ENSINAMENTOS DA NAVE MÃE
ARCTURIANA
Por Suzanne Lie PhD
Em 16 de janeiro de 2013
VIVER MÚLTIPLAS
REALIDADES
PARTE
2
MYTRE FALA:
Gradualmente a bruma dos Registros Akáshicos começou a
clarear.
Nós nos perguntávamos se este clareamento se dera porque
estávamos coletando a informação necessária para a nossa Missão.
Foi quando tocamos o padrão de energia final e nos
encontramos pairando sobre o lindo planeta imaculado da Nova Terra, que eu soube
que havíamos concluído nossas aulas de história no passado e estávamos
preparados para o AGORA.
Mas a visão não desapareceu e então nós relaxamos na
experiência.
Permitam-me dispensar um momento para explicar como nós
"lemos" os Registros Akáshicos.
Nós abrimos os padrões de energia da Membrana
Akáshica.
Nós sempre fizemos isto de mãos dadas e utilizando as mãos
livres para simultaneamente tocar o padrão brilhante de informação.
Então, uma cena imediatamente nos cercava.
Nós podíamos meramente observar a cena e/ou interagir com
ela.
Esta experiência era muito semelhante a entrar num programa
holográfico.
Quando nós nos encontramos na Nova Terra, sentimos tal
alegria e amor incondicional que dificilmente pudemos contê-los.
Então, modulamos nossa respiração para aceitar esta
frequência superior de realidade.
Nós acabáramos de chegar da experiência dos muitos anos
difíceis de Gaia cambaleando à beira da sobrevivência.
Então, de repente experimentar Sua verdadeira Natureza de
EU foi imensamente feliz.
Foi com esta rápida experiência que de repente "saímos" da
realidade akáshica e nos encontramos na Holosuíte na frente de nosso querido
amigo, o Arcturiano.
Vejo que vocês gostaram do objetivo final de sua
Missão, disse o Arcturiano com uma energia que parecia um sorriso.
Eu sei que este é um novo conceito do sorriso ter um campo
de energia, mas tudo tem um campo de energia - inclusive sorrisos.
Sim. - respondeu o Arcturiano aos meus
pensamentos.
Tudo tem sim um campo de energia.
Entretanto, é mais correto dizer que toda manifestação
tem um campo de energia, pois a energia precede a criação.
Portanto, comecemos nossas aulas com cada um sentindo
seu próprio campo de energia.
Em resposta à requisição do Arcturiano, Mytria e eu
soltamos nossas mãos que nem havíamos percebido que tínhamos mantido fortemente
agarradas uma à outra.
Quando soltamos, instantaneamente sentimos nosso campo de
energia se alterar.
Afastamo-nos uns poucos passos para que pudéssemos
focalizar em apenas nosso próprio campo de energia e descobrimos que
imediatamente pareceu que algo, na realidade alguém, estava
faltando.
Meu velho sentimento de tristeza e culpa ameaçou invadir
meu coração outra vez e senti certa indiferença me tomar.
Outra vez eu estava compensando minha perda com uma raiva
de baixo grau que eu nunca tinha percebido que tinha.
Focalizei-me em entender essa raiva oculta e descobrir que
ela era uma máscara para o medo.
Como um guerreiro, o medo precisava ser oculto pela
raiva.
Eu não percebia que carregava esse hábito em minha vida
diária.
Além disso, eu não percebera como a vida era assustadora
sem minha amada ao meu lado.
MYTRIA FALA:
Mytre quis que eu falasse de minha experiência, apesar de
que ele pôde empaticamente senti-la.
Eu também tive que mascarar minha raiva por Mytre ter sido
tirado de mim assim que comecei o trabalho de parto.
Nós tivemos tão profunda intimidade em nosso Lar na
Natureza e de repente não tê-lo quando eu mais precisava, feriu-me no fundo do
coração.
Eu me dizia uma e outra e outra vez que ele teve que
partir.
Minha necessidade pessoal dele era ínfima em comparação com
as necessidades de nosso planeta.
Portanto, eu tive que reprimir meus verdadeiros
sentimentos, o que criou uma muralha invisível ao meu redor.
Somente nossa filha podia penetrar essa muralha.
Na verdade, nós vivíamos dentro dela até que ela começou a
andar, o que foi incrivelmente logo.
Então, eu podia somente sentir desolação e tristeza.
Toda a dor de perder Mytre, que eu não podia deixar vir à
tona enquanto Alycia estava em minha aura, veio à tona.
Felizmente todas as Sacerdotisas do Templo em que vivíamos
amavam Alycia e queriam compartilhar o tempo com ela.
Assim minha filha era sempre amada e protegida.
