Kuan Yin já era adorada na China antes do advento do Budismo, passando a ser adotada pelos budistas como uma encarnação de Avalokitesvara (Padmapani), cuja intercessão tem sido invocada ao longo dos séculos por devotos que entoam as seis sílabas místicas ‘OM MANI PADME HUM’.
No Ocidente acabou por se tornar conhecida como a Deusa da Misericórdia.
Segundo a tradição, Kuan Yin teria encarnado como a terceira filha de Miao Chuang Wang, identificado como sendo da dinastia Chou, governante de um reino do norte da China, por volta do ano 696 A.C..
Segundo a tradição, Kuan Yin teria encarnado como a terceira filha de Miao Chuang Wang, identificado como sendo da dinastia Chou, governante de um reino do norte da China, por volta do ano 696 A.C..
De acordo com a lenda, ela se determinara a seguir uma vida religiosa, tendo se recusado a casar, apesar das ordens do seu pai, e das súplicas dos seus amigos.
Entretanto, foi-lhe finalmente permitido ingressar no Convento de Freiras do Pássaro Branco, em Lungshu Hsien.
Aí, por ordens do seu pai, foi submetida às mais árduas tarefas, que de forma alguma enfraqueceram o seu zeloso amor por Deus.
Enraivecido pela sua devoção, Miao Chuang Wang (seu pai), ordenou que fosse executada, mas quando a espada a tocou partiu-se em mil pedaços.
Enraivecido pela sua devoção, Miao Chuang Wang (seu pai), ordenou que fosse executada, mas quando a espada a tocou partiu-se em mil pedaços.
Seu pai então ordenou que fosse asfixiada, mas quando a sua alma deixou o seu corpo, e desceu até o inferno, transformou-o num paraíso.
Transportada numa flor-de-lótus até a Ilha de P’ootoo, próxima a Nimpo, aí viveu durante nove anos, curando os enfermos, e salvando marinheiros do naufrágio.
Certa vez, quando soube que seu pai estava muito doente, cortou um pedaço da carne dos seus braços, e usou-a como um remédio que lhe salvou a vida.
Em gratidão, ele ordenou que uma estátua fosse erigida em sua honra, comissionando ao artista que a representasse com ‘olhos e braços completamente formados’.
Entretanto, o artista compreendeu mal, e até hoje Kuan Yin algumas vezes aparece representada com ‘mil braços e mil olhos’, sendo capaz, dessa forma, de olhar e cuidar de todo o seu povo.
Kuan Yin fez o voto do bodhisattva, de trabalhar junto às evoluções deste planeta e deste sistema solar para lhes mostrar o caminho dos Ensinamentos dos Mestres Ascensos.
Kuan Yin fez o voto do bodhisattva, de trabalhar junto às evoluções deste planeta e deste sistema solar para lhes mostrar o caminho dos Ensinamentos dos Mestres Ascensos.
Foi a antecessora de Saint Germain como Chohan do Sétimo Raio, cujo cargo ocupou durante dois mil anos, e serve como a representante do sétimo raio no Conselho do Carma. Kuan Yin é a hierarca do Templo da Misericórdia, situado no plano etérico sobre a cidade de Pequim, na China, desde onde focaliza a chama da misericórdia e do perdão para os filhos da antiga terra de Chin, e as almas da humanidade.
A chama da misericórdia é o meio pelo qual o Cristo intercede em prol daqueles que não conseguem suportar o impacto total do seu próprio retorno de carma, requerendo, desta forma, um intermediário que se interponha entre a sua criação humana e a Grande Lei.
Num ditado comunicado por intermédio de Elizabeth Clare Prophet, no dia 10 de Abril de 1974, Kuan Yin descreveu a ação da chama da misericórdia que ela personifica:
‘Supliquei por muitos de vós diante dos Senhores do Carma, para que tivésseis uma oportunidade de reencarnar, de nascer perfeitos, sem o grande carma de ser aleijado ou cego de nascimento, que alguns de vós merecíeis. Intercedi com a chama da misericórdia a vosso favor, de forma que pudésseis buscar, na liberdade de uma mente e de um corpo sadios, a Luz da lei…
A chama da misericórdia é o meio pelo qual o Cristo intercede em prol daqueles que não conseguem suportar o impacto total do seu próprio retorno de carma, requerendo, desta forma, um intermediário que se interponha entre a sua criação humana e a Grande Lei.
