Escrito por Paulo Tavarez
Quantas vezes não nos vemos diante de problemas, aparentemente insolúveis, aí surge aquela voz interior amiga fazendo a seguinte recomendação: “Melhor apertar a tecla…”.
Apertar a tecla dane-se corresponde a uma atitude extremamente eficaz e não é só diante de um quadro problemático, em que percebemos o quanto é inútil estarmos presos ao problema, mas frente a qualquer relação com a essa pretensa ‘realidade’.
Estamos mergulhados na Matrix, presos aos construtos mentais da experiência e lidando com reveses circunstanciais que foram provocados por profundos envolvimentos emocionais com os fatos, pois consideramos que todos os eventos alcançados pela consciência são a expressão da realidade e esse tem sido enredo na vida de cada ser humano.
Não percebemos que tal espetáculo dramático não tem um outro objetivo que não o de nos mostrar o quanto, ainda, somos conduzidos por nossa natureza biológica, humana, escravos da ilusão corpo-mente, o quanto estamos presos aos imperativos dos nossos históricos emocionais e agarrados a valores e crenças que determinam nossos comportamentos e atitudes diante da vida.
Não percebemos que agimos, quase sempre, no automático, acionados por demandas externas, reagindo de forma programada, orientados por crenças e valores que foram positivados pelas experiências no mundo e quando, em minutos de lucidez, olhamos friamente para si, o que encontramos?
Uma máquina sem alma e desconectada da própria natureza.
Desde muito cedo, fomos treinados para competir, assumirmos o controle, compelidos a querer mudar o mundo que nos cerca, sem perceber, com isso, que passamos a vida lutando contra moinhos de vento como o anti-herói de Cervantes, pois todas as nossas pegadas deverão ser removidas através do tempo, ou seja, quanto mais nos envolvemos com os desejos de realização na matéria, mais imantados ficamos das energias grosseiras desta relação.
Na verdade, o homem sofre em função do apego exagerado às pessoas e coisas que valoriza de forma inconsequente.
Pena por não entender que nada daquilo que a mente apresenta como realidade é de fato real, pois são informações impermanentes que deveriam ser tratadas como uma paisagem dessa viagem que a vida nos convida a fazer.
A mente cria toda uma realidade a partir dos dados fornecidos pela consciência (Self) e usa, como argila, todo o combustível emocional que fornecemos.
Desde muito cedo, fomos treinados para competir, assumirmos o controle, compelidos a querer mudar o mundo que nos cerca, sem perceber, com isso, que passamos a vida lutando contra moinhos de vento como o anti-herói de Cervantes, pois todas as nossas pegadas deverão ser removidas através do tempo, ou seja, quanto mais nos envolvemos com os desejos de realização na matéria, mais imantados ficamos das energias grosseiras desta relação.
Na verdade, o homem sofre em função do apego exagerado às pessoas e coisas que valoriza de forma inconsequente.
Pena por não entender que nada daquilo que a mente apresenta como realidade é de fato real, pois são informações impermanentes que deveriam ser tratadas como uma paisagem dessa viagem que a vida nos convida a fazer.
A mente cria toda uma realidade a partir dos dados fornecidos pela consciência (Self) e usa, como argila, todo o combustível emocional que fornecemos.
O mundo que tratamos como real, na realidade é apenas mental.
Diante de tudo isso, por que sofremos tanto com esse panorama?
Diante de tudo isso, por que sofremos tanto com esse panorama?
Por que não percebemos que nada disso tem o poder de nos representar?
Por que não apertamos, simplesmente, a tecla “dane-se” e tratamos o desconforto das circunstâncias apenas como uma brincadeira (leela)? É simples responder, isso ocorre por criarmos identificação com o personagem que, ao invés de testemunhar os eventos, resolve atuar e trata o enredo dramático da existência como realidade.
A experiência humana é uma experiência mental, é como se estivéssemos, realmente, vivendo uma vida virtual, presos em uma Matrix; acreditamos tanto nessa realidade que parece impossível aceitar um discurso contrário.
Por que nos importamos tanto com o outro, com aprovações, com avaliações, com julgamentos, com a normas da tribo, com expectativas alheias, etc.?
A experiência humana é uma experiência mental, é como se estivéssemos, realmente, vivendo uma vida virtual, presos em uma Matrix; acreditamos tanto nessa realidade que parece impossível aceitar um discurso contrário.
Por que nos importamos tanto com o outro, com aprovações, com avaliações, com julgamentos, com a normas da tribo, com expectativas alheias, etc.?
Por que sonhar?
Por que esperar por situações favoráveis?
Estamos mergulhados em uma mentira, acreditamos no prazer, no sucesso, na conquista, quando na realidade, tudo aquilo que precisamos, já temos, somos plenos, estamos cavando em busca de água em um lugar errado, só precisamos acordar e entender que a melhor forma de lidarmos com essa realidade é apertando a tecla dane-se.
Estamos mergulhados em uma mentira, acreditamos no prazer, no sucesso, na conquista, quando na realidade, tudo aquilo que precisamos, já temos, somos plenos, estamos cavando em busca de água em um lugar errado, só precisamos acordar e entender que a melhor forma de lidarmos com essa realidade é apertando a tecla dane-se.
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