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quarta-feira, 9 de junho de 2010
Cães Famosos
O corpo de Barry conservado no Museu de História Natural Em Bern, na Suíça
Barry era um cachorro da raça São Bernardo, nascido na Suíça, próximo a fronteira com a Itália em 1800.
Barry nasceu no monastério e pousada do grande São Bernardo local onde a raça de cães são bernardo se originou.
O nome “Barry” ao contrário do que possa parecer não tem nada a ver com o nome próprio inglês, trata-se de uma derivação do nome suíço “Bär” que significa “urso”.
Era comum na época que os monges de São Bernardo treinassem os cães para socorrer as pessoas perdidas na neve sobre os Alpes, mas Barry foi o mais famoso destes cães por ter sido aquele que salvou mais pessoas durante sua vida, Barry salvou a vida de mais de 40 pessoas da neve.
Um dos resgates mais famosos de Barry foi o de uma criança que estava coberta de neve em um local alto onde nenhum dos monges conseguia alcançá-la, mas Barry escalou a saliência rochosa e acordou a criança, que estava inconsciente devido ao frio, lambendo seu rosto.
A criança se segurou nos pêlos de Barry e ele a trouxe nas costas até onde os monges pudessem alcançá-la e socorrê-la.
A imagem deste resgate se tornou um cartão postal famoso na época de Barry.
Conta-se que quando Napoleão Bonaparte atravessou os Alpes com seu exército, nenhum de seus homens morreu na montanha devido a presença constante dos são bernardos na região.
Os soldados de Napoleão levaram a história de Barry e dos são bernardos para o resto do mundo e tornando a raça um símbolo do cão de resgate até os dias de hoje.
Barry morreu em 1814, aos 14 anos de idade, seu corpo foi conservado e encontra-se exposto no museu de história natural de Berna na Suíça.
A França também prestou sua homenagem a Barry construindo uma estátua em sua memória na entrada do cemitério de animais de Paris.
Atualmente o canil da pousada do grande São Bernardo é mantido pela fundação Barry que sobrevive de doações, e tradicionalmente o melhor e maior macho a nascer no local a cada geração é batizado de Barry.
Bamse era um cachorro da raça São Bernardo, nascido em Honningsvåg na Noruega.
Seu dono era um baleeiro e costumava levá-lo para o mar em seu barco, chamado “Thorodd”, desde de filhote.
O nome “Bamse” é uma palavra norueguesa que significa “urso de pelúcia”.
No início da Segunda Guerra Mundial, o Thorodd fui recrutado para servir como barco militar, ajudando a patrulhar da costa norueguesa.
Bamse, que navegava neste barco com seu dono desde filhote foi oficialmente alistado como parte da tripulação.
Em abril de 1940 os nazistas invadiram a Noruega e o Thorodd passou a participar da resistência norueguesa e Bamse tornou-se o mascote oficial do seu barco e posteriormente da resistência de seu país.
O Thorodd com Bamse e sua tripulação participaram ativamente da resistência até o final de 1940, quando o Thorodd, junto com outros 12 barcos noruegueses, conseguiram fugir para a Grã-Bretanha.
Os barcos noruegueses que fugiram, permaneceram na Grã-Bretanha até o final da guerra, mas continuaram a ajudar, se juntando às forças britânicas.
O Thorodd e sua tripulação permaneceram na Escócia, principalmente nas cidades de Montrose e Dundee, atuando como um barco para localizar minas submersas próximas à costa.
Bamse rapidamente ficou conhecido e querido nestas cidades, ele aprendeu a se locomover da base militar até o cais sozinho, inclusive pegando o ônibus local desacompanhado.
A tripulação do seu barco comprou uma passagem de ônibus e mantinha presa na sua coleira para de Bamse que ele pudesse ir onde quisesse sozinho.
O papel de Bamse em seu barco era principalmente o de levantar a moral dos soldados, eles contam que ele era um cão corajoso e que permanecia de pé em frente a torre de artilharia durante os combates.
Os soldados até fizeram um capacete de metal para que Bamse pudesse usá-lo.
Houve ocasiões em que ele salvou a vida de soldados que caíram na água gelada, pulando na água atrás deles e arrastando-os até o barco novamente.