Num ditado comunicado por intermédio de Elizabeth Clare Prophet, no dia 10 de Abril de 1974, Kuan Yin descreveu a ação da chama da misericórdia que ela personifica:
‘Supliquei por muitos de vós diante dos Senhores do Carma, para que tivésseis uma oportunidade de reencarnar, de nascer perfeitos, sem o grande carma de ser aleijado ou cego de nascimento, que alguns de vós merecíeis. Intercedi com a chama da misericórdia a vosso favor, de forma que pudésseis buscar, na liberdade de uma mente e de um corpo sadios, a Luz da lei…
A ação do perdão representa a colocação do carma de lado, a diminuição do carma por um período de tempo, para dar à pessoa a oportunidade de encontrar a Deus, de encontrar ao Espírito Santo, de abraçar o Cristo como o Salvador’.
É assim que Kuan Yin ensina a humanidade não-ascensa a invocar a lei do perdão, e explica que quando o indivíduo alcança uma certa mestria na Senda, então a lei da misericórdia lhe faz retornar o ‘pecado’ que fora colocado de lado, de forma que o indivíduo possa experimentar a alegria de equilibrar cada jota e til da energia. mal-qualificada, cumprindo, portanto, a lei do seu próprio ser.
A SALVADORA COMPASSIVA
Kuan Yin é a Salvadora Compassiva do Leste.
É assim que Kuan Yin ensina a humanidade não-ascensa a invocar a lei do perdão, e explica que quando o indivíduo alcança uma certa mestria na Senda, então a lei da misericórdia lhe faz retornar o ‘pecado’ que fora colocado de lado, de forma que o indivíduo possa experimentar a alegria de equilibrar cada jota e til da energia. mal-qualificada, cumprindo, portanto, a lei do seu próprio ser.
A SALVADORA COMPASSIVA
Kuan Yin é a Salvadora Compassiva do Leste.
Por todo o Oriente altares dedicados a esta Mãe da Misericórdia podem ser achados em templos, casas e grutas nos caminhos.
Orações à Presença dela e à sua Chama estão incessantemente nos lábios dos devotos à medida que buscam orientação e socorro em todas as áreas da vida.
Muito presente na cultura oriental, Kuan Yin tem despertado interesse em seu caminho e ensinamento entre um número crescente de devotos ocidentais, que reconhecem a poderosa presença da “Deusa da Misericórdia”, junto com a da Virgem Maria, como iluminadora e intercessora da Sétima Era de Aquário.
A longa história de devoção a Kuan Yin mostra-nos o caráter e o exemplo desta Portadora de Luz que não somente dedicou sua vida a seus amigos mas sempre assumiu o papel de intercessora e redentora.
Muito presente na cultura oriental, Kuan Yin tem despertado interesse em seu caminho e ensinamento entre um número crescente de devotos ocidentais, que reconhecem a poderosa presença da “Deusa da Misericórdia”, junto com a da Virgem Maria, como iluminadora e intercessora da Sétima Era de Aquário.
A longa história de devoção a Kuan Yin mostra-nos o caráter e o exemplo desta Portadora de Luz que não somente dedicou sua vida a seus amigos mas sempre assumiu o papel de intercessora e redentora.
Durante séculos, Kuan Yin simbolizou o grande ideal do Budismo Mahayana em seu papel de bodhisattva (chinês p’u-sa), literalmente, “um ser de bodhi, ou iluminação”, destinado a se tomar um Buda, mas que renunciou ao êxtase do nirvana, como um voto para salvar todas as crianças de Deus.
O nome Kuan Shih Yin, como é frequentemente chamada, significa literalmente “aquela que considera, vigia e ouve as lamentações do mundo”.
O nome Kuan Shih Yin, como é frequentemente chamada, significa literalmente “aquela que considera, vigia e ouve as lamentações do mundo”.
Segundo a lenda, Kuan Yin estava para entrar no céu, porém parou no limiar ao ouvir os gritos do mundo.
Existe ainda muito debate acadêmico relativo à origem da devoção à bodhisattva feminina Kuan Yin.
Existe ainda muito debate acadêmico relativo à origem da devoção à bodhisattva feminina Kuan Yin.
Ela é considerada a forma feminina de Avalokitesvara, bodhisattva da misericórdia do Budismo indiano, cuja adoração foi introduzida na China no terceiro século.
Estudiosos acreditam que o monge budista e tradutor Kumarajiva foi o primeiro a se referir à forma feminina de Kuan Yin, em sua tradução chinesa do Sutra do Lótus, em 406 A.C. Dos trinta e três aparecimentos do bodhisattva mencionados em sua tradução, sete são femininos.
