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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013
Medicina Extraterrestre
A Dra. Mônica de Medeiros é médica cirurgiã, formada pela Unicamp, com mestrado na University of Illinois At Chicago, fundadora e presidente da Casa do Consolador entidade filantrópica universalista, mestra reikiana.
Doutora Mônica, como começaram seus contatos com entidades extrafísicas e como elas foram se desenvolvendo?
A mediunidade está presente em quase todos os membros de minha família e tive a felicidade de nascer num lar onde estas manifestações eram compreendidas.
Minha lembrança mais antiga está ligada ao meu avô paterno, João, que era o centro do meu universo aos cinco anos.
Como qualquer criança da época, à tarde eu dormia.
Numa dessas tardes, sonhei com meu avô num caixão.
Acordei chorando e, infelizmente, ele veio mesmo a falecer 30 dias depois.
Sentia muita falta dele e, para minha alegria, poucas semanas depois de seu desencarne, ele começou a me visitar à noite.
Foram poucos encontros, mas diminuíram a tristeza que sua ausência me causava.
Na última noite em que ele veio, disse-me que não poderia mais me ver por um tempo, mas que um amigo dele viria para continuar a conversar comigo.
Poucas noites depois, acordei de madrugada com minha tia Iracema dormindo na cama ao lado da minha, quando vi um ser todo branco com grandes olhos cinzentos, em posição que hoje entendo ser a de um iogue, como se estivesse voando acima do pé de minha cama.
O que a senhora imaginou que fosse aquela figura e que sensações teve ao vê-la?
Achei que fosse o Gasparzinho, porque lembrava muito o personagem dos gibis da época.
Ele levantou a mão como os índios faziam para saldar nos filmes do Rin-tin-tin, e me disse que era o tal amigo do meu avô.
Disse, ainda, que iria continuar minha preparação.
Entre muitas coisas, me mostrou as cidades da Terra num futuro próximo, com viadutos e prédios imensos de vidro, incríveis para mim naquele tempo, e os eventos que poderiam ocorrer no planeta a partir de determinada época.
Foram muitas noites seguidas de encontro com meu amiguinho Gasparzinho - eu o chamava assim -, que muitas vezes me mostrou uma estrela no céu, dizendo que era sua casa.
No último encontro, ele me perguntou se eu queria mesmo ser médica.
Conforme minha família, eu dizia isso desde os meus três anos.
Ao ouvir de mim que sim, disse-me que eu deveria construir um hospital para os pobres.
Falou, então, que precisava ir embora e que eu jamais me esqueceria das coisas que ele me mostrara.
Para minha surpresa, pela primeira vez, meu amiguinho atravessou a janela de meu quarto e desapareceu.
Nunca mais o vi ou soube dele.
Meses depois, logo que um primo nasceu, acordei sendo deitada em minha cama por um ser baixinho, cinzento, de olhos grandes a quem chamei de Amiguinho.
Então a visão de seres passou a ser comum em sua vida desde a infância?
Sim, e passei a falar com minha avó e tias sobre aquele e outros amiguinhos que voavam muito alto no céu e, naturalmente, meus parentes me levaram para um tratamento de desobsessão, na Federação Espírita de São Paulo.
Mas minha clarividência e premonição foram se acentuando e criando problemas, porque eu estudava num colégio católico.
Assim, na União Brasileira do Espiritismo, presidida pelo doutor Estanislau Franco, tive minha mediunidade fechada por muitos anos.
Ao iniciar meu curso de medicina na Unicamp, comecei a ver espíritos no hospital.
Mesmo assim, optei por minha formação profissional, somente voltando a pensar no exercício da mediunidade depois de retornar da minha especialização, em Chicago.
Sua sensitividade teve algo a ver com sua escolha profissional?
Francamente, não.
Amo a ciência médica e a arte de curar.
Não me imagino fazendo nada diferente de estar junto de quem sofre e procurando ajudar.
Sempre desejei ser útil, e medicina e mediunidade têm tudo a ver com esta premissa.
Mas, para ser honesta, de uns anos para cá penso muito no por que de ter escolhido a cirurgia, se especialidades como nefrologia, endocrinologia e cardiologia têm mais o meu perfil.
Recentemente, numa regressão realizada por uma psicanalista paulistana especializada em abduzidos, que procurei porque estava tendo flashes de lembranças perturbadoras com grays [Cinzas], vi-me criança e de mão dada com um ser do tipo chamado Zylock, outro amiguinho meu da infância.
