quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Frio bate recordes no Hemisfério Norte

Inverno mata 123 pessoas na Rússia

Onda de frio na Rússia já causou 135 mortes, dizem autoridades


Segundo um porta-voz do Ministério da Saúde da Rússia, 236 pessoas foram atendidas na quarta-feira com sintomas de hipotermia e congelamento, sendo que 164 delas tiveram de ser hospitalizadas.
Desde a chegada dessa onda de frio, mais de 1 mil pessoas já foram internadas.
Em partes da Península de Kola, na Rússia, os termômetros registraram, nesta quinta-feira, a temperatura mais baixa deste século, -56ºC. Na Noruega, o frio também está batendo recordes, com temperaturas de -51,2ºC. O recorde no país é de -51,4ºC, em 1.886.

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Desde a chegada dessa onda de frio, mais de 1 mil pessoas já foram internadas
Publicado em 27/12/2012 às 05h52: atualizado em: 27/12/2012 às 06h58
Sete pessoas morreram por congelamento e hipotermia nas últimas 24 horas na Rússia, onde uma nova onda de frio polar já fez 135 vítimas até o momento.

Na cidade de Novosibirsk, a 2,8 mil km de Moscou, a umidade e o vento deixaram a sensação térmica em torno de -40°C Foto: AFP
Na cidade de Novosibirsk, a 2,8 mil km de Moscou, a umidade e o vento deixaram a sensação térmica em torno de -40°C Foto: AFP

Segundo informaram autoridades, todas as mortes anunciadas nesta quinta-feira (27), entre elas a de uma criança, foram registradas em regiões da Sibéria e também na parte europeia da Rússia.
No entanto, a temperatura, que estava abaixo dos 20 graus negativos na quarta-feira, subiu até os 2 graus.

Frio mata mais de 100 na Rússia

Segundo um porta-voz do Ministério da Saúde da Rússia, 236 pessoas foram atendidas na quarta-feira com sintomas de hipotermia e congelamento, sendo que 164 delas tiveram de ser hospitalizadas. Desde a chegada dessa onda de frio, mais de 1 mil pessoas já foram internadas.

Noite mais fria
 
Duas mulheres brincam na neve em dia em que os termômetros marcaram -30ºC na cidade siberiana de Krasnoyarsk, na Rússia. Uma onda de frio fez com que as temperaturas ficassem entre 10 e 20 graus negativos nos últimos dias na Sibéria, médias inferiores ao normal para esta época do ano Foto: Reuters
 
Duas mulheres brincam na neve em dia em que os termômetros marcaram -30ºC na cidade siberiana de Krasnoyarsk, na Rússia.
Uma onda de frio fez com que as temperaturas ficassem entre 10 e 20 graus negativos nos últimos dias na Sibéria, médias inferiores ao normal para esta época do ano.
 
No último domingo, Moscou viveu a noite mais fria do inverno com 23 graus negativos, enquanto algumas regiões de fora da capital registraram temperaturas de até 28 graus abaixo de zero.
A onda de frio que percorreu todo o país, desde suas fronteiras mais ocidentais até o oceano Pacífico, foi a mais longa para um mês de dezembro nos últimos 75 anos.

As temperaturas mais baixas, inferiores aos 50 graus negativos, foram registradas na península de Tchukotka e na região de Magadan, no extremo oriente do país.

Carros são cobertos pela neve na cidade siberiana de Novosibirks, na Rússia, em dia que os termômetros locais marcaram -28ºC Foto: AFP
 
Carros são cobertos pela neve na cidade siberiana de Novosibirks, na Rússia, em dia que os termômetros locais marcaram -28ºC.
Em partes da Península de Kola, na Rússia, os termômetros registraram, nesta quinta-feira, a temperatura mais baixa deste século, -56ºC. Na Noruega, o frio também está batendo recordes, com temperaturas de -51,2ºC. O recorde no país é de -51,4ºC, em 1.886.

Segundo os meteorologistas, a temperatura deve subir na regiao nos próximos dias, devido à diminuiçao dos ventos gelados vindos do mar da Noruega.

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