ADOREI!
Não deixem de ver o
video de Esther Hicks , canalizando Abraham.
Beijos de Luz!
Stela
Boletim
Inconsciente Coletivo.net
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Posted: 01 Nov 2010 09:01
AM PDT
Aproveitando que o tema “fim
de mundo” foi comentado recentemente por psicólogos e publicado aqui no blog,
– Psicólogos explicam o fascínio pelas teorias do fim do mundo – resolvi
escrever umas linhas sobre o assunto. Não foi fácil, mas penso que isso
precisava ser dito…
(quase) Todo mundo adora uma
profecia.
Falo isso mas não me excluo, sempre
me interessei por esses assuntos. Tanto, que já falei disso outras vezes:
Mas com esse post pretendo
estimular um outro tipo de reflexão sobre o tema, especificamente a respeito
dos boatos caóticos que se tornaram mais populares. É basicamente a minha opinião atual
mais a tradução de um ótimo artigo de Stephen
Wagner (que está no final desse post), editor do site About.com:
Paranormal, do qual compartilho
o mesmo ponto de vista (nesse e em outros assuntos).
A internet nos últimos anos
está sendo bombardeada com informações de todos os tipos a respeito de Fim de
Mundo. Depois do fiasco do (último) apocalipse no ano 2000 (Lembra??? Por
favor, não esqueça. Teve suicídios coletivos e tudo!), com a proximidade do
ano de 2012 e da conhecida Profecia Maia, o apocalipse volta para a
literatura, cinema, jornais, internet e obviamente, para a boca do povo.
No Youtube praticamente não
se fala em outra coisa. Os canais de documentários se apressam em criar
especiais sobre o assunto. É quem mais pode para criar sites, escrever livros
ou lançar uma nova “interpretação” para quadras de Nostradamus ou para a
Profecia Maia.
As pessoas parecem ter
mais medo de não acreditar nas profecias, do que de acreditar. Mas o que mais me preocupa nessa história toda, não são as
interpretações de Fim de Mundo. Essas são mais velhas do que andar pra
frente, e portanto nada surpreendentes. O preocupante
é a constante associação com ideias espirituais/”esotéricas” (não as
religiosas, essas sempre estiveram associadas a ideias de “fim de mundo” por
motivos óbvios) que têm aparecido em meio a toda essa confusão. O que quero demonstrar com esse meu comentário, é como isso é contraditório e distante da
verdadeira espiritualidade, além de promover um medo
totalmente infundado. E, para não perder o hábito, não custa relembrar que os
Maias NUNCA falaram em fim de mundo, somente em fins de ciclos… sim, porque
já houve outros “fins”, mas o mundo continuou…
Quem acompanha o blog já deve
ter percebido que aqui eu sempre parto da premissa de que a Consciência é que cria
a realidade.
Em termos práticos e mundanos, a sua mente está (re)criando o ambiente ao seu
redor, o tempo todo (aqui não pretendo aprofundar ou expandir o tema com as
diferenças evolutivas espirituais ou afins). Se algo parece igual para várias
pessoas, por exemplo, é porque a realidade igualmente é um acordo. Em outras
palavras, “é como é porque você assim acredita que seja”. E isso não quer
dizer que não exista um mundo
lá fora. É claro que existe. Mas não como você pensa que é… a sua
mente está sempre se interpondo e interpretando o que vê. O que você percebe,
o modo como você filtra a “realidade”, depende de inúmeros fatores, sendo o
principal as suas crenças. É a mente que te dá a ilusão de tempo, de
separação, dualidade etc. Mas principalmente, nós vemos o que esperamos ver, o que acreditamos que
iremos ver. Por isso que a mente, se mal utilizada ou
simplesmente largada no “piloto automático” pode ser tão perigosa…
Por essas e outras digo e
repito o quanto for necessário: você
ajuda mais os outros e o mundo, ajudando a si mesmo. As mudanças mais radicais da História da Humanidade (seja para
o bem ou para o mal) foram provocadas por apenas um ser humano… ou estou
mentindo?
