Novartis é acusada pela justiça dos EUA de pagar para farmácias indicarem seu medicamento.
Segundo o texto da ação apresentada por um promotor, desde 2005 a Novartis pagou às farmácias “para orientar milhares de pacientes que haviam recebido um transplante” para que preferissem seu produto aos genéricos ou os de outras empresas com “subornos por meio de descontos ou promoções”.
Justiça dos Estados Unidos abriu investigação sobre a gigante companhia farmacêutica. Laboratório disse à AFP que rejeita as acusações.
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Da France Presse - 24/04/2013 08h06 - Atualizado em 24/04/2013 08h06
A justiça dos Estados Unidos anunciou na terça-feira (23) uma investigação sobre o gigante farmacêutico, o laboratório suíço Novartis, acusado de ter subornado pelo menos 20 farmácias para que recomendassem um de seus medicamentos, o Myfortic, em troca de lucros sobre as vendas.
Segundo o texto da ação apresentada por um promotor, desde 2005 a Novartis pagou às farmácias “para orientar milhares de pacientes que haviam recebido um transplante” para que preferissem seu produto aos genéricos ou os de outras empresas com “subornos por meio de descontos ou promoções”.
Como exemplo, uma farmácia de Los Angeles recebeu 5% das vendas anuais de Myfortic em troca do convencimento de entre 700 a 1.000 pacientes para que utilizassem o remédio.
As práticas ilegais teriam “levado a pagamentos de dezenas de milhões de dólares” pelo Myfortic, que saíram dos fundos dos programas de saúde do governo dirigidos às pessoas mais velhas ou pobres.
“A Novartis rejeita as acusações e utilizará todos os mecanismos disponíveis em sua defesa”, escreveu um porta-voz da empresa em um e-mail enviado à AFP.
O grupo suíço já foi processado por fraude contra os serviços de segurança em saúde nos Estados Unidos.
Em 2010, o laboratório aceitou pagar US$ 422,5 milhões para acabar com um litígio por acusações de promoção ilegal do Trileptal, um remédio para tratamento da epilepsia.
Permitida a reprodução desde que mantido o formato original e mencione as fontes.
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Segundo o texto da ação apresentada por um promotor, desde 2005 a Novartis pagou às farmácias “para orientar milhares de pacientes que haviam recebido um transplante” para que preferissem seu produto aos genéricos ou os de outras empresas com “subornos por meio de descontos ou promoções”.
Como exemplo, uma farmácia de Los Angeles recebeu 5% das vendas anuais de Myfortic em troca do convencimento de entre 700 a 1.000 pacientes para que utilizassem o remédio.
As práticas ilegais teriam “levado a pagamentos de dezenas de milhões de dólares” pelo Myfortic, que saíram dos fundos dos programas de saúde do governo dirigidos às pessoas mais velhas ou pobres.
“A Novartis rejeita as acusações e utilizará todos os mecanismos disponíveis em sua defesa”, escreveu um porta-voz da empresa em um e-mail enviado à AFP.
O grupo suíço já foi processado por fraude contra os serviços de segurança em saúde nos Estados Unidos.
Em 2010, o laboratório aceitou pagar US$ 422,5 milhões para acabar com um litígio por acusações de promoção ilegal do Trileptal, um remédio para tratamento da epilepsia.
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