Desde então, entendi que fui “programada” para ser cirurgiã.
Naturalmente, minha especialidade dá respaldo científico aos trabalhos do Doutor Espanhol, um espírito de luz responsável pela corrente médica da Casa do Consolador, e da Shellyana, originária das Plêiades.
Mas, principalmente, dá credibilidade a meu exercício mediúnico, porque sou muito cética.
Não acredito em crer por crer.
A fé, em minha concepção, tem que ser lúcida e resistir a perguntas.
A senhora teve algum problema profissional de compatibilidade entre as duas atividades, uma vez que, quando são praticadas em conjunto, normalmente não são vistas com bons olhos pelo Conselho Regional de Medicina?
Não, não há porquê e faço questão de separar as coisas.
Jamais imponho a meus pacientes minhas crenças.
Nem as menciono, ainda que utilize meus conhecimentos energéticos para ajudar sempre que necessário.
Na Casa do Consolador, não prometo curas, não dou consultas, sequer permito que me chamem de “doutora” lá, porque não acredito em formalismo.
Sempre escrevemos em nossos impressos que o atendimento espiritual não exclui o médico material.
Meus superiores sabem de minhas atividades mediúnicas, já se valeram delas algumas vezes para tratamento.
Não desmereço meus colegas e respeito o Código de Ética Médica.
Explique melhor como surgiu à Casa do Consolador e com que objetivos?
No centro médico onde me desenvolvi não havia ênfase em estudar e pesquisar.
Assim, junto a outros companheiros e familiares, resolvemos fundar um grupo de estudo com as seguintes premissas: igualdade entre todos nós, busca incessante da verdade, horizontes amplos que não fossem estreitados por dogmas e prática da caridade espiritual e material, tanto quanto possível.
No começo, tínhamos o atendimento da corrente do Doutor Espanhol, a Umbanda, desobsessão e escola de médiuns.
Refiro-me à Umbanda original, como foi introduzida pelo médium Zélio de Moraes, em Niterói, no século passado, sem a miscigenação com o Candomblé.
Com o tempo e a necessidade de crescermos em conhecimento, veio o Reiki e, com ele, os extraterrestres.
Agora, a pedido destes, veio também o xamanismo.
Como é possível diferenciar um espírito desencarnado terrestre de um espírito ou ser de outra dimensão, que se diz extraterrestre?
A vibração deles é completamente diferente.
A princípio, a temperatura do ambiente cai vertiginosamente, mas não se tem a habitual sensação de medo peculiar a entidades trevosas, que podem provocar a mesma reação térmica.
Para quem é clarividente, é fácil, porque os aspectos biológicos são diferentes, mesmo nas raças humanóides extraterrestres.
Mas mesmo para quem não é, a percepção fluídica indica a origem diferente deles.
A energia é mais rápida e intensa, como se nos tocasse mentalmente de uma forma superior.
Quando estamos na presença de um espírito de luz, como dizemos, nos sentimos agasalhados, aconchegados.
Isso não é percebido na presença de um extraterrestre de hierarquia superior.
Talvez porque eles tenham uma presença emocional diferente da qual estamos habituados.
Não que não sejam amorosos, mas não possuem a mesma freqüência com que essa energia que chamamos de amor se apresenta neste planeta.
Além disso, a voz deles é bem metálica.
Pessoalmente, a distinção que faço é energética.
Com o tempo e a habituação, a sensação térmica tende a diminuir muito, embora não desapareça, mas a percepção vibratória diferenciada permanece.
Como e quando começou sua aproximação da entidade extraterrestre que se apresenta como Shellyana para promover trabalhos de cura?
Em setembro de 2003, em uma viagem a Phoenix, Arizona, em uma vila da etnia Hopi, minha irmã Regina e eu nos deparamos com um ser desencarnado de aparência indígena que vestia um traje branco com a Constelação de Órion desenhada no peito.
Ele nos saudou com a mão direita e nos disse que iria começar nossa iniciação.
Tivemos sonhos esquisitos, mas ficou por isso mesmo.
Em novembro daquele mesmo ano, na leitura do evangelho lá em casa, na hora da mensagem do mentor, um ser que se apresentou como Visnhar, dizendo-se originário de uma estrela distante, passou-nos uma mensagem de introdução de seres das estrelas que gostariam de trabalhar conosco.
