Nuvens madrepérolas sobre a Tierra del Fuego, extremo sul da América do Sul:
Em 24 de julho, cerca de uma hora depois do sol se por, Gerardo Connon, da cidade de Rio Grande em Tierra del Fuego, na Argentina, saiu para fora de casa (apesar do frio do inverno) e assistiu a uma rara demonstração no hemisfério sul de nuvens nacaradas (nuvens madrepérolas).
Tradução, edição e imagens: Thoth3126@gmail.com
Essas nuvens, também conhecidas como “a mãe das nuvens madrepérola-nacaradas,” se formam na estratosfera, muito acima da esfera habitual do clima.
A aparição colorida das nuvens madrepérolas estava tão brilhante como as luzes das ruas da cidade, conforme visto na foto mais abaixo:
Elas raramente são visíveis, mas quando o são, os relatórios de avistamentos costumam vir de lugares bem ao norte, em altas latitudes ao norte do nosso planeta.
Esta aparição de nuvens madrepérola na Tierra del Fuego, no extremo sul da América do Sul foi muito incomum, de fato.
O especialista em ótica atmosférica Les Cowley explica as condições especiais necessárias para a criação de uma tal nuvem:
“Tome um frio excepcionalmente baixo na estratosfera (de 15 a 25 km de altitude), usando algumas ondas gravitacionais geradas por ventos fortes e tempestades na troposfera a mexer com algum vapor de água, e – voilà, você terá essas nuvens feitas de cristais de gelo minúsculos e brilhantes depois do sol se por apresentando cores brilhantes e iridescentes em uma visão inesquecível“.
apresentando cores brilhantes e iridescentes em uma visão inesquecível“.
Podem ser vistas na Escandinávia, Islândia e norte do Canadá, que são lugares favoritos para se vê-las.
Observações no hemisfério sul são ainda mais raras, porque há tão pouca terra distante o suficiente do polo Sul à exceção da Antártica “.
Fotógrafo flagra rara ‘nuvem de arco-íris em chamas nos EUA
O fotógrafo Ken Rotberg flagrou no sul da Flórida (EUA) um fenômeno considerado raro: “nuvem de arco-íris em chamas”.
Ken estava voltando de uma partida de tênis em Delray Beach quando avistou o fenômeno no céu, no anoitecer. As fotos foram publicadas pelo “Daily Mail”.
“Fiquei maravilhado com o que eu testemunhava. Eu estava sozinho”, ele disse.
“Na verdade, o arco não é um arco-íris e não tem nada a ver com chamas de fogo.
O que acontece é que em fins de tarde ensolarados, com nuvens baixas e densas entrando em ebulição, elas liberam camadas de ar úmido acima delas, que acabam se condensando e formando camadas de nuvens.
Quando a formação se dá muito rapidamente, as gotas de água tendem a ter o mesmo tamanho, uma condição perfeita para as cores do arco-íris”, explicou ao jornal Les Cowley, especialista em óptica atmosférica.
Permitida a reprodução desde que mantida a formatação original e mencione as fontes.
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