26-07-2012
Uma enorme fissura na superfície da Terra, que poderia rivalizar com a majestade do Grand Canyon, foi descoberta escondida sob vasta camada de gelo da Antártida.
Apelidado de Rift Ferrigno, a geleira que preenche as paredes íngremes do abismo e que levam ao seu nível mais profundo, medem aproximadamente 1,5 km.
Tem cerca de 10 km de diâmetro e pelo menos 100 km de comprimento, sendo
possível se estender por muitos quilômetros para o mar.
A fenda foi descoberta durante uma viagem cansativa de 2.400 km que, salvo algumas conveniências modernas, relembra os dias de início de exploração da Antártida.
A fenda foi descoberta durante uma viagem cansativa de 2.400 km que, salvo algumas conveniências modernas, relembra os dias de início de exploração da Antártida.
E ela veio como uma grande surpresa, de acordo com o
primeiro homem que percebeu que algo incrível, literalmente, estava escondido
sob os pés a 1 km de gelo.
Exploração
Robert Bingham, um glaciologista da Universidade de Aberdeen, junto com o assistente de campo Chris Griffiths, havia embarcado em uma viagem de nove semanas durante a temporada de campo em 2009-2010 para o levantamento do Glacier Ferrigno; um homem da região tinha visitado o local anteriormente apenas uma vez, 50 anos antes.
Exploração
Robert Bingham, um glaciologista da Universidade de Aberdeen, junto com o assistente de campo Chris Griffiths, havia embarcado em uma viagem de nove semanas durante a temporada de campo em 2009-2010 para o levantamento do Glacier Ferrigno; um homem da região tinha visitado o local anteriormente apenas uma vez, 50 anos antes.
Durante a
última década, os satélites revelaram que a geleira é o local mais dramático em
perda de gelo no Oeste da Antártida – um espaço pequeno de terra que aponta na
direção da América do Sul.
A
equipe, formada por apenas dois homens estabelecida a bordo de motos de neve,
arrastando equipamentos de radar para medir a topografia da rocha debaixo do
gelo varrida pelo vento, preparou-se para o trabalho de campo árduo, mas sem
planejamento ou expectativas, porém a surpresa veio em seguida.
“Foi em um dos primeiros dias que nós estávamos dirigindo, fazendo o que achamos ser uma pesquisa completamente normal, quando eu notei uma camada de gelo afundando”, disse Bingham.
O afundamento foi tão repentino e tão profundo que levou Bingham a voltar pelo menos três vezes ao local para verificar os dados, e viu o mesmo padrão.
“Temos a sensação de que havia algo realmente emocionante lá
embaixo”, disse ele ao Our Amazing Planet.
“Foi uma das missões científicas mais
emocionantes que eu já tive”.
Implicações escorregadias
Bingham comparou o abismo escondido com o Grand Canyon em escala, mas disse que as forças tectônicas de rifteamentos continentais - em contraste com a erosão - criaram o Rift Ferrigno, arrancando a fissura de paredes, provavelmente dezenas de milhões de anos atrás, quando a Antártida estava livre de gelo.
Apesar da excitação em torno da descoberta, ela tem implicações mais profundas.
Implicações escorregadias
Bingham comparou o abismo escondido com o Grand Canyon em escala, mas disse que as forças tectônicas de rifteamentos continentais - em contraste com a erosão - criaram o Rift Ferrigno, arrancando a fissura de paredes, provavelmente dezenas de milhões de anos atrás, quando a Antártida estava livre de gelo.
Apesar da excitação em torno da descoberta, ela tem implicações mais profundas.
“A existência do Rift Ferrigno, afeta profundamente
a perda de gelo”, afirmaram Bingham e co-autores do British Antarctic Survey em
um artigo publicado na revista Nature em 25 de julho.
Fonte: http://www.jornalciencia.com/meio-ambiente/...
Fonte: http://www.jornalciencia.com/meio-ambiente/...
Postado por Andrea Cortiano
via: http://portaldosanjos.ning.com
Mensagem Publicada no site: www.segundo-sol.com
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