Tradução: "Recebemos a Jóia da consciência no
coração do Lótus."
O Lótus é o Anahata o Chakra cardíaco, local do
corpo físico onde esta alojada a Alma humana, o ser/indivíduo REAL em evolução.
Significa: Recebemos a jóia da consciência divina,
no centro do nosso Chakra Anahata, também chamado chacra cardíaco.
O símbolo do
chacra cardíaco é o Lótus de doze pétalas e dentro o Selo de Vishnu.
Representação de
Avalokitesvara
Avalokiteshvara (em sânscrito
Avalokiteśvara, "Aquele que enxerga os clamores do mundo"), é cultuado
praticamente em todo o extremo oriente, sendo conhecida como Kwan Yin na
China, Chenrezig no Tibete, Tara Branca na Índia, Canon no
Japão. Ela (e) é o/a Bodhisattva que representa a suprema compaixão de todos os
Budas. (Dependendo do lugar sua representação pode ser masculina ou
feminina).
Um/uma Bodhisattva é aquela criatura que está
adiantada ou pronta para alcançar o estado de Buddha (o Iluminado); contudo
faz voto de só alcançá-lo plenamente quando nenhum ser estiver mais preso na
roda de Samsara, ou na roda de encarnações/ilusões neste mundo material.
Sendo a compaixão uma virtude central do budismo, Avalokiteshvara
tornou-se muito conhecido por budistas e não budistas, sendo comum encontrar
inscrições com seu mantra - Om mani padme hum- mesmo em meios não budistas.}
Representação de Kwan
Yin
Diz-se que Kwan Yin, a grande mestra ascensa,
senhora da chama lilás, que ancora a energia da compaixão e misericórdia no
mundo alcançou tão elevado grau de espiritualidade, como se tivesse subido a
mais alta montanha. Destas alturas, estava para partir para planos ainda mais
elevados e mais distantes da terra, quando ouviu um gemido que vinha do
inconsciente coletivo da humanidade.
Era o lamento pela sua partida. Então o Seu coração
se encheu de compaixão e Avalokitesvara (Kwan Yin) prometeu ficar neste planeta
trabalhando e servindo para evolução espiritual e pela libertação da
humanidade.
Este juramento do(a) bodhisatva, é feito por todos
os Mestres que servem a Luz da Grande Fraternidade Branca.
Eles deixam de seguir
à frente em sua evolução espiritual em planos superiores, para servir a Luz de
seus irmãos ainda encarnados aqui na Terra.
Ao recitarmos o Mani Mantra, estamos penetrando a
mesma roda metafísica que os Mestres Ascensos e ainda não Ascensos da Grande
Fraternidade Branca que estão constantemente empurrando a Roda da Evolução
Espiritual de toda a humanidade.
Este mantra tem sua origem na Índia e de lá foi
para o Tibet.
Os tibetanos não conseguiram entoá-lo da mesma forma, mudando sua
pronuncia para: OM MANI PEME HUNG, e é este o mantra mais utilizado pelos
budistas tibetanos.
Qualquer pessoa pode entoá-lo.
Estando feliz ou
triste, ao entoar o "Mani Mantra", uma espontânea devoção surgirá em nossa mente
e o grande caminho será fortemente realizado.
O mantra OM MANI PADME HUM, é
fácil de pronunciar e poderoso, pois contém a essência de todo o ensinamento
budista.
Muito tem sido escrito sobre este mantra e é
impressionante que apenas seis silabas possam atrair tantos comentários
importantes.
De acordo com o Dalai Lama, o propósito de recitar
este mantra é transformar o corpo impuro, suas palavras e mente, no puro e
louvado corpo, palavra e mente de um Buda.
O som de cada silaba é visto como
tendo uma forma espiritual paralela.
Fazer ou verbalizar o som de cada silaba portanto,
é alinhar a si mesmo com aquela qualidade de energia espiritual particular e
para se identificar com isto.
Existe um grande numero de outros benefícios que
resultam da repetição deste mantra.
