Encontro Espiritual
- Integração Subjetiva.
Corretas Relações Humanas.
Djwhal Khul,
Ensinamentos do Mestre.
“O óbvio é aquilo que nunca é visto
até que alguém o manifeste com simplicidade.
A verdade de outra pessoa não está
no que ela te revela, mas naquilo que não pode
revelar-te.
Portanto, se quiseres compreendê-la,
não escute o que ela diz, mas antes, o que ela não
diz“.
Kahlil Gibran
A Iniciação, ou o
processo de expansão da consciência, faz parte do processo normal do
desenvolvimento evolutivo, encarado de um ponto de vista mais amplo e não do
ponto de vista do indivíduo.
DEFINIÇÃO DE
INICIAÇÃO:
A questão relativa à Iniciação está cada vez mais presente na atenção do público.
Antes
que passem muitos séculos, os velhos mistérios serão restaurados e existirá um
corpo interno na (Nova)Igreja – na Igreja do novo período, cujo núcleo já está em formação – no
qual a primeira iniciação passará a ser exotérica(externa).
Isso será apenas no
sentido de que, dentro em breve, o recebimento da primeira iniciação constituirá
a cerimônia mais sagrada dessa “Nova Igreja“, realizada
exotericamente como um dos mistérios dados em períodos certos, assistida pelos
interessados.
A iniciação ocupará, também, lugar semelhante no ritual da
Maçonaria.
Nesta cerimônia, os que estiverem prontos para a primeira iniciação
serão publicamente admitidos na Loja por um de seus membros, autorizado a
fazê-lo pelo próprio grande Hierofante.
DJWHAL KHUL, o
Tibetano
Uma Definição de Quatro
Palavras
Que queremos dizer quando falamos de iniciação, de sabedoria, de conhecimento ou de Caminho Probacionário (período de PROVAÇÃO do neófito)?
Usamos
as palavras com muita loquacidade, sem analisarmos devidamente o seu sentido
intrínseco. Analisemos, por exemplo, a palavra que mencionamos em primeiro
lugar.
Muitas são as definições e muitas são as explicações que podem ser
encontradas quanto ao seu objetivo, os passos preparatórios, o trabalho a ser
realizado entre as iniciações, e os seus resultados e efeitos.
Uma coisa, antes
de mais nada, torna-se aparente ao estudante mais superficial, ou seja, que a
magnitude do tema é tal que, para abordá-lo adequadamente, a pessoa deveria ter
a capacidade de escrever do ponto de vista de um iniciado; quando isto não é o
caso, tudo que for dito poderá ser razoável, lógico, interessante, ou
sugestivo, porém não será
conclusivo.
A
palavra iniciação se origina de duas palavras latinas, in, dentro de; e ire, ir,
andar; portanto, a formação de um princípio, ou o ingresso em
algo.
Na sua mais ampla
acepção, representa – no caso que estamos estudando – uma entrada na
vida espiritual, ou num novo
estágio naquela vida.
É o
primeiro e os seguintes passos sucessivos, no Caminho da Santidade.
Literalmente, portanto, o homem que recebeu a primeira iniciação, é aquele que
deu o primeiro passo na direção do reino espiritual e que passou do reino apenas
humano para o supra-humano.
Da mesma forma como passou do reino animal
para o humano, na sua individualização, assim também ingressou na vida do
espírito, e, pela primeira vez, tem o direito de ser chamado de “homem
espiritual”; na acepção técnica da palavra.
Está ingressando no quinto estágio,
ou final, da nossa atual evolução quíntupla.
Tendo tateado o
caminho através da Câmara da Ignorância
durante séculos, e tendo freqüentado a escola na Câmara do Aprendizado, o homem está
agora ingressando numa universidade, ou, na Câmara da Sabedoria.
Ao completar este
curso, diplomar-se-á como um Mestre da
Compaixão.
Poderia, também, ser útil, se estudássemos
primeiramente, a diferença ou a ligação entre Conhecimento, Compreensão e
Sabedoria.
Embora na linguagem comum estas palavras sejam freqüentemente usadas
como sinônimos, são diferentes quando empregadas
tecnicamente.
O Conhecimento é o
produto da Câmara ou Escola do Aprendizado.