Também houveram situações em que Bamse defendeu seus colegas de tripulação contra agressores armados, conseguindo empurrar os agressores para fora do barco.
Bamse se tornou um símbolo em seu país, e sua fotografia usando o chapéu da marinha real norueguesa foi tão querida pelos noruegueses que foi utilizada como cartão de natal durante os anos de guerra, pois sua imagem trazia esperança.
Bamse morreu antes do fim da guerra em 1944, devido a problemas de coração.
Ele foi enterrado com todas as honras militares na cidade de Montrose, na Escócia.
Seu enterro foi acompanhado por centenas de marinheiros noruegueses, agentes das forças aliadas, crianças das escolas locais e habitantes das cidades de Montrose e Dundee e das redondezas.
Seu túmulo foi construído na praia e a população local, junto com a fábrica GlaxoSmithKline se encarregam de cuidar dele desde então.
Até hoje, a cada dez anos a marinha real norueguesa realiza uma cerimônia comemorativa no local, em homenagem a Bamse, a cerimônia reúne membros da realeza dos dois países e junta a Escócia e a Noruega para homenagear “Bamse, o cão do mar”.
Após sua morte Bamse foi condecorado com a medalha Norges Hundeorden e com a medalha de ouro PDSA.
Uma estátua sua em bronze, feita pelo artista escocês Alan Herriot, está localizada em uma rua de Montrose onde Bamse costumava passear no caminho que fazia entre a sua base militar e o cais.
Chips foi um dos mais famosos cães militares da história.
Durante a Segunda Guerra Mundial, muitos donos de cães nos Estados Unidos, alistaram seus cães no exército e os doaram para servirem na guerra.
Edward J. Wren, morador do estado de Nova York, doou Chips, um mestiço de pastor alemão, collie e husky siberiano que foi enviado a Pensilvânia para ser treinado como cão militar em 1942.
Chips serviu com a 3ª divisão de infantaria em missões no Norte da África, Sicília, Itália, França e Alemanha, ele também serviu de sentinela durante a conferência de Roosevelt e Churchill em 1943.
Ainda em 1943, durante a invasão da Sicília, soldados americanos que desembarcaram na praia foram acuados por atiradores que se encontravam protegidos em um abrigo militar.
Enquanto os soldados, com Chips preso na coleira, se protegiam dos atiradores, Chips conseguiu se soltar do seu condutor e invadir o abrigo, atacando os quatro atiradores que estavam dentro.
Chips foi ferido durante o ataque e ganhou várias queimaduras por pólvora mas conseguiu forçar os quatros atiradores para fora do abrigo, onde foram rendidos e capturados.
Chips foi dispensado do serviço militar em dezembro de 1945 após o final da guerra e voltou para a casa de sua família em Nova York.
Ele morreu 7 meses depois em consequência dos ferimentos de guerra.
Ashley, um cão da raça Whippet, nascido em 1971 foi o primeiro cachorro treinado para o frisbee e o responsável pela popularização do esporte.
Em 1974, seu dono, Alex Stein, havia treinado Ashley para apanhar os discos que ele lançava e, numa tentativa de mostrar o que o seu cão podia fazer para um grande público, invadiu uma partida de baseball, durante o intervalo do jogo, e começou a atirar discos para Ashley no meio do estádio.
O sucesso foi tanto que o jogo ficou parado por cerca de 8 minutos enquanto o público assistia Ashley pegar todos os discos que seu dono atirava, a apresentação só parou quando Alex Stein acabou preso por invadir o estádio.
Como a partida de baseball estava sendo televisionada então a apresentação de Alex e Ashley rapidamente ganhou fama e no ano seguinte os primeiros campeonatos de frisbee canino estavam sendo organizados.
Ashley foi três vezes campeão do “Canine Frisbee Disc World Championships”, e, 1975, 1976 e 1977 e se tornou muito famoso fazendo demonstrações inclusive para a casa branca.
Sua performance como “disc dog” foi exibida no documentário de curta metragem indicado ao oscar “Floating free” de 1977.