Eu percebo que quando pensei ter curado minha tristeza, eu
somente a cobri com dedicação ao propósito e somente permitia poucas pessoas
terem acesso aos meus sentimentos.
Eu era totalmente solitária porque não podia me permitir
sentir o quanto sentia falta de Mytre.
Felizmente, quando voltei ao nosso Lar na Natureza e mudei
minha vida para o Coração da Mãe, comecei a me curar.
Porém, somente a minha volta a Mytre, meu Complemento
Divino, poderia curar a ferida de ter e então perder essa sensação maravilhosa
de inteireza.
MYTRE CONTINUA:
Enquanto Mytria contava sua história, eu senti todas as
suas emoções reprimidas, e também a minha própria culpa.
Porém, eu fui capaz de superar minha culpa muito
rapidamente.
Esta rápida recuperação me deu a confiança para autorizar
todas as minhas emoções entrarem em minha consciência consciente.
Com o retorno do amor incondicional de Mytria em minha
vida, eu começava a me lembrar de como me amar incondicionalmente.
Meus pensamentos foram interrompidos pelo Arcturiano
dizendo:
Agora que sentiram sua energia quando separados permitam
que suas auras se expandam até elas se sobreporem e fluírem de um para o
outro.
Permitam-se sentir seus dois campos de energia
fundindo-se em um.
Mytria e eu nos aproximamos e retomamos a posição de cabeça
a cabeça, coração a coração.
Imediatamente sentimos o campo de união do amor
incondicional que sentíamos um pelo outro.
Nós dois nos fundimos no sentimento, que amplificou o campo
de energia muito além dos limites da Holosuíte.
Estávamos desta maneira além do tempo quando o Arcturiano
uniu-se ao nosso campo de energia.
No profundo amor de sua energia reunida, eu desejo dar a
cada um de vocês a lembrança de uma Realidade Paralela. - Disse
telepaticamente o Arcturiano.
Então o Arcturiano tocou-me delicadamente em meu Terceiro
Olho.
Instantaneamente eu fui levado para a Realidade Paralela em
que escolhi deixar Mytria em seu Retiro na Natureza e voltei às minhas
obrigações como um Protetor de nossa Colônia Pleiadiana.
Portanto, nessa realidade Mytria e eu apenas tivemos um
encontro imediato.
Eu fiz a escolha de deixar Mytria porque não podia me
permitir seguir meus instintos e me apaixonar por ela.
Então, eu respondi ao chamado do que eu conhecia como
obrigação.
Quando eu realmente conheci Mytria, eu tinha esquecido
completamente meu encontro com ela no Ventre da Mãe.
Na verdade, eu esquecera todo o amor e beleza na busca da
dedicação e ambição.
Com este pensamento eu saltei para o futuro em que eu era
um almirante.
Esta vida nãoestava numa linha temporal que se
preparava para nossa ascensão.
Não é que nosso planeta não ascendeu por causa da minha
escolha, mas porque eu saíra da corrente de realidade que fluía para a
ascensão.
Esta corrente de Realidade Paralela foi criada quando eu
deixei o amor.
Assim, ela não era uma realidade que fluía para a
ascensão.
Então, eu estava continuamente lutando em batalha após
batalha.
A única coisa que mudara era minha patente militar.
Eu era a mesma pessoa de quando eu era jovem.
Eu apenas tinha mais responsabilidades e problemas
maiores.
Eu me sentia mais como uma ferramenta do que como uma
pessoa.
Eu tive muitas mulheres, mas nada durava ou me satisfazia
por muito tempo.
Eu tinha muito poder e sucesso, mas era completamente
solitário e destituído de amor.
O Arcturiano tocou novamente minha testa e eu abri meus
olhos.
Eu olhei para Mytria e vi que ela estava chorando.
Ela esteve lá comigo e sentiu minha vida sem ela.
Estiquei meus braços e a abracei tão forte que mal podíamos
respirar.
Então meu eu guerreiro começou a chorar como um bebê
enquanto Mytria me abraçava e confortava.
Finalmente recuperei minha serenidade, pisquei meus olhos e
senti-me renascido.
Sem nenhuma palavra, o Arcturiano tocou Mytria em seu
Terceiro Olho e ela entrou em um transe profundo.
MYTRIA FALA:
Quando o Arcturiano tocou meu Terceiro Olho eu entrei na
Realidade Paralela em que não permiti que Mytre me deixasse e seguisse sua
obrigação militar.
Acabáramos de chegar à Vila, vindos do nosso Lar na
Natureza e eu começara o trabalho de parto.
Eu sabia que ele devia seguir seu Comandante, mas implorei
e exigi que ele ficasse comigo, pelo menos até o bebê nascer.
Finalmente, após muitas lágrimas, ele me levou para o
Templo e ficou comigo durante o nascimento de nossa filha.