O interessante é que todos o viram e o descreveram da mesma forma.
A senhora nunca tinha tido contato com este ser antes?
Não, e Visnhar se tornou uma presença freqüente, mas apenas nos evangelhos.
De qualquer forma, combinamos de nada falar sobre isso na Casa do Consolador, para evitar problemas. Já em março de 2004, na preparação que os médiuns fazem para o trabalho de Umbanda, quando fui fazer a prece para subirmos para o salão de atendimento, senti um envolvimento muito forte e não consegui impedir - o que não é normal para mim - uma mensagem de alerta de um ser que se identificou como Akenathon, e que terminou dizendo se tratar de um ser das estrelas.
Não comentamos o assunto e subimos.
Para meu terror, quando eu ia começar a falar aos assistentes sobre o trabalho daquela noite, ele voltou e fez a mesma coisa.
Dias depois, tomando banho em casa, com a porta do meu banheiro aberta para poder acudir minha tia Iracema, um encanto de 85 anos, dependente física, escutei minha cadela beagle latir e uivar de forma diferente.
Desliguei o chuveiro, me enrolei na toalha e saí correndo para ver o que estava acontecendo.
Deparei-me com um ser humanóide feminino.
Como era esta nova entidade que lhe apareceu?
Tinha uns 2,3 m de altura, pele clara, olhos imensos claros, boca muito pequena, usando um traje cinza.
Ela me saudou com a mão direita e eu disse a frase mais inteligente de minha vida: “Abdução de toalha, não!”
Ela, sem sorrir, me disse se chamar Shellyana e que era das Plêiades.
Vinha me propor, nas palavras dela, “uma forma de cura para meu povo em troca de minha divulgação da presença do povo dela aqui e o porquê disso”.
Como eu concordei, ela me disse que tinha que atender a três pré-requisitos.
Primeiro, não comer carne de forma alguma, o que foi fácil, já que eu quase não comia.
Segundo, não ingerir qualquer bebida à base de cola [Coca-Cola, Pepsi-Cola etc.], que era meu vício.
E terceiro, falar deles onde fosse chamada, se eles concordassem.
Nosso trabalho vem, então, desde essa época.
Isso quase destruiu a Casa, porque os médiuns mais velhos e experientes acharam que eu estava obsediada ou maluca.
Estes médiuns se afastaram, bem como boa parte dos assistentes.
Em dezembro, na Festa da Praia, que realizamos todos os anos, no primeiro sábado, Akenathon havia me dito que eles iriam se mostrar para todos.
Estávamos em 189 pessoas em Peruíbe, no litoral de São Paulo, por volta da meia-noite, já encerrando o trabalho, quando vimos muitas naves no céu.
Se mostraram em movimento coordenado, com formação de sinais que afastavam qualquer possibilidade de serem balões ou outros artefatos terrestres.
Fomos 189 testemunhas por longos e maravilhosos minutos de que eles eram realidade e não uma loucura minha.
Eles salvaram a Casa e, hoje, quem lá trabalha convive com eles e quem freqüenta, também.
Existem outros seres extraterrestres ativos na Casa do Consolador, além dela?
Sim, e vários deles trabalham lá hoje, tanto nas cirurgias que chamamos de transdimensionais, através do doutor Américo Canhoto e de Alfredo Nahas, como no suporte sem acoplamento, como o antariano Yamacay, por exemplo, nos trabalhos de xamanismo.
Quando a senhora incorpora ou recebe influências da pleiadiana Shellyana, para prestar atendimento médico-espiritual, está sempre consciente, em transe mediúnico ou em um estado intermediário entre ambos?
Minha mediunidade de incorporação é semiconsciente, o que significa que estou ciente de tudo o que acontece durante o transe mediúnico, mas que retenho bem pouco do ocorrido, depois dele.
Dá-se o mesmo com a Shellyana, mas com uma diferença importante, nosso acoplamento não apenas permite como ela me incentiva a atuar energeticamente.
Assim, tomo parte bem ativa e aprendo novas técnicas energéticas de cura.
É mais uma simbiose mental-energética.
Um planeta do aglomerado estelar das Plêiades, na Constelação do Touro, seria a origem de Shellyana, a entidade extraterrestre que auxilia as curas na Casa do Consolador.
