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segunda-feira, 24 de outubro de 2011
Diet ou Light?
É muito comum ver quem está de dieta consumir versões light ou até mesmo diet dos alimentos.
Basta ir fazer compras no supermercado para ficar na caça daqueles que prometem ser os menos calóricos.
Aí, pensam que escolhendo esses produtos, o problema está resolvido e vão, num passe de mágica, perder o peso desejado.
Infelizmente, a gente tem más notícias em dizer que não é bem assim.
Para começar, você sabe qual a diferença entre alimentos light e diet?
Se não sabe e costuma consumi-los apenas por conta das categorias em que se encontram, você está no caminho errado.
Há quem consuma produtos diet por acreditar que são livres de açúcar e assim vão perder peso mais rápido.
Também tem quem ache que os alimentos light não têm gordura e, por isso, podem comê-los à vontade que não vão engordar.
Não é nada disso.
De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), os produtos diet são aqueles que excluem algum tipo de nutriente, como açúcar, gordura, sódio, carboidratos ou proteínas, da composição do alimento.
Eles são feitos especialmente para pessoas que têm alguma patologia, como diabetes, hipertensão ou algum tipo de alergia.
Portanto, quem está de dieta e consome um chocolate diet, por exemplo, achando que não vai engordar, está enganado.
É que, apesar não ter açúcar, ele possui até 20% mais de gordura que o tradicional.
Além de mais gordura, alimentos que não contêm açúcar costumam ter mais sódio e sorbitrol, adoçante derivado da glicose e da frutose, que é bastante calórico.
Ou seja, não parece ser um bom negócio para quem está de dieta, certo?
Melhor deixar este tipo de alimento para os diabéticos.
Já os produtos light são aqueles que têm uma redução mínima de 25% da quantidade de qualquer ingrediente, como açúcar, sódio e gordura, comparado à versão convencional do mesmo alimento.
Eles são indicados para quem tem como meta perder ou simplesmente manter o peso. Porém, cuidado!
Porque, ao contrário do que muita gente acredita, as versões light não são isentas de gordura.
Apenas, em alguns casos, têm uma quantidade menor deste nutriente em comparação à fórmula original.
Por isso, a nutricionista Eliane Romantini, alerta para que as pessoas não exagerem na quantidade consumida.
"Há quem ache que só porque está comendo um alimento light pode consumir o dobro do que a versão convencional, o que não é verdade.
Quem ingere estes produtos em excesso pode acabar consumindo mais calorias do que se tivesse optado pela fórmula original", diz.
Portanto, moderação na hora de consumir os produtos light!
A preferência pelas versões light dos alimentos também não exclui os bons hábitos alimentares.
Há quem ache que só porque optou pelo pão light pode abusar em outras refeições.
Não, não pode.
Disciplina e mudança dos hábitos alimentares são a chave da dieta.
Prefira frutas, verduras, legumes e alimentos naturais sempre.
Entre uma barrinha de cereal light e uma maçã, por exemplo, fique com a fruta!
Uma boa saída para quem se preocupa com a saúde e a boa forma é ler e interpretar os rótulos dos alimentos antes de comprá-los.
Não apenas levar por fazer parte da categoria "light" ou "diet".
Como mostramos, um alimento pode ser isento de açúcar, mas rico em gordura.
A melhor forma de saber se está fazendo a escolha certa é ler a composição nutricional dos alimentos e comparar as versões light e diet com as convencionais.
O recomendado é comprar aquelas que mais se encaixam com o seu objetivo e suas necessidades.
Como interpretar os rótulos dos produtos.
Dieta do Rótulo é eficiente para quem quer emagrecer
Por Tamirys Collis
Você costuma ler os rótulos dos alimentos antes de comprá-los?
Ou acha difícil interpretar todos aqueles números e informações nutricionais?
Pois fique sabendo que se seu objetivo é emagrecer ou controlar o peso, esse hábito pode fazer toda a diferença.
Uma pesquisa realizada na Universidade de Washington, nos Estados Unidos, avaliou 12 mil americanos nascidos entre 1957 e 1964.
25% praticavam atividade física e 50% tinham o hábito de ler rótulos.
Sabe qual foi o resultado?
Os que liam as embalagens emagreceram mais do que os que faziam atividade física e não davam importância para a leitura dos rótulos.
Mas embora seja importante estar atento às “bulas” dos alimentos, não é muito fácil interpretá-las.
Por isso, vamos te ajudar a filtrar quais são as informações que realmente devem ser levadas em consideração.
“É essencial ler os rótulos dos alimentos para saber quantas calorias têm e assim optar pelo menos calórico.
Mas tão importante quanto essa informação, é saber quanto o produto tem de sódio, de gordura saturada e trans”, afirma a nutricionista Adriana Ávila, da clínica Vitay Medicina de Emagrecimento e Estética.
A ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) considera a referência de 2000 calorias/dia na dieta, sendo permitidas as seguintes quantidades diárias dos componentes dos alimentos:
Carboidrato: 300 gramas
Proteína: 75 gramas
Gorduras Totais: 55 gramas
Gordura Saturada: 22 gramas
Fibras Alimentares: 25 gramas
Sódio: 2400 mg
Colesterol: até 300 mg
Gorduras trans: o uso não é recomendado, mas se for feito não deve passar de 2 gramas
Com base nessas informações, é possível saber se a quantidade dos nutrientes dos alimentos que você está consumindo está exagerada ou se está dentro dos padrões estipulados pela ANVISA.
No caso do sódio, por exemplo, o brasileiro consome cerca de 13 gramas de sal por dia, quando, na verdade, o máximo recomendado são 6 gramas.
Dessas 6 gramas “permitidas”, devemos considerar que 2 gramas já estão presentes nos alimentos como queijo e leite.
As outras 4 gramas de sal (4 colheres de café rasas) são usadas no preparo dos alimentos.
Essa quantidade máxima de sal recomendada diariamente equivale às 2400 mg de sódio.
Vale lembrar que o consumo excessivo de sódio pode levar ao aumento da pressão arterial.
Segundo a ANVISA, para que um alimento seja considerado rico em sódio, ele deve conter mais do que 480 mg por porção.
Alguns exemplos: batata chips (1 pacote de 100g) – 594 mg de sódio; lingüiça (2 unidades de 100g) – 1294 mg de sódio; macarrão instantâneo (1 pacote) – 1760 mg de sódio; sopa instantânea (1 caneca de 200 ml) – 792 mg de sódio.
Portanto, a dica é ficar de olho nos alimentos que apresentam quantidade exagerada desse nutriente e optar por aqueles que tenham menos sódio.
Também é importante ficar atento na quantidade de gordura saturada e trans, já que elas podem aumentar o risco de desenvolvimentos de doenças do coração.
A saturada é encontrada em frios, embutidos, queijos amarelos, carnes gordas, manteigas, creme de leite.
Uma alternativa é investir nas versões light desses alimentos.
Já a trans é encontrada em gordura vegetal hidrogenada, margarina dura, torta de massa podre ou folhada, biscoitos recheados doces ou salgados.
Esses alimentos devem ser evitados ao máximo.
3 dicas importantes:
1. Confira produtos parecidos e de marcas variadas e escolha a versão que apresente menos teor de açúcar e sal;
2. a média de valor nutricional é feita com base em 100 gramas.
Mas é importante conferir se a embalagem do produto corresponde a esse número – pode ter um volume maior ou menor – sendo nesse caso necessário fazer um acerto, tendo sempre em conta a quantidade consumida;
3. prefira alimentos com menos de 400 calorias em cada 100 gramas.
http://taste.uol.com.br
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