Estudiosos acreditam que o monge budista e tradutor Kumarajiva foi o primeiro a se referir à forma feminina de Kuan Yin, em sua tradução chinesa do Sutra do Lótus, em 406 A.C. Dos trinta e três aparecimentos do bodhisattva mencionados em sua tradução, sete são femininos.
(Devotos chineses e budistas japoneses desde então associaram o número trinta e três a Kuan Yin).
Embora Kuan Yin tenha sido retratada como um homem até o século X, com a introdução do Budismo Tântrico na China no século oitavo, durante a dinastia T’ang, a imagem da celestial bodhisattva como uma bela deusa vestida de branco era predominante e o culto devocional a ela tornou-se crescentemente popular.
Embora Kuan Yin tenha sido retratada como um homem até o século X, com a introdução do Budismo Tântrico na China no século oitavo, durante a dinastia T’ang, a imagem da celestial bodhisattva como uma bela deusa vestida de branco era predominante e o culto devocional a ela tornou-se crescentemente popular.
No século nono havia uma estátua de Kuan Yin em cada monastério budista da China.
Apesar da controvérsia acerca das origens de Kuan Yin como um ser feminino, a representação de um bodhisattva, ora como deus, ora como deusa, não é inconsistente com a doutrina budista.
Apesar da controvérsia acerca das origens de Kuan Yin como um ser feminino, a representação de um bodhisattva, ora como deus, ora como deusa, não é inconsistente com a doutrina budista.
As escrituras explicam que um bodhisattva tem o poder de encarnar em qualquer forma – macho, fêmea, criança e até animal – dependendo da espécie de ser que ele procura salvar. Como relata o Sutra do Lótus, a bodhisattva Kuan Shih Yin, “pelo recurso de uma variedade de formas, viaja pelo mundo, conclamando os seres à salvação”.
Pela lenda do século XII, do santo budista Miao Shan, a princesa chinesa que viveu em aproximadamente 700 a.C. e que largamente se acredita tenha sido Kuan Yin, reforça a imagem da bodhisattva feminina.
Pela lenda do século XII, do santo budista Miao Shan, a princesa chinesa que viveu em aproximadamente 700 a.C. e que largamente se acredita tenha sido Kuan Yin, reforça a imagem da bodhisattva feminina.
Durante o século XII monges budistas estabeleceram-se em P’u-t’o Shan – a ilha-montanha sagrada no Arquipélago de Chusan, ao largo da costa de Chekiang onde se acredita tenha Miao Shan vivido por nove anos, curando e salvando marinheiros de naufrágios -, e a devoção a Kuan Yin espalhou-se ao longo do norte da China.
Essa ilha pitoresca tornou-se o centro principal de adoração à Salvadora misericordiosa; multidões de peregrinos viajavam dos mais remotos cantos da China e até mesmo da Manchúria, Mongólia e Tibet para assistir ali às cerimônias religiosas.
Essa ilha pitoresca tornou-se o centro principal de adoração à Salvadora misericordiosa; multidões de peregrinos viajavam dos mais remotos cantos da China e até mesmo da Manchúria, Mongólia e Tibet para assistir ali às cerimônias religiosas.
Houve época em que havia mais de cem templos na ilha e mais de mil monges.
As tradições narram inúmeras aparições e milagres de Kuan Yin na ilha, sendo relatado que ela aparecia aos fiéis em uma certa gruta local.
Na seita “Terra Pura” do Budismo, Kuan Yin faz parte de uma tríade governante que é representada frequentemente em templos e é um tema popular na arte budista.
Na seita “Terra Pura” do Budismo, Kuan Yin faz parte de uma tríade governante que é representada frequentemente em templos e é um tema popular na arte budista.
Nessas pinturas o Buda da Luz Ilimitada – Amitabha (chinês A-mi-t’o Fo e japonês Amida) está no centro; à sua direita está o Bodhisattva da força ou poder, Mahasthamaprapta, e à sua esquerda está Kuan Yin, personificando a misericórdia infinita.
Na teologia budista, Kuau Yin é às vezes representada como comandante do “barco da salvação”, guiando almas ao paraíso oriental de Amitabha ou Terra Pura – a terra do êxtase onde almas podem renascer para receber instruções continuas no sentido de alcançar a iluminação e a perfeição.
Na teologia budista, Kuau Yin é às vezes representada como comandante do “barco da salvação”, guiando almas ao paraíso oriental de Amitabha ou Terra Pura – a terra do êxtase onde almas podem renascer para receber instruções continuas no sentido de alcançar a iluminação e a perfeição.
