"Sitchin contribuiu para diversos campos da
ciência / pesquisa" |
Zecharia Sitchin faleceu na manhã do dia 09 de
outubro de 2010.
Um pequeno funeral familiar privado foi realizado
no dia seguinte.
Saiba mais...
Zecharia Sitchin (Baku, 11/07/1920 - 09/10/2010)
é um autor de livros defendendo uma versão da teoria dos astronautas antigos
para a origem da humanidade.
Ele atribui a criação da antiga cultura suméria aos
"anunnaki" (ou "nefilim"), uma raça extraterrestre nativa de um planeta chamado
Nibiru, que se encontraria nos confins do Sistema Solar.
Ele afirma que a
mitologia suméria é a evidência disto, embora suas especulações sejam
descartadas pela maioria dos cientistas[1], historiadores e arqueólogos
convencionais, que discordam de sua tradução dos textos antigos e de sua
interpretação da física.
Biografia
Sitchin nasceu em Baku, Azerbaijão, e foi criado na Palestina. Adquiriu conhecimentos do hebraico antigo e moderno e outras línguas européias e semíticas, do Velho Testamento e da história e arqueologia do Oriente Próximo. Sitchin formou-se em Economia pela London School of Economics, da Universidade de Londres, graduando-se em história econômica.
Sitchin nasceu em Baku, Azerbaijão, e foi criado na Palestina. Adquiriu conhecimentos do hebraico antigo e moderno e outras línguas européias e semíticas, do Velho Testamento e da história e arqueologia do Oriente Próximo. Sitchin formou-se em Economia pela London School of Economics, da Universidade de Londres, graduando-se em história econômica.
Foi jornalista e editor em Israel durante muitos anos, vivendo
atualmente na cidade de New York, onde edita seus livros.
Suas obras foram
largamente traduzidas, inclusive para o braille, e comentadas em programas de
rádio e televisão.
Idéias
De acordo com a interpretação que Sitchin faz da cosmologia suméria, haveria um planeta desconhecido de nossa ciência que segue uma órbita elíptica e demorada, passando pelo interior do Sistema Solar a cada 3.600 anos.
De acordo com a interpretação que Sitchin faz da cosmologia suméria, haveria um planeta desconhecido de nossa ciência que segue uma órbita elíptica e demorada, passando pelo interior do Sistema Solar a cada 3.600 anos.
Este planeta chamaria-se
Nibiru (associado ao deus Marduk na cosmologia babilônia). Segundo Sitchin,
Nibiru teria colidido catástroficamente com Tiamat, outro planeta hipotético,
localizado por Sitchin entre Marte e Júpiter.
Esta colisão supostamente teria
formado o planeta Terra, o cinturão de asteróides, e os cometas. Tiamat,
conforme descrito no Enuma Elish, o épico da Criação mesopotâmico, é uma deusa.
De acordo com Sitchin, contudo, Tiamat era o que é agora conhecido como Terra.
Quando atingido por uma das duas luas do planeta Nibiru, Tiamat teria partido-se
em dois.
Numa segunda passagem, o próprio Nibiru teria atingido os fragmentos e
metade Tiamat tornaria-se o cinturão de asteróides.
A segunda metade, novamente
atingida por uma das luas de Nibiru, seria empurrada para uma nova órbita e
tornaria-se o atual planeta Terra.
Este cenário é dificil de ser conciliado com a atual pequena excentricidade orbital da Terra de apenas 0,0167.
Este cenário é dificil de ser conciliado com a atual pequena excentricidade orbital da Terra de apenas 0,0167.
Os defensores de Sitchin mantém que isso explicaria a peculiar geografia antiga
da Terra, devido á acomodação após a colisão celeste, entenda-se, continentes
sólidos de um lado e um oceano gigantesco do outro.
Embora isto seja consistente
com a hipótese do impacto gigante que teria originado a Lua, estima-se que esse
acontecimento tenha ocorrido 4, 5 bilhões de anos atrás.
O cenário delineado por Sitchin, com Nibiru retornando ao interior do Sistema Solar regularmente a cada 3.600 anos, implica numa órbita com um eixo semi-principal de 235 unidades astronômicas, estendendo-se do cinturão de asteróides até 12 vezes mais distante do Sol que Plutão.
O cenário delineado por Sitchin, com Nibiru retornando ao interior do Sistema Solar regularmente a cada 3.600 anos, implica numa órbita com um eixo semi-principal de 235 unidades astronômicas, estendendo-se do cinturão de asteróides até 12 vezes mais distante do Sol que Plutão.
