Nota MA: Este "mal" pega principalmente as sementes mais antigas; aquelas que acham que tem maior conhecimento. Acredita que há a necessidade de se justificar, se pré-ocupa com o que as pessoas vão pensar dela se ela der um tropeço e errar, ou seja, ao se Apropriar da Luz ela se tornou cega. Geralmente possui uma falsa humildade e falsa modéstia. São lobos disfarçados de cordeiros. O pior é que este tipo de pessoas conseguem enganar muita gente! Para você não ser enganado por esse tipo de gente ou para não se tornar uma delas, veja a coletânea abaixo sobre o "Ego Espiritual" Enquanto que um ato que vocês pratiquem, proveniente de uma reflexão, de uma cogitação, de um discernimento, mesmo, ele não é oriundo do Coração, mas do ego ou do ego espiritual. PHILIPPE DE LYON - 4 de agosto de 2010 A principal armadilha sendo, eu lhes disse, o ego espiritual. O ego espiritual que vai lhes dizer: “eu tenho poderes, eu sou Cristo, eu sou Deus”, querendo então que vocês desempenhem um papel, ainda um papel, ainda uma máscara. No Coração, não há identificação de qualquer pessoa ou de qualquer personagem. Há apenas a Vibração do Ser. Há apenas a ressonância com o além, Unificado. PHILIPPE DE LYON - 4 de agosto de 2010 Questão: você pode desenvolver sobre o orgulho espiritual e suas armadilhas? Bem amada, o orgulho, no sentido espiritual, pode tomar diferentes faces, diferentes facetas, diferentes apresentações. O que, hoje, é o mais presente em seu mundo, corresponde à identificação de um princípio causal, certamente inscrito em seu DNA. Assim, efetivamente, é muito provável que você já tenha encontrado seres que fingem ser isso ou aquilo. Fingindo ser tal pessoa ou tal outra pessoa, esses seres se afastam do que eles são realmente. Porque o que você é, é de toda Eternidade, e não tem que ser referenciado relativamente a uma história ou com relação a um passado, porque isso desequilibra seu sistema, para as pessoas que o afirmam. Afirmando então, por orgulho espiritual, esta identificação com um ser elevado, realmente e em Verdade, há despolarização desse sistema ao nível do passado. Há, portanto, afastamento do instante presente. O orgulho espiritual está também frequentemente presente sob forma de falsa humildade, em que o ser vai afirmar uma espiritualidade para aceder a certo número de privilégios, considerando que estes vão permitir encontrar um sentido para sua vida, na matriz. Aí se situa a armadilha a mais importante do ego espiritual, que é fazê-los crer que a Luz Vibral será destinada a estabelecê-los na Alegria, nesse mundo. Vocês aí estão, pelo momento, nesse mundo, e a Alegria lhes permite atravessar o que é para atravessar, de maneira muito mais simples e leve que o que seria, se vocês não estivessem centrados na Vibração do Coração. O orgulho espiritual pode, enfim, tomar aspectos geralmente escondidos, em relação com a vontade de trazer, para o ego, tudo o que é vivido no plano Vibratório. Nesse sentido, eu já falei do abandono do ego, que nada tem a ver com o ego espiritual, mas, bem mais, o abandono do ego, em total consciência, para aceder à Existência. O orgulho espiritual, enfim, é aquele que quer se identificar, dentro de uma falsa humildade, para seguir um caminho específico, querendo, assim, imitar uma entidade, uma Consciência e afastando-se, por aí mesmo, de seu próprio caminho. Eis, então, as formas as mais comuns do que é observado, de orgulho espiritual, que, eu a lembro, não pode existir a partir de que a Coroa Radiante do Coração se instale em você, pelo princípio de abandono à Luz. ANAEL – 10 de agosto de 2010 As Vibrações, é claro, acompanhando o ego espiritual no corpo de prazer, nada têm a ver. No corpo de desejo, ou no corpo do ego espiritual, a Energia pode ser muito ampla, mas ela é de natureza diretamente vinda do corpo de desejo. Ela vai, portanto, envolvê-lo, encantá-lo, exaltá-lo, conduzi-lo a condutas que nada têm a ver com o Coração. A Energia do Ser, ou corpo do Ser, que se manifesta ao nível do Coração, vai colocá-los em ressonância ao nível do Coração e vai fazê-los