Qualquer pessoa que sente a
influencia dos espíritos é médium.
A mediunidade é um dom inerente ao ser
humano.
Possui inúmeros graus, desde leve sensibilidade à mediunidade ostensiva
e bem caracterizada.
A mediunidade ostensiva não é
privilégio e nem sempre beneficia pessoas boas, cultas ou inteligentes.
Alguns
médiuns não tem escolaridade e psicografam belas mensagens de cunho espiritual
elevado.
Como explicar isso?
O fenômeno mediúnico envolve o médium e um espírito
desencarnado.
É uma tarefa para a evolução do
médium e resgate de erros de vidas pregressas.
Ser médium não significa
necessariamente que a pessoa seja espírita ou de alguma religião
espiritualista.
Os médiuns estão em todas as
religiões.
Há vários tipos de
mediunidade:
-
Mediunidade de efeitos físicos:
Provocam efeitos tangíveis como
ruídos, barulhos, sons ou deslocamento de móveis ou coisas. Os espíritos
utilizam o fluido vital do médium para provocar aparições tangíveis nas sessões
de materializações.
Os espíritos aparecem materializados enquanto o médium fica
imobilizado em outra sala contígua.
O compartimento tem que estar às escuras e o
ambiente harmonizado com orações.
Para evitar fraudes, o médium é sempre vigiado
ou observado.
São fenômenos muito bonitos.
Geralmente, são espíritos grosseiros que se expressam através de ruídos,
pancadas ou passos.
Algumas sessões de materializações são beneficiadas com a
cura de pessoas doentes ou perturbadas.
Os espíritos se materializam preparam
remédios e tratamentos.
Há dois tipos de médiuns de efeitos
físicos: os facultativos e os involuntários.
Os facultativos sabem que tem o dom
e os utilizam para o Bem.
Os médiuns involuntários não sabem que tem o dom
mediúnico e ficam assustados com os fenômenos provocados.
Os médiuns de efeitos
físicos são muito raros.
-
Médium sensitivo: são muito comuns.
Sentem uma presença ao seu lado, uma
vaga intuição de que um espírito está presente.
São muito impressionáveis.
Podem
ser intuitivos.
-
Médium vidente:
O médium vidente pode ver o espírito com
a clareza e a precisão que vê uma pessoa encarnada. Alguns médiuns vêem com os
olhos abertos e outros com os olhos fechados.
Vêem com os olhos d´alma.
Essa
faculdade tem que ser analisada e observada.
Não confundir com excessos da
imaginação.
O médium que tem mediunidade de vidência ostensiva vê com freqüência
e seu dom é comprovado.
Alguns casos são passageiros.
Nesses casos, a pessoa ,
em certas fases da vida, vê vultos ou aparições em sua casa. Geralmente, são
casos particulares.
-
Médium audiente:
Ele ouve os espíritos como se fosse uma
voz interna ou voz propriamente dita.
-
Médium de pressentimentos:
São intuitivos e pressentem
acontecimentos futuros.
A previsão do futuro pode ser inerente ao próprio médium
ou devido a informações de espíritos desencarnados.
-
Médium de psicografia:
Escrevem por intermédio dos espíritos
que utilizam sua mão e seu cérebro para filtrar as idéias. Os mais raros são os
médiuns mecânicos.
Não tem idéia do que escrevem porque a escrita passa
diretamente para o braço e não tem consciência do que estão escrevendo no papel.
Os médiuns semi-mecânicos tem consciência daquilo que escrevem mas também sente
algum frêmito ou formigamento nas mãos.
Os mais comuns são os semi-mecânicos.
As
idéias passam em seu cérebro e nas mãos ao mesmo tempo.
Chico Xavier foi um dos
médiuns que mais se destacou através da mediunidade de psicografia mecânica.
No
entanto, tinha vários tipos de mediunidade como: psicofonia, efeitos físicos e
receitista de medicamentos homeopáticos.