Qual a diferença entre as cirurgias espirituais “convencionais”, digamos assim, e o trabalho da Shellyana?
É bem distinto o tipo de procedimento.
Nas cirurgias espirituais realizadas pelo Doutor Espanhol existe uma atuação no períspirito do paciente, no órgão perispiritual doente, cujo reflexo no corpo físico caracteriza a doença.
As técnicas cirúrgicas são bem parecidas com as utilizadas na terceira dimensão, ainda que sejam utilizados “instrumentos espirituais” que ainda não dispomos aqui.
Além disso, existe um limite que é o karma do paciente.
Já a cirurgia transdimensional, executada sob o comando de extraterrestres, se dá a nível atômico, ou subatômico, uma vez que eles movimentam a energia parada nos corpos multidimensionais, atuando diretamente sobre os elétrons.
Ao energizarem a região lentificada, que é a doença, induzem a uma sensação de cura muito rápida e esta energia extra permanece tanto quanto o paciente se permite.
Contudo, em ambos os casos, o paciente é convidado à autocura através do autoconhecimento.
Existe alguma interação entre as entidades que atuam na área de cura na Casa do Consolador e aquela que se apresenta como Shellyana?
Total interação.
O Doutor Espanhol, por exemplo, tem grande integração com a Shellyana e vice-versa.
Atualmente, temos percebido a utilização de certos instrumentos dela nas cirurgias dele.
Um Arcturiano chamado Kelps, que acopla uma abduzida já tratada por Gilda Moura [Consultora da Revista UFO] e a Ângela Cristina De Paschoal, fez um treinamento em medicina dos terrícolas com o Doutor Espanhol, e eles operam juntos até hoje.
Qual é o limite de eficiência que pode ser esperado pela cirurgia espiritual, ou outras que só podem ser entendidas do ponto de vista metafísico?
Ela cura deformidades congênitas, traumatológicas, câncer etc.
Ou não existem limites?
O limite está no paciente, ou melhor, em seu karma.
Nós fomos treinados para crer na dor como forma de expiação.
Usamos a doença em nossas programações existenciais, cada reencarnação, como forma de depurarmos nosso campo energético. .
Assim, temos presenciado, nestes 16 anos, inúmeras curas de doenças auto-imunes, de doenças metabólicas graves em crianças, de casos comprovados de câncer e de problemas corriqueiros, como varizes, problemas de coluna, vitiligo, miopia etc.
Também temos visto pessoas que mudam de doença porque não mudam a forma de pensar-sentir-agir.
Os limites, bem como as curas, são a soma das partes: paciente-entidades-médiuns.
Em patamares energéticos idênticos, existe diferença entre uma cirurgia espiritual realizada por um ser extraterrestre e um ser dito extradimensional?
A diferença está no recurso técnico utilizado, que é essencialmente energético, se levarmos em conta que tudo é plasmado.
O Doutor Espanhol é um ser de grande evolução e respeitado pelos nossos amigos extraterrestres.
Foi o grande responsável pela Casa do Consolador ter se tornado o que é.
Conforme a Shellyana, ele poderia viver em planetas de dimensões superiores, como ela, sem qualquer dificuldade.
Mas aqui, ele tem as limitações planetárias.
Qual é o caso mais surpreendente que a senhora poderia revelar para os leitores da Revista UFO, em que ficou evidente um processo de cura durante os trabalhos desenvolvidos na Casa do Consolador?
São tantos!
Mas posso citar, como um exemplo, o caso do Rogério, hoje trabalhador da Casa, que sofreu uma secção da medula espinhal lombar em decorrência de um acidente automobilístico.
Ele chegou à Casa paraplégico e sem esperanças.
Hoje, depois de diversas cirurgias com o Doutor Espanhol, anda com o auxílio de uma bengala e atua como médium e professor da escola de médiuns, além de suas atividades profissionais.
Outro caso interessante ocorreu quando estava conversando com minha irmã ao telefone, quando ela disse ter sentido um “jato quente” na cabeça.
Sua voz ficou pastosa e ela perdeu a coerência.
Pedi a ela que chamasse minha sobrinha e corri para lá com outra amiga médica.
Levamos cerca de 12 minutos para tal.
Encontramos a Regina com desvio da boca, perda de força muscular no lado esquerdo do corpo e perda da cognição.