participar, mesmo se isso permaneça do domínio da experiência e não do estabelecimento da Vibração, daquele que manifesta esta Vibração cardíaca. Há uma diferença essencial, também, é que a Vibração do corpo de desejo, no ego espiritual, vai provocar certo número de desvios. Ela vai arrastá-los, obviamente, na emoção. Vai exacerbar suas próprias emoções, ao invés de contê-las e controlá-las. É toda a diferença com a Vibração daquele que está no Coração e, portanto, no corpo do Ser. SRI AUROBINDO – 22 de outubro de 2010 Questão: o que é que diferencia o ego, no sentido corrente, do ego espiritual? Atrás do ego espiritual, há simplesmente a vontade (inconsciente ou consciente, pouco importa) de manifestar uma ascendência sobre o outro, antes de manifestar uma ascendência sobre si mesmo. Há, portanto, uma falta de Coração, mesmo se a máscara do coração possa estar na dianteira da cena, querendo simplesmente tomar o poder sobre o outro por carência de poder sobre Si. O ego espiritual vai se nutrir de capacidades ditas espirituais, chamadas de poderes da alma. O Coração é Humilde e Pequeno. O Ego espiritual não pode compreender e não pode aceitar esta humildade, esta simplicidade e esta noção de pequenez. Há, portanto, uma inflação do ego, chamada ego espiritual, mas não há nada de espiritual ali, mesmo se os poderes espirituais estejam presentes. O ego espiritual consistiria (que as Partículas Adamantinas tenham sido ativadas à recepção ou não) em desviar unicamente a energia para o que vai servir à vontade e ao poder. Que esta vontade, esse poder se expressem, mesmo, sobre a noção de querer fazer o Bem. Querer o bem do outro não é sempre bem, porque quem pode saber, melhor que o próprio ser, o que é bom para ele mesmo? Nós não falamos, obviamente, com isso, de conhecimento do ego (como as doenças em que um médico seja necessário), mas nós falamos do Ser, o Ser profundo. Ninguém pode conhecer nosso Ser profundo, nem mesmo o próprio ego. Apenas o Si é que pode conhecer isso. Quando o ser realiza o Si, mais ele se instalar no Si, em seu próprio poder e em sua própria mestria, menos ele terá necessidade de manifestar qualquer atividade em ressonância com a tomada de ascendência ou o poder sobre o outro. É tão simples assim. Questão: quando se viveu uma forma de Abandono à Luz, questionamentos, medos que voltam, sobre o próprio caminho, podem relevar de uma forma de ego espiritual? Isso releva simplesmente da resistência do ego, não espiritual. O ego espiritual tem a particularidade de ser voltado sobre todos os outros e não sobre si. Há necessariamente, nas fases de subida Vibratória e de acesso às Partículas Adamantinas, abertura ao Si, fases em que o ego vai tentar voltar a se manifestar. Este ego não é o ego espiritual, porque ele se refere ao Si com seu próprio ego. O Ego espiritual se refere a seu ego com os outros egos, daquele que quer criar ou manter uma ascendência ou uma dependência com relação a si mesmo. A maior parte do que foram chamados Mestres espirituais são, geralmente, seres no ego espiritual, onde a vontade de bem vai fazer de modo a que seus discípulos sejam completamente subjugados a seus Mestres. Há uma relação de dependência que se instala, que é chamada de ego espiritual, porque, se um verdadeiro Mestre abrisse o Coração de seu discípulo, não haveria mais discípulo porque, naquele momento, este se tornaria um Mestre, por sua vez. Assim, portanto, o que você viveu nada tem a ver com o ego espiritual, que se refere a um mecanismo exterior a si, sempre. Trata-se, simplesmente, da confrontação entre o ego, que não quer morrer completamente, e o Si. UM AMIGO – 27 de outubro de 2010 Questão: nesse processo de descoberta da Luz Interior, como não cair na armadilha do ego espiritual? Enquanto você faz essa pergunta, é que você não encontrou o interior, porque a questão não se faz uma vez encontrado o interior. Porque, quando o interior é encontrado, os mecanismos exteriores da vida mudam totalmente: o que vocês chamam encontrar a afeição, encontrar o teto, encontrar o que comer, não é mais uma busca, não