Endal é um cão da raça Labrador retriever, nascido em 13 de dezembro de1996 na Inglaterra.
Quando filhote, antes de iniciar seu treinamento como cão de assistência, Endal foi diagnosticado com osteocondrose nas patas anteriores, isso poderia fazer com que fosse rejeitado como cão de assistência e encaminhado para a adoção.
Contudo, com uma série de exercícios controlados e uma alimentação a base de cereais e carne não processada, Endal pode se recuperar e completar seu treinamento como cão de assistência.
Ele foi encaminhado o seu dono, o deficiente Allen Parton, ex-oficial chefe da marinha real britânica em 1997.
Ele é capaz de atender a mais 100 comandos diferentes, que incluem realização de algumas tarefas domésticas que seu dono não pode fazer como ligar e desligar interruptores, chamar o elevador, apanhar objetos que caem no chão, etc…
Endal também é capaz de colocar a roupa suja na máquina de lavar, apertar o botão que liga o aparelho e retirar a roupa quando a lavagem estiver terminada; ele também é capaz de colocar um cartão de banco em um caixa eletrônico, retirá-lo quando a operação estiver completa e guardar o cartão para seu dono.
Em um evento que chamou a atenção, em 2001 a cadeira de rodas de Allen Parton foi atingida por um carro e ele foi derrubado e ficou incosciente, Endal arrastou seu dono para um local seguro e o deitou na “posição de recuperação” (posição recomendada como um dos primeiros socorros para pessoas inconscientes, para evitar sufocamento e ingestão de vômito), o cobriu com seu cobertor, depois pegou o telefone celular de seu dono e foi para a frente de um hotel próximo para atrair atenção para o ocorrido.
Endal recebeu diversas condecorações pelo bom cumprimento do dever, entre elas a “Blue Peter Badge” e a medalha de ouro PDSA.
Ele foi eleito o cão do milênio pelos leitores da revista inglesa “Dogs today”.
Depois disto ele foi apresentado em um programa da National geografic society e em um documentário sobre sua vida e trabalho como cão de assistência.
Strelka e Belka foram os dois primeiros seres vivos a ir ao espaço e voltar em segurança aTerra, a bordo do Sputnik 5 em 19 de Agosto de 1960.
Além de Strelka e Belka a tripulação do Sputnik 5 incluia um coelho cinza, 40 camundongos, 2 ratos, algumas moscas, plantas e fungos, após um dia no espaço, todos retornaram em segurança.
Após a viagem do Sputnik 5, muitos outros cães foram enviados ao espaço, pelo menos 57 no total, a grande maioria sobreviveu, alguns poucos morreram por problemas técnicos no módulo espacial.
Assim como Laika, Belka e Strelka eram cães de rua, que foram recolhidas por abrigos e selecionadas para o programa espacial soviético.
O nome “Belka“em russo significa “esquilo” e “Strelka” significa “pequena flecha”.
Após voltarem do espaço elas continuaram sob os cuidados do governo e, quando Strelka teve uma ninhada de seis filhotes, um deles, chamado “Pushinka” que significa “fofinho” foi dado como presente a Caroline Kennedy, filha do presidente John Kennedy pelo premier Soviético Nikita Khrushchev.
Os descendentes de Pushinka ainda vivem atualmente.
Após as mortes de Strelka e Belka, seus corpos foram convervados e estão em exposição.
Laika ficou internacionalmente famosa como o primeiro ser vivo a ser mandado para o espaço em 1957.
Alguns pensam que o nome “Laika” se referia a raça do cachorro, mas o nome “laika” em russo, significa também ladrador e não apenas a raça canina, Laika era um vira-lata, provavelmente mestiça com cães semelhantes ao Husky siberiano que vagava pelas ruas de Moscou até ser recolhida por um abrigo de animais de onde foi selecionada para o programa espacial soviético devido a sua docilidade.
Foi primeiramente batizada de “Kudryavka”, mas depois passou a ser chamada “Laika”, como ficou conhecida.
Laika morreu algumas horas depois de ser lançada em órbita elo Sputnik 2, por problemas de super-aquecimento, provavelmente causado por um mal funcionamento do sistema de controle térmico.