Poderá ser classificado como o
acervo das descobertas e experiências humanas – aquilo que pode ser reconhecido
pelos cinco sentidos e correlacionado, diagnosticado e definido através do
intelecto humano.
É aquilo sobre o que sentimos certeza intelectual, ou aquilo
que podemos determinar pela experiência.
É o compêndio das artes e das ciências.
Relaciona-se a tudo que diz respeito à construção e ao desenvolvimento do lado
físico e da forma das coisas.
Portanto, diz respeito ao aspecto material da
evolução, à matéria nos sistemas solares, no planeta, nos três mundos da
evolução humana e nos corpos dos homens.
A Sabedoria é o produto
da Câmara da Sabedoria.
Relaciona-se com o desenvolvimento da vida na forma, com
o progresso do espírito naqueles veículos sempre cambiantes e com as expansões
de consciência que se sucedem de vida em vida.
Refere-se ao aspecto vital da
evolução.
Como lida com a essência das coisas e não com as próprias coisas, é a
percepção intuitiva da verdade separada da faculdade de raciocínio, e a
percepção inata que pode distinguir entre o falso e o verdadeiro, entre o real e
o irreal.
É mais do que isso, pois representa, também, a
capacidade crescente do Pensador penetrar cada vez mais na mente do Logos, de
conscientizar a verdadeira natureza interna do grande personagem do universo, de
enfocar o objetivo e de harmonizar-se progressivamente com a unidade mais ampla.
Para a nossa presente finalidade (que consiste em estudar um pouco o Caminho da
Santidade e seus vários estágios) poderá ser descrita como a conscientização do
“Reino de Deus Interno” e a percepção do “Reino de Deus Externo”, no sistema
solar. T
alvez possa ser expressa como a combinação progressiva dos caminhos do
místico e do ocultista – a edificação do templo da sabedoria baseada no
conhecimento.
A Sabedoria é a ciência do
espírito, da mesma forma como o conhecimento é a ciência da
matéria.
O conhecimento é separativo e objetivo, ao passo que a sabedoria é
sintética e subjetiva.
O conhecimento divide; a sabedoria une.
O conhecimento
diferencia, ao passo que a sabedoria combina.
Que se deseja dizer, então, por
compreensão?
A
compreensão pode ser definida como a faculdade do Pensador no tempo assimilar
conhecimento como base para a sabedoria, que lhe possibilite adaptar as coisas da forma à vida
do espírito, reunir os lampejos da inspiração que lhe chegam da Câmara da
Sabedoria e uni-los aos fatos da Escola do Aprendizado.
Talvez toda a idéia
possa ser expressa da seguinte forma:
A sabedoria relaciona-se com o Eu único,
o conhecimento com o não-eu, ao passo que a compreensão é o ponto de vista do
Ego ou Pensador, ou a sua relação entre eles.
Na Câmara da
Ignorância a forma dirige e o lado material das coisas
predomina. Ali, o homem/mulher está polarizado
na personalidade ou eu
inferior.
Na Câmara do Aprendizado, o Eu superior, ou Ego,
esforça-se por dominar aquela forma até que, gradativamente, é alcançado um
ponto de equilíbrio no qual o homem não é controlado por nenhum dos dois.
Mais
tarde, o Ego passa a controlar mais e mais, até que, na Câmara da Sabedoria,
passa a dominar os três mundos inferiores, e a sua divindade
interna gradativamente assume a ação principal.
“O homem se torna
uno com o Logos através da
ajuda ”D’Aquele” Sobre Quem
Nada Pode Ser Dito”.
ASPECTOS DA INICIAÇÃO
A Iniciação, ou o processo de expansão da consciência, faz parte do processo normal do desenvolvimento evolutivo, encarado de um ponto de vista mais amplo e não do ponto de vista do indivíduo.
Quando analisada do ponto de vista individual,
passou a ser limitada, até o momento em que a unidade em evolução
definitivamente aprende que (em virtude do seu esforço próprio, auxiliado pelos
conselhos e recomendações dos Instrutores atentos da raça) alcançou um ponto em
que possui determinada gama de conhecimentos de natureza subjetiva, do ponto de
vista do plano físico.
