Circulando
pelo duplo etérico, tanto penetrando o corpo como estendendo-se para fora dele,
temos correntes de energia.
A
vitalidade etérica é super substância da mente em padrões vibratórios
específicos, que permitem o fenômeno da vida.
Não podemos supor que seja a
carne, o sangue ou o sistema nervoso que cria esta força.
Isso seria
equivalente à crença de que é o fio que cria a eletricidade.
O fio elétrico
pode transportar a eletricidade, mas é incapaz de criá-la. A vitalidade etérica
nos é concedida como “o pão nosso de cada dia” (Mateus 6:11).
Uma
viúva portadora de uma hemorragia tocou as vestes de Joshua e Ele perguntou:
“Quem me tocou”?.
Seus discípulos ficaram perplexos, porque a multidão estava,
de todos os lados, se comprimindo contra o Senhor.
Joshua continuou: “Percebi
que uma virtude saiu de mim”(Lucas 8:45,46). De outra feita, Ele curou centenas
de pessoas com a vitalidade etérica: “E toda a multidão procurava tocá-lo:
porque saía dele uma virtude que curava a todos”(Lucas 6:19). “Virtude”, aqui,
refere-se à vitalidade etérica.
Vivemos
num mar de vitalidade etérica, que nos embebe e nos envolve. Em muitas ocasiões
Joshua drenou a vitalidade etérica que recolhe o globo e deu-lhe a forma de
peixe e de pão para alimentar milhares de pessoas (cf. Mateus 14:19-20&
15:32-39).
Os
Éteres
A
vitalidade etérica subdivide-se em estados distintos para servir a funções
particulares na manutenção dos três corpos.
No duplo etérico identificamos
quatro classes de substância etérica: éter criador, éter sensível, éter
impressor e éter cinético.
Isso não significa que o duplo etérico seja dividido
em partes isoladas, mas que a super-substância da mente, que contém dentro de
si todas as condições, adapta-se a todo instante a uma determinada exigência.
O éter criador é empregado, sob a supervisão e de acordo
com a vontade do Espírito Santo, para construir e manter todo o fenômeno da
vida.
O Espírito Santo e os Santos Arcanjos, guiados pela Sabedoria, pelo Poder
e pelo Amor Totais, usam o éter criativo para construir, manter e cuidar do
funcionamento adequado de um corpo.
Qualquer parte do corpo material que
estudemos, seja ela textura do cérebro, o líquido dos olhos, os diferentes
órgãos dos sentidos, o funcionamento das glândulas, dos pulmões, do fígado, dos
intestinos – tudo testemunha a presença contínua do Espírito Santo e dos Santos
Arcanjos.
O
éter impressor é empregado para modelar a vitalidade
etérica em imagens psiconouéticas e é, portanto, vital para o nosso trabalho de
visualização.
Usando o éter impressor, somos capazes de memorizar e guardar
imagens.
Esse éter, quando usado para a recordação de imagens, nos ajuda a ver
as formas em vários tamanhos, cores e modelos.
O
éter sensível é o éter “doador de sentimentos”.
Através
dele experimentamos as sensações de prazer e dor.
Esse éter também é empregado
em conjunção com o éter impressor.
O uso paralelo desses dois éteres torna o
fenômeno da vida uma memória possível.
O
éter cinético facilita o movimento.
Todos os movimentos,
sejam eles conscientes ou subconscientes, incluindo as ações autônomas ocorrem
com o auxílio do éter cinético.
Precisamos
utilizar a vitalidade etérica de modo equilibrado, sem interferir com o
trabalho do criador do Espírito Santo e de uma maneira que seja digna de
expressão logóica.
Sobre
os Centros de Energia Etérica
Quando
Deus criou a Forma humana.
Ele concedeu-lhe muitas dádivas.
O
coração é a dádiva maior.
Através dele podemos refletir o Amor Divino por Deus
e por nossos companheiros humanos.
O
coração é a casa do Eu Essencial Comunitário, o lar do Logos, e precisamos
mantê-lo puro, pois “Bem aventurados os puros de coração, pois eles verão a
Deus”(Mateus 5:8).
Outra
dádiva é o cérebro com suas contrapartidas psíquicas e nouética.
Esse é o
centro da inspiração e da razão, nos permitindo usar a Mente para compreender a
presença de Deus ao nosso redor.
