TRANSFORMAR para melhor VIVER

 

TRANSFORMAR para melhor VIVER – nos dias atuais a “transformação”
está presente em nossas vidas – não há como negá-la!

 

 

Neste último ano a palavra “transformação” virou um chavão em todos os contatos humanos em que estive inserida. 

 

A “transformação” parece ter se transformado em uma meta, em um movimento, em um incômodo, em uma necessidade – em qualquer contexto que se olhe.

 

Os místicos e esotéricos vinham pregando que 2012 seria o grande ano da transformação.

Coincidência ou não, parece que a maioria das pessoas resolveu – inconscientemente ou conscientemente – entrar em contato com questões mais profundas de suas existências e por consequência atuarem ativamente a favor de mudar o que é necessário para criar uma existência mais significativa. 
 


O que tenho observado é que as motivações para iniciar o “processo” no âmbito pessoal podem vir de um ou mais destas dimensões (carreira, profissão, família, saúde, autoconhecimento, vida social, equilíbrio trabalho e vida pessoal, dinheiro – por já ter muito ou a falta dele, romances, etc.).



No âmbito organizacional as motivações podem vir das dimensões (expansão dos negócios, melhor rentabilidade para acionistas, gerar bem estar para os colaboradores, melhorar o clima e engajamento, inovar, assegurar a longevidade dos negócios, etc.). 
 
O fato é que uma hora este processo inicia – para pessoas ou empresas – e a profundidade da transformação dependerá da permissão, entrega e compromisso que as “pessoas” derem para a questão.

Refletindo sobre os processos de “transformação”, seja através de minhas vivências pessoais ou baseando nos conhecimentos que tive através da metodologia do Barrett Values Centre – método Barrett, pude constatar alguns questões que são as seguintes:

A transformação no âmbito pessoal

Nas interações pessoais que realizo através do coaching ou terapia, as pessoas tem trazido que não se conformam mais com questões “muito triviais” que antes lhes contentavam.
Alguns dizem que estão angustiados, querendo fazer algo para ter uma vida mais gratificante no futuro.
Alguns trazem que querem abandonar tudo e seguir com um novo e diferente caminho….
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“Outro dia ouvi algo inusitado numa sessão de coaching.

O coachee me disse que está decidido a deixar tudo, sua carreira executiva, família, amigos e ir passar 3 anos num mosteiro budista do Tibete e que somente sairá de lá depois que obtiver “as respostas”.

Disse que sua mente acelerada e o cotidiano não o deixam buscar internamente as respostas que precisa – com a profundidade que deseja.

Disse também que não suporta mais andar com a angustia sufocando seu pescoço e que ele já não consegue, há meses, usar a gravata tão exigida por sua profissão”.

Eu disse para ele que não precisa ser tão radical, pois daria para fazer um excelente trabalho, de forma processual, utilizando muitas técnicas budistas e tibetanas sem criar tantas rupturas.

Ele não acreditou muito no que eu lhe propus, mas saiu da sessão compromissado em esperar 6 meses e fazer o trabalho com meu acompanhamento profissional, com técnicas de meditação, yoga, leituras recomendadas, terapia energética corporal e também pedir um tempo para as pessoas que estavam cobrando dele o uso da gravata, por exemplo.

Eu conto para vocês o que aconteceu com esta pessoa depois que se passarem os 6 meses – prometo!

Este é um exemplo claro e extremo do desencadeamento de um processo de transformação pessoal.

Muitas vezes os sinais de transformação são mais sutis e tranquilos de serem resolvidos internamente.

A forma e profundidade vai depender da estrutura psicológica da pessoa, das defesas de caráter criadas ao longo da vida, das crenças adquiridas e da maturidade emocional.
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Quando os questionamentos surgem, a angústia e a vontade de gerar mudanças aumentam.

É certo afirmar que a transformação está em movimento.

Em alguns momentos de nossas vidas quase não a percebemos.

Em outros ela surge com tamanha intensidade que fica praticamente impossível ignorá-la e não fazer movimentos para que um novo estágio surja em nossas vidas.

A transformação pessoal passa por avaliar os valores pessoais, as necessidades de autorealização, as necessidades mais intrínsecas à essência humana e à personalidade, as relações humanas, a capacidade de abandonar padrões repetitivos, a capacidade de olhar para o futuro e a vida que se quer criar de hoje em diante, a mudança de padrão comportamental, a incorporação de valores mais elevados, abrir mão do conhecido e da zona de conforto. 
 
Então lhe pergunto: é melhor transformar e sentir o movimento de evolução acontecendo ou permanecer no estágio de consciência atual, permanecendo por mais tempo com a vida que você criou até hoje?