Chamamos a ambulância e o Doutor Espanhol, que a operou.
A ambulância demorou bastante para chegar, e quando chegou, minha irmã estava conversando com dificuldade para encontrar palavras, mas já conexa.
Havia recuperado a força, a sensibilidade de seu corpo e a boca voltara ao normal.
Foi necessário algum exame posterior para que se determinasse a causa do ataque?
Foi feita uma ressonância magnética no dia seguinte, que mostrou uma área de infarto, mas incompatível com o quadro clínico dela.
Algum outro caso para nos relatar?
Sim.
Temos três pacientes que estavam na fila do transplante, de rins e fígado, e que, após algumas cirurgias com a Shellyana, já não estão mais, tendo recuperado a função renal ou hepática parcialmente, ainda que sem explicações médicas para tal.
Há um garotinho que não tem uma parte importante do cérebro, o corpo caloso, que comunica os dois hemisférios cerebrais.
Ele era totalmente hipotônico, sem cognição e um caso sem esperanças para os excelentes profissionais paulistanos que o assistiam.
O pior eram as três a cinco convulsões diárias que ele sofria.
Após a primeira cirurgia extrafísica, ele parou de convulsionar.
Hoje, cerca de um ano depois, ele esta dando os primeiros passos, beija a mãe, joga os brinquedos longe e se põe em pé para buscá-los.
Faz manha e birra, mas está se comunicando e os médicos que ainda o assistem não encontram explicações, embora a mãe lhes diga o porquê da melhora.
Mas lá na Casa estão centenas de pessoas com suas histórias, que podem ser melhores para relatar as curas que tiveram.
Aliás, sempre sugiro que falem com elas, porque é sempre bom ouvir da fonte.
Existem outros médicos, além da senhora, participando das atividades desenvolvidas na Casa do Consolador, que são testemunhas de tudo que acontece lá?
E nos hospitais em que a senhora trabalha?
Sim, na Casa trabalham o doutor Canhoto, já citado, e o doutor Alberto Minami.
E muitos outros freqüentam nosso espaço, como pacientes.
Meu colega profissional no hospital também é testemunha ocular das curas.
Qualquer entidade proveniente do plano espiritual pode executar cirurgias como as que a senhora descreveu?
Ou seja, não precisa ser médico lá “do outro lado” também?
Ora, em tudo precisamos ter desenvolvimento de conhecimento.
Assim, é natural que se deva ter conhecimento de métodos de cura, bem como de anatomia, fisiologia e patologia para atuar nesta área.
Mas temos tantas encarnações que me parece natural compreender que não é obrigatório ter sido médico ocidental para tal.
Não podemos nos esquecer dos espíritos de luz de eras antes do advento da medicina ocidental, ou até mesmo da oriental.
Contudo, creio que o conhecimento é obrigatório para que se possam atingir os objetivos de cura ou mitigação do sofrimento.
A senhora fala muito em transmutação e desdobramento.
O que são?
Literalmente, transmutação é a mudança de um elemento em outro, ou seja, é mudança a nível atômico. Todos os seres vivos que aqui permanecerem, necessariamente, terão a mesma mudança atômica, que se refletirá a nível genético. Já o desdobramento é a projeção para além do corpo físico, do períspirito.
Pode ser consciente, ou seja, pela vontade e esforço próprio ou inconsciente, muito mais freqüente e comum.
A maioria das abduções se dá nesta segunda condição.
No 36º Congresso Brasileiro de Ufologia Científica, ocorrido em maio, em Curitiba, a senhora atendeu e conseguiu estancar uma hemorragia brutal numa mulher idosa que participava do evento, e que expeliu pela boca mais de meio litro de sangue, em uma cena espantosa.
O que a senhora fez, considerando as precárias condições de atendimento na ocasião, para que aquela pessoa, quase morta, se recuperasse de maneira tão rápida e saísse andando do centro de convenções?
Primeiramente, não posso aceitar um mérito pessoal que é de muitos.
Estávamos em cerca de 15 presentes atendendo aquela cena, cada qual com sua forma de ajudar energeticamente.
Mas também havia entre nós vários extraterrestres, além da Shellyana.
A soma fez o que foi chamado de “milagre” por alguns.
Quando ouvi o pedido de socorro médico, por instinto, corri para o lugar, encontrando aquela senhora em estado gravíssimo de choque hemorrágico.