É na natureza daquela experiência que um
estudante de uma escola compreende, repentinamente, ter dominado uma lição e que
a lógica de um tema e o método do procedimento lhe pertencem para seu uso
inteligente.
Estes momentos de assimilação inteligente acompanham a Mônada em
evolução, através de sua longa peregrinação.
O que foi até certo ponto mal
interpretado neste estágio de compreensão é o fato de que, em vários períodos, a
ênfase é posta nos diferentes graus de expansão e a Hierarquia sempre se esforça
por conduzir a raça até o ponto em que as
suas unidades terão alguma idéia do próximo passo a ser
dado.
Cada iniciação representa a aprovação do aluno
para um curso mais adiantado na Câmara da Sabedoria; marca o brilho mais intenso
do fogo
interior e a transição de um ponto de polarização para outro;
possibilita a conscientização de uma crescente união com tudo que vive e a
unidade essencial do Eu com todas as demais unidades.
Resulta num horizonte que
se expande continuamente até abarcar a esfera da criação; é uma crescente capacidade de ver e ouvir em
todos os planos.
Representa maior consciência dos planos
divinos para o mundo e maior habilidade de penetrar naqueles planos e
desenvolvê-los.
É o esforço, na mente abstrata, para ser aprovado num exame.
Representa a melhor turma na escola do Mestre, e está ao alcance daquelas almas
cujo carma o permite e cujos esforços são suficientes para a consecução do
objetivo.
A Iniciação conduz até a montanha donde se pode
conseguir a visão, uma visão do eterno Agora, no qual o passado, o presente e o
futuro, coexistem como uma unidade; uma visão do espetáculo das raças, com o fio
dourado da linhagem transmitido através de inúmeros tipos; uma visão da esfera
dourada que encerra, em uníssono, todas as inúmeras
evoluções do nosso sistema, o dévico, o humano, o animal, o vegetal, o mineral e
o elemental, e através dos quais a vida pulsante pode ser vista claramente,
batendo em ritmo regular; uma visão do pensamento-forma do Logos no plano dos
arquétipos, uma visão que cresce, de iniciação em iniciação, até abarcar todo o
sistema solar.
“A Iniciação conduz até aquela
corrente que, uma vez nela integrado, impulsiona um homem adiante, até os pés do
Senhor do Mundo, aos pés do seu Pai no Céu, aos pés do Logos
trino”.
A Iniciação conduz à caverna entre cujas
paredes se conhecem os pares de opostos e onde é revelado o segredo do bem e do
mal.
Conduz até a Cruz e o sacrifício final, que terá de ocorrer antes que se
possa alcançar a libertação completa e que o iniciado esteja livre dos grilhões
da terra, não estando preso a coisa alguma nos três
mundos.
Conduz através da Câmara da Sabedoria e
coloca nas mãos do homem a chave de todas as informações, sistêmicas e cósmicas,
em seqüência graduada.
Revela o mistério oculto que jaz no coração do sistema
solar.
Conduz de um estado de consciência para outro.
Na medida que se penetra
em cada estágio, processa-se um alargamento do horizonte, a visão se amplia e a
compreensão é cada vez maior, até a expansão alcançar um ponto onde o ego
engloba todos os seres, inclusive tudo que está “em movimento e imóvel”,
conforme consta de uma antiga Escritura.
“Vocês são seres magníficos, membros da
Família de Luz e vieram para a Terra em missão, para fazerem uma mudança, para
ajudarem numa transição.
O Amor é a chave.
O Amor constrói o Universo.
Vocês
escolheram estar aqui, escolheram a missão de recuperarem a memória de quem são
e trazerem de volta o valor da existência humana.
Vocês são preciosos.
Há muitas
vidas que estão a ser treinados para isso e não vieram sem estarem preparados.
Tudo o que precisam de saber está dentro de vós e é vossa tarefa lembrarem-se
desse treino.
Este não é um período de vida em que vos vai ser ensinada nova
informação, é sim, como dissemos antes, uma época de lembrança do que já sabem e
nós estamos aqui para vos recordar exatamente
isso.”
(Extrato de mensagem dos
Pleiadianos através de Barbara Marciniak no livro “ Bringers of the
Dawn”)
A Iniciação envolve cerimônia.
A Iniciação envolve cerimônia.