"A teoria da perturbação elementar indica
que, sob as circunstâncias mais favoráveis de escapar-se de impactos diretos com
outros planetas, nenhum corpo com uma órbita tão excêntrica conseguiriam manter
o mesmo período por duas passagens consecutivas.
Dentro de doze órbitas, o
objeto seria expulso ou converteria-se
num corpo de período breve. Portanto, a
busca por um planeta transplutoniano por T. C. Van Flandern, do Observatório
Naval dos EUA, que Sitchin usa para justificar sua tese, não se sutenta",
afirmou C. Leroy Ellenberger, em seu artigo Marduk Unmasked, em Frontiers of
Science, de maio-junho de 1981.
De acordo com a teoria de Sitchin, "posto isto, a partir de um começo equilibrado, os nefilim evoluíram em Nibiru 45 milhões de anos à frente do desenvolvimento comparado na Terra, com seu ambiente claramente mais favorável."
De acordo com a teoria de Sitchin, "posto isto, a partir de um começo equilibrado, os nefilim evoluíram em Nibiru 45 milhões de anos à frente do desenvolvimento comparado na Terra, com seu ambiente claramente mais favorável."
Ainda segundo Ellenberger em seu artigo, "Tal
resultado é improvável, para dizer o mínimo, uma vez que Nibiru passaria 99% de
seu período além de Plutão.
A explicação de Sitchin que o calor de origem
radioativa e uma grossa atmosfera manteriam Nibiru aquecido é absurda e não
resolve o problema da escuridão no espaço profundo.
Também inexplicado é como os
nefilim, que evoluíram muito depois da chegada a Nibiru, sabiam o que aconteceu
com o planeta quando entrou pela primeira vez no Sistema Solar."
De acordo com Sitchin, Nibiru era o lar de uma raça extraterrestre humanóide e tecnologicamente avançada chamada de annunaki no mito sumério, que seriam os chamados nefilim da Bíblia.
De acordo com Sitchin, Nibiru era o lar de uma raça extraterrestre humanóide e tecnologicamente avançada chamada de annunaki no mito sumério, que seriam os chamados nefilim da Bíblia.
Ele afirma que eles chegaram à Terra pela primeira
vez provavelmente 450.000 anos atrás, em busca de minérios, especialmente ouro,
que descobriram e extraíram na África.
Esses "deuses" eram os militares e
pesquisadores da expedição colonial de Nibiru ao planeta Terra. Sitchin acredita
que os annunaki geraram o Homo Sapiens através de engenharia genética para serem
escravos e trabalharem nas minas de ouro, através do cruzamento dos genes
extraterrestres com os do Homo Erectus.
Ele afirma que inscrições antigas
relatam que a civilização humana de Sumer na Mesopotâmia foi estabelecida sob a
orientação destes "deuses", e a monarquia humana foi instalada a fim de prover
intermediários entre a humanidade e os annunaki.
Ele crê que a radioatividade
oriunda de armas nucleares usadas durante uma guerra entre facções dos
extraterrestres seja o "vento maligno" que destruiu Ur por volta de 2.000 AC
(segundo ele, o ano exato seria 2.024 AC), descrito no Lamento por Ur.
Ele
afirma que sua pesquisa coincide com muitos textos bíblicos, e estes seriam
originários de textos sumérios.
Críticas
Quando Sitchin escreveu seus livros, apenas os especialistas podiam ler a linguagem suméria, mas agora qualquer um pode conferir suas traduções através de um livro de 2006, o Sumerian Lexicon.
Quando Sitchin escreveu seus livros, apenas os especialistas podiam ler a linguagem suméria, mas agora qualquer um pode conferir suas traduções através de um livro de 2006, o Sumerian Lexicon.
As traduções de Sitchin de palavras isoladas e de
partes maiores de textos antigos tem sido consideradas equivocadas.
A perspectiva da "colisão planetária" por Sitchin tem ligeira semelhança com uma teoria levada a sério por astrônomos modernos - a teoria do impacto gigante sobre a formação da Lua há cerca de 4,5 bilhões de anos por um corpo chocando-se com a recém-formada Terra.
A perspectiva da "colisão planetária" por Sitchin tem ligeira semelhança com uma teoria levada a sério por astrônomos modernos - a teoria do impacto gigante sobre a formação da Lua há cerca de 4,5 bilhões de anos por um corpo chocando-se com a recém-formada Terra.