Achei que ela iria morrer rapidamente.
Pedi uma ambulância e sangue O negativo e todos a levamos para o sofá no saguão, onde poderíamos tentar salvar sua vida.
De minha parte, apliquei Reiki, uma técnica que me foi ensinada pela Shellyana, que consiste em “desdobrar” minhas mãos e penetrar no corpo do paciente.
Como vi uma úlcera gástrica com uma veia sangrando, pressionei o local com meu “dedo perispiritual”.
Vi então um raio de alta voltagem, na cor anil, projetado pela Shellyana atingir a região do vaso e retirei meu dedo.
Todos que assistiram à recuperação tão imediata daquela senhora, em questão de minutos, ficaram mais espantados do que quando a viram expelir todo aquele sangue...
Entendo.
A senhora estava realmente mal, e mesmo após o tratamento de Reiki ela continuava em choque.
O doutor Paulo de Tarso, médico de Manaus que participava do congresso e me ajudou no socorro, a estava monitorando, mas nem aparelho de pressão tínhamos ali.
Ele sentiu que o pulso da senhora estava muito fraco.
Além do quadro hemorrágico, no transporte atabalhoado que fizemos dela até aquele local, a paciente vomitou mais uma vez e absorveu o próprio sangue, apresentando dificuldade respiratória, que o Paulo e eu percebemos e nos preocupou ainda mais.
Ela estava parcialmente sentada, apoiada em meu corpo.
A Shellyana me orientou para aplicar Reiki no tórax e no estômago dela.
Vi seres com características incas, como são os venusianos, ao lado de outra participante do congresso, Ângela, igualmente atuando a nível perispiritual.
De repente, era como se o sangue aspirado para o pulmão houvesse desaparecido, pois o som característico cessara.
Ela recuperou rapidamente a consciência e o Paulo chegou a comentar que temia que ela fosse ter um acidente vascular cerebral pelo aumento intenso da pulsação e, conseqüentemente da pressão arterial. Quando a ambulância chegou, nossa amiga estava bem, com pressão arterial de 12 por 6, 92 de pulso, e 97% de saturação de oxigênio.
Foi levada consciente e orientada para o hospital.
E ainda achou energia para lamentar não ter tirado uma foto com o simpático astronauta brasileiro, que fazia sua palestra naquele instante...
O Marcos Pontes teve um susto gigantesco, como todos os presentes, aliás.
Mas, após o seu atendimento inicial que estancou a hemorragia, a senhora foi encaminhada ao hospital.
No dia seguinte, soubemos que os médicos que a atenderam lá, após uma endoscopia, verificaram uma cauterização no vaso causador do sangramento.
Eles ainda declararam que a cirurgia que a paciente sofrera antes de chegar ao hospital foi bem sucedida.
O que ocorreu, em termos médicos, entre a hemorragia e o exame no hospital?
E há provas desta cura instantânea?
Nosso país carece profundamente de um sistema de informações.
Desde a noite do acontecimento, tentei, em vão, conseguir informações da paciente e saber, pelo menos, para qual hospital ela havia sido levada.
Não consegui descobrir nem na recepção do Hotel Lizon, onde ocorreu o congresso, nem no SAMU e nem na Prefeitura de Curitiba.
No domingo, uma pessoa que estava com a paciente no evento relatou a mim e a vários participantes que a senhora estava bem, em casa, depois de ter permanecido em observação no hospital de destino. Comentaram sobre a endoscopia e a presença de uma úlcera cauterizada no estômago dela, que é um procedimento usual para hemorragias deste tipo.
Dificilmente aquela pessoa que nos relatou isso, leiga, poderia inventar o resultado de uma endoscopia.
A cauterização do vaso foi feita pelo “raio laser” anil da Shellyana, como costumo dizer.
Isto é coerente e já vi este procedimento várias vezes.
Contudo, o restabelecimento hemodinâmico apresentado por uma senhora idosa, sem recursos de expansores de plasma, nem drogas vasoativas está além de qualquer possibilidade hormonal do corpo humano.
A explicação é extrafísica.
Soubemos também que, 20 dias depois do ocorrido, aquela senhora veio a falecer em decorrência de uma cirurgia necessária, feita duas semanas após o congresso de Curitiba.