Sua morte foi lamentada por muitos cientistas soviéticos da época, que queriam que Laika fosse tratada como uma heroína nacional pela sua grande colaboração para o desenvolvimento da ciência e tecnologia.
A viagem espacial de Laika provou que era possível pra um ser vivo ir ao espaço e sobreviver tanto ao lançamento como à ausência de gravidade, seu feito foi essencial para todas as viagens espaciais que se seguiram e permitiu que as pesquisas espaciais continuassem até hoje.
Os soviético a homenagearam com uma participação no Monumento aos conquistadores do espaço em Moscou, Laika e Lenin são os únicos dois personagens do monumento identificáveis pelo nome.
O seu nome também consta na placa comemorativa aos astronautas mortos na “cidade espacial” em Moscou.
Greyfriars Bobby era um cão da raça Skye terrier, nascido em 1856 na Escócia.
Seu dono se chamava John Gray, um vigia noturno na cidade de Edinburgo.
John Gray morreu de Tuberculose em 15 de fevereiro de 1858 e foi enterrado no cemitério Greyfriars Kirkyard.
A partir daí Bobby passou a velar o túmulo de seu dono todas as noites, alguns dizem que ele passou todo o resto de sua vida lá, mas na verdade ele saía do cemitério para comer em restaurantes próximos e retornava depois.
O nome de “Greyfriars Bobby” foi dado pela própria população acostumada a ver Bobby no cemitério. Bobby sobreviveu por 14 anos após a morte de John e velou seu túmulo até a sua morte.
Em 1876 a legislação de Edinburgo para controle de animais de rua previa que todos os cães sem dono deveriam ser sacrificados.
Para salvar Bobby, Sir William Chambers, renovou pessoalmente a licensa de Bobby e o tornou oficialmente responsabilidade da cidade.
Bobby morreu em 1872, mas, apesar do desejo de muitos moradores locais não pode ser enterrado dentro do cemitério já que a igreja não deu permissão de enterrar um animal em solo sagrado.
Ele foi enterrado próximo ao portão do cemitério, não muito distante do túmulo John Gray e a cidade ergueu uma estatua em sua homenagem com os dizeres:
“Greyfriars Bobby – morreu em 14 de Janeiro de 1872 – aos 16 anos –
Que a sua lealdade e devoção sejam uma lição para todos nós”
Hachiko foi um cão da raça akita (antes da separação entre o akita japonês e o akita americano, por isso alguns afirmam que Hachiko era um akita americano ou grande cão japonês), que viveu entre 10 de novembro de 1923 e 8 de março de 1935.
Ele nasceu na cidade de Otade mas foi levado para Tokyo por seu dono Hidesamurō Ueno, um professor universitário.
Todos os dias, hachiko se despidia de seu dono Hidesamurō Ueno pela manhã e o aguardava no final do dia na estação de trem Shibuya quando o professor voltava para casa do trabalho.
Em 1925 Hidesamurō Ueno morreu no trabalho devido a um problema cardíaco, mas Hachiko continuou esperar o dono voltar do trabalho todos os dias na estação de trem.
Ele voltou diariamente a estação até a sua morte por filariose em 1935.
A lealdade de hachiko à memória de seu dono ficou famosa no Japão quando um dos alunos de Hidesamurō Ueno soube do comportamento de Hachiko e começou a publicar diversos artigos em jornais sobre o assunto.
Hachiko virou um exemplo nacional, pais levavam suas crianças a estação detrempara vê-lo e o usavam como exemplo para ensinar valores de família e respeito pela memória dos mortos, e, inspirados na popularidade de Hachiko, criadores começaram a tentar recuperar os cães da raça akita que estavam se tornando raros no Japão devido amisturas com outros cães ( um senso realizado na época identificou apenas 30 exemplares puros para serem utilizados na recuperação da raça, Hachiko era um deles ).
Em Abril de 1934, um ano antes da morte de Hachiko, uma estátua de bronze foi erguida em sua homenagem na estação de trem Shibuya, onde pode ser visto até hoje.
Mancs foi um cão de resgate da raça pastor alemão, treinado na Hungria.