Mas, para não parecer muita
“loucura”, levando em conta que um eventual visitante apareça por aqui que
não esteja familiarizado com essas ideias, e também para não fugir muito do
assunto, vou dar um exemplo mais científico da reflexão que pretendo propor
com esse post (os grifos são meus):
Durante vinte anos, a
Organização da Meditação Trancendental havia sistematicamente testado, por
meio de várias dezenas de pesquisas, se a meditação em grupo poderia reduzir
a violência e os conflitos no mundo. O fundador da meditação transcendental,
o iogue Maharishi Mahesh, afirmava que o estresse individual gerava o
estresse mundial e que a calma do grupo gerava a calma no mundo. Ele postulou
que se 1% de uma região tivesse pessoas praticando MT, ou se a raiz
quadrada de 1% da população praticasse MT-Sidhi, um tipo mais avançado e
ativo de meditação, todas as formas de conflito, como os índices de mortes
por arma de fogo e outros crimes, o consumo excessivo de drogas e até mesmo
os acidentes de trânsito, diminuiriam. A ideia do efeito “Maharishi”, era que a prática
regular da meditação transcendental possibilitaria que entremos em contato
com um campo fundamental que liga todas as coisas, um conceito não muito
diferente do Campo de Ponto Zero. Se um número suficiente de pessoas se
dedicassem a essa prática, a coerência se revelaria contagiante em
toda a população.
Embora a organização MT tenha
sido ridicularizada, em grande parte por ter promovido os interesses pessoais
do Maharishi, o valor dos dados apresentados por ela é irrefutável.
Muitas das pesquisas foram publicadas por publicações de peso, como o Journal of Conflict Resolution,
o Journal of Mind and
Behavior e o Social
Indicators Research, o que significa que elas tiveram que
satisfazer os rigorosos critérios de avaliação. Uma pesquisa recente feita no National Demonstration Project,
em Washington DC, conduzida durante mais de dois meses em 1993, demonstrou
que quando o grupo local de Super-Radiância (o
nome dado para o efeito pela organização da MT)
aumentou para quatro mil pessoas, o índice de crimes violentos, que vinha
aumentando regularmente nos primeiros cinco meses do ano, começou a declinar,
para 24%, e continuou a decrescer até o final do experimento. Assim que o
grupo se dispersou, o índice de criminalidade voltou a subir. A pesquisa
demonstrou que o efeito não poderia ter sido causado por variáveis como o
tempo, a polícia ou qualquer campanha especial contra o crime.
Outra pesquisa realizada em
24 cidades americanas mostrou que sempre que uma cidade atingia um ponto em
que 1% da população estava praticando MT com regularidade o índice de
criminalidade caía para 24%. Em uma pesquisa suplementar realizada em 48
cidades, em metade das quais 1% da população meditava, as cidades onde isso
acontecia alcançaram uma redução de 22% no índice de criminalidade, em
comparação com o aumento de 2% nas cidades que serviram como padrão de
comparação. Também houve uma redução de 89% na tendência da criminalidade, em
comparação com um aumento de 53% nas cidades do grupo de controle.
Bem, alguém pode pensar… será
que esses efeitos poderiam ser observados a nível mundial ou algo do tipo?
Pois veja:
A organização da MT
pesquisou até mesmo se as meditações em grupo eram capazes de influir na paz
mundial. Em uma pesquisa sobre uma reunião especial da MT em Israel que
acompanhou o conflito dia-a-dia durante dois meses, nos dias em que o número
de meditadores era elevado, as baixas no Líbano diminuíam em 76% e a
criminalidade local, os acidentes de trânsito e os incêndios declinavam.
Nesse caso também, influências que poderiam interferir no resultado, como as
condições atmosféricas, os fins de semana ou os feriados, tinham sido levadas
em conta.
(excertos retirados do livro “O Campo – em busca da força
secreta do Universo”, da jornalista Lynne McTaggart)
As pesquisas acima, como
podemos ver, demonstraram o efeito benéfico não somente da meditação sobre o
meditador, mas do poder que a paz interior – alcançada pela meditação – de indivíduos unidos em torno de um
propósito, pode ter sobre situações ou pessoas além deles… A
calma de um grupo é a calma do mundo. Ou, o estresse de um grupo é o estresse
do mundo… O estado mental ou de espírito de uma pessoa, influencia outras,
desde que seja constante. Os
efeitos da influência são diretamente proporcionais ao número de pessoas
engajadas em torno de uma ideia, crença, sistema ou prática.