é mais uma necessidade, porque tudo isso vem a vocês, mas, bem frequentemente, o ser humano não ousa dar esse passo. Quando vocês tiverem voltado seu olhar para o interior, o exterior será iluminado. Tudo o que os aproximar será banhado nessa Luz e tudo se encadeará segundo as leis da Unidade. Na Unidade, mesmo manifestada no exterior, não há mais obstáculos, não há mais sofrimentos, não há mais faltas, porque vocês se tornaram, vocês mesmos, a Luz e a completude, mas, entretanto, vocês devem fazer o caminho. Se você faz a pergunta é que você tem medo de fazer esse caminho. Ir para o interior é soltar, isso demanda uma boa dose de abandono e de coragem. Isso é algo que pode desenvolver-se pela meditação, pela atenção consciente, pela oração, se querem, pelo fato de ser simplesmente consciente, pelo momento. Vocês não estão jamais conscientes no momento porque, se vocês se tornam conscientes no momento, vão se aperceber que o amor é onipresente, mesmo no exterior, mas que é sua consciência exterior e exteriorizada que é um filtro que oculta essa capacidade essencial da experiência. Uma vez que vocês tenham retirado o véu da inconsciência, tudo se torna evidência, tudo se torna Unidade e tudo se torna sincronia, não pode mais haver falta de espécie alguma, porque vocês reencontraram a completude e a Unidade e, uma vez que vocês tenham feito essa reversão para o interior, obviamente, a Luz vai irradiar para o exterior. Eu lhes proponho, agora, viver a resposta a essa questão no silêncio. RAM – 31 de agosto de 2008 Questão: como suprimir o ego, suas vontades mesmo para o que concerne à espiritualidade? Bem Amado, isso participa do mesmo processo que o princípio do bem e do mal. Portanto, assim que percebe, em você ou no outro, o que chama ego espiritual, ou alteração da personalidade, é que, obviamente, existe, em você, esta cicatriz mesmo. Você não pode descrever o que não existe em você. Assim mesmo, descrever o mal, o que está mal, corresponde à experiência que você tem. Assim mesmo, descrever o bem, corresponde à experiência que você tem. O bem e o mal participam da dualidade. Os mundos Unitários não têm que fazer essas definições de ego espiritual, não têm que fazer essas definições que, de fato e em definitivo, são apenas obstruções à Clara Consciência. O ego não pode se opor à Luz. É a consciência limitada, ela mesma, que participa do ego, que se opõe e que quer resistir. A melhor maneira, ainda uma vez, de aceder a esta Dimensão de Existência, a esta Vibração do Coração (que muitos de vocês vivem já) é, obviamente, a humildade. A humildade é algo que não pode se desenvolver na personalidade limitada. A humildade corresponde também a uma certa forma de neutralidade. Viver na Alegria, viver vivendo cada instante, estando consciente do instante, é já uma grande etapa para sua Existência. Sair da dualidade, aceitar o princípio da Unidade, antes de vivê-lo, é, aí também, uma etapa indiscutível de sua elevação. De fato, vocês foram condicionados, desde tempos imemoráveis, nesta densidade ilusória, a considerar que fazer o bem iria liberá-los. Ora, o bem como o mal não os liberarão jamais desta ilusão. Eles mantêm, bem ao contrário, a Ilusão. Eles foram criados para isso e unicamente para isso. É isso que vocês têm que aceitar inicialmente, mesmo sem compreender os fundamentos, e, em seguida, vocês poderão manifestar, deste modo, seu aspecto ilimitado. Manifestando este aspecto ilimitado, cujo testemunho é a Vibração do Coração, não poderá jamais existir o menor questionamento sobre qualquer ego espiritual. O ego espiritual, assim como o nomeia, Bem Amado, corresponde ao que eu chamaria de estados emocionais exarcebados. Lembrem-se que o Coração é Presença, assim como lhes enunciei mais cedo, e fazer viver esta Presença é o que os aproxima do Ilimitado. Esta Presença é o que os aproxima da pureza, da humildade e, sobretudo, ainda uma vez, da simplicidade. Para que lhes serve conhecer mesmo os sistemas de chacras? Para que lhes serve ter o conhecimento de todas as línguas? Assim como disse alguém que vocês