A transformação pessoal é necessária para criar um futuro mais alinhado com a sua essência humana, com seus anseios humanos mais profundos, e gerar maior integridade e identidade.

Consequentemente as pessoas à sua volta o verão como alguém mais autentico, mais congruente e mais realizado, o que contribuirá significativamente para a melhoria nas suas relações humanas. Vamos lá! Coragem!

Coragem para adentrar no vasto campo da Transformação Pessoal. 

É melhor fazer logo este mergulho do que ficar paralisado num território conhecido, porém sem evolução nas dimensões mais elevadas da consciência humana.

A Transformação no âmbito organizacional

Nas intervenções consultivas que faço nas empresas, as pessoas que gerenciam os processos humanos ou organizacionais têm trazido necessidades de mudanças e transformações conceituais e de comportamentos coletivos para criar ambientes coorporativos mais saudáveis, relações de cooperação e colaboração, confiança, quebra de paradigmas e que criarão ambientes e climas mais saudáveis e sustentáveis.

A Transformação no âmbito organizacional passa por avaliar os valores, comportamentos e ações relacionadas ao cotidiano no trabalho, nas relações interpessoais do ambiente profissional, ética, senso de colaboração, cooperação, alinhamento com os valores organizacionais – que poderão gerar paixão pela organização e engajamento.

A Transformação Organizacional extrapola a intenção pessoal.

Ela requer um senso de missão coletiva e de engajamento, principalmente da liderança organizacional. 

Para transformar uma organização é necessária a união de várias pessoas com objetivo comum.

É necessária a criação de uma consciência coletiva com intento de ampliar e reforçar os valores humanos e organizacionais da empresa.

É preciso criar um elo de união que fortaleça a vontade e intenção para alcançar um objetivo de melhoria coletiva, gerando negócios, mas, sobretudo, gerando significado para a comunidade envolvida. 
 
Para que aconteça a transformação cultural de uma organização a liderança precisa em conjunto assumir uma postura corajosa, a fim de fazer as mudanças necessárias, seja do ponto de vista comportamental ou de processos coorporativos.

Acredito que a organização que se recusa a quebrar crenças coletivas, inovar e promover mudanças está fadada a criar ações de curto prazo – mantendo uma zona de conforto temporária (visão de curto-prazo).

Portanto, o que os líderes precisam se perguntar coletivamente e que ajudará a organização a penetrar no campo da transofrmação é:

• Aonde queremos estar nos próximos 10 anos?
• Que tipo de organização queremos “SER” nos próximos 10 anos?
• Se não fizermos as mudanças necessárias, vamos querer continuar trabalhando para esta organização nos próximos 10 anos?
• O que precisamos fazer para que cada vez mais tenhamos pessoas engajadas com nossa causa e que novos talentos queiram se juntar a nós?

A transformação contínua nas empresas, em minha opiniao, é inevitável para que nos próximos 10 anos ela continue seu legado, viva a missão e visão institucional, e sobretudo, para que continue sendo fonte de inspiração e atração de pessoas talentosas e engajadas.

”Transformar é o primeiro passo para alcançar passos mais largos, visíveis e
significativos de existência, seja no âmbito pessoal ou organizacional”.

O

 Método Barrett e o “nível de transformação” :

Ele é o quarto na escala dos 7 níveis de consciência. 

E é este nível que determina se a pessoa “física” ou “jurídica” vai encontrar algo maior (significado), do que somente satisfazer as necessidades básicas.

 

Os próximos passos da evolução nos 7 níveis estão relacionados a criar significado, fazer diferença e servir a humanidade. 

 

Para seguir evoluindo para estes níveis, inevitavelmente teremos que passar pela transformação, abandonando o medo, as máscaras, as inseguranças e os apegos que por inúmeras vezes limitam a capacidade criativa e fluidez da essência.

 

Abrir-se-se para a transformação é um passo importante para se criar uma vida fantástica e muito mais feliz. Vale a pena!!!

Fico à disposição para falarmos mais sobre este tema aqui no Blog ou no grupo do Linkedin –>>
Cultura Organizacional orientada para Valores – discutindo o Método Barrett.

Sobre Vânia Faria - é consultora em desenvolvimento Humano e Organizacional, com mais de 20 anos vivênciando projetos nesta área.
Possui larga experiência em projetos de Cultura Organizacional orientados para Valores, coaching de executivos e de carreira, focado em competências, missão, visão e valores pessoais.
É também diretora executiva da Evolução Humana Consultoria.
Twitter: VaniaFariaEH
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