Mandrágora - A Raiz Gritadeira
A mandrágora é considerada uma planta mágica desde a antiguidade.
Ela aparece, inclusive, em textos do antigo testamento.
Desde tempos remotos usa-se a mandrágora para os mais diversos fins; dizem que ela possui qualidades de natureza medicinal e, tanto médicos como curandeiros, a recomendavam principalmente como analgésico e narcótico.
Mas seu uso ia muito mais além, pois acreditava-se que ela era afrodisíaca e alucinógena.
A raiz desta planta, assemelha-se a um ser humano e, em alguns casos, a um perfeito feto.
Devido à esta semelhança, muitos mitos e lendas foram criados ao redor da mandrágora e seu uso na magia e na bruxaria estava também relacionado a esta similaridade.
Mandrake
Acredita-se que a lenda da raiz gritadeira tenha origem na Idade Média.
Para que a raiz da planta pudesse manter suas propriedades mágicas, ela devia ser arrancada somente em noites de lua cheia e, para extraí-la, devia-se utilizar uma corda com uma das pontas amarradas nas ramas da planta e a outra ao pescoço de um cão, de preferência preto.
Sendo assim, o cão puxaria a raiz e a mandrágora sairia do solo sem grandes problemas.
Caso contrário, diz a lenda, extraí-la sem o devido cuidado poderia ter efeito devastador.
Ao ter sua raiz exposta, a mandrágora soltaria um grito tão horripilante e estridente que podia ser fatal a qualquer um que estivesse por perto.
Cuidado
Vale lembrar que a mandrágora, ainda muito procurada principalmente para fins mágicos, é altamente tóxica.
Há dois gêneros de plantas de nome "mandrágora" que são bem distintas e de famílias diferentes.
Uma é parente do tomate e é considerada a verdadeira.
Trata-se da Mandrágora officinalis ; possui flores roxas e suas folhas se assemelham às da tansagem A outra (Bryonia dioica) é parente da abóbora e possui as folhas em forma de palma; tem flores brancas e pequenos frutos vermelhos; é também conhecida como "Nabo-do-diabo".
Devido às dificuldades em encontrar mandrágoras em países fora da Europa, quando se trata de fins mágicos, utiliza-se ao invés delas o gengibre ou o ginseng.
Ambas raizes têm aparências físicas que se assemelham a um ser humano assim como a mandrágora, com a vantagem de não serem venenosas.
fonte: Vale do Mago
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