A jornada à Terra Pura é frequentemente representada em xilogravuras mostrando barcos cheios de seguidores de Amitabha, sob o comando de Kuan Yin.
Amitabha, uma figura muito amada por budistas que desejam renascer em seu paraíso oriental e libertar-se da “roda do renascimento”, é tido, num sentido espiritual ou místico, como o pai de Kuan Yin.
Lendas da escola Mahayana relatam que Avalokitesvara nasceu de um raio de luz branca emitido pelo olho direito de Amitabha, quando mergulhado em êxtase.
Assim, Avalokitesvara, ou Kuan Yin, é considerada como o “reflexo” de Amitabha – uma encarnação posterior de “maha karuna” (grande misericórdia), a qualidade que Amitabha personifica em seu mais elevado sentido.
Muitas figuras de Kuan Yin podem ser identificadas pela presença de uma pequena imagem de Amitabha em sua coroa.
Acredita-se que a misericordiosa redentora Kuan Yin expressa a compaixão de Amitabha de uma forma mais direta e pessoal, e que as preces a ela dirigidas são atendidas mais rapidamente.
A iconografia de Kuan Yin a descreve de muitas formas, cada uma revelando um aspecto único de sua misericordiosa presença.
A iconografia de Kuan Yin a descreve de muitas formas, cada uma revelando um aspecto único de sua misericordiosa presença.
Como a sublime Deusa da Misericórdia, cuja beleza, graça e compaixão vieram a representar o ideal de feminilidade do Oriente, ela é retratada frequentemente como uma mulher esbelta em um esvoaçante manto branco, carregando em sua mão esquerda um lótus branco, símbolo de pureza.
Está enfeitada com ornamentos simbolizando suas realizações como bodhisattva, ou é mostrada sem ornamentos, como um sinal de sua grande virtude.
A figura de Kuan Yin é retratada frequentemente como “doadora de crianças” que são encontradas em casas e templos.
Um grande véu branco cobre sua forma inteira e ela pode estar sentada em um lótus. Frequentemente ela é representada com uma criança em seus braços, próxima a seus pés, ou sobre seus joelhos, ou, ainda, com várias crianças ao seu redor.
Neste papel, a ela se referem como “a honrada de branco vestida”.
Às vezes estão à sua direita e à sua esquerda dois auxiliares, Shan-ts’ai Tung-tsi, o “homem jovem de capacidades excelentes”, e Lung-wang Nu, a “filha do Dragão-rei.
Kuan Yin sobre o Dragão – Kuan Yin também é conhecida como a bodhisattva protetora de P’u-t’o Shan, senhora do Mar do Sul e protetora dos pescadores.
Kuan Yin sobre o Dragão – Kuan Yin também é conhecida como a bodhisattva protetora de P’u-t’o Shan, senhora do Mar do Sul e protetora dos pescadores.
Como tal, ela é mostrada cruzando o mar sentada ou em pé sobre um lótus ou com seus pés na cabeça de um dragão.
Como Avalokitesvara, ela também é descrita com mil braços e números variados de olhos, mãos e cabeças, às vezes com um olho na palma de cada mão, e é chamada “bodhisattva de mil braços, de mil olhos”.
Como Avalokitesvara, ela também é descrita com mil braços e números variados de olhos, mãos e cabeças, às vezes com um olho na palma de cada mão, e é chamada “bodhisattva de mil braços, de mil olhos”.
Nessa forma ela representa a mãe onipresente, olhando simultaneamente em todas as direções, sentindo as aflições da humanidade e estendendo seus muitos braços para as aliviar com expressões infinitas de sua misericórdia.
Os símbolos característicos associados a Kuan Yin são um galho de salgueiro, com o qual ela esparge o néctar divino da vida; um vaso precioso, simbolizando o néctar da compaixão e da sabedoria, traços do bodhisattva; uma pomba representando a fecundidade; um livro ou um pergaminho de orações que ela segura em sua mão, simbolizando o dharma (ensinamentos) do Buda ou o sutra (texto budista) o qual Miao Shan, dizia-se, recitava constantemente; e um rosário adornando seu pescoço, através do qual ela clamava aos Budas por socorro.
Imagens de Avalokitesvara frequentemente mostram-na segurando um rosário; descrições de seu nascimento afirmam ter ela nascido com um rosário cristalino branco em sua mão direita e uma flor branca de lótus na esquerda.
