Apresentado pela rainha Sofia, Bongiovanni cumprimenta Gorbatchov, presidente da União Soviética, e sua esposa Raissa. Madri, 27/10/90.
Por Pedro de Campos
A entrevista que Giorgio Bongiovanni concedeu a Pedro de Campos, para a Revista UFO do Brasil, ainda desperta atenção dos leitores.
A redação da UFO recebeu o comunicado que motivou está postagem.
Agradecemos ao leitor a oportunidade de esclarecimento e, em razão do interesse, vamos estendê-lo ao público.
Não vamos declinar aqui o nome do remetente, pois ele mesmo, caso queira, poderá fazê-lo, comentando este blog.
Trata-se de um espiritualista convicto, participante de atividades paranormais e estudioso de casos ufológicos.
Em suas análises, discorda que os aliens de Roswell seriam “como robôs a serviço de seres mais evoluídos”; e argumenta que existem muitos relatos envolvendo tais seres, sugerindo-nos que “são inteligentes e se utilizam de tecnologia avançadíssima”.
De nossa parte, consideramos necessário um estudo detido da citada entrevista.
Nela, notamos que o entrevistado, embora tenha tomado uma estrada variante para interpretar os seres do incidente Roswell, ainda assim não se afastou da ideia original do coronel Philip Corso, autor do livro Dossiê Roswell , que trata do caso.
Como oficial do Exército dos Estados Unidos, o coronel Corso diz ter visto as criaturas alguns dias após o incidente, num quartel do Exército, e que, anos depois, sob ordens superiores, examinou o relatório das autópsias e viabilizou o trabalho de engenharia reversa da nave alienígena.
Para ele, eram entidades vivas e geneticamente modificadas, próprias para viagem de longa duração.
Qualificá-las de espécie de “robôs” ou de “servidores inteligentes”, como o fez Bongiovanni, não fica fora do conceito original de Corso, testemunha militar do Caso Roswell.
Em seu livro, e em suas palestras, o coronel informa que as criaturas usavam “faixas de cabeça” e, por meio delas, com a ponta dos dedos e ação do pensamento, os aliens poderiam operar os controles da nave; sendo assim, não seria impossível a comunicação dos operadores com a base alienígena, onde estariam outras inteligências, talvez mais evoluídas que os tripulantes acidentados.
O certo, não se sabe!
Tudo fica no campo das hipóteses, e a ventilada por Bongiovanni é apenas uma.
Numa segunda abordagem, o leitor diz que os chamados “Seres de Luz”, dos quais Bongiovanni faz referência, seriam para ele “prepostos de Jesus”, entidades que estariam “conduzindo e defendendo os humanos nas situações mais graves da vida”; como, também, estariam “controlando os seres de outros planetas e fixando um limite em suas ações na Terra”.
Nessas colocações, o leitor concorda com o entrevistado.
Mas não crê que Jesus viesse a se apresentar materializado na casa de Bongiovanni, pois não entendeu o “sentido de tal aparição”; estranha a falta de uma “mensagem clara”, uma orientação, por assim dizer, e considera que o “governador da Terra” estaria muito além das “aparições isoladas e particulares”.
Diferente da primeira disposição, a segunda é de extrema dúvida para o leitor remetente.
De nossa parte, não temos motivo para duvidar que Bongiovanni tenha presenciado uma materialização em sua casa.
Devemos realçar que não se trata aqui da opinião do entrevistado sobre um fato testemunhado por outro, como o Caso Roswell, mas do seu próprio testemunho, algo que ele vira em primeira pessoa.
Se considerarmos que a materialização ocorrera, então seria o caso de indagar:
Como certificar que o simulacro era Jesus?
Na identificação, teria a entidade induzido Bongiovanni a erro?
Como saber isso?
De fato, a dúvida persiste.
Sem acurado exame da aparição fica impossível emitir juízo de valor.
Por outro lado, poderíamos especular:
Filosoficamente, haveria chance de que fosse mesmo Jesus?
Estaria Ele acessível aos simples mortais?
São perguntas que ficam para reflexão.
Contudo, para o que está fora do positivismo científico, não há certificação; e o caso passa ao domínio da crença.
A crença, por sua vez, é algo de foro íntimo. Hoje, há quem diga que Jesus não existiu; outros, que não era o Messias.
Poucos crêem que Ele tenha nascido de uma virgem, a qual, depois do parto, permanecera virgem, para, em seguida, ter vários filhos, conforme mostram os Evangelhos.
Difícil entender esses fenômenos sem considerar Jesus um ser diferenciado.
E mesmo aqueles que crêem na origem virginal, talvez não creiam que Ele fosse um humano híbrido, mas humano integral, Filho de Deus espiritual.
Mas não é fácil entender um ser “apenas espiritual”, como Deus, inseminando mulheres na Terra [em sua entrevista, Bongiovanni deu interpretação interessante sobre isso].
Os Evangelhos registram que Jesus transformou a água em vinho, sugerem que Ele bebia o fruto da vinha e expulsou os vendilhões do Templo, mas muitos não crêem nisso, pois acham que tais atos seriam incompatíveis com sua perfeição espiritual.
Há quem creia que Jesus não ressuscitou nenhum morto nem expulsou os demônios, dizem que um corpo morto não revive e que os demônios não existem.