Um comentário do projeciologista Wagner Borges [Consultor da Revista UFO], também presente no momento, bem como estava o ufólogo e estigmatizado italiano Giorgio Bongiovanni, foi de que ela parecia ter pouco tempo de vida física, ainda que tivesse sido salva naquela hora no congresso.
Também tive esta sensação.
Conforme informações colhidas, aquela senhora foi liberada do hospital e, no dia seguinte, voltou a se sentir mal, sendo levada de volta para lá.
Na confirmação da úlcera, juntamente com uma hérnia de hiato, foi submetida à cirurgia e permaneceu na UTI por 18 dias, vindo a falecer por septicemia.
Há alguma relação de seu falecimento com o ataque sofrido durante o congresso de Curitiba?
Gostaria de ponderar o seguinte: o que teria acontecido com este excepcional grupo da Ufologia Brasileira, notadamente Rafael Cury, A. J. Gevaerd e Marco Petit, num momento de máxima exposição, como dito por eles mesmos, se aquela senhora falecesse no meio de um congresso como aquele, com altas patentes militares no palco, um salão lotado de pessoas e até a presença da imprensa, incluindo uma equipe do programa Tribos?
Foi devastador o quadro de uma senhora idosa com o peito e o rosto cobertos por sangue morrendo num evento sobre extraterrestres!
Cheguei a pensar, como o brigadeiro José Carlos Pereira [Veja edições UFO 141 e 142] me disse também ter pensado, que ela havia recebido um tiro.
Assim, a vida dela foi salva de forma incrível, com atuação de gente comum com vontade de ser útil ao bem maior, e de extraterrestres.
Tanto aquela senhora merecia receber ajuda quanto os citados “três mosqueteiros” da Ufologia Brasileira - como a Shellyana os chama - não mereciam passar por isto.
Creio que a atuação dos extraterrestres foi emblemática.
Eles mostraram que podem nos ajudar a encontrar soluções para problemas que julgamos serem insolúveis. Mas, igualmente, que não alterarão nosso destino, pois isso compete apenas a nós.
Existe a possibilidade de entendermos o processo de cura através de intervenções extrafísicas, isso falando em termos de uma ciência mais avançada, que chamamos de “a nova ciência”?
Depende apenas de nossa vontade.
Inteligência nós temos.
Precisamos não ter medo de perder o poder do conhecimento supremo que, mesmo sem termos, julgamos ser possuidores.
Somos muito mais do que apenas matéria, que é, na verdade, um corpo de prova.
Somos energia que se manifesta ainda em corpos densos.
A causa é extrafísica, o efeito é físico.
Ora, por que, então, limitar a cura ao efeito, ignorando a causa?
Creio até que já passou da hora.
Afinal, curas extrafísicas ocorrem há milênios neste planeta.
Só falta assumirmos que não somos onipotentes como nos julgamos.
A senhora é considerada uma das precursoras da Ufologia Holística no Brasil, por seu trabalho de cura.
Sem sombra de dúvidas, é a maior divulgadora desta disciplina e da necessidade de se saber e aplicar mais tal conhecimento.
Mas alguns ufólogos mais ortodoxos ainda refutam para tal prática.
O que tem a dizer sobre isso?
Sou?
Não fazia idéia disso!
Sei que sou apenas uma parte infinitesimal num complexo programa de expansão de horizontes da atual raça humana para sua reintegração cósmica.
Minha concepção de Ufologia vai além das evidências físicas, como fotografar naves, ir a lugares de pouso etc.
Já temos provas mais do que suficientes da presença de ETs entre nós.
Da pintura rupestre e inúmeros artefatos espalhados em museus no mundo inteiro, inexplicáveis para os conhecimentos científicos de seus supostos criadores, às maravilhosas filmagens trazidas por Jaime Maussán [Consultor da Revista UFO], feitas recentemente.
Ainda assim, a ciência ortodoxa nega a existência de vida fora deste pequeno planeta.
É tão tolo isso.
Sempre me fixei no contato com as inteligências que constroem essas naves fantásticas.
Como são, como vivem, por que vêm aqui, o que querem?
Lógico que não estão aqui para tomar cafezinho conosco!
Ainda mais lógico que suas aparições correspondam a um plano de estabelecerem contato.
Contato com uma raça hostil, assustada e prepotente, mas que pode pôr em risco o Sistema Solar e, assim, a galáxia.
A senhora é daquelas que acredita que a raça humana tenha relevância para as espécies cósmicas que nos visitam?