conhecem bem, para aqueles que conhecem seus escritos: «se você tem todas essas crenças, todas essas faculdades, todas essas possibilidades, mesmo aquela dos Anjos, se lhe falta o Amor, você não é nada». E o Amor é simples. O Amor é humilde. O Amor toma paciência. O Amor não se infla jamais de orgulho. O Amor é. No Fogo do Coração, o conjunto de imperfeições da personalidade é queimado em si. Não é questão, ainda uma vez, de lutar contra tal ou tal coisa que exista no que vocês são, porque vocês não podem negar o que vocês são. Vocês devem aceitar. A aquiescência, a aceitação, o abandono à Luz é, hoje, uma coisa extremamente fácil porque, nos tempos antigos, na dualidade, era necessário fazer esforços enormes para se elevar acima das condições do ego, da dualidade, do Manipura chacra, assim como vocês o nomeiam. Hoje, a Luz chegou a vocês. A Luz se infiltra entre vocês e a Luz lhes revela a vocês mesmos. Não há nada mais a fazer do que acolhê-la, recolhê-la e deixá-la desabrochar como uma flor. Nada mais. Absolutamente nada mais. O resto é apenas a agitação mental ou agitação emocional. Tudo é extremamente simples. Extremamente simples. ANAEL – 16 de maio de 2010 O ego espiritual, ele sempre quer gargarejar algum tipo de conhecimento. Ele quer ser aquele que sabe das coisas e, então, ele não compreende que, hoje, há seres que jamais se interessaram, nem pelo esoterismo, nem pela espiritualidade e que, de um dia para o outro, começam a viver estados Vibratórios, porque têm o Coração simples. Então, tentem explicar isso a alguém que está no ego espiritual. Ele vai, sem rodeios, ter vontade de estrangulá-los, não é? Isso é perfeitamente lógico. Portanto, a lição que vocês têm de aceitar, em relação a isso, se isso se refere a vocês, é ficar em silêncio. Vocês não podem compartilhar, pelas palavras, nem por impressões, nem por explicações, o que vocês vivem. E vocês precisam compreender, também, que vocês devem aceitar que cada caminho é diferente O.M. AÏVANHOV – 11 de dezembro de 2011 Não existe qualquer Luz no passado, porque o passado não existe mais. A única coisa que há é o instante presente. E, no instante presente não há feridas. No instante presente não há carma, não há vidas passadas. É a Alma que vive as vidas passadas, não o Espírito, a menos que vocês queiram continuar, é claro, a percorrer os Mundos de 3D Unificada. Mas, o que eu exprimo esta noite concerne, sobretudo (e eu diria mesmo, exclusivamente), aos seres que, a priori, aqui presentes, esperam viver o Si, ou seja, a Unidade, o Amor Vibral e não construir, ainda, feridas do passado, reencarnações. Isso, é a satisfação do ego espiritual, nada mais. Isso não existe. O.M. AÏVANHOV – 26 de outubro de 2011 Questão: eu esperava que as Vibrações tornassem-me mais leve. É completamente o caso, a partir do momento em que você aceita e não enquanto há resistências à Luz. Então, que sejamos claros: o que eu chamo resistência jamais é inconsciente. São, sempre, nesses tempos finais, as coisas que vocês não querem ver. As coisas que vocês não querem ver (e isso foi explicado, de modo admirável, por algumas Estrelas e por alguns Anciões), chama-se a isso, geralmente, o ego espiritual. O Abandono à Luz é a não resistência. Portanto, viver a Dissolução e a Alegria, se você mesmo sabe que é isso e que você me descreve algo que o torna pesado, isso quer dizer o quê? A resposta foi toda encontrada, não é? Aquele que não resiste, aquele que não tem medo vive a Dissolução na Alegria. O que eu chamo o ego espiritual é o que? É nada mais do que a personalidade que se apropria da Luz para seu pequeno si, ou seja, para o eu. São duas soluções: resistência ou Abandono. O Abandono é Leveza e Alegria, o que quer que viva o corpo, o que quer que viva a consciência, quer seja mesmo a doença a mais terrível. Se vocês estão na Unidade, qual importância vocês querem que isso tenha? Se, em contrapartida, vocês estão nos mecanismos de apropriação da Luz, o que vai acontecer? Sim, é claro, vocês vão manifestar o peso, náuseas, e medos. E vocês se dizem: «mas eu sei que é a