Era o integrante mais famoso do “Spider Special Rescue Team”, nome da sua equipe de salvamento em Miskolc, na Hungria.
Mancs era especialista em encontrar sobreviventes sob os escombros de terremotos, ele era capaz de diferenciar se a pessoa que ele encontrou estava viva ou morta e de dar diferentes sinais para a equipe de resgate que assim poderia direcionar a busca, dando prioridade ao resgate dos que ainda estavam vivos.
Mancs e seu dono, László Lehóczki, participaram de missões em diversas partes do mundo.
Ele ajudou a encontrar pessoas soterradas nos grandes terremotos de 2001 na India e em El Salvador.
Ele se tornou famoso internacionalmente ao encontrar uma criança de 3 anos de idade que passara 82 horas soterradas após o terremo de Izmit na Turquia em 1999.
Seu desemenho na Turquia foi tão impressionante que as autoridades turcas queriam ficar com ele após o resgate.
Em 2004 recebeu uma estátua em sua homenagem, feita pelo escultor Borbála Szanyi.
Ele morreu em 22 de outubro de 2006 de pneumonia.
Houve uma comoção pública na Hungria quando Mancs morreu, centenas de pessoas depositaram flores e velas ao redor da sua estátua.
Ao longo da nossa história junto com os cães, muitos dos nossos amigos caninos ficaram famosos, seja por sua bravura em guerra, seja pela demonstratação de amor e fidelidade ao dono ou simplesmente como personagens em livros e em filmes.
Muitos deles são famosos apenas em sua terra natal ou ficaram famosos apenas por pouco tempo, mas todos eles merecem ser lembrados.
Prestamos aqui a nossa homengem aos grandes cães da nossa história, aos amigos fiéis, aos defensores, aos soldados, aos que cuidaram de nós, aos que nos salvaram, aos atletas, aos maiores e menores cães, aos cães austronautas, entre tantos outros, inclusive àqueles que só existiram na ficção como personagens de filmes, livros, quadrinhos e desenhos animados e que encheram a imaginação de muitas gerações.
os amigos fieis:
“Os espinhos podem magoar-te,os homens podem abandonar-te, a luz do Sol pode transforma-se em nevoeiro, mas nunca ficarás sem um amigo se tiveres um cão” – Douglas Mallock
Hachiko – Virou símbolo de lealdade no Japão por esperar durante anos o dono que morreu no trabalho.
Greyfriars Bobby – Skye terrier velou o túmulo do seu dono todas as noites por14 anos.
Old Shep – Border Collie, ficou famoso por manter vigília por 5 anos na estação de trem onde viu o caixão de seu dono sendo embarcado.
Bobbie, O cão maravilha – ficou conhecido assim quando, após se perder de sua família em uma viagem, achou o caminho de volta para casa andando mais de 2800 milhas sozinho.
Banana, o benevolente – mestiço de Lulu da Pomerânia, ficou famoso ao alertar sua família de um incêndio salvando a vida de todos eles.
Heidi – Jack Russell Terrier, desceu um penhasco de mais de 150 mestros de altura para junto do corpo de seu dono que morreu escalando na Escócia em 2001 , Heidi guardou o corpo por vários dias até o resgate chegar.
Aos cães soldados :
Bamse – São bernardo, foi símbolo das “Forças livres da Noruega” durante a Segunda guerra Mundial.
Chesty – Buldogue inglês, virou mascote da marinha americana em Washington-DC.
Chips – Cão heroi de guerra, foi um dos mais condecorados cães militares após Segunda Guerra mundial.
Horrie the Wog Dog – Foi encontrado no Egito por soldados australianos e salvou muitas vidas de soldados durante a Segunda Guerra mundial.
Judy – Acompanhava navios da marinha real britânica durante a guerra, ficou famoso como o único animal feito prisioneiro de guerra pelos japoneses. Recebeu a medalha Dickin em 1946.
Just Nuisance – Este cão foi o único cão militar oficialmente alistado como membro da marinha real britânica, quando morreu em 1944 foi enterrado com honras militares.