Certamente.
Temos, sim, relevância no contexto deles.
Talvez, como crianças birrentas, mas, principalmente, como irmãos esquecidos de outros irmãos.
Por isso, creio ser fundamental irmos além das evidências tridimensionais, porque a maioria destes visitantes não são assim.
É imprescindível fundamentarmos nossos conhecimentos sobre eles, mas não podemos limitar estes conhecimentos ao plano físico.
Seria tão pouco útil ao que todos nós almejamos quanto à negação da existência de vida fora daqui. Em planetas evoluídos, ciência e espiritualismo caminham juntos, somando-se.
Aqui, isso precisa começar e não há campo mais propício do que a Ufologia.
Nos Estados Unidos, o estudo das abduções alienígenas, implantes e curas com participação de ETs está bem avançado. Cientistas de diversas disciplinas investigam casos de raptos com abduzidos.
O californiano Roger Leir [Consultor da Revista UFO] é um médico especialista em retirada de implantes, tendo publicado aqui o livro Implantes Alienígenas [Veja código LIV-011 da coleção Biblioteca UFO na seção Shopping UFO desta edição].
A estudiosa Virgínia Aronson é outra a tratar do assunto, tendo também publicado no Brasil o livro Curas Médicas por ETs [Educare, Ano 2001].
Ambos têm grande aceitação pela Comunidade Ufológica Mundial.
O que a senhora acha que falta para que este estudo mereça mais atenção e menos crítica na Ufologia Brasileira?
Falta interesse desta comunidade em saber a fundo a questão e, sobretudo, lucidez.
Precisamos embasar este estudo em fatos reais.
Não se pode negar o que se desconhece nem se ufanizar o que se pensa existir.
Se buscarmos o equilíbrio, vamos dar um salto quântico.
O interessante é que, nos Estados Unidos, a aceitação de cirurgias espirituais é muito mais discutida do que as cirurgias extraterrestres.
Converso sobre isso com meus amigos de lá.
Coisas que somente a cultura explica.
Tenho muito receio da ufolatria e fico imaginando desavisados se vestindo de prateado e usando antenas como se os ETs quisessem ser uma religião.
Não podemos ter medo de perguntar e muito menos de sermos argüidos sobre este assunto.
Poucos países neste planeta têm as mentes inteligentes que aqui vivem.
Por que não somar esforços sem preconceituar?
Por que não admitir a possibilidade de que estes seres, tão mais avançados tecnologicamente que nós, possam estar com vontade de nos ajudar em nível de cura?
Ora, o conceito de grade energética planetária a se conectar a cada grade energética de cada ser vivente aqui já nos facilita compreender o porquê deles estarem tão interessados em nos convencer da necessidade de autocura, como meio único de cura planetária.
Se eles podem pensar assim, por que não aceitamos isso e não nos desarmamos?
Por que não nos somamos?
Não há o que temer se a meta é aprender.
Mas precisamos abandonar os egos.
Com base nos seus contatos com extraterrestres, a senhora estima que poderemos um dia estabelecer contato aberto e definitivo com as civilizações mais avançadas que nos visitam?
Sim, mas sei que o contato não será, a princípio, em larga escala.
Isso causaria pânico, suicídios, vandalismo etc.
O contato já se dá e se dará com grupos preparados para tal, e com o objetivo de troca de informações e cooperação, cuja finalidade é o planeta Terra e, na seqüência, o Sistema Solar.
Mas como é preciso que a ação se dê em nível global, o “Projeto Terra” - como alguns deles chamam - tem um cronograma em curso que prevê os avistamentos, as comunicações através dos círculos ingleses, cujo código ainda precisamos decifrar, e os contatos.
Estes, inicialmente, se darão em nível extrafísico e, em futuro próximo, fisicamente.
Precisamos ter em mente que nem todos os nossos visitantes são pacíficos e fraternos.
Existem também os meramente científicos, cujo objetivo é a pesquisa, e os bélicos, que estão aqui há muito tempo.
Mas a comunicação com a “comunidade cósmica” não tarda.
Depende fundamentalmente de termos olhos para ver, ouvidos para ouvir e mente capaz de se projetar além da realidade tridimensional.
PALESTRA EM VÍDEO
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Solange Christtine Ventura
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oi tenho contato com os grays cinza ja ouviu falar
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