terça-feira, 19 de novembro de 2013

ALIANÇA PLEIADIANA/ARCTURIANA - REALIDADE PARALELA DE MYTRE PARTE 4

 
 
PERSPECTIVA DE ALMON
Por Suzanne Lie PhD
Em 17 de março de 2013



ALMON FALA:

Pensei ter limpado e liberado meus remorsos, tristezas e culpa, mas quando entrei no Plano Astral Inferior eu descobri que estava errado.

Nosso pequeno grupo espontaneamente se elevara para a frequência mais baixa da quarta dimensão.

Aqueles de nós que reuniram ao seu redor a proteção do amor incondicional ainda tiveram dificuldade, mas eu fiquei completamente enredado em minhas antigas emoções baseadas no medo.

Eu sabia que eles precisavam elevar a frequência deles para que pudessem voltar e me assistir.

Entretanto, a autocomiseração estava assumindo, e senti-me abandonado.

Foi aí que as entidades sombrias me cercaram.

Essas entidades pareciam viver do medo e, até pior, elas pareciam famintas.

E para o meu choque, percebi que elas realmente estavam comendo o meu medo.

Eu já tinha ouvido falar que existiam entidades sombrias que verdadeiramente se alimentavam com o medo, mas eu pensava que era uma velha superstição.

Bem, eu percebi que o que eu considerava ser uma historinha para assustar as crianças realmente era verdade.

Pior ainda, eu podia me sentir sendo devorado.

Provavelmente era uma ilusão, mas parecia que eu estava ficando menor e elas estavam ficando maiores.

Quando percebi o que estava me acontecendo, eu comecei a entrar em pânico.

Então ouvi uma voz dentro de mim.

Era a minha voz e ela estava muito calma.

Naquele momento eu me conscientizei de que havia liberado minha escuridão, mas não tinha deixado o meu hábito de acreditar que eu estava perdido.

Eu me identificara por minha autocomiseração por tanto tempo que se tornara um vício.

Eu jurei me livrar de meu antigo comportamento, mas não era tão fácil quanto eu pensava.

Parecia que quanto mais eu lutava, mais fortes as entidades sombrias ficavam.

Eu gritava com elas, chutava e batia nelas.

Eu as amaldiçoava e exigia que elas sumissem de minha presença.

Entretanto, quanto mais irritado eu ficava, mais fortes elas se tornavam.

Era como se elas reuniam suas forças a partir de mim.

Sim, era isso.

Quanto mais eu lutava e amaldiçoava, mais raiva eu expelia.

Esta raiva simplesmente deixava-as mais fortes, enquanto me exauria.

Eu estava agindo como um guerreiro, mas este não era um inimigo comum.

Este inimigo não estava vivo, então eu não podia matar ou mesmo feri-lo.

Portanto, eu tive de reavaliar minha estratégia.

Mas como eu poderia pensar quando estava lutando pela minha vida?

Então me conscientizei de que eles estavam mortos e eu estava vivo, e como eles poderiam me matar?

Na verdade, como eles poderiam me ferir?

Eles simplesmente eram seres que estavam invadindo minha consciência, mas meu corpo estava perfeitamente seguro na superfície do planeta.

Portanto, eles não poderiam ferir meu corpo.

Mas eles podiam ferir minha mente, mas somente se eu acreditasse neles.

Então eu percebi que eu acreditava neles porque eu não tinha me perdoado totalmente.

Além disso, o cheiro do meu autojulgamento era como mel para uma abelha.

Eu teria que liberar TODO meu autojulgamento.

Eu teria que me perdoar totalmente e encher meu coração de amor incondicional.

Eu era um novato em amar a mim, então o amor incondicional parecia impossível.

E então eu pensei em Mytria.

Ela sabia que eu não era o Mytre "dela", mas ela me aceitou totalmente como seu melhor amigo e amante.

A melhor parte é que eu sabia que os sentimentos dela eram reais.

Ela vira os modos como eu era parecido com o outro Mytre e os modos como eu era diferente.

De fato, eu poderia dizer que ela realmente tentou ignorar os modos como nós éramos iguais para que ela pudesse sincera e profundamente me conhecer.

Eu tinha que sobreviver a esta luta fantasma, se não por mim, pelo menos por Mytre.

Eu também tinha que sobreviver pela nossa missão.

Eu me tornara o líder que eu sempre quis ser.

Eu não desertaria de meu dever por causa de uma batalha pessoal com a minha própria escuridão.

Meu ego ferido não era mais o foco de minha vida.

Existiam outros, de fato uma vila inteira, que precisavam de minhas habilidades.

Eu tirei meu foco do meu eu e focalizei o mundo que eu amava incondicionalmente.

Claro, era isso!

Amor incondicional era a única força que poderia combater esta escuridão.

Eu havia alvejado e até matado muitos inimigos.

Mas eu jamais os amara.

Como eu poderia alterar de luta para... o quê?

Qual era o oposto de luta?

No meio de minha contemplação, eu não percebi uma entidade escura excepcionalmente grande aproximando-se rapidamente de mim.

Eu escolhi nem fugir e nem lutar.

Ao invés disso, abri meus braços e abracei a entidade quando ela chegou.

Eu a abracei apertado.

E quando fiz isso, fiquei surpreso por sentir a história dela.

Ela fora um humanoide com um corpo muito parecido com o meu.

Entretanto, a vida não correu bem para este humano e ele ficou muito magoado e cruel.

Ele podia entender que sua vingança era contra o inocente e também contra o culpado.

Ele condenava igualmente todos, incluindo ele mesmo.

Eu vi as coisas horríveis que este ser fez enquanto usando uma forma, mas eu não o julguei.

Na verdade, eu não me julguei por não julgá-lo.

