Para Freud, o conteúdo visível do sonho é a história que se desenrola, mas o que mais interessa é o que está por trás da história, os impulsos inconscientes que a originaram.
Os sonhos são formados por um complexo conjunto de fatores que ainda não foram totalmente desvendados, seja por místicos ou por cientistas, mas que sempre farão parte da vida do ser humano. Os sonhos revelam um outro mundo, um outro “eu”.
Os Sonhos e a Adivinhação
Apesar de os sonhos serem uma ferramenta de auto-conhecimento, é possível que em certas situações eles também apontem os caminhos de acontecimentos futuros, seja através de símbolos ou de mensagens explícitas.
Na Torá ou Antigo Testamento, no Gênesis
Já o cientista Friederich Kekule compreendeu a estrutura molecular do benzeno após sonhar com uma cobra mordendo a própria cauda, num exemplo onde um sonho traz a chave para a elucidação de um problema.
Em todas essas situações foi necessária uma observação consciente sobre as mensagens e símbolos apresentados nos sonhos, de modo a entender melhor a si mesmo e os acontecimentos à sua volta.
Sonhos recorrentes ou em capítulos
Situações impensáveis são reveladas quando se começa a transitar mais lucidamente por este potente canal de informação.
Podemos ser criadores das nossas realidades quando nos habilitamos a sair do “sonho” existencial, ou seja, do sonambulismo crônico.
Podemos começar a nos conhecer de verdade observando nossas reais capacidades criadoras em qualquer lugar onde a nossa consciência estiver.
Nos sonhos, o processo não é diferente, estamos aptos, somos capazes de mais, não é difícil.
Estar lúcido e ativo, portanto, requer prática constante até que o padrão mental de estar desperto permaneça definitivamente dinamizado nos circuitos cerebrais.
Precisamos, então, ter consciência de que somos constituídos de uma máquina humana com referências e circuitos cerebrais que possuem habilidades muito além do uso comum.
Existe neuroplasticidade no cérebro, ou seja, tudo pode mudar a vida toda e constantemente.
Se todo o nosso padrão mental é capaz de ser remodelado, então, por que não investir em ganhar autonomia nesse processo?
Ou nossa consciência rege o dinamismo desta orquestra mediante ações deliberadas, ou esta orquestra toca por conta própria, vítima da cultura, dos acontecimentos que a estruturou e, pior, a mando de outros…
Para o cérebro, a linha do tempo, passado, presente, futuro utilizada que nos situa na realidade, não existe. Percebemos e sentimos o todo no agora, todas as nossas memórias estão no nosso agora.
Todas as ativações que ocorrem pelo emocional, por lembranças, sensações e mesmo projeções para o futuro, de fato, estão no agora, para o cérebro, para o nosso psiquismo não há passado.
Portanto, não levar a sério questões, sonhos, porque aconteceram no período do sono, ou mesmo um suposto passado, pode ser infinitamente prejudicial ao desenvolvimento humano.
Tudo o que vem à mente tem motivo, sonhos noturnos, questões emocionais, aspirações, etc.
Sonhos recorrentes ou em capítulos são aventuras da consciência que o está alertando sobre algo maior que você não consegue ver em sua vida.
Atente.
Como interpretar os sonhos
Jung, além de compartilhar das idéias de Freud, reconhecendo o inconsciente ou ” Id ” , também sugeriu que havia algo que denominou de ” Inconsciente Coletivo ” , uma parte da mente na qual estão depositadas as informações comuns a todos os seres humanos, assim pretendia explicar o fato de pessoas de culturas diferentes, de pontos opostos da Terra, relatarem sonhos com símbolos específicos, aparentemente com o mesmo significado.
Psicólogos, analistas, psicoterapeutas, médicos e escritores especializados, nos falam sobre a importância dos sonhos.
A Psicanálise, recorre à análise dos sonhos, como forma de investigar quais impulsos inconscientes influenciam a conduta do sujeito.
A terapia, consiste basicamente em ouvir o relato do paciente e explorar o seu conteúdo simbólico.
O mais antigo registro de interpretação dos sonhos, datam do início de nossa era, no antigo Egito e Caldea.
Os magos, intuitivamente compreendiam a existência de uma relação entre o sonho e quem sonha.
Elaboraram sistemas interpretativos, cujos vestígios encontramos na mitologia, na bíblia e nos escritos de filósofos gregos, árabes e orientais dos primeiros séculos.
Baseava-se na observação, na intuição, na experiência e no raciocínio.
A interpretação tradicional, caracterizava-se por atribuir aos sonhos, uma dimensão essencialmente premonitória.
O sonho era então considerado como uma advertência dos deuses, e a sua interpretação destinava-se a orientar as pessoas na sua vida cotidiana.
O exemplo clássico desse fato é o sonho do Faraó do Egito:
O Faraó sonhou com sete vacas magras que devoravam sete vacas gordas, então José, numa predição simbólica, anunciou-lhe sete anos de fome que se seguiriam aos sete anos de fartura que o Egito conhecera.
Com base nessa interpretação o Faraó, tomou então medidas que possibilitou a sobrevivência do povo Egípcio durante os anos maus e ainda comercializou o excedente com os povos vizinhos que não tomaram as mesmas precauções.
Silvia Malamud
Autora do Livro: Projeto Secreto Universos
Email: solvia.md@gmail.com
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Necessitamos de um período de descanso físico e mental, temos sono e, para suportá-lo, dormimos.
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Autor: SCOTT CUNNINGHAM
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Origem: Nacional
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Edição: 1
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Acabamento: Brochura
Formato: Médio
Sonhos, Viagens à Alma
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Autor: EURIPEDES KUHL
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Origem: Nacional
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Ano: 2006
Edição: 36
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