Dissolução», «eu quero viver a Dissolução», «eu quero viver a Leveza». E eu respondo, naquele momento: o que é que o impede? É um processo que estaria no exterior de você, fora de você? A ação da Luz é direta e, se não encontra nem oposição, nem resistência e, naquele momento, há Dissolução na Alegria. Eu diria mesmo, qualquer que seja a zona de peso, ele não é mais vivido como um peso. Enquanto há persistência de um sintoma que venha incomodar, o que é que incomoda? É importante que eu diga. Quando a Luz invade-os, vocês vivem a Paz, a Alegria, a Serenidade e a Dissolução (é o acesso ao Samadhi). Se a Luz desencadeia processos que vão ao inverso, o que vocês concluem disso? A Luz lhes quer o mal? Sim, ela quer o mal ao ego, isso é certo. Se vocês aceitam, totalmente, a Luz, é o mesmo princípio que SRI AUROBINDO havia chamado o Choque da Humanidade, com as diferentes etapas (ndr: ver a canalização de SRI AUROBINDO, de 17 de outubro de 2010, na rubrica «mensagens a ler»). Enquanto há resistências, há sofrimento. Enquanto há resistências, há medo. Enquanto há resistências, pode haver Vibração, pode haver momentos de Dissolução, mas isso vai alternar com momentos de pesos, com náuseas, com a atividade mental que vai reforçar-se. O que é que resiste, naquele momento, se não é o ego? Não há outras palavras para isso. Quer vocês queiram ou não. Nós havíamos dito, aliás, que a Luz penetra, não do mesmo modo, mas em quantidade igual, em todo o mundo. Simplesmente, conforme os centros que estão abertos, o efeito não é o mesmo na consciência e no corpo. Isso foi – em todo caso, parece-me – muito claro, no que lhes disseram uns e outros, em relação a este período final específico. O.M. AÏVANHOV – 11 de setembro de 2011 A Humildade é respeitar as escolhas de cada um. A Humildade é jamais impor-se e nada impor. A Humildade, se é praticada assim, neste período, conduzi-los-á, ainda mais facilmente, a viver a Unidade e a Alegria, porque a Humildade é uma verdadeira satisfação e uma verdadeira Alegria. É o momento, de algum modo, no qual as reivindicações do ego, seja aquele da personalidade simples ou do ego espiritual, enfim, soltaram em sua consciência. É, verdadeiramente, o momento em que vocês podem reencontrar-se e reencontrar o CRISTO. A Humildade é aquiescer e dizer sim àquele que vem, à Luz que se estabelece e ao Anúncio de MARIA. GEMMA GALGANI – 24 de setembro de 2011 Nós todos, uns e outros, insistimos, desde o final dos Casamentos Celestes (e, mais especificamente, no período deste ano que vocês vivem), sobre o perigo do ego espiritual daquele que quer apropriar-se da Luz e apropriar-se de um conhecimento para fazer viver o corpo de personalidade. A mudança de paradigma e de consciência entre a consciência de vigília e a Consciência de Turiya não pode adaptar-se a esse gênero de coisas. Aqueles de vocês que seguiram esse caminho (ou mal esclarecidos, ou mal informados, ou não tendo a capacidade de consciência para ver isso), hoje, é muito exatamente a isso que vocês são confrontados, e são, muito exatamente, esses elementos de sua vida que devem conduzi-los a mais Abandono e, eu diria, ao Abandono total à Luz Vibral e à Unidade. Assim, não maldigam, jamais, o que quer que seja ao redor de vocês, não maldigam, jamais, as circunstâncias da Terra, não maldigam, jamais, um ser amado ou um ser odiado porque, absolutamente nada na projeção, é outra coisa que não sua necessidade de clareza, manifestando-se através desse elemento que vem pôr, de acordo com vocês, uma zona de sombra em sua vida. Não há qualquer zona de sombra exterior ao que vocês são. Há apenas o Si. Há apenas o Único. Há apenas a Unidade, e isso não é um discurso, é, muito exatamente isso, que vocês devem, agora, realizar, inteiramente. UM AMIGO – 24 de setembro de 2011 Questão: que significa a expressão: «haverá muitos Chamados e pouco Escolhidos»? Se se comparam os Chamados em relação ao número de pessoas sobre a Terra, isso não dá muita gente, não é? Mas é uma percentagem necessária e suficiente. Agora, haverá muitos Chamados e poucos Escolhidos. E