Quando Moisés começou a olhar para dentro de
si mesmo e subiu ao nível do cerebelo, simbolizado como um ramo incandescente,
que nunca se consome, ouviu pela primeira vez a voz de Deus (cf. Êxodo 3:2).
As
duas tábuas de Moisés, nas quais escreveu a Lei de Deus, representam os dois hemisférios
do cérebro humano (cf.Êxodo 34:28).
Quando, em alguma vez, vitalizarmos este
centro etérico também ouviremos a voz de nosso Eu interior, nossa Alma
Autoconsciente, e nos tornaremos um com a Lei de Deus.
É
através do plexo solar, outra dádiva de valor, que o Espírito Santo se expressa
como vontade-poder e sabedoria instintiva.
Como assento de nossa consciência
subconsciente, o plexo solar é também o armazém da vitalidade etérica.
Joshua
disse: Ö que crê em mim...de seu peito correrão rios de água viva” (João 7:38).
Joshua é a água viva da “vida eterna”e, quando bebermos Dele, “jamais teremos
sede” novamente (cf.João 4:14).
A
quarta dádiva compreende os órgãos reprodutores, que entram em ação no tempo
certo, nas circunstâncias certas e na idade certa.
Eles são Espirituais Santos.
São os meios de perpetuação da vida no plano material e não devemos fazer mal
uso deles.
Correspondendo
a essas dádivas temos os centros de energia.
Esses pontos são conhecidos como
centros etéricos ou psiconouéticos.
No Oriente são denominados “chacras”.
Cada
poro de nossa pele tem um centro.
Cada glândula possui um centro.
A extremidade
de cada dedo tem um centro.
Qual é a natureza desses centros?
A
energia pertencente a um centro gira e cria um vórtice que afunila em direção a
um ponto.
Se você colocar sua mão numa bacia de água e girá-la num movimento
circular, formar-se-á um redemoinho cônico.
Esta é a forma básica e o padrão de
movimento dos centros etéricos.
No
duplo etérico do corpo material temos centros psiconouéticos, que chamamos de
“igreja” (cf.Apocalipse 1;20).
No duplo etérico do corpo psíquico temos centros
psiconouéticos, que têm atividade mais intensa e são chamados de
“lâmpadas” (cf. Apocalipse 4-5).
Finalmente, no duplo etérico do corpo nouético
há até mais centros ativos com um conceito mais amplo de espaço e tempo.
São
João, no Apocalipse, refere-se a eles como “estrelas”(cf. Apoclipse 1:16-2).
Estes
centros têm dupla função.
Cuidam dos órgãos situados numa determinada
região do corpo, através do controle do fluxo e da qualidade da vitalidade
etérica.
Por outro lado, agem como elos entre o corpo material de uma
personalidade humana e seus corpos psíquico e nouético para canalizarem
pensamentos, emoções e energia, surgindo como resultado de impressões de
espaço-tempo-lugar.
É através desses centros que os elementais são recebidos e
armazenados no duplo etérico e se imprimem na personalidade.
A mente é modelada
em elementais psiconouéticos, que, combinados, compõem a personalidade humana.
Os elementais habitam esses centros e exercem influência sobre o caráter.
Qual
é o propósito desses centros?
Como é possível que trabalhemos com eles?
Estaremos interferindo com o trabalho dos Arcanjos?
Quando
alcançarmos um certo nível de consciência, os Arcanjos têm o maior prazer em
nos ensinar mais a respeito desses centros.
Porém, primeiro, precisamos nos
tornar mestres desses elementais, que estamos criando e revitalizando.
Os
elementais usam estes centros, para o melhor ou para o pior, como entradas e
portões para a personalidade.
Subsconscientemente os criamos, os convidamos e
os absorvemos em nossos centros de energia, onde afetam o funcionamento de
nossa personalidade.
É, portanto, imperativo que, em conjunção com nosso estudo
relativo a esses centros, tenhamos também alguma compreensão do subconsciente.
A
série de exercícios fornecidos a seguir servirão para familiarizá-lo com a
vitalidade etérica de seu corpo.
Também ajudarão a ensiná-lo a diferenciar as
qualidades de cada éter e permitirão que você trabalhe suave e
autoconscientemente com determinados centros etéricos.
http://www.researchersoftruth.org/portuguese/daskalos/criando-paz
http://www.researchersoftruth.org/portuguese/daskalos/criando-paz
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