Algumas pessoas relataram que sentiam
aroma de rosas ou cheiro de éter quando estavam ao seu lado.
-
Médium falante:
Fala por intermédio dos espíritos que
utilizam suas cordas vocais para transmitirem sua mensagem.
Podem ou não ter
consciência daquilo que falam.
O espírito encosta no médium e transmite o seu
recado.
Alguns ficam quase totalmente inconscientes.
Quando voltam do transe
nada se lembram ou apenas têm uma impressão vaga.
-
Médium de cura:
São médiuns que curam pelo toque ou
imposição das mãos.
Podem também incorporar espíritos que já foram médicos em
vidas passadas.
O médium Arigó curava as pessoas através do espírito do médico
alemão Doutor Fritz.
Ele incorporava o espírito do médico alemão.
Alguns médiuns
de cura psicografam receitas de homeopatias e, às vezes remédios
alopáticos.
Como saber se a Mediunidade é bem
caracterizada e o médium precisa desenvolve-la?
Quando ela é bem ostensiva.
No
início do desenvolvimento mediúnico, podem acontecer algumas perturbações
passageiras como: ansiedade, nervosismo, insônia, incorporação de espíritos em
qualquer lugar, tontura, enfim, uma série de sintomas.
Com o estudo orientado e
a freqüência à casa espírita, os sintomas desaparecem e a mediunidade
desabrocha.
O médium começa a trabalhar com seu protetor espiritual.
O médium
tem que estar sempre vigilante para atrair a companhia salutar dos Espíritos
Superiores.
Ler bastante, estudar e fazer o Bem.
Cultivar a Humildade.
O dom da
mediunidade só existe com a presença dos espíritos.
A mediunidade não é uma doença e nem
causa transtorno ou qualquer tipo de sofrimento.
Como qualquer dom precisa ser
aprimorada e desenvolvida.
Para trabalhar na casa espírita, o médium tem que
estar saudável e em pleno vigor das suas faculdades mentais.
Médium doente ou enfraquecido tem que
repousar para estar apto novamente ao trabalho mediúnico.
A sensibilidade psíquica pode ser
aprimorada para uma vida mais feliz e útil.
Se você tem sensibilidade mediúnica e
sente alguns transtornos que estão prejudicando sua vida pessoal e profissional
procure a orientação num centro espírita.
Estamos rodeados de espíritos por
todos os lados.
Cabe a nós escolher nossas companhias espirituais.
Só vamos
atrair aquelas que estão de acordo com nossa sintonia mental e espiritual.
Assim, como um ladrão somente atrai a companhia de outros ladrões.
E, nem sempre, a sensibilidade
mediúnica de uma pessoa significa que deva desenvolver ou trabalhar
mediunicamente numa sessão espírita.
Pode ser um caso passageiro que deve ser
analisado e tratado.
Com o tratamento espiritual, os passes e a água fluida,
muitos casos de obsessão são tratados e curados.
O que é uma obsessão?
É a
influencia perniciosa de um espírito com a intenção de prejudicar a pessoa.
Pode
ser intencional ou não.
A pessoa em questão começa a sentir uma série de
perturbações nervosas e físicas. Compromete a pessoa como um todo e precisa de
tratamento espiritual e emocional.
Boa leitura, repouso, passes e, se
for o caso, tratamento psicológico, melhoram o estado emocional da pessoa e, aos
poucos, os sintomas desaparecem.
Qualquer dúvida a respeito, procure se
informar com uma pessoa especializada no assunto ou então vá a um centro
espírita.
Não tenha receio de perguntar e não deixe que o véu do preconceito
obscureça sua sede de conhecimento.
É através do conhecimento que filtramos
aquilo que é útil ou não ao nosso progresso.
Boa sorte!
Bibliografia: O Livro dos Espíritos,
Allan Kardec.
O Livro dos Médiuns,
Allan Kardec.
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