quais Chamados não são Escolhidos? São aqueles que foram confinados no que eu nomeei a Ilusão Luciferiana, todos aqueles que pararam a Luz (pelo ego espiritual) na cabeça, e que estão persuadidos de terem chegado ao auge da evolução. São todos os mestres, pseudo ascensionados que abriram o terceiro olho e que creram ter chegado ao Coração, mas que não estavam no Coração. Eles estavam apenas na cabeça. O.M. AÏVANHOV – 24 de setembro de 2011 O ego não aceitará, jamais, sua dissolução, do mesmo modo que o ego não aceita, jamais, sua morte (eu falo, aí, da morte física, tal como vocês todos a viveram, em múltiplas vezes), a tal ponto que, até um tempo bastante recente, mesmo aos seres que morriam e que passavam à matriz do lado astral, era necessário certo tempo para fazê-los aceitar que não tinham mais corpo. A consciência do ego crê-se e vive-se como eterna. Assim, portanto, um ser, antes da dissolução do astral, que passava ao outro lado do véu pelas portas da morte, reencontrava-se a viver exatamente a mesma coisa, como se tivesse, ainda, um corpo. Era necessário purificar, de algum modo, níveis Vibratórios extremamente densos. Aqueles que haviam trabalhado na humildade, através de conceitos religiosos ou filosóficos, através da prática de boas ações, para esperar encontrar o Céu, de fato, encontravam apenas a mesma densidade do outro lado, porque eles estavam apegados às manifestações de sua humildade: isso se chama o ego espiritual. IRMÃO K – 15 de setembro de 2011 Quer dizer que há muitas pessoas que se nutriram da Luz, mas que nutriram o próprio ego: isso se chama o ego espiritual. O que vocês vão viver, agora, a partir do mês de junho e durante este verão [inverno no hemisfério sul], vocês serão capazes de ver se estão realmente abandonados à Luz ou não. É isso o que vocês viverão. Isso se chama realizar o Abandono à Luz, simplesmente. Quando é intelectual, isso não vale um amendoim. Agora, solte os amendoins, tire a mão do frasco e você verá que o que eu digo é verdadeiro. Mas eu não posso fazê-lo, eu repito, em seu lugar. O.M. AÏVANHOV – 30 de maio de 2011 Buda dizia: «quando você chegar ao nível dos poderes (ou seja, os Siddhis, os poderes da alma), salve-se rapidamente». Porque se encontram, naquele nível, os poderes espirituais e, portanto, o ego espiritual, que se apropria da Luz, estando persuadido de ter chegado ao Coração. É apenas um inchaço do ego. Mas, eu repito, eu não digo isso para condenar, porque isso permite, justamente, durante este período, dar-se conta de onde está a Verdade. E onde ela não está. Enquanto um ser humano reivindica uma posição precisa sobre esta Terra (e, sobretudo, ao nível espiritual), vocês estejam seguros de enganarem-se grosseiramente e de que é um ego magnífico que se apresenta a vocês. Então, é claro, os seres humanos têm sempre tendência a serem seduzidos. Pelos homens políticos, pelas estrelas. E, para aqueles que estão num caminho dito espiritual, eles serão seduzidos por aqueles que estão no ego espiritual. É tão simples assim. Mas nada há a condenar, é apenas um modo de tomar Consciência. O.M. AÏVANHOV – 22 de maio de 2011 Questão: o ego não corre o risco de fazer crer, erroneamente, que se tem acesso à Luz Vibral? Perfeitamente, isso se chama a Ilusão Luciferiana, aliás, a Ilusão do ego espiritual. Mas não se pode ser enganado, porque a Luz Vibral tem efeitos Vibratórios. Nós o repetimos milhares de vezes desde anos: se vocês não têm a Vibração, o que isso quer dizer? Não Vibra. E se não Vibra, o que isso quer dizer? Que não é a Luz Vibral. É muito simples: Vibra ou não Vibra. O Coração Vibra ou o Coração não Vibra. A Coroa da cabeça Vibra ou ela não Vibra. Tudo o que se manifesta, fora dessas Vibrações, não é do domínio da Luz Vibral, o que quer que seja ouvido, percebido ou visto. É do astral não Vibral. A Luz Vibral é Vibração. A Consciência, quando começa a aceder aos estados Unitários, mesmo temporários, torna-se Vibral, é tão simples assim. O.M. AÏVANHOV – 4 de dezembro de 2010 Questão: como discernir o que releva da Alegria do que releva da