Contudo, a proposta de Sitchin de uma série de
colisões planetárias desgarradas difere em detalhes e sincronia.
Como na tese
anterior de Immanuel Velikovsky em Worlds in Collision, Sitchin afirma ter
achado evidências de antigos conhecimentos humanos sobre movimentos celestes
desgarrados em diversos relatos míticos.
No caso de Velikovsky, estas colisões
interplanetárias eram passíveis de ocorrerem dentro do período da existência
humana, enquanto que para Sitchin estas ocorreram durante os primeiros estágios
da formação planetária, mas entraram para o relato mitológico através da raça
extraterrestre que supostamente evoluiu em Nibiru após estes
choques.
Sitchin baseia seus argumentos em suas interpretações pessoais de textos pré-nubianos e sumérios e no selo VA 243.
Sitchin baseia seus argumentos em suas interpretações pessoais de textos pré-nubianos e sumérios e no selo VA 243.
Ele afirma que estas
civilizações antigas tinham conhecimento de um décimo-segundo planeta, quando de
fato, mesmo somando-se o Sol e a Lua, eles conheciam apenas sete corpos
celestes, todos chamados por eles de "planetas".
Centenas de selos e calendários astronômicos sumérios tem sido decodificados e registrados, e a contagem total de planetas verdadeiros em cada selo é de cinco.
Centenas de selos e calendários astronômicos sumérios tem sido decodificados e registrados, e a contagem total de planetas verdadeiros em cada selo é de cinco.
O selo VA 243
tem 12 pontos que Sitchin identifica como sendo planetas.
Quando traduzido, o
selo VA 243 diz, "Tu é seu servo", o que agora considera-se uma mensagem de um
nobre a um servo. De acordo com o semitologista Michael S. Heiser, o suposto Sol
no selo VA 243 não é o símbolo sumério para o Sol, mas uma estrela, e os pontos
também são estrelas.
O símbolo no selo VA 243 não tem semelhança com o mesmo
símbolo do Sol em centenas de inscrições sumérias.
Idéias semelhantes foram exploradas por autores como Immanuel Velikovsky, Erich von Däniken, Alan F. Alford e Laurence Gardner. Alford mais tarde reviria suas opiniões e criticaria a interpretação que Sitchin faz dos mitos.
Idéias semelhantes foram exploradas por autores como Immanuel Velikovsky, Erich von Däniken, Alan F. Alford e Laurence Gardner. Alford mais tarde reviria suas opiniões e criticaria a interpretação que Sitchin faz dos mitos.
Influência
O Raelismo, a religião idolatradora de OVNIs fundada por Claude Vorilhon, tira muitas de suas crenças da obra de Sitchin, bem como a religião Nuwaubiana fundada por Dwight York.
Zetatalk, o culto na internet fundado pela auto-proclamada contatada Nancy Leider, descreve o "Planeta X", um grande objeto que afirmam colidirá com a Terra, como "Nibiru" em referência às teorias de Sitchin.
David Icke e Alex Collier também baseiam-se no trabalho de Sitchin em suas teorias de conspiração.
Bibliografia de Sitchin
* O 12ºPlaneta
* A Escada para o Céu
* O Livro Perdido de Enki
* Guerra de Deuses e Homens
* Os Reinos Perdidos
* Gênesis Revisitado
* When Time Began
* Divine Encounters
* The Cosmic Code
* End Of Days
Os cinco primeiros livros de Sitchin foram publicados no Brasil pela Editora Nova Cultural.
O Raelismo, a religião idolatradora de OVNIs fundada por Claude Vorilhon, tira muitas de suas crenças da obra de Sitchin, bem como a religião Nuwaubiana fundada por Dwight York.
Zetatalk, o culto na internet fundado pela auto-proclamada contatada Nancy Leider, descreve o "Planeta X", um grande objeto que afirmam colidirá com a Terra, como "Nibiru" em referência às teorias de Sitchin.
David Icke e Alex Collier também baseiam-se no trabalho de Sitchin em suas teorias de conspiração.
Bibliografia de Sitchin
* O 12ºPlaneta
* A Escada para o Céu
* O Livro Perdido de Enki
* Guerra de Deuses e Homens
* Os Reinos Perdidos
* Gênesis Revisitado
* When Time Began
* Divine Encounters
* The Cosmic Code
* End Of Days
Os cinco primeiros livros de Sitchin foram publicados no Brasil pela Editora Nova Cultural.
Os três últimos permanecem inéditos em português.
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