi feito por uma sonda da Nasa
Foto: Nasa / Divulgação
Aurora austral é registrada na estação Concordia, na Antártida.
A estação, mantida pela Agência Espacial Europeia (ESA), é usada para o estudo dos efeitos do isolamento no corpo humano.
Durante o inverno, os cientistas quase não podem sair do prédio, já que as temperaturas ficam em uma média de -51°C e o local já chegou a registrar -85°C
Foto: Divulgação
Em imagem de abril de 2012, o astronauta holandês André Kuipers, a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), publicou nesta quarta-feira um registro feito da tempestade solar Aurora Austral.
O fenômeno óptico ocorre quando partículas emanadas pelo sol e poeira espacial se chocam com a atmosfera de um planeta
Foto: André Kuipers / ESA / Nasa / Divulgação
Esta imagem foi registrada na Islândia, por Skarphedinn Thrainsson.
O Sol está em uma temporada de grande atividade, o que resulta em muitas tempestades solares - que causam as auroras boreais e austrais
Foto: The Grosby Group
Imagem mostra fenômeno próximo a um observatório em Fairbanks, no Estado americano do Alasca
Foto: AP
O registro foi feito no dia 8 de abril e divulgado no dia 12.
Thrainsson saiu de sua casa dirigiu cerca de uma hora até o Parque Nacional Thingvellir na esperança de ver o fenômeno.
A aurora durou cerca de 10 minutos, mas o fotógrafo conseguiu fazer estes registros
Foto: The Grosby Group
As fortes tempestades solares, que causam a aurora na Terra, devem
continuar pelos próximos anos
Foto: The Grosby Group
Strand tirou as fotos próximo a sua casa em Ostersund
Foto: The Grosby Group
O aumento da atividade do Sol leva a auroras cada vez mais poderosas
Foto: The Grosby Group
Imagem do astronauta André Kuipers consegue juntar a aurora boreal
e as luzes do Reino Unido.
Em primeiro plano, aparece a ilha da Irlanda e, ao lado, a Grã-Bretanha.
Ao fundo da imagem ainda é possível notar o nascer do Sol.
A fotografia foi tirada no dia 28 de março e divulgada pelo astronauta
nesta terça-feira
Foto: André Kuipes/Nasa/ESA / Divulgação
Imagem de fevereiro de 2012 mostra um registro impressionante
da aurora boreal nas proximidades do estado americano de Washington
Foto: AFP
Astronauta flagra aurora austral entre Antártida e Austrália
Foto: Andre Kuipers / ESA / Nasa / Reuters
A aurora boreal é registrada perto da cidade de Trondheim,
na Noruega, em janeiro.
Os astrônomos foram em busca de uma exibição espetacular do
fenômeno após a mais poderosa tempestade solar em seis anos
Foto: AP
A Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera (NOAA, na sigla em inglês)
afirmou que a tempestade solar de janeiro foi a maior desde outubro de 2003
Foto: AP
Imagem da aurora boreal em Tromsoe, norte da Noruega,
em meio a tempestade solar
Foto: AP
O britânico Andy Keen abandonou seu emprego há cinco anos
e foi morar em uma área remota da Finlândia, onde se transformou
em "caçador de aurora boreal"
Foto: Andy Keen / BBC Brasil
As luzes da aurora boreal podem ser vistas na região da Escandinávia,
América do Norte, norte da Escócia e Rússia.
Mas, como alerta o site de turismo da Noruega, nunca se sabe onde
as luzes vão aparecer
Foto: Andy Keen / BBC Brasil
Nasa alerta para risco de tempestade geomagnética na Terra
Em imagem de abril de 2012, o astronauta holandês André Kuipers, a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), publicou nesta quarta-feira um registro feito da tempestade solar Aurora Austral.
O fenômeno óptico ocorre quando partículas emanadas pelo sol e poeira espacial se chocam com a atmosfera de um planeta
Foto: André Kuipers / ESA / Nasa / Divulgação
Esta imagem foi registrada na Islândia, por Skarphedinn Thrainsson.
O Sol está em uma temporada de grande atividade, o que resulta em muitas tempestades solares - que causam as auroras boreais e austrais
Foto: The Grosby Group
Imagem mostra fenômeno próximo a um observatório em Fairbanks, no Estado americano do Alasca
Foto: AP
Foto: The Grosby Group
As fortes tempestades solares, que causam a aurora na Terra, devem
continuar pelos próximos anos
Foto: The Grosby Group
Strand tirou as fotos próximo a sua casa em Ostersund
Foto: The Grosby Group
O aumento da atividade do Sol leva a auroras cada vez mais poderosas
Foto: The Grosby Group
Imagem do astronauta André Kuipers consegue juntar a aurora boreal
e as luzes do Reino Unido.
Em primeiro plano, aparece a ilha da Irlanda e, ao lado, a Grã-Bretanha.
Ao fundo da imagem ainda é possível notar o nascer do Sol.
A fotografia foi tirada no dia 28 de março e divulgada pelo astronauta
nesta terça-feira
Foto: André Kuipes/Nasa/ESA / Divulgação
Imagem de fevereiro de 2012 mostra um registro impressionante
da aurora boreal nas proximidades do estado americano de Washington
Foto: AFP
Astronauta flagra aurora austral entre Antártida e Austrália
Foto: Andre Kuipers / ESA / Nasa / Reuters
A aurora boreal é registrada perto da cidade de Trondheim,
na Noruega, em janeiro.
Os astrônomos foram em busca de uma exibição espetacular do
fenômeno após a mais poderosa tempestade solar em seis anos
Foto: AP
A Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera (NOAA, na sigla em inglês)
afirmou que a tempestade solar de janeiro foi a maior desde outubro de 2003
Foto: AP
Imagem da aurora boreal em Tromsoe, norte da Noruega,
em meio a tempestade solar
Foto: AP
O britânico Andy Keen abandonou seu emprego há cinco anos
e foi morar em uma área remota da Finlândia, onde se transformou
em "caçador de aurora boreal"
Foto: Andy Keen / BBC Brasil
Erupções ocorridas no sol podem afetar alterar sistemas de satélites e redes de energia
Intensas erupções ocorridas no Sol durante esta semana podem provocar, segundo a Nasa, uma tempestade geomagnética na Terra no final de semana.
Segundo a agência espacial americana, bilhões de toneladas de partículas solares foram lançadas ao espaço e podem atingir o planeta, alterando sistemas de telecomunicações e a rede de distribuição de energia elétrica, dependendo da intensidade.
Na última quinta-feira, modelos experimentais de pesquisa da Nasa mostraram que as explosões começaram a emitir as partículas no espaço.
As imagens foram captadas por equipamentos da agência.
Conforme a Nasa, oo Sol está chegando próximo do pico de seu ciclo de atividade, que dura 11 anos, e as explosões são esperadas para esta época.
As radiações nocivas são bloqueadas pela magnetosfera e atmosfera, não podendo alcançar os seres humanos, mas interferem nas frequências de rádio, nas telecomunicações, GPS e redes de energia, podendo fazer também com quem algumas companhias desviem rotas de voos próximos aos polos.
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