Eu passara minha vida julgando os outros, portanto, me julgando.

Sempre havia um inimigo que eu podia culpar, odiar ou combater.

Eu nunca pensei em olhar meu inimigo nos olhos e ver que a pessoa também tinha uma história.

Alguns acreditavam em sua história e culpavam a si, enquanto outros acreditavam em sua história e culpavam os outros.

Em ambos os casos, culpar não era uma cura.

Culpar somente piora as coisas.

Naquele momento que pareceu eterno, eu percebi que tinha que aceitar, perdoar e até amar incondicionalmente aquela entidade.

Abri meus braços e observei como o "inimigo" tentava me ferir.

Porém, meu corpo estava numa dimensão diferente e minha consciência estava alta demais para a entidade ferir.

Novamente, mirei aquela entidade agora confusa e assustada e olhei direto em seus olhos e disse: Eu amo você incondicionalmente.

Para minha grande surpresa, o cenário mudou repentinamente e todas as entidades eram crianças brincando num gramado enorme.

Elas pareciam estar chutando um tipo de bola enquanto riam e gritavam gracejos amigáveis.

Eu caminhei até o gramado e me juntei ao jogo deles quando fui convidado.

Ficamos jogando até que um Sol, que antes era invisível, ficou abaixo da linha do horizonte e a cena se perdeu na escuridão.

Havia uma luz em meu coração de que não podia me lembrar de ter sentido antes.

Coloquei minhas mãos em meu coração reluzente e senti um calor passar para as minhas mãos e subir por meus braços.

A luz então preencheu todo o meu corpo e saiu pelo topo de minha cabeça.

Gradualmente comecei a levitar mais e mais alto através de um cenário nebuloso de formas vagas, cores desmaiadas e uma infinidade de emoções.

E então eu vi meus amigos e imediatamente eu estava entre eles.

Sim, essas pessoas eram os meus queridos amigos.

Eu não era o homem que eu era quando cheguei a este local sagrado.

A amizade, aceitação e confiança deste pequeno grupo ensinaram-me a amar aos outros e a amar a mim.

Mais tarde naquela noite, após nossa jornada pela quarta dimensão, levantei da cama que eu compartilhava com Mytria e fui para a noite estrelada.

Estou pronto, eu gritei para o Arcturiano invisível.

Eu não sabia para o que eu estava pronto, mas eu sabia que agora eu tinha coragem para encarar qualquer situação com valentia e amor incondicional.

Amanhã vocês elevarão o Templo, eu ouvi meu coração.

-x-x-x-

Quando nos encontramos na manhã seguinte, eu contei a todos a mensagem da noite anterior.

Ninguém duvidou de mim e nem pareceu preocupado.

Ao invés disso, eles silenciosamente caminharam para o perímetro do local do Templo e o circundaram.

Eu sabia que era para eu ficar no centro do círculo.

Cantar nos salvou antes, então comecei a cantar, mas sem palavras.

Creio que vocês podem dizer que eu entoei, e os outros membros do grupo gradualmente se uniram.

Nós não tínhamos entoado assim antes, mas nós sabíamos que era um passo necessário para a elevação do Templo.

Logo nós começamos a sentir a presença do Arcturiano e da Mãe Alcyone.

Apesar de não podermos vê-los, nós sentíamos suas presenças e sabíamos que eles nos assistiam a partir do núcleo do planeta.

Conforme continuamos a entoar, o tempo começou a perder a nitidez no AGORA e as pessoas individuais a se transformarem para UM ser.

Sentimos que nossos pés não tocavam mais o solo e o solo também estava se movendo.

Nós sabíamos que elevar um templo de cristal do núcleo do planeta era impossível para o mundo físico.

Entretanto, nós também sabíamos que nosso mundo dentro do Domo não era mais físico.

Todos nós vimos, ouvimos, lembramo-nos e aceitamos que a vida dentro deste Domo transmutara-se para uma frequência superior de realidade.

Então, todas as leis de física não mais se aplicavam.

O impossível tornara-se possível e milagres eram comuns.

Então, quando a ponta do cristal mais alto começou a perfurar o solo, ninguém ficou chocado ou surpreso, exceto eu.

Eu estava no ponto exato onde o cristal surgiu e ele me levou para o céu junto consigo.

No meu estado de consciência pentadimensional eu fui capaz de manter o equilíbrio perfeito e permanecer na ponta daquele cristal enorme.

Ninguém percebeu o que acontecera a mim, pois todos estavam concentrados na elevação do Templo.

Na verdade, eu mal percebi o que estava acontecendo comigo porque eu estava muito focalizado em minha entoação.

Assim que o cristal rompeu o solo, todos os cristais pareceram capturar a entoação e amplificaram o som por todo o Domo e, como depois descobrimos, pela vila distante.

Eu estava em tal euforia que não percebi o meu equilíbrio precário na ponta do cristal mais alto.

Porém, assim que o Templo emergiu totalmente, ele fez um forte movimento ao se assentar na terra.

A sensação foi tão chocante que eu caí da ponta e fui caindo até a base do Templo de Cristal.

Como ninguém me vira na ponta do cristal, ninguém me viu caído, quebrado e mutilado no centro do Templo.

De fato, aquele era o local onde o Fogo Violeta seria aceso.

Era para a minha vida ser sacrificada naquele Fogo Violeta?

Eu digo sacrificada porque eu duvidava que até o grande Fogo fosse suficiente para curar meu corpo esmigalhado.

Entretanto, eu não estava amedrontado, ou triste, ou até com raiva.

Eu estava honrado.

Minha vida encontrara seu significado e minha morte seria por um propósito poderoso.



Fonte: http://suzanneliephd.blogspot.com
Tradução: Blog SINTESE http://blogsintese.blogspot.com

Respeite os créditos

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