É este o aspecto que foi enfatizado nas mentes
dos homens, talvez excluindo um pouco o verdadeiro significado.
Basicamente
envolve a capacidade de ver, ouvir e compreender e de sintetizar e correlacionar
o conhecimento.
Não abrange, necessariamente, o desenvolvimento das faculdades
psíquicas, mas proporciona a compreensão interna que vislumbra o
valor subjacente das formas e reconhece a finalidade das circunstâncias
ambientais.
É a capacidade que percebe a lição a ser
aprendida em qualquer ocorrência e acontecimento e, através destas compreensões
e reconhecimentos, a leva ao crescimento e à expansão, a cada hora, semana e
ano.
Esse processo de expansão gradual –
o resultado de um esforço definido, do pensamento reto e da conduta reta do
próprio aspirante – e não de algum instrutor oculto realizando um oculto ritual
– conduz àquilo que poderíamos denominar de
uma crise.
Nesta crise, que requer a ajuda de um Mestre,
processa-se um ato definido de iniciação, o qual (atuando sobre determinado
centro) produz um resultado em algum corpo.
Sintoniza os átomos em determinada
vibração e possibilita que seja alcançado um novo ritmo.
Esta cerimônia de
iniciação representa um ponto de realização.
Não culmina na
espiritual, como com tanta freqüência se interpreta de maneira errônea.
Representa simplesmente o reconhecimento, pelos Instrutores alertas da raça, de
um ponto definido na evolução alcançada pelo aluno, e resulta em duas
coisas:
1 – Uma expansão da consciência que leva a
personalidade até a sabedoria alcançada pelo Ego e, nas iniciações mais altas,
até a consciência da Mônada.
2 – Um breve período de
iluminação, no qual o iniciado vê a parte do Caminho a ser palmilhado diante
dele e no qual compartilha conscientemente, do grande plano de
evolução.
Após a iniciação, o trabalho a ser feito consiste, grandemente, em tornar aquela expansão da consciência parte do equipamento de uso prático da personalidade e em dominar aquela porção do caminho que ainda precisa ser coberta.
Após a iniciação, o trabalho a ser feito consiste, grandemente, em tornar aquela expansão da consciência parte do equipamento de uso prático da personalidade e em dominar aquela porção do caminho que ainda precisa ser coberta.
LOCAL
E EFEITO DA INICIAÇÃO
A cerimônia de iniciação se realiza nos três
subplanos mais altos do plano mental e nos três planos superiores, conforme a
iniciação.
Nas iniciações no plano mental, a estrela pentagonal lampeja acima da
cabeça do iniciado. Isto se processa nas primeiras iniciações que se realizam no
veículo causal.
Foi dito que as primeiras duas iniciações se realizam no plano
astral, mas isto é incorreto, e esta declaração deu origem a uma interpretação
errada.
Elas são sentidas profundamente em relação aos corpos astral e físico e
mental inferior, e afetam seu controle.
Como o efeito principal é naqueles corpos, o
iniciado poderá interpretá-los como se tendo processado nos planos em questão,
já que a clareza do efeito e o estímulo das primeiras duas iniciações se
processam, em grande parte, no corpo astral.
Mas deve ser lembrado que as
principais iniciações se realizam no corpo causal ou – desvinculado deste – no
plano búdico ou no átmico (Budhi=Corpo de Luz, Atma= Corpo mental superior).
Nas
duas iniciações finais, que libertam o homem dos três mundos e lhe possibilitam
funcionar no corpo de vitalidade do Logos e moldar aquela força, o iniciado
passa a ser a estrela pentagonal que desce sobre ele, se funde com ele e em cujo
centro é visto.
Esta descida é causada pela ação do Iniciador,
que movimenta o Cetro do Poder e põe o homem conscientemente em contato com o
centro no Corpo do Logos
Planetário do qual faz parte.
As duas iniciações, chamadas sexta e sétima,
se realizam nos planos búdico e átmico; a estrela pentagonal “brilha
intensamente do Seu interior”, segundo a expressão esotérica e passa a ser a
estrela de sete pontas; desce sobre o homem e ele penetra na
chama.