exaltação? Cara irmã, não há o que discernir. O discernimento pertence, de maneira irremediável, ao ego espiritual. O estabelecimento na Alegria não é uma exaltação, mesmo se, por vezes, a Personalidade possa dela se servir. Naquele momento, o Fogo se torna um Fogo que eu chamaria de a espada de Verdade, que virá cortar a ilusão, por vezes de maneira muito violenta. O Cristo dizia, ele mesmo, que não tinha vindo trazer a Paz, mas a espada de Verdade. Quem está estabelecido no Si pode utilizar o Fogo para cortar o que não é o Fogo da Verdade. Para tanto, estão eles na exaltação? A exaltação faz parte da sedução. Não há o que discernir, porque o discernimento é mental e intelectual, como sempre. Há que perceber a Vibração real que é emanada por uma situação ou por um ser. Obviamente, se o mental toma conta, vocês serão sistematicamente enganados, porque vocês tomarão uma exaltação ou uma sedução pela Alegria do Coração. Mas, se vocês mesmos estão estabelecidos na Alegria do Coração, esta questão não tem qualquer sentido. UM AMIGO – 23 de outubro de 2010 Questão: quais poderiam ser as armadilhas invisíveis nas quais é possível recair mesmo após o Coração aberto. A armadilha invisível relaciona-se com particularidades de algumas personalidades ou egos. A primeira é, obviamente, a vontade do ego espiritual que queria o poder sobre o outro, que é o primeiro dos obstáculos a vencer. Jamais buscar o poder sobre o outro, mas, unicamente a potência em Si. A segunda armadilha é ligada às feridas passadas, em ressonância com as falhas ou as fragilidades denominadas sexuais. A energia do Coração vai então ser desviada em proveito do que eu chamaria de sedução sexual e da atividade sexual desenfreada. Esta é uma realidade, transformando então o Coração em uma atração sexual, coisa, obviamente, que ele não é. Isso pode ser invisível para o próprio ser que ali está submisso, num primeiro tempo. Mas, muito rapidamente, a Vibração existente, que foi vivida como experiência ao nível do Coração, desaparecerá. UM AMIGO – 22 de outubro de 2010 Enquanto vocês não estão alinhados entre a Ética e a Integridade, entre o Aqui e Agora, vocês não podem viver a Dimensão do Coração. Obviamente, alguns seres, uma vez a realização e a estabilização do Si, uma vez que o chacra do Coração e o corpo de Samadhi são constituídos, podem viajar no passado, no futuro, mas eles estão bem conscientes de que isso é apenas um jogo e, sobretudo, isso não provoca para eles qualquer desperdício de energia. O que é diferente daquele que vai se servir das energias do Coração e da Consciência do Si para atingir fins egóicos ou pessoais, não tendo nada a ver com o sentido do Serviço, da humildade e da simplicidade. Isso se chama o ego espiritual, onde uma sexualidade também pode aparecer no âmbito de uma espiritualidade que eu chamaria de sexual. A armadilha está no baixo e no alto. É bem por isso que a Consciência do Si corresponde à Vibração estabelecida inteiramente, pela Consciência, no Coração. A ignição das outras Lareiras é, obviamente, o risco, mas, enquanto o Coração está estabilizado no Coração, enquanto vocês permanecem centrados em seus 4 Pilares, nada de desagradável pode acontecer. Senão a tradução de um ego espiritual traduziria a negação do abandono à Luz. Isso foi escrito perfeitamente pela história, nos Evangelhos, daquele que foi chamado Judas. Naquele momento, não é a moral que é traída, mas sua própria Ética, sua própria Integridade e sua própria Verdade. A diferença essencial é que, enquanto vocês não tenham vivido a experiência do Coração, mesmo sem ali estar estabelecido e estabilizado, evidentemente vocês não podem conceber o que é a Verdade do Coração, porque isso não pode ser nem concebido, nem explicado pelas palavras. Isso apenas pode se viver. UM AMIGO – 22 de outubro de 2010 Questão: a abertura do Coração, apenas podendo se fazer por si mesmo, isso me remete a um sentimento de solidão. Esse sentimento provém do ego. Aquele que realiza o Coração e se estabelece no Coração, mesmo se ele tem necessidade de certa forma de intimidade