Lava – Foi encontrado filhote em Bagdá durante a guerra do Iraque em 2005, foi adotado pelo soldado americano Jay Kopelman e ficou famoso após publicação do livvro “Com amor, de Bagdá”
Sergeant Stubby – Cão militar mais condecorado da história, serviu durante a Primeira Guerra Mundial e era mascote da universidade de Georgetown.
Smoky – Cão heroi da Segunda Guerra Mundial, um yorkshire terrier que serviu com a força aérea, participou de mais de 12 missões de combate.
Aos cães que cuidaram de nós:
Buddy – Fêmea de pastor alemão, foi o primeiro cão-guia de cegos treinado nas Americas.
Endal – Labrador, cão de assistência, foi eleito o “cão do milênio”, salvou a vida de seu dono após um acidente
Aos cães que nos salvaram:
Balto – Cão de trenó, Husky siberiano, ficou famoso por liderar uma matilha de cães em 1925 durante a fase final da “corrida do soro” que levava um soro para combater uma epidemia de difteria no Alasca.
Barry – O mais famoso dos São Bernardos, Salvou a vida de mais de 40 pessoas na neve nos Alpes.
Mancs – Cão de resgate na Hungria, ficou famoso pelo número de pessoas que salvou.
Togo – Husky siberiano, Foi o cão de trenó que liderou, durante a parte mais longa do percurso a matilha de cães que levava o soro para combater a epidemia de difteria no Alasca.
Aos cães austronautas:
Laika – Fêmea mestiça de Husky siberiano, foi o primeiro animal a entrar em órbita a bordo do Sputnik 2.
Strelka – Fêmea mestiça, foi ao espaço a bordo do Sputnik 5 e retornou sadia, Strelka e Belka foram os primeiros animais a ir ao espaço e retornar a Terra. Um dos filhotes que Strelka teve após retornar da sua missão espacial foi dado de presente a Caroline Kennedy, pelo premier Soviético Nikita Khrushchev.
Belka – Fêmea mestiça, foi ao espaço a bordo do Sputnik 5 e retornou sadia Strelka e Belka foram os primeiros animais a ir ao espaço e retornar a Terra.
Aos cães atletas:
Ashley – Whippet, o primeiro ( e considerado o melhor ) cão treinado para campeonatos de frisbee, três vezes campeão do “Canine Frisbee Disc World Championships”, foi muito famoso durante a década de 70.
Mick the Miller, Greyhound de corridas, foi o primeiro cão a ganhar o English Derby em anos consecutivos e o primeiro a bater o recorde de 525 jardas em menos de 30 segundos.
Aos cães ficticios:
Lassie – Personagem interretado por cães da raça collie. Particiou de séries de TV, rádio, filmes e livros desde a década de 30.
Rin Tin Tin – Persongem interpretado por vários pastores alemães na TV americana e em diversos filmes.
O verdadeiro Rin Tin Tin foi encontrado abandonado na França durante Primeira Guerra Mundial e adotado por um soldado americano que o levou para os EUA após o final da guerra, onde o Rin Tin Tin foi treinado e começou a fazer filmes, ganhando seu próprio programa na TV.
Aos cães grandes e pequenos:
Sylvia – Yorkshire Terrier foi o menor cachorro da história, ela morreu em 1945 com dois anos de idade e com 6,35cm de altura.
Danka Kordak Slovakia – Chihuahua de pêlo longo, é o menor cão vivo atualmente com de 13,71cm alturade acordo com o Guinness Book.
Gibson – Dogue alemão considerado o cão mais alto vivo atualmente, com 1metro e 7cm de altura segundo o Guinness Book.
Zorba de la-Susa, Mastiff inglês, considerado o cão mais pesado do mundo de acordo com o Guinness Book.
Ele tem oito anos e pesa mais de 155kg.
Zorba também é considerado o cão mais comprido do mundo.
Sargento Stubby
Cão militar mais condecorado da história, serviu durante a Primeira Guerra Mundial e era mascote da universidade de Georgetown.
Nos livros consta que ele era um Pitt Bull que auxiliou na derrota contra os alemães na Primeira Guerra.
Ele advertia contra ataques de gás, dava apoio moral às tropas.