Lembramos, novamente,
que as quatro iniciações, anteriores à do adepto, marcam, respectivamente, a
consecução de determinadas parcelas de matéria atômica nos corpos – por exemplo,
na primeira iniciação, um quarto de matéria atômica; na segunda, metade de
matéria atômica; na terceira, três quartos de matéria atômica, e assim
sucessivamente, até o término.
Tendo em vista que budhi é o princípio unificador
(ou o elemento que tudo molda), na quinta iniciação o adepto abandona os
veículos inferiores e surge no seu envoltório búdico.
A partir daí, cria o seu
corpo de manifestação.
Cada iniciação proporciona maior controle sobre
os raios, se assim podemos dizer, embora isto não transmita adequadamente a
idéia.
As palavras confundem com freqüência.
Na quinta iniciação, quando o
adepto se afirma como Mestre nos três mundos, Ele controla, em maior ou menor
extensão (de acordo com a Sua linha de desenvolvimento), os cinco raios que se
manifestam especialmente na ocasião em que recebe a iniciação.
Na sexta
iniciação, se ele receber o grau mais alto, domina um outro raio e, na sétima
iniciação, terá poder em todos os raios.
A sexta iniciação marca o ponto de conquista
do Cristo e faz com que o raio sintético do sistema fique sob Seu
controle.
Precisamos lembrar que a iniciação dá ao
iniciado poder nos
raios e não poder sobre os raios, o que
representa uma diferença muito grande (A diferença entre HUMILDADE e VAIDADE).
Naturalmente, cada iniciado possui, como raio primário, ou espiritual, um dos
três raios principais, e o raio da sua mônada é aquele no qual ele adquire
poder, progressivamente.
O raio do amor, ou raio sintético do sistema, é o raio
final que se alcança.
Aqueles que abandonam a Terra após a quinta
iniciação, ou aqueles que não se tornam Mestres na encarnação física, recebem suas iniciações posteriores
em outros pontos do sistema.
Todos estão na Consciência do
Logos.
Uma grande verdade a ser lembrada é que as iniciações do planeta, ou do
sistema solar, representam, apenas, iniciações preparatórias
para a admissão na Loja
maior, em Sírius.
Um Mestre, portanto, é aquele que recebeu a sétima iniciação planetária, a quinta iniciação solar e a primeira iniciação de Sírius, ou cósmica.
Um Mestre, portanto, é aquele que recebeu a sétima iniciação planetária, a quinta iniciação solar e a primeira iniciação de Sírius, ou cósmica.
A UNIFICAÇÃO – o RESULTADO da
INICIAÇÃO
Um ponto que precisamos compreender é que cada iniciação sucessiva resulta numa unificação mais completa da personalidade e do Ego e, em níveis ainda mais elevados, com a Mônada.
Um ponto que precisamos compreender é que cada iniciação sucessiva resulta numa unificação mais completa da personalidade e do Ego e, em níveis ainda mais elevados, com a Mônada.
Toda a evolução do espírito humano é uma unificação progressiva.
Na
unificação entre o Ego e a personalidade, está oculto o mistério da doutrina
Cristã da unificação.
Uma unificação se processa no momento da individualização,
quando o homem se torna uma entidade racional consciente, em oposição aos
animais.
As unificações se sucedem, acompanhando o processo
evolutivo.
A unificação em todos os níveis – emocional,
intuitivo, espiritual e Divino – consiste na atividade consciente e contínua.
Em todos os casos, é precedida por um processo de combustão, por intermédio do
fogo interno, e pela destruição, através do sacrifício, de tudo aquilo que
separa.
A abordagem da unidade se realiza através da destruição do inferior e de
tudo aquilo que forma uma barreira.
Vejamos, por exemplo, o caso da tela que
separa o corpo etérico do emocional.
Quando a tela é consumida pelo fogo
interno, a comunicação entre os corpos da personalidade passa a ser contínua e
completa, e os três veículos inferiores funcionam como um único.
Temos uma situação algo análoga nos níveis mais
altos, embora o paralelismo não possa ser aplicado a todos os detalhes.
A
intuição corresponde ao emocional, e os quatro níveis mais elevados do plano
mental correspondem ao etérico.
Na destruição do corpo causal por ocasião da
quarta iniciação (simbolicamente denominada de “crucificação”), temos um
processo análogo à queima da trama que conduz à unificação dos corpos da
personalidade.
