Essa lei é reflexo da perfeição e do amor inifinito do Criador por seus filhos, de modo que tudo aquilo que acontece ao homem, individual ou coletivamente, nada mais é do que recurso de Deus para encaminhá-lo ao caminho reto e justo.
Dessa forma, até mesmo nos flagelos e nas epidemias que assolam a humanidade, vemos ferramentans divinas do progresso em ação.
Na questão 737 de O livro dos Espíritos, Kardec questiona: “Com que fim fere Deus a humanidade por meio de flagelos destruidores?”
E os Espíritos respondem: “Para fazê-la progredir mais depressa”.
Os Espíritos ainda dizem que o progresso da humanidade poderia ocorrer sem a presença de flagelos, como doenças, fome e guerras, porém a imprevidência e imprudência humanas acabam por forçar com que os mecanismos reparadores sejam dolorosos para muitos.
Os momentos de crises são oportunidades de crescimento individual e coletivo.
Assim, nas crises epidêmicas, novas medicações são testadas, novas vacinas são elaboradas, novas medidas preventivas são estudadas e a reflexão sobre o uso correto dos recursos naturais do planeta é estimulada, bem como busca-se o convívio pacífico e a solidariedade recíproca entre os povos.
Muitos Espíritos devedores têm nessas situações a chance de, por intermédio de sua inteligência e de seu trabalho, contribuírem para o bem coletivo.
Essas ideias são dadas pelos próprios Espíritos nas questões 739 e 740 de O livro dos Espíritos, quando dizem que esses flagelos epidêmicos são importantes para mudanças morais e geográficas, impulsionando o progresso e oportunizando o uso da inteligência e dos recursos para o bem comum.
A nós, cidadãos comuns assustados com a situação, cabe a atitude de confiança na perfeição da Lei de Justiça e na providência divina. Desespero individual e coletivo é fonte de desequilíbrios.
É importante manter a calma e os bons pensamentos, especialmente nas crises, contribuindo para o nosso equilíbrio individual e daqueles que nos cercam, e atender às orientações profiláticas emitidas pelos órgãos oficiais.
(ADAPTADO de Revista Folha Espírita nº 553 – março/2020)
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