com o Si, vai, ao contrário, ao encontro do mundo, porque ele irradia. O confinamento é talvez também, geralmente, uma prova do ego espiritual que tem a impressão sempre que há uma separação e uma distância entre o Coração e o exterior. A realização do Si é um estado de dissolução onde não há mais distância e barreira entre, justamente o que faz o Ser e o resto do universo. Por que haveria então uma necessidade de se excluir do mundo, de se fechar? Bem ao contrário. Essa é uma visão ligada ao ego e não ao Si. O Si é abertura. O ego é confinamento. O ego é território, como eu o disse. Esse território é circunscrito. Em meio ao Si não há mais território, eis que não há mais distância, não há mais barreiras e não há mais tempo. UM AMIGO – 22 de outubro de 2010 Alguns ensinamentos vão mesmo até elogiar a abertura de funções espirituais que efetivamente Buda dizia para fugir (os poderes da alma) que são, geralmente, e que permanecerão, aliás, os poderes espirituais que estritamente nada têm a ver com a mestria ligada ao Coração. A ilusão continuará, portanto, com força total, especialmente porque não pode haver qualquer satisfação na abertura do ego espiritual, mas, bem mais, enriquecimento do corpo de desejo que vai, por sua vez, envenenar, literalmente, esse corpo de desejo e fazê-lo ir num caminho onde os desejos vão aparecer como cada vez mais aumentados. Que se refira aos desvios ao nível da alimentação, que se refira aos jogos de sedução dos outros, no sentido o mais amplo, no sentido da manipulação, da dissimulação e da aparência de verdadeiro. SRI AUROBINDO – 22 de outubro de 2010 Questão: o que é da «boa vontade mundial», preconizada por alguns Mestres? Bem Amada, esses 7 Mestres dos 7 raios, que estão fechados, eles mesmos, na matriz, criando uma ilusão a mais, falaram, efetivamente, da vontade. Jamais, jamais, jamais a vontade os conduzirá ao Coração. É a mais perfeita das Ilusões e a mais perfeita das falsificações. Os assim nomeados por mim mesmo, pretensos Mestres dos raios, são apenas a pálida cópia dos Arcanjos. Eles usurparam uma liberação que apenas existe na cabeça deles. Jamais, jamais um neófito ou um discípulo, participando desse trabalho, abrirá seu Coração. E eu falo de abertura do Coração como Vibração Unitária percebida no peito. A única Vibração presente para aqueles seres é o terceiro olho e continuará o terceiro olho, ou seja, a dualidade Luciferiana. Certamente, muito sedutor, porque é nesse nível que se situam, para a humanidade, os poderes. O ego espiritual está na dianteira da cena. Não há certamente abandono à Luz que é o oposto, mas o estrito oposto, da vontade de bem. A Luz se revela em seus Céus. Captem ali a Unidade. Captem a Unidade, no Sol, em seu Coração, e não num conhecimento esotérico, qualquer que seja, que é apenas um sucedâneo da Verdade e da Unidade. A Unidade está em vocês. A Unidade é vocês, o que vocês são, quando vocês tocam sua Unidade, sua Verdade, seu Si, sua Existência. Não me parece que os seres adeptos deste ensinamento Luciferiano tenham encontrado o Si. Eles encontraram o poder, a visão. Todos os poderes, todos os Siddhis de que Buda falava, ele mesmo: «quando você encontra os poderes, salve-se rapidamente». A Ilusão Luciferiana não permitirá jamais abrir o Coração. Falar do Coração é uma coisa. Agir para fazer o bem e dizer que é o Coração é uma coisa. Vibrar no Fogo do Coração é uma outra. Agora, ainda uma vez, será feito a cada um segundo sua fé, quer dizer, segundo sua própria Vibração. Eu os remeto a São João: «haverá muitos chamados, poucos escolhidos». Os chamados serão marcados na fronte. São aqueles que terão desviado a Energia da Luz, aproveitando da efusão de Luz, desde 1984, para nutrir o ego espiritual e não se abandonar à Luz. O abandono se vive no Coração. O poder se vive no terceiro olho. ANAEL – 17 de outubro de 2010 Traduzidas para o português por: Célia G. http://leiturasdaluz.blogspot.com e Zulma Peixinho http://portaldosanjos.ning.com Seleção e Edição: www.mestresascensos.com |
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