Mas o que tudo isso tem a ver
com teorias apocalípticas? Bem, basicamente, não adianta falar de iluminação,
consciência, evolução espiritual, chakras, meditação e pregar Fim de
Mundo…(como frequentemente vemos acontecer) não se você realmente compreende
que tudo é Consciência,
que somos seres espirituais vivendo uma vida terrena, e que só existe
escassez e sofrimento para a mente humana (e consequentemente, em sua
realidade); então tudo invariavelmente adquire outra perspectiva. Portanto,
ao promover ideias catastróficas como se fossem verdades inevitáveis você não
contribui em NADA para o seu bem-estar, muito menos influi beneficamente no
bem-estar coletivo. Faz sentido?
E, digamos que fosse
para o mundo acabar mesmo, independente de tudo o mais ( não posso dizer que
é impossível)… o que
você vai fazer afinal? Ficar perdendo tempo especulando
como será ou quando, muda
alguma coisa? Como???
Certamente 2012 será o “fim
do mundo” para muita gente…
Para outras será 2011…2013…
hoje… outros daqui a 50 anos. Quem sabe?
Para finalizar o meu
comentário, um vídeo de Esther
Hicks, canalizando Abraham, falando exatamente sobre isso:
(…)
E agora, vamos ao artigo
prometido no início do post, que assino embaixo!
Ahhhh e não esqueçam… “a Karina contou primeiro!”
>>> Piadinha inspirada no filme “2012″
de Roland Emmerich; quem viu o filme entende!<<<
+++
Será que Nostradamus
concorda com o Calendário Maia, sobre uma mudança próxima?
por Stephen Wagner (traduzido
por Karina -InconscienteColetivo.net)
O canal History Channel tem
transmitido um documentário de duas horas sobre as Profecias de Nostradamus e
como elas podem estar relacionadas com 2012. É mais uma na pilha crescente de
informações, teorias, medos, avisos, iluminação e ansiedade sobre o ano 2012,
então talvez seja a hora de eu dar minha opinião.
Eu nunca dei muito crédito
para a suposta Profecia Maia de que 2012 marcará o fim do mundo, o fim de uma
era ou qualquer outra coisa que você queira ver nisso. Quero dizer, já não
passamos por isso inúmeras vezes? Alguns preveram que 5 de Maio de 2000 como
dia do juízo final porque os planetas estavam num alinhamento desigual. Então
houve a histeria por causa do Milênio e Y2K (o “bug do milênio”). E é claro,
vários cultos religiosos nomearam data após data em que o mundo certamente
acabaria, sendo que todas elas chegaram e passaram sem grandes comoções.
Com 2012 não será diferente.
Sim, o assunto está vendendo um monte de livros, atraindo grandes audiências
para programas de rádio e dando muitas visitas para websites, mas acredito
que esse será o máximo de drama que conseguiremos de 2012. Esse ano também
chegará e passará sem uma grande mudança no planeta. Todos nós já não sabemos
disso?
Aqueles que promovem as
mudanças de 2012 já lançaram uma vasta variedade de possibilidades do que
pode acontecer – tudo desde literalmente o fim do mundo, à reviravoltas
sociais, econômicas, políticas e climáticas dramáticas; até “despertar espiritual”,
o que, certamente, pode significar praticamente qualquer coisa.
POR QUE 2012?
E no que isso é baseado?
Primariamente, é baseado no antigo calendário Maia de “conta longa”,
entalhado em pedra, que de acordo com os cálculos termina em 21 de dezembro
de 2012, e marca o fim de uma era de 5.126 anos. Sem dúvida, os antigos maias
eram matemáticos e astrônomos notáveis, mas podemos levar essa “profecia” a
sério? Primeiro de tudo, não é nem mesmo uma profecia. Acontece de ser
quando o calendário deles acaba. Por que isso deveria ter qualquer
significado para nós?
A segunda razão dita pelos
proponentes desse apocalipse iminente é a de que em 2012 haverá um
alinhamento de algum tipo com o centro de nossa galáxia. Porque a Terra
movimenta-se devagar conforme rotaciona (uma vez a cada 26.000 anos) o sol
irá parecer erguer-se em alinhamento com o centro da Via Láctea. Intessante,
sim, mas parece não haver qualquer evidência cosmológica de qualquer tipo de
que isso terá um efeito em nosso planeta, fisicamente, socialmente ou mesmo
espiritualmente.
