quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

“Chuva” de Plasma no SOL

 

O satélite SDO-Solar Dynamic Observatory da NASA gravou um raro fenômeno chamado como chuva de Plasma acontecendo no sol:

Em 19 de julho de 2012, uma enorme erupção ocorreu no sol que produziu um poderoso, mas moderado flare solar (CME-Coronal Mass Ejection), com uma exibição deslumbrante conhecida como chuva coronal magnética. O Plasma quente cai de volta na corona solar mais resfriado e condensado ao longo das linhas de fluxo em arco de fortes campos magnéticos na região . . .

Tradução e imagens: Thoth3126@gmail.com
Fonte: http://www.nasa.gov/mission_pages/sdo/news/coronal-rain.html
Karen C. Fox NASA Goddard Space Flight Center - 20.02.13

… Os Campos magnéticos do sol são invisíveis, mas o plasma carregado é forçado a se mudar ao longo das linhas de fluxo magnético do campo em loopings, mostrando-se brilhantemente no comprimento de onda ultravioleta extrema de 304 Angstroms, e delineando os campos magnéticos encurvados em loop na medida em que lentamente cai de volta para a superfície solar.

Uma pequena Terra em escala foi posta ao lado para dar uma ideia do “tamanho” do evento solar gravado pelo satélite Solar Dynamic Observatory-SDO

Música ao fundo: Thunderbolt, de Lars Leonhard, cortesia do artista.
Crédito: NASA / SDO / Goddard Estúdio de Visualização Científica.

Eventos eruptivos no sol podem ser totalmente diferentes.

Alguns acontecem apenas como uma labareda (Flare) solar, alguns são com uma ejeção adicional de material solar chamado de ejeção de massa coronal (CME), e alguns com complexas estruturas móveis, em associação com as mudanças nas linhas de campo magnético que se erguem em arco da atmosfera do Sol, a corona solar.

Em 19 de julho de 2012, uma erupção ocorreu no sol que produziu todos os três fenômenos juntos. Um surto solar moderadamente poderoso explodiu no lado inferior direito do sol, ejetando luz, plasma e radiação da sua superfície.

Em seguida, surgiu uma CME-Coronal Mass Ejection, ejeção de massa coronal, que disparou direto e em arco para o espaço.

E, logo em seguida, o sol deu de brinde aos cientistas espectadores uma das suas deslumbrantes exibições de fluxo de campos magnéticos em arco.

Um fenômeno conhecido como chuva coronal.


Uma pequena Terra em escala foi posta ao lado para dar uma ideia do “tamanho” do evento solar gravado pelo satélite Solar Dynamic Observatory-SDO

Ao longo de todo o dia seguinte, o plasma quente na coroa se arrefeceu e condensou ao longo das linhas em arco dos fortes campos magnéticos na região.

Os campos magnéticos em si, são invisíveis, mas o plasma carregado é forçado a se mover ao longo das suas linhas, desse modo se mostrando brilhantemente no comprimento de onda ultravioleta extremo de 304 Angstroms, o que evidencia que o quente material esta com uma temperatura de cerca de 50.000 graus Kelvin.

Este plasma funciona como um marcador/traçador, ajudando os cientistas a observar a dança em arco dos campos magnéticos no sol, delineando as áreas na medida em que cai lentamente de volta para a superfície solar.



O Solar Dynamics Observatory (SDO) é um satélite não-tripulado da NASA que estuda processos do Sol que afetam diretamente a vida na Terra, e cujo lançamento ocorreu de Cabo Canaveral em 11 de fevereiro de 2010 a três anos.

É uma espaçonave construída com três eixos, com quatro telescópios embutidos em sua estrutura, dois painéis solares e duas antenas de longo alcance.

Entre seus principais instrumentos estão o Extreme Ultraviolet Variability Experiment, que medirá a irradiação de raios ultravioleta do astro em alta definição, o Helioseismic and Magnetic Imager, que estudará a variação e as características do interior solar e os componentes da atividade magnética em sua superfície.

Além disso, transporta o revolucionário Atmospheric Imaging Assembly-AIA, capaz de transmitir imagens do disco solar inteiro, em faixas de ultravioleta e infra-vermelho não alcançadas antes por suas predecessoras.

Após o lançamento, o satélite foi colocada pelo foguete Atlas numa órbita com o perigeu inicial de 2.500 km, que será mudada aos poucos, com periódicos ajustes, que a estabilizarão na sua planejada órbita geossíncrono circular a 36 mil km de altitude da Terra.

As imagens neste vídeo foram coletadas pelo instrumento de filmagem e fotografia do SDO-Solar Dynamics Observatory’s, Atmospheric Imaging Assembly (AIA) da NASA.

O SDO registrou um quadro a cada 12 segundos, e o filme foi feito a 30 quadros por segundo, de modo que cada segundo deste vídeo corresponde a seis minutos de tempo real.

O vídeo aborda 09:30 horas no total entre às 00:30 EDT às 10:00 pm EDT em 19 de julho de 2012.

Ora, naqueles dias, depois daquela aflição, o sol se escurecerá, e a lua não dará a sua luz“. Marcos 13:24

Permitida a reprodução desde que mantida a formatação original e mencione as fontes.
www.thoth3126.com.br

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