por Andre Lima - andre@eftbr.com.br
A ansiedade humana nos leva a buscar e desejar inúmeras
realizações em todos os campos da vida: financeiro, profissional, amoroso e
saúde física.
No fundo, acreditamos que ao concretizarmos esses objetivos,
finalmente nos sentiremos completos. E o que significa essa completude mas
profundamente?
Significa nos sentirmos em paz, sem ansiedade.
Os mais experientes já devem ter percebido que há uma ilusão nesse processo.
Os mais experientes já devem ter percebido que há uma ilusão nesse processo.
Concretizamos novos objetivos (aumento da renda, novo apartamento, novo
relacionamento, ter um filho e etc.), temos uma sensação inicial de bem-estar,
mas é passageira.
Logo vem novamente a ansiedade e, então, iremos buscar mais
coisas e realizações para que finalmente possamos nos sentir completos.
Vivendo
dessa forma, a felicidade e a paz interior estão sempre no futuro.
O agora, que
é a única realidade que existe, tem apenas breves momentos de alívio.
Depositamos as expectativas no futuro, que não existe, e deixamos de viver em
paz no agora.
Como assim "o futuro não existe?".
Como assim "o futuro não existe?".
Alguém pode questionar
isso.
O futuro existe apenas em forma de pensamentos que geramos.
É apenas uma
imagem mental ou um punhado de pensamentos.
Você já conseguiu chegar no futuro?
Nunca.
Toda vez que ele chega, ele é vivido como o agora, que é a única
realidade que existe.
Alguns demoram a perceber que viver dessa forma serve apenas para alimentar a ansiedade.
Alguns demoram a perceber que viver dessa forma serve apenas para alimentar a ansiedade.
O ego vive dessa maneira sempre no futuro e
fugindo do agora.
Quando ficamos em paz no presente, os objetivos se concretizam
com muito mais facilidade.
Só que o ego inverte a ordem das coisas querendo que
os objetivos nos tragam paz.
Primeira dica:
Primeira dica:
Decida que
a paz interior é o que é mais importante para sua vida.
Afirme pra você mesmo:
"Sentir-me em paz é o que mais importa pra mim, eu escolho a paz interior".
Repita essa frase muitas e muitas vezes até que essa ideia se torne parte do seu
ser, refletindo-se nos seus pensamentos e ações.
Se a paz interior é o mais importante, você irá escolher viver o agora, pois viver no futuro e ficar em paz é incompatível.
Se a paz interior é o mais importante, você irá escolher viver o agora, pois viver no futuro e ficar em paz é incompatível.
Você poderá fazer o planejamento para atingir um objetivo.
Poderá pensar no futuro para concretizar algo, mas assim que terminar de
planejar, você voltará ao presente.
Gradualmente você viverá a ordem natural das
coisas: viver o agora a maior parte do tempo e fazer breves visitas ao futuro
por meio dos seus pensamentos.
Segunda dica:
Segunda dica:
A segunda
dica para ficar em paz é aceitar cada momento que surge do jeito que ele é.
Indubitavelmente muitos momentos se apresentarão de uma forma que você não
deseja.
Observe a sua reação.
Você sente a contrariedade tomar conta de você?
Lembre-se novamente da afirmação: "Sentir-me em paz é o que mais importa, eu
escolho a paz interior".
Você pode ainda completar: "Eu escolho a aceitação".
Aceite o agora como ele se apresenta.
Não confundir aceitação com conformismo ou falta de atitude.
Não confundir aceitação com conformismo ou falta de atitude.
Se é possível fazer algo para mudar a situação
para melhor, faça.
Mas escolha se sentir em paz primeiro, e depois aja.
Dessa
forma, suas ações serão muito mais eficazes.
Não condicione o seu bem-estar à
resolução da situação.
Caso não seja mesmo possível fazer nada para mudar,
apenas aceite total e incondicionalmente e fique em paz.
Aceitar significa não
criar uma resistência interior aquilo que já é.
Brigar com aquilo que já é, é
insanidade, coisa do ego.
A mente egóica irá tentar convencê-lo a brigar
mentalmente com a situação tirando a sua tranquilidade.
Terceira dica:
Terceira dica:
Tenha muita paciência com você mesmo.
Viver no agora e praticar a
aceitação exige treino.
A mente vem sendo condicionada há muitas gerações a
funcionar de determinada maneira.
O impulso da não-aceitação e de viver no
futuro será forte no início.
Mas, gradativamente, com persistência e paciência o
padrão vai mudando.
Vale a pena insistir.
Quarta dica:
Quarta dica:
Pare de reclamar de qualquer coisa que seja: governo, marido, filhos, fila do
banco, engarrafamento, impostos, funcionários, de você mesmo, dos homens, das
mulheres, do seu corpo...
A reclamação é a manifestação mais clara da
não-aceitação.
Qual é a sensação interior que surge quando começamos a reclamar?
É algo agradável?
Traz paz interior?
Claro que não.
Do ponto de vista prático,
reclamar não muda em nada a situação e nos faz sentir mal.
Um esclarecimento.
Um esclarecimento.
Parar de reclamar não significa ficar cego ou deixar de
reconhecer o mal funcionamento de alguma coisa e as atitudes negativas de
alguém.
Continuamos vendo tudo, mas sem gerarmos a negatividade no nosso
interior que apenas nos prejudica.
Podemos tomar atitudes caso esteja a nosso
alcance.
Mas primeiro lembre-se que ficar em paz é seu maior objetivo, e depois
aja.
Quinta dica:
Quinta dica:
Afasta-se cada vez mais do noticiário
da televisão, jornais, revista e internet.
Muita ansiedade, pessimismo, medo e
outros sentimentos são causados ou alimentados pela pesada carga de negatividade
que as pessoas absorvem.
As sociedades e a sua própria mente tentarão
convencê-lo de que é preciso estar informado para não ficar "alienado".
Mas o
que observamos é que cada vez mais as pessoas ficam alienadas por consumirem
informação demais.
Se tornam negativas e cheias de crenças limitantes, mas
pensam que são pessoas realistas e bem informadas.
Sexta dica:
Sexta dica:
Busque autoconhecimento e ferramentas que podem ajudá-lo.
Existem
inúmeras técnicas e tratamentos:
Pratique *EFT, **Hooponopono, use florais,
receba Reiki, massagem; pratique meditação ou alguma forma de arte (dançar,
pintar, cantar...); invista em cursos de autoconhecimento livros e
etc..
Sétima dica:
Sétima dica:
Observe a sua mente tentando tirar a
sua paz interior.
De repente, você se pega relembrando de uma situação do
passado e dizendo "eu deveria ter feito isso e aquilo", "foi muito desrespeito
de fulano", "quem ele pensa que é".
Às vezes, surgem lembranças de situações
desagradáveis do passado e as alimentamos de forma automática com comentários e
pensamentos.
E outras vezes surgem discussões mentais que nem houveram.
Imaginamos o que deveríamos ter dito e também coisas que e o outro nem disse,
mas que supomos que ele deve ter pensado.
É muita viagem mental.
As frases de
paz interior o ajudarão novamente a manter o foco.
Tenha um 2013 de muita paz!
André Lima - EFT Practitioner.
*EFT - Emotional Freedom Techniques -
Tenha um 2013 de muita paz!
André Lima - EFT Practitioner.
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É a auto-acupuntura emocional sem agulhas.
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