Ele participou ativamente da tomada da cidade de Schieprey, onde feriu sua perna com uma granada atirada pelas tropas do Kaiser enquanto atacava alemães em uma trincheira.
Stubby ganhou uma série de medalhas:
3 Service Stripes
Yankee Division YD Patch
French Medal Battle of Verdun
1st Annual American Legion Convention Medal Minneapolis, Minnesota Nov 1919
New Haven WW1 Veterans Medal
Republic of France Grande War Medal
St Mihiel Campaign Medal
Purple Heart
Chateau Thierry Campaign Medal
6th Annual American Legion Convention
O General Blackjack Pershing, supremo comandante das tropas americanas condecora pessoalmente Stubby com a medalha de ouro, após lutar 17 batalhas no front.
Para se ter uma ideia da popularidade de Stubby, o Grand Hotel Majestic de N. York deixou de lado sua proibição de hospedar animais para recebe-lo...
Ao falecer, seu obituário ocupou quase meia página do The New York Times e ainda hoje seu corpo pode ser visto ostentando suas inúmeras medalhas, conservado no Smithsonian Institute em N.
Appollo: Um herói da tragédia 11 de Setembro
Um cão de busca e salvamento quem serviu com a unidade de K-9 de the NYPD, Appollo foi adjudicado a Medalha de Dickin, equivalente a dos animais a Cruz de vitória, em reconhecimento do trabalho realizado por todos os cães de busca e salvamento sequência dos atentados de 11 de Setembro.
Um pastor alemão nascido no ano de 1992, ele e seu treinador, Peter Davies, foram chamados para ajudar com as operações de emergência em 11 de Setembro nos ataques de terrorismo.
Chegaram no prédio do World Trade Center quinze minutos após o ataque, Appollo foi o primeiro cão de busca e salvamento chegar ao prédio após o colapso do World Trade Center.
Num dado momento, Appollo foi quase morto por chamas e destroços.
Ele morreu em Novembro de 2006.
Faith
É um cachorro, ou melhor, uma cadela, diferente das demais.
Ela nasceu com deformação nas patas da frente e quando ainda bem jovem teve que remove-las.
Foi aí que seus donos começaram um árduo treinamento para ensinar Faith a andar usando apenas as patas traseiras.
Hoje Faith é uma celebridade, seu pais adotivos lançaram um livro e viajam espalhando sua história de superação.
Swansea Jack: O cão salva-vidas
Swansea Jack - Terra-nova nascido em 1930; morava com seu dono William Thomas nas docas do Rio Tawe, em Swansea, País de Gales e costumava tirar banhistas em perigo da água.
Seu primeiro resgate aconteceu em 1931 (um menino de 12 anos).
Semanas depois, virou notícia em um jornal local quando salvou mais uma pessoa e acabou ganhando uma coleira de prata dos vereadores da cidade.
Em 1936, ganhou o título Cão Mais Corajoso do Ano, concedido pelo jornal Star.
Recebeu também um caneco de prata do prefeito e duas medalhas de bronze da National Canine Defence League (atual Dogs Trust).
Morreu em 1937 após comer veneno de rato; no mesmo ano, um monumento (esculpido por J. Cecil Jones) foi erguido em sua homenagem:
Erigido em memória de Swansea Jack, o bravo Retriever que salvou 27 vidas humanas e 2 caninas do afogamento.
Amado e pranteado por todos os amantes de cães.
Morreu em 2 de outubro de 1937 com 7 anos.
Nunca a humanidade deve amigo mais fiel do que você.
Frequentemente sua vida ofereceu para salvar alguns humanos da morte.
Proprietário e adestrador WM Thomas.
Em 2000, foi nominado Cachorro do Século pela NewFound Friends of Bristol, instituição que ensina a cães técnicas de resgate aquático.
Jim, O Cão Maravilha
Segundo contam, Jim the Wonder Dog (um Llewellyn Setter Inglês) fazia coisas extraordinárias entendia comandos em línguas estrangeiras, na linguagem dos sinais ou em código morse, distinguia cores (os cães só enxergam em preto-e-branco), lia números, além de prever o futuro (ele acertou os vencedores do Kentucky Derby por seis anos seguidos), deixando sem resposta cientistas e educadores.