É ensinado que as contas do rosário representam todos os seres vivos e o manuseio delas simboliza que Avalokitesvara os está conduzindo para fora de seu estado de miséria e da roda de repetidos renascimentos para o nirvana.
Hoje Kuan Yin é reverenciada por taoístas e também pelos budistas Mahayana -especialmente em Taiwan, Japão e Coréia, e novamente em sua pátria, a China, onde a prática do Budismo havia sido suprimida durante a Revolução Cultural comunista (1966-69).
Os símbolos característicos associados a Kuan Yin são um galho de salgueiro, com o qual ela esparge o néctar divino da vida; um vaso precioso, simbolizando o néctar da compaixão e da sabedoria, traços do bodhisattva; uma pomba representando a fecundidade; um livro ou um pergaminho de orações que ela segura em sua mão, simbolizando o dharma (ensinamentos) do Buda ou o sutra (texto budista) o qual Miao Shan, dizia-se, recitava constantemente; e um rosário adornando seu pescoço, através do qual ela clamava aos Budas por socorro.
Imagens de Avalokitesvara frequentemente mostram-na segurando um rosário; descrições de seu nascimento afirmam ter ela nascido com um rosário cristalino branco em sua mão direita e uma flor branca de lótus na esquerda.
É ensinado que as contas do rosário representam todos os seres vivos e o manuseio delas simboliza que Avalokitesvara os está conduzindo para fora de seu estado de miséria e da roda de repetidos renascimentos para o nirvana.
Hoje Kuan Yin é reverenciada por taoístas e também pelos budistas Mahayana -especialmente em Taiwan, Japão e Coréia, e novamente em sua pátria, a China, onde a prática do Budismo havia sido suprimida durante a Revolução Cultural comunista (1966-69).
Ela é a protetora das mulheres, dos marinheiros, dos comerciantes, dos artesãos e daqueles que se encontram sob perseguição criminal, e é invocada particularmente por aqueles que desejam progênie.
Amada como a figura da Mãe e mediadora divina que está muito próxima dos negócios diários de seus devotos, o papel de Kuan Yin como madona budista tem sido comparado ao de Maria, a mãe de Jesus, no Ocidente.
Há uma confiança implícita na graça salvadora e poderes curadores de Kuan Yin.
Há uma confiança implícita na graça salvadora e poderes curadores de Kuan Yin.
Muitos acreditam que até mesmo a mera invocação de seu nome a traz imediatamente ao lugar do chamado.
Um dos mais famosos textos associados à bodhisattva, o antigo Sutra do Lótus, cujo vigésimo quinto capitulo, dedicado a Kuan Yin, e conhecido como o “Sutra de Kuan Yin” descreve treze casos de desastres iminentes – de naufrágios a incêndios, prisões, ladrões, demônios, venenos fatais e aflições cármicas – nas quais o devoto é salvo quando se entrega ao poder de Kuan Yin.
O texto é recitado muitas vezes, diariamente, por aqueles que desejam receber os benefícios prometidos.
Os devotos invocam o poder e a misericordiosa intercessão da Bodhisattva com o mantra OM MAM PADME HUM – “salve a jóia no lótus”, ou, como também tem sido traduzido, “salve Avalokitesvara, que é a jóia no coração do lótus no coração dos devotos”.
Através do Tibete e Ladakh, budistas têm inscrito OM MANI PADME HUM em pedras lisas de oração, chamadas “pedras mani”, como ofertas votivas a Avalokitesvara.
Milhares dessas pedras têm sido usadas para construir muretas-mani que ladeiam as estradas que dão ingresso a aldeias e monastérios.
Acredita-se que Kuan Yin frequentemente aparece no céu ou nas ondas para salvar aqueles que a invocam quando em perigo.
Acredita-se que Kuan Yin frequentemente aparece no céu ou nas ondas para salvar aqueles que a invocam quando em perigo.
Histórias pessoais podem ser ouvidas em Taiwan, por exemplo, de pessoas que a viram durante a Segunda Guerra Mundial aparecendo no céu como uma jovem, agarrando as bombas e cobrindo-as com as suas vestes brancas para que não explodissem.
Assim, altares dedicados à Deusa da Misericórdia são encontrados em todos os lugares – lojas, restaurantes, até mesmo em para-lamas ou painéis de carros.
Assim, altares dedicados à Deusa da Misericórdia são encontrados em todos os lugares – lojas, restaurantes, até mesmo em para-lamas ou painéis de carros.