A terceira razão exaltada é a
de que o sol está programado para estar em um período “solar máximo” naquele
ano, um tempo em que manchas solares e explosões solares estarão muito
ativas. Esse tipo de atividade realmente pode causar problemas. Esse tipo de atividade
pode desativar e prejudicar satélites e pode ter um efeito dramático no clima
da Terra. A data se baseia em padrões passados dessa atividade, mas nós não
temos nenhum jeito de saber se irá ocorrer em 2012, e se acontecer, o quão
severo poderá ser.
INTERPRETAÇÕES
FORÇADAS
Voltando ao documentário
sobre Nostradamus por um momento. Como sempre, os especialistas em
Nostradamus citam uma seleção de suas quadras – aquelas que apresentam fome,
pestilência, guerra, etc – e as comprimem para servir em 2012. Não de forma
bem-sucedida, na minha opinião. O mundo sempre esteve atormentado por fome,
pestilência, guerras e todo o resto, e eu não vi nenhuma quadra que mesmo
remotamente indicasse que o que Nostradamus estava falando era sobre o ano
2012.
Deixando de lado as quadras,
o documentário se foca principalmente no assim chamado “Livro Perdido de
Nostradamus”, que foi descoberto em uma biblioteca moderna em Roma, em 1994.
Datando de 1629, o manuscrito, repleto de brilhantes figuras aquareladas,
está entitulado “Nostradamus Vatinicia Code” e possui dentro o nome Michel de
Notredame como o autor. Primeiro de tudo, apesar de que alguns pensam que
esse “livro perdido” seja o trabalho de Nostradamus, não há prova definitiva
ou consenso dos eruditos de que ele foi mesmo o autor; alguns especialistas
têm sérias dúvidas. Então, utilizar esse livro como plataforma para esse
documentário o coloca em terreno duvidoso.
E então, os graus que os
consultores do programa atingem e forçam para conectar as figuras com 2012
foi certamente absurdo. Por exemplo, o desenho de uma espada segurada com a
ponta para cima, ao seu redor laçada com uma bandeira ou pergaminho (veja a
ilustração acima) – isso foi interpretado como o alinhamento solar com o
centro da galáxia em 2012. Sério? As outras figuras foram distorcidas e
deformadas do mesmo modo para se encaixarem nas interpretações necessárias
para o argumento. Todos nós sabemos que podemos pegar tais figuras
enigmáticas – e quadras – e interpretá-las de forma a se encaixarem
virtualmente em qualquer cenário que desejarmos.
ENTÃO, O QUE IRÁ
ACONTECER?
Por que algumas pessoas estão
obcecadas com 2012 (a despeito dos apelos de marketing)? Por que estão
obcecadas com o apocalipse e o fim do mundo? Por que sempre parece que o fim
está logo ali na esquina?
Eu penso que a resposta seja
de nós tanto temermos como desejarmos uma grande mudança. Por mais
maravilhoso que o mundo possa ser, ele é, como notado anteriormente,
continuamente atormentado por guerras, dificuldades econômicas, fome e
mudanças climáticas. Essas coisas não são novas. São problemas contínuos que
vão e vem no planeta. Apesar de temermos que irá ficar pior (e certamente pode
ficar pior), ao mesmo tempo nós temos a esperança de que irá melhorar. Nós
tememos as catástrofes de um apocalipse, e no entanto esperamos pelo
despertar espiritual que irá nos salvar de nossa própria natureza humana.
Eu não sou nenhum
Nostradamus, mas aqui vai a minha previsão para 2012: o mundo continuará bem
parecido como era no passado. Não haverá nenhum problema medonho e haverá
grandes alegrias. Talvez alguns problemas possam ficar um pouco piores do que
são agora, mas não haverá nenhuma catástrofe de destruição da Terra. Se há um
despertar espiritual, ele não será em uma escala planetária ou de massas,
através de algum milagre não-especificado, como alguns esperam, ele será em
indivíduos. (Mas isso não tem nada a ver com 2012). O máximo que podemos chutar
é que, como indivíduos, nós façamos o nosso melhor de modo a fazer os nossos
pequenos fragmentos da Terra, lugares melhores. Esse foi sempre o caso, e
sempre será.
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Posted: 01 Nov 2010 04:24
AM PDT
De tempos em tempos, algum
boato sobre o fim do mundo gera polêmica e pânico entre as pessoas.
Geralmente provocadas por antigas previsões, como no caso de Nostradamus, e
propaladas pela internet e outras mídias, as teorias não faltam.