Seu dono, Sam van Arsdale, notou pela primeira vez as habilidades de seu cão quando, durante uma caçada, comentou que gostaria de descansar sob uma determinada árvore; Jim então, dirigiu-se exatamente aquela espécie e nela colocou sua pata.
Homem e cão viajaram por todo o país fazendo apresentações, mas Van Arsdale nunca quis ganhar dinheiro com Jim; em 1932, a Disney ofereceu uma grande soma para que ele estrelasse um filme e Sam recusou, pois achava que os dons do cachorro foram dados por Deus e não deviam ser explorados (ele nunca apostou nas corridas de cavalo).
Jim nasceu no Taylor Kennels em 10 de março de 1925, em Lousiana, e morreu, de repente (estava indo pescar com seu dono), em 18 de março de 1937, em Marshall, Missouri, onde viveu toda sua vida; o dono quis colocá-lo no mausoléu da família no Ridge Park Cemetery, mas como não foi permitido, enterrou seu amigo fora dos limites do campo santo.
No entanto, como este precisou ser aumentado, hoje em dia o túmulo do cão está dentro do cemitério...
Já a estátua fica no centro da cidade, no Jim the Wonder Dog Memorial Park, construído em 1999 onde ficava o Ruff, hotel administrado por seu dono e lar de Jim.
Bobbie, O Cão Maravilha
Em 1923, Bobbie the Wonder Dog perdeu-se de sua família em Indiana, EUA — seis meses depois, ele retornou para casa, em Silverton, Oregon, depois de atravessar 7 estados.
Estava exausto, seu pelo sujo e embaraçado, suas unhas gastas, suas patas feridas; ficou felicíssimo quando encontrou Nova, a filha mais nova de seu dono, em uma rua da cidade.
No restaurante da família, saudou com a mesma alegria a mãe de Nova, mas não sossegou até encontrar seu amado dono, que estava no quarto, deitado.
Após o reencontro, Bobbie se refestelou no tapete e dormiu.
Bobbie morreu em 1927 e foi enterrado no cemitério de animais da Oregon Humane Society.
A cidade homenageia Bobbie comemorando anualmente o Dia de Bobbie em 15 de fevereiro (data em que ele retornou para casa) e fazendo uma Parada Pet em maio.
Além disto, há um mural (criado por Lori Webb), uma réplica da cabana em miniatura que Bobbie ganhou em 1924, uma pequena estátua em concreto, pintada, e um "busto" no Oregon Garden.
Um cão biônico
O parrudo animal de pouco mais de oito anos, teve câncer e precisou amputar uma de suas patas dianteiras.
Temendo que os outros membros não fossem fortes o suficiente para suportar o peso do cachorro, a idéia de sacrificá-lo parecia a mais natural para os veterinários.
Não para Reg Walker, o determinado dono de Coal.
Empenhado em evitar que seu amado cão fosse morto, ele não titubeou em gastar mais de 10.000 libras em uma "perna biônica".
A sofisticada prótese foi projetada de forma a ser compatível com os tecidos do animal.
Graças a liga de titânio da qual ela é feita, ossos e pele crescem ao redor do novo membro, sem que o organismo o rejeite.
Foi a segunda vez que um animal recebeu um tipo complexo de "perna biônica" como esta, testada anteriormente em um sobrevivente dos ataques terroristas de 7/7 (de 2005) em Londres.
Coal hoje tem uma vida normal e vai para todos os lugares com seu dono e sem dúvida, melhor amigo.
A todos os lugares mesmo, pois Reg Walker é guarda de segurança da indústria musical e tem permissão para entrar com Coal em emissoras de TV e vários outros locais.
Ele é até hoje o único cachorro a ter ido ao backstage do Royal Albert Hall, a famosa sala de espetáculos inaugurada em 1871 em South Kensington, Londres.
Mais uma vez temos a certeza de que os animais de estimação são especiais demais e quem pode faz de tudo para ter por mais tempo seus amados bichinhos; sem dúvida, verdadeiros membros da família.
Excelente material de pesquisa sobre cães, parabéns e obrigado pelos momentos de emoção que vivi ao ler.
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