Nas casas ela é venerada com o tradicional “pai pai”, um ritual de oração que usa incenso, e também com o uso de quadros de oração – folhas de papel com fotos de Kuan Yin, flores de lótus ou pagodes e guarnecidas com centenas de pequenos círculos.
Com cada série de orações recitadas ou sutras lidos, em uma novena para um parente, amigo, ou em causa própria, outro círculo é completado.
O quadro tem sido descrito como um “Navio de Salvação” por meio do qual almas que partiram são salvas dos perigos do inferno e aquelas sinceras são transportadas com segurança ao céu de Amitabha.
Juntamente com os cultos elaborados com litanias e orações, a devoção a Kuan Yin está expressa na literatura popular em poemas e hinos de louvor.
Os seguidores devotos de Kuan Yin podem frequentar templos locais e podem fazer peregrinações a templos maiores em ocasiões importantes ou quando sofrem com um problema especial.
Os seguidores devotos de Kuan Yin podem frequentar templos locais e podem fazer peregrinações a templos maiores em ocasiões importantes ou quando sofrem com um problema especial.
Os três festivais anuais realizados em sua honra acontecem no dia dezenove do segundo mês (celebrado como o seu aniversário), do sexto mês, e do nono mês do calendário lunar chinês.
Na tradição da Grande Fraternidade Branca Kuan Yin é conhecida como a Mestra Ascensa que carrega a função e o título de “Deusa da Misericórdia” porque ela personifica as qualidades divinas da lei da misericórdia, compaixão e perdão.
Na tradição da Grande Fraternidade Branca Kuan Yin é conhecida como a Mestra Ascensa que carrega a função e o título de “Deusa da Misericórdia” porque ela personifica as qualidades divinas da lei da misericórdia, compaixão e perdão.
Ela passou por numerosas encarnações antes de sua ascensão há milhares de anos e aceitou o voto de bodhisattva para ensinar aos filhos de Deus não ascensos como equilibrar seus carmas e cumprir seus planos divinos com serviço amoroso à vida e a aplicação da chama violeta pela ciência da Palavra falada.
Kwan Yin é originária do planeta Vênus e chegou à Terra juntamente com a comitiva de Sanat Kumara há 16 milhões de anos, quando este tomava posse como Senhor do Mundo, na regência da Terra.
Kwan Yin é originária do planeta Vênus e chegou à Terra juntamente com a comitiva de Sanat Kumara há 16 milhões de anos, quando este tomava posse como Senhor do Mundo, na regência da Terra.
Como Mestra de Saint Germain, ela o acompanhou e inspirou em suas inúmeras missões na Terra, com a intenção de ajudar a humanidade em sua elevação.
Kuan Yin precedeu o Mestre Ascenso Saint Germam como Chohan (Senhor) do Sétimo Raio de Liberdade, Transmutação, Misericórdia e Justiça e ela é uma de sete Mestres Ascensos que atuam no Conselho do Carma, um conselho de justiça que medeia o karma das evoluções de terra – dispensando oportunidade, misericórdia e os verdadeiros e íntegros julgamentos de Deus a cada corrente de vida na Terra.
Kuan Yin precedeu o Mestre Ascenso Saint Germam como Chohan (Senhor) do Sétimo Raio de Liberdade, Transmutação, Misericórdia e Justiça e ela é uma de sete Mestres Ascensos que atuam no Conselho do Carma, um conselho de justiça que medeia o karma das evoluções de terra – dispensando oportunidade, misericórdia e os verdadeiros e íntegros julgamentos de Deus a cada corrente de vida na Terra.
Ela é a hierarca do Templo etérico da Misericórdia situado sobre Pequim, na China onde ela mantém o foco de luz da Mãe Divina em favor dos filhos da antiga terra da China, as almas de humanidade, e os filhos e filhas de Deus.
(*) Leon Hurvitz, trans., “Scripture of the Lotus Blossom of the Fine Dharma (The Lotus Sutra) New York: Columbia University Press, 1976).
Sugere-se o livro: “A DEUSA DA COMPAIXÃO E DO AMOR” – O culto místico de Kwan Yin” de John Blofeld – Ed. Ibrasa
(*) Leon Hurvitz, trans., “Scripture of the Lotus Blossom of the Fine Dharma (The Lotus Sutra) New York: Columbia University Press, 1976).
Sugere-se o livro: “A DEUSA DA COMPAIXÃO E DO AMOR” – O culto místico de Kwan Yin” de John Blofeld – Ed. Ibrasa
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