sábado, 6 de outubro de 2012

Propriedades Medicinais Pinhão - (Araucaria angustifolia)

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Esta semente apresenta um valioso teor nutricional.
Tanto que era a principal fonte de alimentação de algumas tribos indígenas do sul do Brasil. Sua polpa é formada basicamente de amido, sendo muito rica em vitaminas do complexo B, cálcio, fósforo e proteínas.
 
E antes de falarmos desta semente e sua bela árvore, vale lembrar que a melhor maneira de aproveitar todas as deliciosas potencialidades do pinhão é saber prepará-lo.
Pelo menos um ingrediente é indispensável: a paciência.
Deixe-o cozinhar lentamente, para que a casca se abra e libere todas as suas qualidades de aroma e sabor.

Os pinhões podem ainda ser transformados em farinhas, sendo matéria-prima de pães, broas e tortas, assim como podem ser utilizados em saladas, molhos para carnes, suflês. Também são condimentos de inúmeras sobremesas como pudins, rocamboles, bom-bons, entre outros tantos alimentos especiais...
 
Os pinhões de A. araucana são ricos em água, fibras, ferro, cálcio e em amido (85%); contudo, parte desse último é o dito “amido resistente”, o qual possui rápida passagem pelo trato digestivo, sendo indicado seu uso em dietas de emagrecimento (Piñon Gourmet, 2005). S
 
egundo Ambiente Brasil (fonte não oficial) citado por BRDE (2005), cada 100 g de pinhão de A. angustifolia macerado possui 195,5 calorias, 41,92 g de glicídios, 1,34 g de lipídios, 3,94 g de proteínas, 35 mg de cálcio, 70 mg de ferro, 136 mg de fósforo, 240 mg de vitamina B2, além das vitaminas B5, B1, C e A.
 
Em experimentos feitos com farinha de pinhão (A. angustifolia) servida em dietas de ratos, os autores confirmaram que esse alimento substituiu em até 20 % a adição de caseína na dieta dos animais sem haver diferenças no peso e desenvolvimento.
 
Logo, pode ser utilizado como suplemento alimentar na substituição da proteína de formulação de alimentos (Leite et al., 2008).
 
Além do elevado valor nutritivo, os pinhões de araucárias possuem algumas propriedades medicinais: o pinhão de A. angustifolia é utilizado no tratamento da azia, da anemia e ajuda na fortificação do sistema imunológico (BRDE; 2005).
 
As fibras da semente de A. araucana auxiliam no bom funcionamento de todo trato digestivo, também ajudando no combate a doenças cardíacas (Piñon Gourmet, 2005).
 
Os pinhões são ricos em cálcio e magnésio, ingrediente importante no crescimento humano.
 
Por ter manganês, ferro, zinco e fibras ameniza os riscos de contrair câncer, além de controlar a diabetes e o colesterol.
 
Os pinhões são uma boa alternativa para substituir o leite de vaca e é indicado para pessoas que sofrem de descalcificação e osteoporose.
 
Estudos relataram que o consumo de pinhões reduz o risco de doenças cardíacas.
Família: Araucariáceas
Origem: América do Sul, Brasil
 
Curiosidades: Os índios paranaenses, coletores de alimentos, tinham o pinhão como um alimento por excelência e acabavam atuando como propagadores das florestas de pinheiros.
 
Para a colheita, os índios botucudos tinham flechas especialmente adaptadas para derrubar as pinhas ainda presas.
 
A tal flecha chamava-se "virola".
 
Presente no planeta desde a última glaciação - que começou há mais de um milhão e quinhentos mil anos, a araucária, segundo o engenheiro florestal Paulo Carvalho, da Embrapa de Colombo, PR, já ocupou área equivalente a 200 mil quilômetros quadrados no Brasil, predominando nos territórios do Paraná (80.000 km²), Santa Catarina (62.000 km²) e Rio Grande do Sul (50.000 km²), com manchas esparsas em Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro, que juntas, não ultrapassam 4% da área originalmente ocupada pela Araucaria angustifolia no país.
 
 
Fontes consultadas:
http://ritasousa.net/conheca-os-10-alimentos-mais-poderosos-para-nossa-saude
http://www.jardimdeflores.com.br/floresefolhas/A20pinhao.htm
http://www.celso-foelkel.com.br/pinus_16.html#dois

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