sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Bebês mais saudáveis com a Osteopatia Pediátrica

Recém-nascidos podem ser beneficiados com técnica que utiliza apenas os movimentos das mãos de profissionais especializados

As crianças, até mesmo os recém-nascidos, sofrem com males, que podem ser tratados pela Osteopatia.
Porém, poucos sabem disso e conhecem os benefícios que a técnica oferece.


Em entrevista, o fisioterapeuta, especialista em Osteopatia e monitor do CBO (Colégio Brasileiro de Osteopatia) em Chapecó, SC, Edson Bramati, explica que a Osteopatia Pediátrica pode ser utilizada no tratamento e na prevenção de diversos casos, já nos primeiros momentos após o nascimento, aumentando a qualidade de vida da criança.

O uso da Osteopatia em bebês é muito difundido na Europa, sobretudo, no tratamento de cólicas e constipações, refluxo gastroesofágico, torcicolo congênito, otites, dificuldades de sucção, assimetrias cranianas, alterações no sono etc.

Para se ter ideia, em alguns países do ‘velho mundo’, o osteopata faz parte da equipe multidisciplinar, que atende às gestantes e os bebês, ao lado do obstetra e do pediatra.

O parto e o uso de equipamentos, como o fórceps, por exemplo, podem expor o recém-nascido a assimetrias, já que nesta fase da vida ele é praticamente formado por cartilagem.

Isso porque os ossos possuem apenas 30% de cálcio, se comparado a um adulto.

Até mesmo no ventre da mãe, podem ocorrer pequenos achatamentos, deslizamentos e deformações cranianas.

Essas características, geralmente, voltam ao normal depois do nascimento, com movimentos, a exemplo os de respiração e os de sucção.

Mas caso isso não aconteça naturalmente e para que não haja complicações e outros desequilíbrios, a Osteopatia entra em ação.

Alguns sintomas pós-parto podem indicar que a criança é uma candidata a passar pela avaliação minuciosa de um osteopata:
  • Irritabilidade e choro em excesso;
  • Sono perturbado e/ou insônia;
  • Dificuldade de sucção no momento da amamentação;
  • Muita cólica;
  • Refluxo constante;
  • Flatulência além do comum, entre outros indícios.
A avaliação osteopática deve ser completa, examinando a respiração, os reflexos e os movimentos da criança.
Assim, o profissional poderá verificar disfunções nos tecidos e na mobilidade.

A Osteopatia pode ser aplicada ainda quando o bebê está no ventre da mãe, oportunidade em que ela será tratada, diminuindo dores e fazendo com que o bebê se sinta mais confortável lá dentro.

Independente do osteopata, as técnicas realizadas com as mãos são suaves e, na maioria dos casos, fazem com que o bebê relaxe ao ponto de dormir após a sessão.

http://cbosteopatia.com.br

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