terça-feira, 6 de novembro de 2012

Transformando o caminho



Quantas idéias e padrões que impedem a nossa mudança e precisam ser trabalhadas no Eu interior.

Quantas energias invisíveis dentro e fora de nós impedem nossos movimentos.

Nosso olhar nesta caminhada não é de desanimo, de ficar batendo na mesma tecla, desanimados, sem esperança, mas ao contrário.

É como ginástica: Respire, Levante a Cabeça e Comece a funcionar.

Leia, estude, medite, reze

Observe as coisas que te acontecem no teu dia a dia e vai aos poucos descobrindo as tuas tarefas: Tarefas do dia a dia, individuais e as tarefas transcendentes.

Vamos despertar para a “Saida do Egito – Libertação”

A saída do Egito é a busca da terra prometida, a subida na escada de Jacó, que é um esquema que nos indica passo a passo, como evoluir e aonde chegar, um caminho físico, psíquico e espiritual que nos leva a D´us, ao Éden.

Quando decidimos ir em busca do mundo superior, isto é, de nos libertar das amarras, obsessões, obsessores, prisões ..... estamos decididos não só em tirar as cordas que nos envolvem, mas de tirar o hábito que existe em nós de se enrolar, de atrair as cordas, de não parar de pensar nelas....

Assim nos libertamos, e encontramos a providência - portas se abrem, somos submetidos a provas de nossa iniciação, assim como foi para Moisés, enquanto longe do Egito.

Saímos da escravidão quando enxergamos que há outra realidade além desta, finita e irreal.

A partir dai, alguns acontecimentos mudam nosso rumo, passamos pelo Mar Vermelho, que se abre, deixando ver o outro lado, e quando se fecha, não se pode mais voltar para trás, pois nos comprometemos com os novos planos.

Para “sair do Egito”, temos que fazer um sacrifício, sacrificar os instintos que se prendem naquela dor.

Há algo em nós que precisa ser oferecido para D´us.

Nenhum obsessor chega em ti, nenhum inimigo te ataca, se você não abrir a porta!

Abrir a guarda!

Sendo necessário atravessar mares e desertos, enfrentando nossas ânsias e desejos, deixamos para trás as amarras, os hábitos, sentimentos e emoções que não nos pertenciam e que achávamos que não conseguiríamos viver sem elas.

Colocando em cheque nossa fé na Unidade.

É preciso se purificar, questionar valores, tornando-se  deserto, para que se possa entender e receber os mandamentos e a força, temendo-a e amando-a.

Só assim D´us providenciará o maná e a água de cada dia, para que possamos estar seguros em nossos períodos de transformação (“40 anos”).

A força para destruir aquilo que existe de mal, para se obter uma cura, não se dá por espontânea vontade da força Divina, mas por uma ação iniciada aqui em baixo, por nós mesmos, ação esta, que não significa movimento de corpo, mas de consciência e vontade, o que nos traz uma fé em algo superior, como se passássemos a acreditar em uma luz interna de esperança e visão da condição em que vivemos.

É preciso ação para atrair a luz interna e externa.

Somente quando se está livre, auto-confiante e independente é que poderemos nos sentir completos, como um povo, isto é a crença na unidade - o monoteísmo.

Resistir ao mal, resistir as influências e seguir a ordem e o coração é dar o primeiro passo para a liberdade.
Ou seja uma Resistência às Tendências da Zona se Conforto


Fonte: Escola de Kabbalah

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