“Pessoas gostam da ideia de
ter um plano”, diz o escocês Rob Hannah, graduado em psicologia pela Open
University. “A mortalidade é algo difícil de se aceitar e o fato de que o
acaso interfira nas nossas vidas é mais assustador ainda. Quando alguém dá
uma data para isso acontecer, isso nos dá um falso senso de segurança”.
Para ele, o ser humano
precisa se sentir parte de algo maior, e, em alguns casos, dados da ciência
indicando que o fim do mundo não está próximo, mas acontecerá em bilhões de
anos, não satisfazem. “Isso significa que você morre e o mundo continua, e as
pessoas não aceitam que não estarão aqui. É como dizer que, se temos que
desaparecer, vamos desaparecer todos juntos”, ponderou.
2012 e as catástrofes
A última onda foi a das
previsões apocalípticas relacionadas ao ano de 2012. O burburinho em torno do
fim dos tempos chegou ao seu auge com o lançamento do filme dirigido por
Roland Emmerich, mostrando tragédias como a cidade de Los Angeles caindo no
oceano e ondas gigantes varrendo o Himalaia.
Na obra de Emmerich, o
alinhamento entre o Sol e o centro da galáxia, no dia 21 de dezembro de 2012,
faz com que o astro saia do controle e lance na superfície da Terra
partículas conhecidas como neutrinos, que aquecem o centro da Terra. Já outra
linha de alarmistas indica que o ano de 2012 marcará a colisão de um planeta
chamado Nibiru com a Terra, e que o campo magnético do nosso planeta sairá do
controle.
Todas as teorias, porem, já
foram refutadas por órgãos especializados, como a Nasa, que chegou a criticar
a Sony Pictures por sugerir em sua campanha publicitária que o mundo acabaria
nesta data. Mesmo assim, o assunto já é tema de diversos livros. Se “2012″ e
“fim do mundo” forem digitadas no Google, cerca de 1 milhão de páginas são
encontradas.
A escolha do ano não teria
surgido ao acaso: seria baseada em cálculos do calendário Maia. Porém os
principais historiadores do assunto afirmam que previsões de morte iminente
não são encontradas em nenhum dos clássicos códigos maia e que a ideia de que
o calendário terminaria em 2012 deturpa a história de um povo que foi notável
não somente pelo desenvolvimento da lingual escrita, como também pela sua
arte, arquitetura, matemática e sistemas astronômicos.
Religião
O psicólogo paranaense Márcio
Roberto Regis, responsável pela publicação AtlasPsico,
lembra que diversas crenças prometem uma pós-vida melhor aos seus
praticantes, o que justificaria a suscetibilidade de alguns indivíduos a crer
em teorias apocalípticas. “Se alguém vive uma vida difícil neste momento,
pode ver o fim do mundo como uma chance de mudança, o que pode gerar
inclusive casos de suicídio”, disse.
“O que as pessoas tem que se
dar conta é que precisam viver a vida agora, e mudar o que é preciso nesta
vida, ao invés de esperar por uma outra”, diz o brasileiro. Já Rob Hannah
coloca uma contradição na relação da religião e da morte questionando a
questão da pena capital: “Se o fim da vida, como a conhecemos, dá a chance da
absolvição e redenção, por que a maioria das pessoas religiosas seria contra
a pena de morte? E como encarar a questão dos homens-bomba? O assunto é um
poço de contradições”, concluiu.
Mídia
Tanto Hannah quanto Regis
concordam em um ponto: segundo eles, a mídia extrapola na importância que dá
a teorias do fim do mundo. “Desastres sempre existiram, o que não existia era
o acesso gigantesco à informação, como temos hoje”, diz o psicólogo
paranaense. De acordo com ele, veículos de massa podem ao mesmo tempo alarmar
sobre o excesso de poluentes no ar e vender automóveis em seus comerciais, o
que em teoria seria um conflito.
“Nos avisam que somos
culpados pela poluição, mas quando vai para o comercial, tentam nos vender o
carro”, coloca Regis, que lembra que crianças podem ser bastante vulneráveis
ao pânico gerado por notícias que anunciem catástrofes iminentes. “Sempre
teremos alguém iniciando um boato ou criando uma teoria. É normal. O que os
pais precisam fazer é gerar senso critico nos seus filhos. Fazer com que
sempre questionem o que leem, ouvem ou assistem”, completou.
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