A desintegração que é parte da iniciação ARHAT (1), conduz à unidade entre o
Ego e a Mônada, expressando-se na Tríada, É a unificação perfeita.
Portanto,
todo o processo visa a tornar o homem conscientemente uno:
Primeiro – Consigo mesmo e com aqueles que
estão encarnados com ele.
Segundo – Com o seu Eu Superior e, assim, com
todos os demais seres.
Terceiro – Com seu Espírito, ou “Pai no Céu”,
e, assim, com todas as Mônadas.
Quarto – Com o Logos, o Três em Um e o Um em
Três.
O homem torna-se um ser humano consciente,
através da instrumentalidade dos Senhores da Chama, e de Seu constante
sacrifício pessoal e serviço.
Na terceira iniciação, o
homem se torna um Ego consciente, com a consciência do SEU Eu superior, e isto
se processa pela ação dos Mestres e do Cristo, através do Seu sacrifício, ao se
encarnarem fisicamente para ajudar ao mundo.
O homem se une à Mônada
na quinta
iniciação, com a ajuda do Senhor do Mundo, o Vigilante
Solitário, no Grande Sacrifício.
“O homem se torna uno com o
Logos através da
ajuda ”D’Aquele” Sobre Quem Nada Pode Ser
Dito”.
(1) ARHAT é um
termo sânscrito usado em religiões orientais e escolas de esoterismo do ocidente
para designar um ser de elevada estatura espiritual.
A palavra tem como
variantes as formas arahat, arahant, araham,rahat.
Significa literalmente “o
digno, aquele que merece louvores divinos”.
Uma etimologia popular faz a palavra
significar “o destruidor dos inimigos”(Internos).
Foi primeiro empregada para
nomear os santos do Jainismo, e posteriormente o termo foi adotado
pelo Budismo e
pela Teosofia com a mesma
finalidade de designação de um grande sábio.
Existem algumas ligeiras variações de
significado entre as várias escolas que usam a palavra, mas em suma concordam
que o Arhat se não atingiu a
meta final da evolução humana, dela está muito próximo, e que tendo cumprido o
caminho que leva às iniciações mais elevadas, penetra nos primeiros estágios
do Nirvana e já não está obrigado ao renascimento.
O Budismo
considera o próprio Buda um Arhat, embora designe com a mesma palavra os seus
seguidores mais importantes, demonstrando que existe um diferencial para com a
condição de Buda, mesmo ambas coincidindo em outros pontos – o que diz da
elevada qualidade do Arhat.
Os Arhatas são chamados de hinayana (“o pequeno
veículo”).
No Jainismo é o mesmo que jina, um ser que
obteve a iluminação e ensina aos outros como obtê-la. Para a Teosofia Arhat é
ainda um termo técnico que indica aquele que atravessou com sucesso
a 4ª Iniciação,
estando imediatamente abaixo do nível de Mestre de Sabedoria ou
Adepto. Na simbologia Cristã o nível de Arhat tem paralelo com
o Cristo glorioso da Ressurreição, pois ele é o que morreu para a matéria e
renasceu nos reinos espirituais, onde viverá doravante em beatitude
eterna.
A Grande
Invocação
Do ponto de Luz
da Mente de Deus,
Flua luz às mentes dos homens;
Que a Luz desça à Terra.
Flua luz às mentes dos homens;
Que a Luz desça à Terra.
Do ponto de Amor
no Coração de Deus,
Flua amor aos corações dos homens;
Que Cristo volte à Terra.
Flua amor aos corações dos homens;
Que Cristo volte à Terra.
Do Centro onde a
Vontade de Deus é conhecida,
Guie o propósito as pequenas vontades dos homens;
O propósito que os Mestres conhecem e a que servem.
Guie o propósito as pequenas vontades dos homens;
O propósito que os Mestres conhecem e a que servem.
Do centro a que
chamamos raça dos homens,
Cumpra-se o Plano de Amor e de Luz;
E feche a porta onde se encontra o mal!
Cumpra-se o Plano de Amor e de Luz;
E feche a porta onde se encontra o mal!
Que a Luz, o Amor e o Poder
restabeleçam o Plano Divino sobre a Terra.
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