Alguns parapsicólogos, inclusive, falam que os fenômenos físicos, assim como os praticados por Jesus, têm origem na força mental e na capacidade de sugestão do sensitivo, nada tendo de atividade de espírito desencarnado, colocando em jogo , ainda que de modo impensado, os feitos de Jesus.
Assim, sucessivamente, chegamos a um emaranhado de crenças e descrenças.
Quem encontra nelas uma lógica de entendimento, uma fé, passa a acreditar; os demais, não!
E como há crenças de todo tipo, contrariando uma a outra, o cidadão imparcial que de fora as observa tem dificuldade em distinguir qual lhe seria verdadeira.
Somente a reprodução do fenômeno e seu controle científico poderiam certificá-lo, transformando crença em fatos reais.
Não obstante isso, sem dúvida, a doutrina de Jesus superou todas as outras, foi ao encontro dos anseios do povo e absorveu o mundo ocidental quase inteiro.
E sendo Jesus tão magnânimo aos simples, como mostram os Evangelhos, por que não poderia Ele se materializar para o seu missionário que traz no corpo os estigmas da Paixão?
Quanto a nós, quando vimos a formação dos estigmas em Bongiovanni, os quais ele dá como oriundos da esfera crística, não pudemos descartar a chance de a entidade motora ser o Cristo ou um de seus prepostos, já que naquela esfera, segundo alguns contatados, as entidades são semelhantes entre si e altamente capazes.
Bongiovanni dá detalhes disso em seu livro, A Nova Ciência Divina.
Conforme observa o espiritismo científico, a materialização seria promovida e controlada por entidades de hierarquia elevada, e nisso está incluso as da esfera crística.
Sendo assim, não duvidamos que Bongiovanni assistisse em sua casa a materialização relatada por ele na entrevista.
Consideramos que o evento poderia ser um estímulo à sua missão, haja vista sua condição de estigmatizado há mais de 20 anos.
Contudo, quem não presenciou o episódio, assim como nós, tudo cai no domínio da crença.
Os próprios sensitivos, distanciados de Bongiovanni, sem conhecerem a extensão de sua capacidade mediúnica, principalmente a de efeitos físicos, nem a sua lisura, encontram dificuldade para acreditar num fato tão incomum como a materialização de Cristo.
Abdução foi o terceiro tema abordado pelo leitor remetente. “As abduções são amplamente pesquisadas e não raro com relatos de violência contra os abduzidos”, afirma o leitor.
Ele está certo de que existem outras civilizações no cosmos, as quais nos visitam fisicamente, agindo com certa autonomia na obtenção de seus propósitos.
Na entrevista, tratamos do tema abdução com Bongiovanni, principalmente do Caso Giovanna Podda, embora isso não tenha sido publicado na UFO, pois ficamos na espera de novas evidências.
Essa italiana da Sardenha relata coisas incríveis que teriam sido feitas a ela por seres alienígenas.
Dá conta de ter sofrido inseminação artificial por 18 vezes, ficando, em cada uma delas, grávida até o limite de dois meses, quando o suposto híbrido teria sido retirado pelos aliens.
Trata-se de algo verdadeiramente fantástico, relatado por uma mulher que não teve receio de contar nada em público.
O insólito vivido por ela está sendo discutido em toda a Itália, principalmente em Villaspeciosa, província de Cagliari, onde Giovanna estaria vivendo, e na Sardenha, onde teria nascido.
As opiniões divergem, repartindo o público interessado.
Contudo, diferente de outros relatos de abdução, o Caso Giovanna traz algo novo: o filme de um aborto realizado em casa e um suposto feto alienígena.
O programa Mistero, apresentado na tevê italiana por Enrico Ruggeri, encarregou-se de mostrá-lo ao mundo, em meados de 2009.
Quanto a nós, no Brasil, longe dos acontecimentos, discutimos o caso desde aquela data. Bongiovanni, por sua vez, perguntado por nós, não deu muito crédito ao caso.
Ele tem uma opinião geral, dando conta de que “não há abdução negativa”.
Contudo, as evidências mostram o contrário, sugerindo-nos algo preocupante.
O Caso Giovanna permanece sob investigação dos ufólogos italianos.
Trata-se de algo tão insólito, com evidências tão marcantes, que os especialistas não querem se precipitar num prognóstico sem o devido respaldo científico: pode estar aí a chance de transformar evidência em prova, com DNA e outros fatores diferenciados.
É preciso esperar.
O vídeo abaixo (legendas em português) mostra parte do Caso Giovanna.
Para quem domina a língua italiana, veja o complemento.
Pedro de Campos é autor dos livros:
Colônia Capella – A outra face de Adão; Universo Profundo; UFO – Fenômeno de Contato; Um Vermelho Encarnado no Céu; Os Escolhidos da Ufologia na Interpretação Espírita, publicados pela Lúmen Editorial. E também do recém-lançamento: Lentulus – Encarnações de Emmanuel .
E dos DVDs Os Aliens na Visão Espírita, Parte 1 e Parte 2, lançados pela Revista UFO.
Conheça-os!
A estória de Giovanna Pt 1 ( portugues)
http://www.youtube.com/watch?v=vZ0aKR_F4io&feature=player_embedded
A estória de Giovanna PT2 (portugues)
http://www.youtube.com/watch?v=qQ9xzaq12Kg&feature=player_embedded
Análise ufólogo Pablo Ayo P1 (Italiano):
Análise ufólogo Pablo Ayo P2 (Italiano):
http://www.ufo.com.br/blog/pedrodecampos/2
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