Sabemos pouco sobre a infância de
Santa Mônica; muito do que nos chegou sobre sua vida foi através das
"Confissões" de Santo Agostinho, seu filho.
Ela nasceu em Tagaste, Algéria, em
332.
Casou-se cedo com Patrício; ele era pagão e tinha um temperamento violento.
A vida de casada de Mônica era muito
difícil, seu marido se aborrecia com suas orações.
Muitas mulheres de Tagaste tinham
problemas em casa e Mônica, com sua doçura e paciência, era um exemplo para
elas.
O casal teve três filhos: Agostinho,
Navigius e Perpétua.
Nenhum deles foi batizado enquanto pequeno.
Agostinho lhe
dava muitos problemas e foi mandado para Madaura para estudar.
Ela teve uma
compensação: a conversão de seu marido, que morreu logo depois.
Santa Mônica decidiu não se casar
novamente.
Nesse ínterim, Agostinho foi seguir seus estudos em Cartago, onde
aderiu à seita dos maniqueus.
De volta em casa, Agostinho levanta proposições heréticas e sua mãe o expulsa, mas ela volta atrás.
De volta em casa, Agostinho levanta proposições heréticas e sua mãe o expulsa, mas ela volta atrás.
Santa Mônica vai
se aconselhar com um bispo, que a ajuda a perceber que o tempo da conversão de
Agostinho ainda não tinha chegado.
Agostinho viaja escondido para Roma e
sua mãe o segue.
Quando ela chega, ele já tinha partido para Milão e ela
continua em seu percalço; chegando, ela conhece o bispo de Milão, Santo
Ambrósio, que contribui para a conversão de Santo Agostinho em 386. Agostinho é
batizado no ano seguinte, na igreja de São João Batista, em Milão.
Ainda em 387
resolvem voltar à África e Santa Mônica morre na viagem, em Ostia, perto de
Roma, onde é enterrrada.
Santa Mônica fica como esquecida
durante anos até que, no século XIII, seu culto começa a se espalhar e, no
calendário da Igreja, foi marcado o dia 4 de maio, véspera da conversão de seu
filho, para se realizarem festas em sua homenagem.
Em 1430, o Papa Martinho V ordenou que
suas relíquias fossem levadas para Roma e muitos milagres aconteceram no
caminho, consolidando o culto da santa.
O arcebispo de Rouen, Cardeal
d'Estouteville, construiu uma igreja em Roma em honra a Santo Agostinho e
depositou as relíquias de sua mãe em uma capela à esquerda do altar principal.
O
Ofício de Santa Mônica só entrou no Breviário Romano no século XVI.
Em 1850 foi criada na Notre Dame de
Sion, em Paris, uma associação de mães cristãs com o patronato de Santa Mônica,
com o objetivo de fazer orações mútuas por maridos e filhos.
Esta associação foi
elevada a arquiconfraria em 1856 e se espalhou rapidamente pelo mundo católico,
com filiais em Dublin, Londres, Liverpool, Sidney e Buenos Aires.
Oração(para pedir a conversão de um filho)
Ó Santa Mônica, que pela oração e
pelas lágrimas, alcançastes de Deus a conversão de vosso filho transviado,
depois santo, Santo Agostinho, olhai para o meu coração, amargurado pelo
comportamento do meu filho desobediente, rebelde e inconformado, que tantos
dissabores causou ao meu coração e a toda a família.
Que vossas orações se
juntem com as minhas, para comover o bom Deus, a fim de que ele faça meu filho
entrar em si e voltar ao bom caminho.
Santa Mônica, fazei que o Pai do Céu
chame de volta à casa paterna o filho pródigo. Dai-me esta alegria e eu serei
sempre agradecido(a).
Santo Agostinho, rogai por nós.
Santa
Mônica, atendei-me.
Amém.
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