Mas ele não estava totalmente comigo.
Mesmo enquanto o bebê estava nascendo, ele parecia
distraído e um pouco irritado.
Eu sabia que ele não estava irritado comigo.
Eu apenas era uma mulher medrosa tendo seu primeiro
filho.
Não, ele estava irritado com ele mesmo porque permitira que
eu o convencesse a abandonar seu dever.
Ele manteve esse campo de energia durante todo o tempo em
que estivemos juntos, que foi até Alycia começar a andar.
Eu não podia mais afastá-lo de sua responsabilidade, e,
francamente, eu estava cansada de sua tentativa incompleta de ser amoroso.
Eu o havia prendido e utilizava todos os truques de culpa
que eu podia para mantê-lo comigo.
Mas nós jamais voltamos à nossa profunda intimidade.
Eu não respeitara a Alma dele e ele não podia mais confiar
em mim.
Ele começou a ficar fora até tarde e a ver outras
mulheres.
Finalmente, quando ele teve outra oportunidade de ir para a
batalha, ele a aceitou.
E eu também.
Enquanto isso, nossa sociedade estava desmoronando.
O escudo energético temporário que os Arcturianos nos
forneceram estava começando a colapsar.
Os Arcturianos criaram este campo para deter os Draconianos
até que pudéssemos transmutar nossa realidade para a quinta dimensão.
Porque eu fiz uma escolha egoísta e medrosa, eu mudei para
uma Realidade Paralela em que o egoísmo e o medo governavam nosso mundo.
Eu sabia que todos nós morreríamos, ou pior.
Não havia nada que eu pudesse fazer.
Eu escolhera ser tão fraca que não podia me manter por mim
mesma e fui deixada sozinha com essa fraqueza.
Quando o Arcturiano tocou novamente minha testa, eu
desmoronei no chão, fraca demais até para me levantar.
Mytre me pôs em pé, colocou suas mãos no meu rosto,
olhou-me nos olhos enquanto dizia:
Esta NÃO é você.
Essa era uma realidade em que você deixou o seu EU.
VOCÊ não escolheu essa realidade nesta vida.
Ao contrário, você continuou essa pessoa incrivelmente
forte e poderosa que você era quando nós nos conhecemos.
Desde então, minha amada, você se desenvolveu de uma
jovem mulher corajosa para uma Alta Sacerdotisa do Fogo Sagrado.
Sinto-me honrado por ser seu
companheiro.
Eu não chorei.
Através de Mytre eu pude sentir quem eu verdadeiramente me
tornara.
Através de seus olhos eu pude ver a coragem e a dedicação
que eu nunca reconhecera em mim.
O ARCTURIANO FALA:
Vocês veem como uma Realidade Paralela nasceu quando vocês
tomaram "uma ou outra" decisão de partir ou ficar?
Nas Realidades Paralelas que vocês acabaram de ver, vocês
tomaram decisões diferentes das desta vida, que os bilocaram para uma linha
temporal ligeiramente diferente.
As pessoas também podem escolher uma linha temporal que as
leva para uma Vida Paralela mais feliz e mais plena.
Uma árvore tem muitos galhos.
Alguns desses galhos são fortes o bastante para sobreviver
a qualquer tempestade, mas alguns se separarão do tronco.
Sua Alma cria e escolhe muitas Realidades Paralelas para se
proporcionar maior variedade de experiências.
Cada uma das Realidades Paralelas é criada quando vocês
fazem uma mudança de vida, "uma ou outra" decisão.
Por outro lado, nas Realidades Alternativas, vocês escolhem
expressar componentes diferentes de sua complexa persona para que possam viver
muitas versões do seu eu em uma linha temporal.
Por exemplo, em uma das muitas Realidades Alternativas,
Mytre é um artista e em outra ele é um curador.
Em uma das Realidades Alternativas, Mytria é uma guerreira
e em outra realidade ela é uma esposa com oito filhos.
Quando vocês colocam seu Ponto de Percepção principal numa
expressão pentadimensional de seu EU Multidimensional, vocês podem ver/ou
experimentar todas as suas Realidades Paralelas e Alternativas no AGORA do
UM.
Vocês entram nessas realidades da mesma forma que vocês
entraram nos Registros Akáshicos.
Vocês têm alguma pergunta para mim?
MYTRE FALA:
Claro, o Arcturiano sabia que diríamos não, mas ele estava
nos dando uma oportunidade para a transição de nossos estados emocionais
passados para o Fluxo de Vida na Nave Mãe.
Como o Arcturiano esperava, nós dois dissemos NÃO com o
movimento de nossas cabeças.
Instantaneamente, fomos projetados para nosso
Alojamento.
Fomos diretamente para a cama e caímos em um sono
profundo.
Respeite os créditos
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