OM - A primeira silaba, recitá-la o abençoa
para atingir a perfeição na pratica da generosidade.
MA - Ajuda a aperfeiçoar a pratica da ética
pura.
NI - Ajuda a atingir a perfeição na pratica
da tolerância e paciência.
PAD - Ajuda a conquistar a perfeição na
pratica da perseverança.
ME - Ajuda a conquistar a perfeição na
pratica da concentração.
HUM - Ajuda na conquista da perfeição na
pratica da sabedoria.
A senda das seis perfeições é a senda
de todos os Buddhas.
Cada uma das seis silabas elimina um dos venenos da
consciência humana:
OM - Dissolve o orgulho;
MA - Liberta do ciúme e da luxúria;
NI - Consome a paixão e os desejos;
PAD - Elimina a estupidez e
danos;
ME - Liberta da pobreza e possessividade;
HUM - Consome a raiva, a agressão e o
ódio.
Os mantras são freqüentemente, os nomes dos budas,
bodhisattvas ou mestres que os compuseram.
Os mantras são
investidos com um enorme poder de ação, de forma que a repetição do nome da
deidade, transmite as qualidades de sua mente.
O nome é idêntico a deidade ou
essência da deidade que o compôs e com ele presenteia a humanidade dando a seus
irmãos a essência de tudo aquilo que ele atingiu em muitas vidas de esforço e
sagrado oficio no caminho evolutivo, dando o glorioso resultado de seu momentum
de sabedoria.
Ao recitar este mantra, o meditante também pode
conseguir as qualidades de Kwan Yin, a Bodhisatva da compaixão, conhecida na
tradição Mahayana como Avalokitesvara.
"Cada pessoa cujo coração é movido por amor e
compaixão, que profunda e sinceramente age para o benefício dos outros sem se
preocupar com a fama, lucro, posição social ou reconhecimento expressa a
atividade de Chenrezig."
(Bokar Rinpoche)
OM - Representa o corpo de todos os budas,
também o começo de todos os mantras.
MANI - Jóia em sânscrito, refere-se a Jóia
que Chenrezig segura no centro de suas duas mãos.
PADME - Lótus ou chakra, refere-se ao lótus
que ele segura na sua segunda mão esquerda.
HUM - A mente de todos os budas e
freqüentemente finalizam os mantras.
Representação de Kuan Yin uma Bodhisattva, a Deusa
da Compaixão para os chineses
Dizendo MANI PADME estamos nominando Kwan Yin
através de seus atributos: "Aquela que segura a Jóia e o Lótus".
Kwan Yin ou Jóia do Lótus são dois nomes/atributos
para a mesma deidade.
Quando recitamos este mantra, estamos na verdade
repetindo o nome de Kwan Yin. Este mantra é investido com a benção e o poder da
mente de Kwan Yin, sendo que ele mesmo reúne a benção e a compaixão de todos os
budas e bodhisattvas. Desta forma o mantra é imbuído com a capacidade de
purificar nossa mente de sua obscuridade.
O mantra abre a mente para o amor e
compaixão e a conduz ao despertar.
Sendo a deidade e o mantra una em essência,
significa que é possível recitar o mantra sem necessariamente trabalhar a
visualização. A recitação permanece efetiva.
Cada uma das seis silabas sagradas retêm um efeito
purificador genuíno:
OM - Purifica o corpo;
MA - Purifica a palavra;
NI - Purifica a mente;
PAD -
Purifica as emoções;
ME - Purifica as condições latentes;
HUM - Purifica o véu (ignorância) que
encobre o conhecimento.
Cada silaba é ela mesma uma
oração:
OM - É oração dirigida ao corpo dos budas;
MA - É oração dirigida à palavra dos budas;
NI - É oração dirigida à mente dos budas;
PAD - É oração dirigida às qualidades dos budas;ME
-
É oração dirigida às atividades dos budas;
HUM - Reúne a graça (benção) do corpo, palavra,
mente, qualidade e atividade dos budas.
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